O Criador é fanático e racista como sugeriu o Mormonismo em suas origens?

É doutrina vital da Igreja Mórmon que as revelações vêm do alto para as suas autoridades, conforme o Presidente Bruce McConkie escreveu: "Os verdadeiros ministros são chamados por 'Deus' através da revelação" (Doutrina Mórmon, p. 505, edição americana). Esses ensinamentos devem ser seguidos por milhões de Mórmons no mundo inteiro.

Mesmo porque se há uma Igreja que exige obediência irrestrita (mais do que a Igreja Católica) é a Igreja Mórmon. Nesta seita as pessoas são salvas pelo batismo e pela obediência cega às autoridades, que se dizem revestidas de poder divino, através de revelações do alto.

Se concordarmos em que os Mórmons estão certos em suas doutrinas, então teremos de concluir que Yaohu é tremendamente preconceituoso e mais ainda, que ele é um tremendo fanático nazista, que não gosta dos negros. Durante 167 anos as autoridade gerais desta seita foram constituídas exclusivamente de brancos. E só nos últimos 20 anos é que os asiáticos, índios e espanhóis puderam dela fazer parte no Conselho dos Setenta, embora continuem predominando os brancos. Jamais houve um Primeiro Presidente que não fosse branco puro. E por enquanto só houve um negro ocupando lugar no Conselho dos Setenta.

Mesmo já fazendo 19 anos que Spencer W. Kimball mudou essa política, admitindo um negro no Conselho dos Setenta, na Primeira Presidência, até agora, só têm entrado brancos puros. Será que nestes 19 anos Yaohu não conseguiu achar sequer um homem negro que pudesse alcançar tal posto ou então, se achou, não quis usá-lo, por ser um Criador racista?

O mais certo é que essa política segregacionista faz parte da seita Mórmon desde a fundação da mesma por Joseph Smith, que era maçom, ocultista, quase não conhecia a Bíblia, e dizia ter visões com o "Ser de Luz", que deve ser o mesmo da 2 Coríntios 11:14. Tanto os Mórmons são racistas e anti-semitas, que já tomaram providências para batizar Hitler depois de morto, a fim de que ele venha a se tornar um deus Mórmon. Imaginem um deus que assassinou nada menos de 6 milhões de judeus e milhões de negros na África!

Desde a sua fundação até 1978 A Igreja SUD (Mormonismo) claramente pregava que os negros eram malditos, que a marca da maldição estava na cor de sua pele e tal coisa os impedia de chegar ao sacerdócio. Se em 1978 a política foi mudada por Kimball, contudo a doutrina continua em vigor. Em 1985, Joseph F. Smith, descendente do fundador, declarou em seu livro "The Way of Perfection" (O Caminho da Perfeição) que os negros constituem uma "raça inferior". Até hoje o Livro de Mórmon declara que a cor negra é sinal de maldição, enquanto a cor branca é sinal de bênção. E até o momento não houve Presidente algum que se atrevesse a declarar essa doutrina absurda ou falsa, alterando-a ou rejeitando-a.

A Rainha de Sabá era negra e foi recebida com todas as honras por Salomão. Segundo a tradição ela até teria coabitado com ele e gerado um filho de
quem o Ditador Haile Salassie se dizia descendente. A Bíblia contém alusões elogiosas aos negros, como por exemplo, em Atos 13:1, em que é mencionado o nome de Simeão, por sobrenome Níger, como um profeta ou mestre da Palavra. E outros mais.

Os negros são tão bons e amados pelo Pai Celestial quanto os brancos. A prova disso é que o único Rei brasileiro neste século, conhecido no mundo inteiro, é um negro chamado Pelé.
Já é tempo das autoridades brasileiras observarem certas seitas norte-americanas que humilham nossos negros, fazendo acepção de pessoas, coisa absolutamente condenada por Yaohu. Vamos dar liberdade religiosa, mas também precisamos encarar essas igrejas que pregam o evangelho para todos, mas não dão a mínima chance aos negros, julgando-os inferiores. Isso é inadmissível, num país de raça mestiça como o nosso, em que quase todo mundo tem sangue negro!

A Bíblia diz que "não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão. bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3:11). Pregar o evangelho de Cristo é amar a todos, desejando, como o próprio Salvador, "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento". Que todos tenham chances iguais neste país abençoado, que dentro de poucos anos há de ser o maior país evangélico do mundo, substituindo os Estados Unidos, que já estão afundando no ocultismo, através da malfadada Nova Era.
Mary Schultze / 1997.

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