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quarta-feira, abril 17, 2013

Moradores de uma cidade americana são obrigados a ter arma

• Quinta-feira, 11 de abril de 2013 

Washington – Ter uma arma de fogo em casa é obrigatório para os moradores da cidade de Nelson (EUA), enquanto em outros lugares do país esse direito é defendido com descontos na compra de pizzas e sorvetes para quem apresentar uma pistola ou espingarda.

Na semana passada, os cinco membros do conselho de Nelson, município de pouco mais de mil habitantes ao norte de Atlanta (Geórgia), votaram por unanimidade em uma ordem muito clara: cada “chefe de família” é “obrigado a ter uma arma de fogo, junto com a munição correspondente”.

O objetivo é “prever a gestão de emergências e, sobretudo, “proteger a segurança e o bem-estar geral da cidade e de seus habitantes”, diz o texto do acordo, ao qual a Agência Efe teve acesso. “Queremos mostrar que nossos moradores querem ter armas”, disse à Efe por telefone um dos integrantes do conselho de Nelson, Jackie Jarrett.

Trata-se, segundo Jarrett, de mostrar “o apoio” dos moradores de Nelson à Segunda Emenda da Constituição americana, que protege o direito de ter e portar armas, em meio ao debate nacional sobre se é ou não necessário restringí-lo para prevenir tiroteios maciços.

Após um desses tiroteios, cometido em uma escola de Newtown (Connecticut) em dezembro, que deixou 20 crianças e 6 adultos mortos, o presidente Barack Obama iniciou pessoalmente uma campanha por um maior controle das armas que polarizou vários cidadãos e deu lugar a iniciativas como a de Nelson.

Jarrett apela à “responsabilidade” dos proprietários de armas ao defender o acordo, uma medida que classifica como “positiva” e que procura dar “mais proteção” aos habitantes da cidade.

As pessoas pobres, as que sofrem alguma incapacidade física ou mental, as declaradas culpadas de um delito grave e as que se opõem às armas de fogo por crenças religiosas ficam isentas de cumprir o acordo.

A norma aprovada em Nelson imita outra similar adotada em 1982 pela cidade de Kennesaw, localizada a cerca de 50 quilômetros e também na Geórgia. Kennesaw, com 5 mil habitantes, fixou a obrigatoriedade de uma arma por lar em resposta a uma iniciativa de Morton Grove (Illinois) que proibiu a posse.

Segundo declarou Pam Davis, uma porta-voz de Kennesaw, ao jornal “USA Today”, havia 11 roubos por cada mil habitantes, e após a aprovação da norma essa taxa caiu para 2,7.

Spring City, no estado de Utah, também aprovou no início do ano um acordo que “recomenda” que em cada lar haja uma arma de fogo, enquanto em Byron (Maine) fracassou uma iniciativa similar. Mas os incentivos a possuir armas e a defender a Segunda Emenda adotaram outras formas, muitas delas não isentas de originalidade e gancho comercial.

Jay Laze, proprietário do restaurante All Around Pizza and Deli, em Virgínia Beach (Virgínia), ofereceu em fevereiro descontos de até 15% a quem chegasse a seu restaurante mostrando uma arma ou uma permissão para levá-las escondidas.

Laze se inspirou em uma iniciativa similar de uma loja de sorvetes de South Odgen (Utah), e nesta mesma sexta-feira, outro restaurante da Virgínia, situado em Leesburg e chamado The Cajun Experience, anunciou descontos de 10% para os “amigos das armas”.

Faltando mudanças nas normas federais, durante este ano seis estados dos EUA aprovaram leis que restringem o acesso às armas, mas outros dez adotaram medidas que aumentam a permisividade, de acordo com dados do Centro de Leis para Prevenir a Violência com Armas.

As Armas de Fogo não são a Causa da Violência

Um recente levantamento que apontou as 50 cidades mais violentas do mundo, realizado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, concluiu que as armas de fogo nas mãos da população não são a causa da violência e que países com políticas de restrição às armas de fogo têm índices de violência maiores do que outros. Um verdadeiro balde de água fria para àqueles que repetem anos a fio que o desarmamento é o caminho para uma sociedade pacífica.


Pela Legítima Defesa

Em 2011, a Organização das Nações Unidas, por meio do Global Study on Homicide, mais amplo e profundo estudo já realizado sobre homicídios, em âmbito global, já havia reconhecido que não se pode estabelecer relação direta entre o acesso legal da população às armas de fogo e os índices de homicídio, pois não são as armas do cidadão que matam, mas as do crime organizado, para o qual a lei não possui relevância.

Um exemplo de que o discurso do desarmamento é descolado da realidade pode ser observado no Brasil. O país instituiu em 2003 o Estatuto do Desarmamento, que mantém regras rígidas e burocráticas para o porte e posse de armamentos, entretanto, tem 15 cidades na lista das mais violentas do mundo e ocupa a 6º posição do ranking com Maceió (86 mortes por 100 mil habitantes).

Outro exemplo é o estado de Sergipe que, apesar de estar em segundo lugar no ranking de entrega de armas pela população em campanhas de desarmamento, o número de homicídios quadruplicou nos últimos dez anos, conforme dados do Mapa da Violência 2012.

Esses dados trazem a tona uma verdade, até então conhecida apenas pelos que se opõem a controles maiores sobre o comércio e a posse de armamento, o desarmamento não detém os delinquentes violentos que sempre têm sua forma de obter armas. As proibições só desarmam as pessoas inocentes e as deixam mais vulneráveis aos criminosos.

O Brasil amarga uma média de 50 mil homicídios por ano, o que o torna, em números absolutos, o país em que mais se mata. Além disso, em média, apenas 8% dos homicídios são esclarecidos e um número muito menor chega a ser julgado e condenado. A taxa de impunidade alcança o patamar de 92%.

A solução dos homicídios é fator primordial para se entender o fenômeno da violência no país. A falta de esclarecimento dos crimes impede traçar um perfil criminal brasileiro e compromete a definição das políticas públicas na área de segurança.

Com isso, a solução da violência consiste em dois tipos de ações principais: o sistemático e crescente combate a impunidade e a ação da polícia em prevenir os crimes e punir os bandidos, com o devido respeito aos direitos fundamentais dos indivíduos. Não se pode combater eficazmente o que não se conhece sequer em 10% de sua extensão.

*Salesio Nuhs é presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam).

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Desarmamento

Tirar arma de cidadão de bem não diminui violência no Brasil

Presidente da ONG Viva Brasil,
Bene Barbosa: “Querem desarmar os cidadãos de bem”
Governo federal insiste em campanhas para desarmar a população. Valor de indenização, que era de 100 a 300 reais, passa para 200 a 450 reais, de acordo com o tipo de armamento


Frederico Vitor
Desde 2005, quando foi derrotado nas urnas no referendo do de­sarmamento, o governo não desistiu da tentativa de diminuir ao máximo o número de armas de fogo nas mãos da população civil. Em novembro do ano passado, num ensaio de incentivar mais cidadãos a entregarem suas armas, agora todo cidadão que aderir à Campanha Nacional de Desar­mamento vai receber novos valores de indenização entre 200 a 450 reais de acordo com o tipo e calibre do armamento. Antes, os valores variavam de 100 a 300 reais.

Desde 2004, já foram entregues mais de 600 mil armas de fogo. Em 2012, o número ultrapassa 63 mil. Foram pagos em indenização mais de R$ 5 milhões. O Estatuto do Desarmamento — Lei nº 10.826 — entrou em vigor em 2003 e regulamenta o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição no Brasil. Com o estatuto, o país passou a ter critérios mais rigorosos para o controle de armas de fogo. A lei tornou mais difícil o acesso ao porte de arma e tenta estimular a população a se desarmar.

Foi o estatuto que instituiu as campanhas de desarmamento. A norma também readequou a legislação para punir mais efetivamente o comércio ilegal e o tráfico internacional de armas de fogo. Qualquer cidadão que queira entregar uma arma deve agora se dirigir a uma delegacia da Polícia Federal (PF). Mas, será essa a melhor saída para diminuir a violência no Brasil, país com taxas de homicídios superiores a 50 mil, acima, até mesmo de zonas declaradamente em guerra? Desarmar a população, deixando-a vulnerável, traria mais tranquilidade à sociedade? Essas premissas passam a ideia de que os cidadãos de bem são os responsáveis pelos morticínios alarmantes no Brasil.

Para essas e outras indagações acerca do tema, o advogado paulista Benedito Barbosa — mais conhecido como Bene Barbosa —, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, tem respostas que contradizem a política governamental de desarmamento. De acordo com ele, a ineficácia do governo em proteger o cidadão levou ao crescimento do número de projetos relacionados ao estatuto. Ou seja, se o Estado reconhece a sua inoperância em deter o crescimento da violência urbana e no campo, o cidadão brasileiro que leva uma vida íntegra, longe do mundo do crime, é penalizado em detrimento dos criminosos que, em sua maioria, portam armamentos de calibre pesado, às vezes superior ao arsenal das polícias.

A entidade que Bene Barbosa preside defende os direitos “à legítima defesa” e se posiciona firmemente contra o desarmamento. A entidade civil sem fins lucrativos defende a tese de que a campanha não age no verdadeiro foco do problema, que é o abastecimento de criminosos com armas e munições, mas joga sobre o cidadão honesto a responsabilidade que não lhe cabe. Desta forma, não contribui em nada para a redução da criminalidade, e nem traz mais segurança para a população, pelo contrário.

O advogado explica que o governo também se equivoca ao negar o direito ao uso de armas de fogo a algumas categorias. “É inegável a necessidade de concessão de porte, como os oficiais de Justiça, guardas portuários, agentes penitenciários e de trânsito, que sofrem agressões e são vítimas de homicídio com frequência”, explica. Até mesmo dentro das polícias há restrição de porte de armas. Os oficiais das Polícias Militares estaduais e distrital, por exemplo, não podem portar pistolas calibre 9 mm como seus pares das Forças Armadas.

Só agora, após um lapso de bom senso perante os desafios hercúleos que a segurança pública no Brasil impõe, o governo liberou o uso de armas calibre .357 Magnum ou .45 ACP, antes impedidas de uso pelos policiais rodoviários e ferroviários federais, policiais civis e militares e bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal. A autorização foi dada por meio de portaria assinada pelo comandante do Exército Brasileiro, General Enzo Martins Peri — antes da publicação da portaria, o policial militar era limitado ao calibre .40.

Ao considerar que a estimativa hoje no Brasil é de que haja 16 milhões de armas em circulação, nota-se que a Campanha Nacional de Desarmamento revelou-se um fiasco. Pior: não mudará de fato as estatísticas da criminalidade. Isso levando em consideração que a maior parte das armas entregues voluntariamente à polícia estava nas mãos de cidadãos sem vínculo com a atividade criminosa. A própria estatística do Ministério da Justiça demonstra que o problema não são as armas legais, e sim aquelas irregulares sem registros e de uso restrito que é contrabandeada de outros países, principalmente Pa­raguai e Bolívia.

Estima-se que atualmente haja pelo menos 8 milhões de armas ilegais no Brasil e que estariam em posse de criminosos.

Dificilmente, tal arsenal seria entregue de forma voluntária à polícia. Nesta lógica, essas seriam as responsáveis por mais de 35 mil mortes causadas anualmente por armas de fogo e não as que estariam sob domínio da população de bem. De acordo com um estudo recente da ONU (Glo­bal Study On Homicide), não há como se estabelecer cientificamente uma relação entre a quantidade de armas em circulação e o número de homicídio. Segundo o estudo, nos países onde há mais armas legais em circulação, menores são os índices de homicídio.

O Brasil, por exemplo, com números irrelevantes de armas de fogo em poder dos civis, é o país de maior incidência de homicídios no mundo, numa proporção de 40,9 a cada 100 mil habitantes a­nualmente. Em paradoxal situação, os países que apresentam as menores taxas de assassinatos causados por armas de fogo estão entre os mais armados do mundo, como a Suíça, Noruega, Finlândia, Canadá, França, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia. Nota-se também que esses países apresentam elevados indicadores sociais e econômicos, com instituições fortes e respeitadas.

Passados sete anos do referendo que disse não à proibição de vendas de armas de fogo no Brasil, a vontade popular ainda é contrária às restrições impostas pelo governo. Mesmo nos órgãos que fazem campanha ao desarmamento, a população se mostra antipática à política proibitiva. Na própria página no Fa­cebook da Campanha Nacional de Desarmamento, há uma enquete em que os internautas votaram contrários à ideia de desarmar a população de bem. De acordo com Bene Barbosa, a percepção do direito de possuir uma arma de fogo para legítima defesa acabou aumentando ainda mais entre os brasileiros, principalmente devido à sensação de insegurança em que vive o país.

Atualmente, há uma nova campanha na mídia. Como sempre oriunda do Ministério da Justiça. Entretanto, o que se constata, segundo o advogado e líder da ONG Viva Brasil, é que tais medidas não ajudam a diminuir a violência. “O que se verifica é que eles mudam o mote da campanha, que é velha. Por­tanto não há nenhuma eficácia no combate a violência. Pelo contrário, isso traz uma simbologia ruim, que é a da rendição. Quando o cidadão honesto entrega sua arma, o bandido vê nisso uma sujeição. Mostra que a sociedade está rendida aos criminosos, que vêm se tornando cada vez mais ousados.”

Diferente dos criminosos que compram qualquer tipo de arma no mercado negro, o cidadão que quiser possuir uma arma por meios legais enfrentará um demorado e burocrático processo. Primeiramente, é necessário dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal munido de cópias autenticadas de documentos pessoais. Provar por meio de certidão nenhum antecedente criminal e não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. Além disso, é preciso passar por exames técnicos por instrutores credenciados além de laudos psicológicos.

A exigência é tão rigorosa e os trâmites são tão dispendiosos e demorados que também é uma forma encontrada pelo governo para desestimular a aquisição de armas no país. Ao incentivar que a população abaixe suas armas, a polícia vem notando que os criminosos não estão conhecendo limites. Nos assaltos verificados em Goiânia, nota-se uma imensa tranquilidade dos assaltantes, principalmente nos roubos de veículos. Nem mesmo autoridades estão imunes ao perigo. Em outubro do ano passado, o segurança — um sargento da Polícia Militar — do deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB) reagiu a uma tentativa de assalto, matando o criminoso que tentava roubar a caminhonete do parlamentar.

Na ação, o bandido estava tão tranquilo que deu as costas ao adentrar o veículo, abrindo brecha para reação bem sucedida do militar. O mesmo deputado, meses antes, teve uma filha assassinada no Setor No­va Suíça, em Goiânia. Também numa tentativa de assalto, a advogada Michelle Muniz do Carmo foi rendida por dois indivíduos que tentavam roubar o seu carro, um Honda Civic. A vítima reagiu e acabou sendo morta. Horas depois os criminosos foram presos pela Polícia Civil.

Bene Barbosa argumenta que as campanhas do desarmamento in­centivam a prática de crimes violentos. “Hoje o criminoso age na certeza de que não encontrará nenhum tipo de reação. Não só pelo estatuto do desarmamento, mas por essas campanhas que pedem para não reagir. Daí há justificativas para os criminosos agirem tranquilamente.”

Desinformação

Recentemente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), declarou em Maceió que o número de assassinatos em Alagoas estava caindo para padrões suíços. A comparação demonstra desinformação por parte da principal autoridade do governo federal na área de segurança. A Suíça faz parte do grupo de países em que a população apresenta alto índice de posse de armas de fogo. Mais: no país europeu todo cidadão é um soldado. O sistema de exército de milícias permite aos suíços que estão em período de serviço militar o poder de levar para casa o próprio fuzil de assalto. Os oficiais têm a permissão de armazenar na própria residência munições e demais tipos de armamentos. Portanto comparar a Federação Helvética com o Estado de Alagoas do alto nível de criminalidade e homicídios é descabido.

Além disso, numa prova de que o ministro está totalmente equivocado, Alagoas tem o maior índice de homicídios do País.

Para o Viva Brasil, essas cam­panhas de desarmamento organizadas pelo governo federal são fundamentadas em ques­tões subjetivas, pois manipulam números e visam so­mente ao convencimento do cidadão honesto em abrir mão de um direito individual garantido por lei. O Mapa da Vio­lência 2011, divulgado pelo governo federal deixou claro que a relação entre a quantidade de armas em circulação e a de assassinatos é imprópria, pois a região do país campeã em tais crimes é a mesma onde há menos armas: o Nordeste.
fonte: www.jornalopcao.com.br

sábado, dezembro 15, 2012

Massacre nos EUA deixa 28 mortos

Regra de 3: Ação, reação, solução: Desarmamento...

O massacre desta sexta-feira em Newtown, no Connecticut foi o maior de sempre numa escola primária nos Estados Unidos e segundo maior de sempre.

É mais um episódio sangrento no historial de massacres em escolas nos Estados Unidos, que desta vez atingiu uma pequena cidade onde ninguém esperava algo assim.

O assassino foi identificado como Ryan Lanza, de 24 anos. Terá morto a própria mãe, professora na escola, e começou depois a disparar sobre as crianças. Antes, terá morto o irmão, no Estado de Nova Jérsia.

À saída da escola, as crianças mostravam-se chocadas, mas com lucidez suficiente para contar aos repórteres o que viveram: “Quando fomos à reunião da manhã, ouvimos tiros, toda a gente se deitou, o professor fechou a porta e fomos todos para um canto”, conta uma menina. Outra criança dá a sua versão: “Estava no ginásio, ouvimos sete detonações. Os professores disseram que fôssemos para o canto, apertámo-nos todos e continuei a ouvir todas aquelas explosões”.

Um pai dá a versão dos adultos: “Corremos, como todos os outros pais, mas percebemos que não conseguíamos chegar à escola. Felizmente, encontrámos o quartel dos bombeiros perto. Mandaram toda a gente, incluindo as crianças, para a porta lateral do quartel”.

Este novo massacre volta a levantar a questão da venda livre de armas, nos Estados Unidos. A repetição deste tipo de episódio faz com que se levantem as vozes que pedem um maior controle e desarmamento da população.
Fonte: Euronews

terça-feira, junho 28, 2011

Decadência moral + Tiroteio nas escolas = Desarmamento dos cidadãos, por quê?


A maioria dos últimos incidentes envolvendo cidadãos com distúrbios mentais que mataram pessoas inocentes ainda está causando repercussões pelo mundo e, como era de se esperar, mais clamores condenando as terríveis armas que foram usadas estão sendo ouvidos.

Durante muitos séculos, a maioria das grandes nações do mundo baseou suas leis e padrões morais nos princípios bíblicos; os Dez Mandamentos eram literalmente a espinha dorsal dos sistemas judiciais. A Bíblia Sagrada determinava o que era considerado certo ou errado, e os Estados Unidos da América atingiram o ápice de sua grandeza guiados por esse princípio. A Palavra de Yaohu servia como a bússola moral e dava a palavra final nas decisões difíceis e nas considerações éticas.

A história mostra que a Bíblia serviu bem ao país, mas, por razões que poucos parecem compreender, os EUA e o mundo, perderam sua âncora moral e estão flutuando à mercê do vento e das ondas. As orações foram proibidas nas escolas, e homens intelectualmente desonestos usam a separação entre igreja e Estado para camuflar suas verdadeiras intenções. Você sabia que quase 100% das maiores e mais conceituadas instituições de ensino superior dos EUA foram originalmente fundadas como escolas cristãs? 

Esses homens desonestos sabem muito bem que os pais fundadores dos EUA queriam impedir que o Estado interferisse na igreja, e não o contrário! A Constituição dos EUA garante liberdade de religião, não liberdade da religião! Os EUA foram fundados como uma República Representativa, uma forma de governo em que "estadistas" eleitos — representantes confiáveis que fariam o que seria o correto, e não o que seria conveniente — serviriam ao país por causa da honra do cargo, não por causa do dinheiro. Estamos vendo essa República representativa se degenerar, transformando-se em uma democracia "governada pela maioria", e depois "governada pelos Illuminati". A história está repleta de registros de antigas democracias, porque elas duram somente até que cada grupo social ou de interesses descubra que pode obter vastas quantias do dinheiro público por meio do domínio político.

O que estou me propondo a lhe dizer não é popular hoje em dia e, francamente, duvido que muitos sequer ouvirão.

Os tiroteios nas escolas são apenas um sintoma da moral em queda livre da sociedade atual. Cidadãos inocentes de uma sociedade próspera, onde não existem absolutos morais e nem figuras paternas de autoridade, são as vítimas, tanto como alvejados quanto atiradores! O que podemos esperar de verdade quando crianças praticamente se criam sozinhas? Usamos a televisão como babá até que as crianças sejam grandes o bastante para se sentarem diante de um computador e, então, ter acesso irrestrito à Internet, onde até adultos são enganados por vilões inescrupulosos. Se você acha que seus filhos adolescentes estão bem apenas porque não lhe causaram nenhum problema, pode estar prestes a receber uma surpresa bem desagradável! As crianças de hoje, de um modo geral, não sentem um temor saudável pelos pais, na maior parte das vezes porque a punição física foi colocada como prejudicial à psiquê delicada das crianças. Minha pequena psiquê recebia algumas chineladas sempre que eu me desviava do caminho correto e, na verdade, guardo as lembranças de meus pais me amando o bastante para me disciplinar. Você pode ficar espantado ao ver o quanto a Bíblia tem a dizer sobre castigar os filhos. O livro de Provérbios contém a sabedoria destilada dos antigos sobre diversos temas, e a disciplina dos filhos também é mencionada. Por exemplo, veja o que encontramos:

"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga." [Provérbios 13:24].

"O tolo despreza a instrução de seu pai, mas o que observa a repreensão se haverá prudentemente." [Provérbios 15:5].

"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar." [Provérbios 19:18].

"Os vergões das feridas são a purificação dos maus, como também as pancadas que penetram até o mais íntimo do ventre." [Provérbios 20:30].

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." [Provérbios 22:6].

"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela." [Provérbios 22:15].

"Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno." [Provérbios 23:13-14].

"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe." [Provérbios 29:15].

"Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma." [Provérbios 29:17].

Minha paciência é bem curta com aqueles que discordam desse claro ensino da Palavra de Yaohu. Não estamos falando sobre brutalidade aqui; a recomendação bíblica é infligir uma dor limitada de modo a garantir a obediência. As crianças nascem com uma vontade própria e, a não ser que essa vontade seja rapidamente endireitada pelas diretrizes dos pais, a criança acabará por governar a casa! Costumo dizer que "Se você fizer da forma correta, não precisará repetir muitas vezes!" Disciplinar com amor trará grandes benefícios para a vida de seus filhos. Ignore isto e você provavelmente passará o resto da vida se arrependendo.

Temos agora a segunda geração de crianças que estão se beneficiando (?) de pessoas notáveis como o Dr. Benjamin Spock, o pediatra solteirão que, com seus livros, quase revolucionou sozinho a educação infantil nos EUA. Ele entendia tanto de educação infantil quanto um porco sabe sobre selas, mas isso não o impediu de disseminar sua ignorância. Por alguma razão inexplicável, as mães jovens e facilmente impressionáveis se apegaram às suas ideias como se ele tivesse inventado a maternidade! Os resultados foram trágicos, porque ele codificou o que se tornou um mantra, que os filhos nunca devem ser castigados. Sou o primeiro a dizer que alguns são muito mais fáceis de disciplinar do que outros, e alguns raramente, ou até mesmo nunca, precisam ser castigados. No entanto, algumas crianças são mesmo um terror e, mesmo apanhando, demoram um bom tempo para submeter sua vontade à dos pais.

Jovens com muito tempo livre, muito dinheiro e quase nenhuma responsabilidade são uma receita para o desastre, sob a melhor das circunstâncias. Adicione a isto uma quase que total ausência de fundamentos morais, uma subcultura niilista, letras de músicas de inspiração demoníaca e corruptoras da mente, a habitual mistura de drogas e álcool, e então polvilhe generosamente com o velho conflito entre os "tiroteios no campus X os esquisitões" e pronto, temos outra desculpa para perder totalmente de vista a floresta por causa das árvores.

No período de tempo entre a decisão da Suprema Corte dos EUA de proibir as orações nas escolas públicas (1963) até aproximadamente 1990, as estatísticas mostram os seguintes aumentos assustadores nos tipos de comportamentos indesejáveis listados abaixo:
Gravidez entre meninas de 10 a 14 anos: +553%
Índice de suicídios entre jovens de 15 a 24 anos: +102%;
Evasão escolar: +650%.
Divórcios: +140%.
Crimes violentos: +160%.
Doenças sexualmente transmissíveis: +148%.
Consumo de álcool por pessoa: +24%.

É preciso admitir que temos de ser muito cuidadosos ao tirar conclusões somente a partir de análises estatísticas, porque as estatísticas podem ser manipuladas. Mas esses números mostram claramente uma tendência alarmante e a correlação é evidente. A não ser que as pessoas despertem e entendam o que está acontecendo e façam um esforço significativo para restabelecer os princípios morais baseados na Bíblia, provavelmente coisas muito piores virão! Existe uma geração inteira de crianças privadas de valores morais que está espalhada pelo mundo, e apenas Yaohu sabe o que amanhã trará.

É um tremendo absurdo lançar a culpa dessas tragédias na disponibilidade dos instrumentos inanimados [armas] que foram usados para tirar a vida das pessoas, e vamos usar uma ilustração ridícula para enfatizar isso. Imagine que em vez de armas de fogo, esses jovens estivessem usando veículos utilitários esportivos para passar por cima dos carros menores e matar seus ocupantes. Você acha que a sociedade exigiria histericamente a proibição dos veículos utilitários esportivos? Não, isso seria improvável.

É claro que sei que o objetivo primário das armas é o de matar, daí a má fama delas. A noção de violência e de tirar vidas obscurece qualquer possibilidade de bem aos olhos de muitos no que diz respeito às armas. Para eles, a remoção completa de armas da população em geral seria motivo para comemoração. Mas não vivemos em um mundo perfeito e existem outras considerações muito sérias envolvendo essa questão, e a autodefesa não é a menor delas. A caça, o tiro ao alvo e outros aspectos "recreativos" das armas de fogo são importantes para muitos, mas não é o propósito deste artigo discuti-los.
Um GOVERNO É INIMIGO EM POTENCIAL DO POVO! O direito de portar armas é uma proteção preciosa para evitar que o próprio governo se torne muito grande, poderoso e opressivo! Se você acha que isso nunca acontecerá, eu o aconselho a estudar um pouco a história. Isso aconteceu várias e várias vezes, e está bem encaminhado para acontecer Novamente!

Adolf Hitler conseguiu confiscar as armas do povo alemão durante sua ascensão ao poder e foi o protótipo do ditador que pode tomar o controle de um país sem disparar um único tiro! O livro mostrado aqui à esquerda, traz o registro da bem-sucedida apreensão de armas que Hitler fez na Alemanha e compara com a legislação americana, principalmente de 1968. Você ficará chocado ao perceber como os EUA estão percorrendo exatamente o mesmo caminho que a Alemanha nazista!

É muito interessante que quando a Alemanha estava bombardeando a Inglaterra no início da Segunda Guerra Mundial e ameaçando invadi-la, os cidadãos ingleses enfrentavam um dilema. Seu governo os havia desarmado durante os anos 1930 e eles não tinham nada a não ser porretes, enxadas e forçados para lutar! Os "pistoleiros fora da lei do Velho Oeste americano" enviaram muitos carregamentos de armas e munições que lhes permitiram rearmar a população e fazer Hitler pensar duas vezes sobre seus planos de invasão!
É um fato que a Suíça requer que cada cidadão fisicamente capaz seja um membro em potencial do seu Exército, mantenha armas de assalto em casa e seja capaz de manejá-las corretamente. Toda a população está armada até aos dentes. No entanto, estatisticamente, eles estão entre os povos mais ordeiros do mundo. Por que você acha que isso é assim? Será que eles não sabem quão terríveis essas armas são? Como a frase tão batida diz: "As armas não matam; as pessoas é quem matam."

Atualmente, estamos no meio de uma crise que por fim decidirá o destino do mundo. Ou a população vai despertar das presentes realidades morais e espirituais e agir para corrigi-las, ou então continuará a ouvir os esforços hipnóticos da propaganda manipulada do governo e continuar enterrando os inocentes. A eliminação completa das armas não removerá a fonte do problema, só vai tornar os assassinatos menos eficientes! Uma bomba caseira feita com cano de PVC detonada num ginásio de esportes lotado sem dúvida mataria e mutilaria mais pessoas do que os tiroteios recentes. Será que os tubos de PVC serão os próximos a serem proibidos? Ninguém mata uma cobra cortando apenas sua cauda.

Quando o presidente Clinton perguntou retoricamente por que nada foi feito que pudesse ter evitado o tiroteio na Escola Columbine, deixou a impressão que nada lógico ou fácil poderia ter sido feito. Discordo do presidente. Acredito que se o diretor daquela escola tivesse doze espingardas e várias pistolas trancadas em seu escritório, com professores selecionados que soubessem manejá-las, aqueles rapazes atiradores punks provavelmente não a teriam invadido.

Mesmo se os atiradores tivessem decidido invadir a escola, teriam primeiro de se apoderar das armas, dando assim tempo e oportunidade suficientes para os estudantes fugirem e para a Polícia e seu Grupo de Operações Especiais chegarem e agirem. As estatísticas mostram várias e várias vezes, que atiradores em potencial evitam alvos que acreditam estarem armados, preferindo atacar alvos desarmados.

Todo esse triste episódio de o governo tentar usar os assassinatos recentes como um meio de confiscar nossas armas, deveria ser suficiente para despertar todo cidadão consciente de hoje. Os governos são iluministas, e marcham de acordo com o Plano de escravizar o mundo inteiro e então entregar o poder ao Anticristo. O tempo para isso está se aproximando rapidamente. Confiscar as armas apenas tornará essa subjugação ainda mais fácil de realizar! Lembre-se: a história prova que o maior inimigo da liberdade de um povo é seu próprio governo, quando este não tem limites naquilo que pode fazer.

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...