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quarta-feira, julho 29, 2020

Sangue Jovem, Fonte da Juventude?


Duas equipes diferentes de cientistas anunciaram que a transfusão de sangue de jovens ajuda a rejuvenescer pessoas mais velhas, consertando o coração e curando cérebros envelhecidos. Falando ao New York Times, o professor de neurologia da Harvard Medical School, Rudolph Tanzi, diz que “essas descobertas podem mudar muita coisa.”

Tanzi, que não é associado a nenhum dos estudos, também disse estar “extremamente empolgado” com os resultados das duas pesquisas. Esses estudos seguem experimentos feitos nos anos 1950 pelo Doutor Clive M. McCay, da Universidade de Cornell. McCay descobriu que, após unir ratos por seus vasos sanguíneos em um procedimento chamado parabiose, os ratinhos mais velhos rejuvenesciam pelo plasma dos mais novos. Ele não conseguiu explicar por que isso aconteceu, no entanto.

Os novos estudos mostram provas claras de como o processo funciona e ainda oferecem uma explicação: a chave está no nível de algumas proteínas que são abundantes em sangue jovem e parecem acordar células-tronco, propiciando a criação de novos tecidos.

Rejuvenescendo cérebros…

O primeiro estudo- publicado na Nature Medicine e liderado por Saul Villeda, da Universidade da Califórnia – diz que a transfusão de sangue através da parabiose funciona e que a extração do plasma dos camundongos mais jovens e a injeção no cérebro mais velho funciona ainda melhor. O processo cria novas conexões neuronais, revertendo os efeitos do envelhecimento, e melhorando consideravelmente as funções cognitivas dos ratos:

Em um nível cognitivo, a administração sistêmica do plasma do sangue jovem em ratos mais velhos melhorou deficiências cognitivas relacionadas à idade tanto em condicionamento do medo contextual quanto na aprendizagem espacial e memória. Melhorias estruturais e cognitivas desencadeadas pela exposição ao sangue jovem são mediadas, em partes, pela ativação do elemento de resposta ao AMPc (uma proteína conhecida como CREB) no hipocampo envelhecido. Nossos dados indicam que a exposição de ratos envelhecidos ao sangue jovem é capaz de rejuvenescer a plasticidade sináptica e melhorar a função cognitiva.

Essa descoberta pode ser a chave para combater a doença de Alzheimer e outras doenças cerebrais degenerativas causadas pelo envelhecimento.

…e corações

O segundo estudo, publicado pela Science e feito por uma equipe de Harvard liderada pela Doutora Amy J. Wagers, mostra que o alto nível da proteína GDF11, presente no sangue jovem, reverteu o relógio dos corações de ratos velhos. Essa proteína revive as células-tronco nos ratos velhos, causando a criação de novos tecidos para substituir os antigos.

A Dra. Wagers era um membro da equipe que inicialmente revisou o estudo do Dr. McCay, grupo este liderado pelo professor de neurologia da Universidade de Stanford, Dr. Thomas Rando. Rando estuda a longevidade e envelhecimento dos humanos há tempos. Eis um vídeo bem interessante (e em inglês) em que ele discute o processo e fatores para prevenir o envelhecimento.





A fonte da juventude eterna

De acordo com a Dra. Wagers, os dois estudos mostram que “em vez de tomar um medicamento para o seu coração, um para os músculos e um para o cérebro, talvez você consiga desenvolver algo que afete todos eles.”

Há apenas duas ressalvas. A primeira é que essas experiências foram feitas com ratos. Elas ainda precisam ser testadas em seres humanos, que têm versões próprias da GDF11. Provavelmente funcionará da mesma maneira, mas ainda não podemos dizer com certeza.

A segunda é o câncer. No momento em que você acorda células-tronco e diz para elas criarem novas células, talvez você aumente a possibilidade de desenvolver câncer. Sinceramente, prefiro arriscar a possibilidade do câncer do que a certeza da demência ou uma morte repentina causada por algum problema cardíaco. Mas nem todos pensam assim.

De qualquer forma, os cientistas estão bastante empolgados. Os resultados são claros e não há conflitos entre os dois estudos, então essa notícia é espetacular, eles dizem. O diretor do Centro de Medicina Molecular do Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, Dr. Toren Finkel, disse ao The New York Times que os estudos mostram que “podemos atrasar o relógio em vez de diminuir a sua velocidade”. Estou com os dedos cruzados com tanta força que eles podem gangrenar.



domingo, janeiro 18, 2015

Fabricando a Terceira Guerra Mundial

Autor: Adrian Salbuchi

No mundo de hoje, cada vez mais interdependente e interativo, cada ação tem uma infinidade de causas, significados, objetivos e reações, muitos dos quais são visíveis, porém outros são invisíveis; alguns são admitidos e declarados abertamente, porém outros ninguém se atreve a confessar.

Ao tentar compreender os muitos conflitos complexos que estão ocorrendo no mundo e o ritmo frenético em que eles acontecem, seria errado abordá-los de forma isolada. Somente uma visão "holística" é que nos dá uma imagem de onde estamos e, mais importante ainda, para aonde estamos sendo arrastados.

A geopolítica do século 21 não pode ser compreendida aplicando-se uma mentalidade de silo. A guerra civil na Síria, a "Primavera Árabe", a destruição da Líbia e do Iraque, a China que cresce cada vez mais, o Japão que se encontra paralisado, a crise na zona do euro, o "escudo de mísseis" que os americanos querem construir na Polônia, o programa nuclear do Irã, a vindoura "Primavera Latino-Americana", etc. Se for abordado sem cuidado, o quadro que visualizamos é o de caos profundo. Mas, com a aplicação do modelo correto de interpretação, começamos a ver como as coisas estão inter-relacionadas, como reagem e se movem em obediência a forças extremamente poderosas e dinâmicas — conquanto em grande parte invisíveis — que de forma silenciosa dirigem o mundo atual.

Não Leia (Apenas) os Jornais

É bom estar informado; entretanto, é inútil se você não consegue formatar as informações em modelos inteligíveis e apropriados. O excesso de informações deixará seu cérebro sobrecarregado. Assim, é uma boa decisão evitar todas as manchetes estridentes, as notícias de última hora, os alarmes de terror e os âncoras de notícias da grande mídia. Isto é como olhar para um quadro impressionista de Claude Monet: se você ficar perto demais, somente verá um amontoado de pequenos pontos coloridos, mas, quando dá alguns passos para trás, então a beleza da pintura se revela diante de seus olhos.

Com toda a sobrecarga de informações hoje, precisamos juntar os pontos corretamente, apesar da insistência da grande mídia que os conectemos de forma incorreta.

A maioria de nós já percebeu que nosso planeta é "um mundo em guerra"; não em guerra contra algum outro planeta (isto tornaria as coisas fáceis de entender). Ao revés, somos uma civilização que está em luta consigo mesma e contra si mesma.

Lendo a imprensa global, precisamos pensar que esta é uma guerra entre nações soberanas, mas é mais complicado do que isto. Essa guerra mundial está sendo travada por uma Elite Global muito poderosa, ilegítima, autoritária, porém numericamente minúscula, que está inserida no interior das estruturas de poder públicas e privadas de todos os países do mundo, notavelmente nos EUA.

Ao contrário de um tumor cancerígeno maligno, não podemos remover essa elite imediatamente; podemos somente esperar enfraquecê-la e deter seu crescimento antes que entre em processo de metástase, matando todo o corpo político da humanidade. O mundo precisa agora é de uma forma sutil de "quimioterapia política virtual" para remover e destruir esse tumor maligno que o governa.

Uma manifestação-chave dessa doença social e política é a extrema desigualdade que existe nos EUA, onde 1% da população detém 35% da riqueza nacional, enquanto que os 90% da camada inferior precisam se virar com apenas 25% da riqueza. Para piorar as coisas, a vasta maioria dos congressistas, senadores e dos principais ocupantes dos cargos no Poder Executivo se enquadra na categoria dos "1% mais ricos".

Compreender as intenções ocultas, os planos de longo prazo, as ambições hegemônicas e os planos inconfessáveis necessários para alcançá-los é particularmente importante para os cidadãos dos EUA, Grã-Bretanha, Europa e Austrália. Afinal, são os líderes desses países que formalmente ordenam que suas forças armadas saqueiem e destruam os países-alvos.

Quando os eleitores na Argentina, na Colômbia, na Nigéria ou na Malásia escolhem líderes ruins, eles próprios são as únicas vítimas de suas más escolhas eleitorais. Mas, quando os eleitores americanos, britânicos ou franceses tolamente colocam pessoas erradas no poder em seus países, então centenas de milhões em todo o mundo sofrem com as bombas lançadas por aviões-robôs, interferências e mudanças forçadas de regime.

O Relatório da Montanha de Ferro

Um velho livro do fim dos anos 60, intitulado Report from Iron Mountain on the Possibility and Desirability of Peace foi supostamente escrito pelo Instituto Hudson, um centro de estudos e debates que investigou cenários para o futuro, por solicitação do então Secretário de Defesa, Robert S. McNamara. Muitos dizem que o livro é uma invenção. Mas, ele reflete extraordinariamente as realidades dos últimos 50 anos.

O livro inclui a afirmação que ele foi escrito por um Grupo de Estudos Especiais formado por 15 homens, cujas identidades deveriam permanecer secretas e que ele não era destinado para o público. Ele conclui que a guerra, ou uma substituta crível para a guerra, é necessária para que os governos possam se manter no poder.

O Relatório da Montanha de Ferro diz que "as guerras não são 'causadas' pelos conflitos de interesses internacionais. A sequência lógica apropriada frequentemente torna mais exato dizer que as sociedades guerreiras requerem — e assim produzem — esses conflitos. A capacidade de uma nação de fazer guerra expressa o maior poder social que ela pode exercer; a guerra ativa ou contemplada, é uma questão de vida e morte na mais alta escala sujeita ao controle social."

O relatório explica então que "a produção de armas de destruição maciça sempre esteve associada com o 'refugo' econômico'." O Relatório da Montanha de Ferro enfatiza que a guerra é um instrumento importante, pois cria demanda econômica artificial, uma demanda que não tem quaisquer questões políticas: "a guerra, e somente a guerra, soluciona o problema do inventário".

Sem qualquer surpresa, o Relatório da Montanha de Ferro conclui que a paz mundial não é desejável e nem está de acordo com os melhores interesses da sociedade, pois a guerra não somente tem funções econômicas importantes, mas também exerce papéis sociais e culturais fundamentais.


"A possibilidade permanente de guerra é o fundamento para o governo estável; ela fornece a base para a aceitação geral da autoridade política... A guerra é virtualmente um sinônimo de nacionalidade. A eliminação da guerra implica na inevitável eliminação da soberania nacional e do Estado-nação tradicional. Assim, a guerra tem sido o principal instrumento evolucionário para manter um equilíbrio satisfatório entre a grande população humana e os suprimentos disponíveis para sua sobrevivência. Ela existe somente na espécie humana."

Assim, de modo a garantir sua própria sobrevivência por meio de sua fixação dentro das estruturas de poder nos EUA, Grã-Bretanha e Europa, os Mestres do Poder Global necessitam da guerra, da ameaça e dos rumores de guerra, exatamente como um peixe necessita de água, os tigres necessitam de presas mais fracas e os cachorros necessitam de árvores... e todos por razões similares!

Mas, os EUA, a Grã-Bretanha e seus aliados não podem ter apenas qualquer inimigo. Eles precisam de um inimigo crível, perigoso, "atemorizador": primeiro esse inimigo foi a Alemanha, depois o Japão, a União Soviética, a "Ameaça Comunista" global; hoje, é o "terrorismo do fundamentalismo islâmico" e, cada vez, a China e a Rússia estão entrando no centro da tela do radar geopolítico dos Mestres do Poder Global.

O Caso Russo

Em tempos recentes, a Rússia tem exercido variadamente os papéis de Amortecedor, Freio e (agora, espera-se) Muro contra as agressões das potências ocidentais.

Quando a Rússia atua como um Amortecedor, o mundo sente-se frustrado quando casos como a Sérvia, o Iraque, o Afeganistão, o Paquistão, a Líbia e a Palestina aparecem. Em todos esses casos, a Rússia pareceu confrontar os EUA/Grã-Bretanha/União Europeia/Israel em palavras, mas certamente não em ações. As potências ocidentais sempre fizeram o que quiseram, até mesmo na ONU.

Entretanto, em tempos recentes, a Rússia está agindo cada vez mais como um Freio às ambições hegemônicas do Ocidente, notavelmente na Síria e no Irã. Em novembro de 2011 e em fevereiro de 2012, a Rússia vetou duas Resoluções na ONU, patrocinadas pelos EUA/Grã-Bretanha/França contra a Síria que, se aprovadas, teriam tido o mesmo efeito devastador que a Resolução 1973 teve no ano passado sobre a Líbia. Além disso, a Rússia se recusou a apoiar os pseudorelatórios da IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. A Rússia também despachou forças militares dissuasivas para contrabalançar a militarização da OTAN no Golfo Pérsico e no Mediterrâneo.

Aqui, começamos a nos perguntar se uma luta com troca real de tiros poderá realmente ocorrer. Isto teve o efeito de forçar os EUA, a Grã-Bretanha, França e Israel a deixarem de executar suas ameaças de ataques unilaterais contra o Irã e a Síria. O aspecto negativo é que isto está forçando os EUA e seus aliados a recorrerem às táticas dissimuladas e criminosas, envolvendo a criação de insurreição e guerra civil — como a "Primavera Árabe" (veja abaixo).

A questão fundamental é o que precisa acontecer — que absurdos precisam as potências ocidentais cometer — para que a Rússia comece a agir como um Muro sólido, dizendo às potências ocidentais em termos bem claros: "— É até aqui que permitirei que vocês vão; não vou tolerar nada mais!"

Se e quando a Rússia finalmente fizer isso, irão as potências ocidentais recuar em suas ações militares, ou irão terraplenar seu caminho até o Muro russo? Esta é a questão fundamental, porque contém a resposta se o futuro verá ou não o início da Terceira Guerra Mundial. O mais importante com relação ao processo de tomada de decisão do Ocidente, é que tudo o que dizemos sobre a Rússia também é válido para a China, que os Mestres do Poder Global veem como seu verdadeiro inimigo no longo prazo, por causa de seu imenso crescimento econômico, político, demográfico e militar, além do crescente controle geopolítico chinês sobre os oceanos Pacífico e Índico.

O Caso Chinês

Os EUA e a Grã-Bretanha, com seus grandes poderios naval e aéreo, compreendem bem que a China tem muito mais opções de controlar os principais oceanos do que a Rússia, que tem seu território basicamente bloqueado pelo gelo. Acrescente a isto o fato que a China detém mais de 2 trilhões de dólares em títulos da dívida do Tesouro dos EUA, mais um trilhão em euros e então começamos a compreender que a China possui uma válvula financeira que ela pode abrir subitamente, produzindo o colapso da hegemonia do dólar.

Precisamos parar de pensar apenas em termos econômicos e financeiros, como a maioria faz no Ocidente, concluindo que a China nunca inundaria os mercados internacionais com um ou dois trilhões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA, pois isso destruiria o valor desses títulos e, em um efeito bumerangue, teria um impacto negativo sobre a própria China, cujas reservas em dólar também evaporariam.

Todavia, a China — o Império de Dez Mil Anos — tem um diferente processo mental. A China aguarda o momento certo, enquanto joga xadrez com o adolescente Império Americano. A China pode até mesmo decidir jogar uma carta geopolítica — não econômico-financeira — sacrificando todas suas reservas em dólar apenas para paralisar o gigantesco privilégio monetário dos EUA, que permite a este país financiar sua gigantesca máquina militar. Fará a China os primeiros disparos no cenário financeiro global?

Em 2010, o WikiLeaks reportou que no ano anterior, o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd discutiu com a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sobre como lidar com a China, e ambos expressaram seus temores com o rápido aumento das reservas em títulos da dívida emitidos pelo Tesouro dos EUA, levando Hillary a perguntar: "— Como você trata de forma dura seu banqueiro?" Ambos concordaram que as potências ocidentais deveriam tentar "integrar a China na comunidade internacional e, ao mesmo tempo, se preparar para usar a força se tudo o mais der errado".

O Pentágono sabe muito bem que o inimigo de longo prazo, após 2020, é a China. A publicação US News & World Report cita Aaron L. Friedberg — um ex-assessor do ex-presidente Dick Cheney, membro do PNAC (Projeto do Novo Século Americano) e do CFR (Conselho das Relações Internacionais), e professor da Universidade de Princeton — que disse que os EUA não deveriam poupar esforços para "manter o dragão chinês em sua caverna" — porque "a força dissuade a agressão" e advertindo que "isto custará dinheiro".

Ter a China em mente ajuda a compreender melhor os lances dos EUA em outros lugares distantes, como preparativos diretos e indiretos feitos no caminho até a China. Por exemplo, considere o Oriente Médio, onde o posicionamento geoestratégico e o controle sobre as reservas de petróleo pelos EUA também atuam como uma ponta de lança para a Rússia, e têm o propósito de bloquear os recursos petrolíferos destinados para a China — notavelmente do Irã.

O WikiLeaks também expôs o primeiro-ministro australiano, que disse a Hillary Clinton que a China estava "paranoica com relação a Taiwan e ao Tibete", acrescentando que "o Ocidente deveria promover uma comunidade na Ásia-Pacífico visando atenuar a influência chinesa". Mais um exemplo dos padrões dúplices do Ocidente e uma má interpretação, pois ao contrário dos EUA e da Europa, a China não tem ambições de hegemonia global. Ao contrário, a China quer continuar a ser o poder dominante na Ásia e no Pacífico, repelindo o colonialismo, a intrusão e a interferência tradicionais das potências ocidentais.

O cenário do pior pesadelo para o Ocidente — conforme observado por Samuel Huntington em sua teoria dos "Choques das Civilizações" nos anos 1990s — é se a China alcançar dois objetivos geopolíticos fundamentais com os quais está progredindo lenta, porém seguramente: (1) Firmar vínculos maiores de cooperação e acordos com a Rússia e com a Índia no continente asiático; (2) negociar uma maior cooperação e superar a desconfiança do passado nas relações com o Japão. Se o Japão e a China concordarem em uma estratégia geopolítica comum, como a França e a Alemanha fizeram após à Segunda Guerra Mundial (o que levou à criação da União Europeia), então toda a locomotiva que é a região da Ásia-Pacífico, com dois terços da população mundial, estaria livre da interferência e do controle ocidentais. Imagine um casamento entre a tecnologia de ponta do Japão com os recursos e mão-de-obra da China!

Cinco Tipos de Guerras

Quando o Relatório da Montanha de Ferro foi escrito nos anos 1960s, seus autores chegaram a discutir se substitutos poderiam ser desenvolvidos para a guerra mas — infelizmente — concluíram que a guerra teria de ser mantida, e até aprimorada em sua eficácia. Entretanto, a guerra poderia assumir características mais sutis. As recomendações do Relatório incluíram:
  • 1. Um gigantesco programa de pesquisa espacial, cujo objetivo fosse em grande parte impossível de alcançar (um imenso investimento que requereria um orçamento capaz de alimentar a economia). 
  • 2. Inventar um novo inimigo não humano: a ameaça potencial de uma civilização extraterrestre.
  • 3. Criar uma nova ameaça para a humanidade: por exemplo, a poluição. 
  • 4. Implementar novos modos de limitar o crescimento demográfico: acrescentar substâncias químicas nos alimentos e na água. 
  • 5. Criar inimigos alternativos fictícios. 
Quase meio século mais tarde, algumas dessas recomendações foram realizadas (por exemplo, um programa espacial com objetivos civis e militares), outros estão em andamento ou em fase de elaboração (pontos 3 e 4 e, se a máquina de Operações Psicológicas da indústria do cinema em Hollywood é uma indicação, o número 2 sem dúvida está em curso); mas o item 5 é um ponto-chave real: "Criar inimigos alternativos fictícios" — vimos vários desses nos anos recentes, como o Iraque, Afeganistão, Sérvia, Líbia, Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, o terrorismo islâmico e, mais recentemente, o Irã e a Síria.

O tremendo desafio que está diante da humanidade é que os EUA estão cada vez mais recorrendo à guerra dissimulada, clandestina e tecnológica, em vez de invasões diretas, pois as imagens do Vietnã, do Iraque e do Afeganistão causam repercussões negativas quando são exibidas nos telejornais à noite...

Assim, existem basicamente cinco tipos de guerras que estão sendo usadas pelos Mestres do Poder Global por meio de seus procuradores EUA/Grã-Bretanha/OTAN, cada uma caracterizada por Guerra Psicológica e complexidade estratégica/logística:

Invasão Militar — Claramente visível, muito territorial e usando força militar massacrante, além de poderio econômico. Como a Doutrina Colin Powell dos anos 1990s recomenda, "Os EUA somente devem lutar contra inimigos externos quando o poder militar norte-americano for tão superior que a vitória seja garantida." Pode alguém imaginar uma doutrina mais cruel a ser seguida por uma grande potência? Operadores militares realizam covardes bombardeios no outro lado do mundo, usando um joystick e um monitor de computador a partir de uma instalação militar protegida.

Golpe Militar — Identificar elementos dissidentes e desleais dentro das forças armadas do país-alvo, incitando-os a derrubar as autoridades legais e apoiando-os com armas, dinheiro, cobertura "positiva" na mídia local e global, e suporte diplomático. Um método favorito usado contra a América Latina nos anos 1950s, 1960s e 1970s, e ainda usado aqui e ali, como por exemplo no Egito.

Golpe Financeiro — Consiste em primeiro levar o país a uma situação de atoleiro com sua "dívida soberana" impagável junto aos poderosos bancos internacionais. Em seguida, quando o país-alvo não conseguir mais honrar o pagamento dos juros da dívida, os "banquêsteres" enviam suas sanguessugas do FMI e do Banco Mundial, apoiados pela mídia global e pelas agências de classificação de risco. Eles produzem programas de austeridade econômica e social e um colapso financeiro e monetário, que provocam agitações sociais generalizadas, desse modo justificando as mudanças de regime. Em toda a América Latina eles aperfeiçoaram o "Modelo da Dívida Soberana" que agora está sendo usado contra a Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e — em breve — contra a Grã-Bretanha e os EUA.

Golpe Social — Consiste em financiar ativistas políticos para provocarem mudança controlada do regime no país-alvo. Aqui, as embaixadas locais dos EUA/Grã-Bretanha/Israel apoiam todos os tipos de grupos dissidentes, dando-lhes amplo financiamento e cobertura na mídia, mais a logística para provocar constantes agitações nas ruas, que terminam se unindo em torno de algum partido político ou movimento simpático aos EUA. Nos anos 1980s, eles usaram os chamados "Movimentos dos Direitos Humanos" na América Latina, dos quais as Madres da Plaza de Mayo, na Argentina, foram um caso bem-conhecido.

Guerra Civil Fabricada — Consiste em financiar, armar e apoiar grupos de "oposição" militarizados contra o governo vigente de um país-alvo. Normalmente, um "Movimento de Libertação Nacional", ou algum tipo de "Conselho" é criado, como na Líbia, Egito, Síria e em outros lugares, em torno do qual, outros grupos militantes, valentões e máfias locais podem gravitar. Aqui, fachadas da CIA americana, do MI6 britânico e do Mossad israelense exercem um papel-chave e, nos casos da Líbia e da Síria, criações da CIA, como a Al-Qaeda, também exercem um papel fundamental como "combatentes da liberdade". No Oriente Médio, eles chamaram isto de "Primavera Árabe", apresentando-a para a opinião pública global como uma luta espontânea, genuína e legítima das populações locais pela liberdade contra regimes alegadamente repressivos e autoritários.

Assim, conflitos locais prontos para explodir são utilizados contra regimes que estão no poder há muito tempo (como no Egito e na Líbia) e para explorar as divisões religiosas (xiitas contra sunitas). Não é surpresa saber que Bassma Kodmani, "membro do poder executivo e chefe das Relações Exteriores" no Conselho Nacional Sírio, participou da Conferência Bilderberg em junho deste ano, na Virgínia, EUA.

Nos últimos meses, tenho advertido sobre o aparecimento de uma "Primavera Latino-Americana", que se aproveita dos graves problemas sociais e políticos em toda a América Latina e que refletem o imenso abismo que existe entre os muitos ricos e os muito pobres. Normalmente, os ricos são muito alinhados com os EUA e os pobres têm líderes que ingenuamente apontam para a "exploração das multinacionais" como se elas fossem as únicas culpadas, deixando de considerar os fatores políticos e sociais realmente fundamentais.

Os sinais dessa vindoura "Primavera Latino-Americana" podem ser vistos no golpe recente orquestrado pela Monsanto no Paraguai, a fraude eleitoral com a compra de votos no México, e a crescente militarização americana na Colômbia e em outros países na região.

Frequentemente, esses tipos de guerra iniciam em um nível inferior — digamos, um golpe social — e então crescem e se transformam em um modo de insurreição de guerra civil total, se isso servir para os objetivos dos Mestres do Poder Global. A Líbia, a Síria e o Egito são exemplos disso.

O Que, Por Que, Quando e Onde

O que, então exatamente tudo isto significa? Basicamente, podemos ver que esse caos criado pelos Mestres do Poder Global, embora caótico em nível local em países e regiões específicos, realmente aponta para "uma nova ordem internacional" em uma escala global.

A parte do "caos" é utilizada para destruir países inteiros, especialmente aqueles que conseguiram até aqui preservar sua soberania nacional de uma forma ou de outra. Esta é uma característica-chave compartilhada por todos os "países delinquentes" atacados — Líbia, Iraque, Sérvia — antes de eles terem sido invadidos. O mesmo se aplica para os alvos atuais, como Síria, Irã, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Equador. Quanto mais os Estados soberanos puderem ser enfraquecidos, melhor para os globalistas, que, afinal, querem basicamente arrastar todos os países para um único Estado global no estilo comunista, sob o total controle deles.

Todas essas "primaveras" árabes e latinas, invasões, zonas de exclusão aérea, sanções, toda essa retórica de "países delinquentes", são exercícios de limpeza de terreno destinados a posicionar as potências ocidentais e seus aliados para o assalto final contra a Ásia, o que significa guerra contra a Rússia e a China.

Logicamente, essa guerra será uma enorme contradição da Doutrina Powell. A China e a Rússia são muito poderosas, de modo que mexer com elas implica em grandes riscos. Se — O Altíssimo nos livre! — houver uma guerra entre China ou Rússia e o Ocidente que arraste outras potências como Índia, Paquistão e Brasil, espera-se que não ocorra tão cedo. Entretanto, isto é o que está previsto para depois de 2020. As preliminares estão sendo jogadas agora em diferentes pontos sensíveis do mundo.

Por que tudo isto está sendo feito? Talvez a excessiva expansão imperial e o dólar superinflacionado, que salvou os Banqueiros Que Detêm o Poder do Dinheiro (não fale isto alto demais!), tenham colocado as Elites Ocidentais em um beco sem saída, de forma irreversível e insustentável.

É como no jogo de xadrez: o que você faz quando os lances possíveis na posição não o livram do xeque-mate do adversário? Bem, basicamente você tem duas opções: (1) admite a derrota ou (2) derruba o tabuleiro no chão e... vai procurar sua arma.

quinta-feira, maio 01, 2014

Sociedade de Massa e o Mundo Pacífico

Imagine um estado de existência livre da autoridade coercitiva, onde cada um estaria em liberdade para fazer as escolhas de sua própria vida, à imagem de suas próprias necessidades, valores e desejos individuais. sem permitir que seu campo de ação atinja a vida daqueles que não escolhessem assim.


Um mundo não autoritário consequentemente levaria a liberdade de associação, portanto é incompatível com monarquias, oligarquias e democracias. Muitos que chamam a si mesmo "anarquistas e libertários", ainda que afirmam não negar a importância da livre associação, lutam por uma sociedade mais democrática onde as entidades corporativas e estatais sejam municipalidades controladas pela comunidade, federações industriais controlada pelos trabalhadores, e assim sucessivamente.

Aqueles que desejam viver livremente segundo suas próprias vontades, tem razões para se sentir ameaçados por qualquer organização em grande escala, porque são tão imperialistas como hierárquicas. Mesmo que pretendam ser ou denominar-se "democráticas" (como se a subordinação do indivíduo fosse algo desejável)

Os humanos são sociáveis por natureza - poucos desejam viver sozinhos como eremitas (e a liberdade de se viver assim não se pode negar). Contudo, os humanos também são socialmente seletivos - não se convive com todo mundo, e seria uma opressão esperar que assim fosse. De forma natural, pessoas estabelecem relações com aqueles que se identificam por afinidades e a apoio mútuo. Tal foi ao longo da historia humana. Só na história recente as pessoas entraram numa organização de massas compostas por membros que não necessariamente se conhecem ou simpatizam uns com os outros. Tal organização em massa não surgiu devido a uma necessidade de sobrevivência. Durante mais de 99% da história humana, desfrutávamos de associações livres face a face dentro dos acordos das familiaridades estendidas, e algumas culturas continuam com essa prática.

Aqueles que não mantêm uma boa relação com sua tribo ou grupo são livres para buscar companhia em outras partes ou para viver a sós. Este modo de associação funciona bem - os membros de pequenas sociedades auto-suficientes normalmente gastam de 2 a 4 horas por dia em atividade de subsistência , habitualmente comem em abundância, e desfrutam de um tempo de lazer muito mais amplo do que aqueles que vivem numa sociedade de massas. As culturas indígenas que ainda permanecem intactas hoje em dia preferem seu tradicional estilo de vida, e muitas estão protagonizando uma impressionante resistência política contra corporações e governos que querem força-los a fazer parte da sociedade de massas para que suas terras e seu trabalho possam ser explorados. Pessoas raramente entram em organização em massa sem serem coagidas, já que isto rouba sua autonomia e independência.

O surgimento da civilização foi baseado na compulsiva produção em massa. Quando certas sociedades começaram a valorizar sua produção agrícola sobre os demais, para esse propósito, submeteram a força todas as formas de vida dentro da extensão de suas cidades. As comunidades de pessoas que desejavam colher frutas , pescar, vagar, cultivar, ou pastorear pelas terras por subsistência seriam exterminadas ou escravizadas, e os ecossistemas que habitavam foram transformados em terra de cultivo para alimentar as cidades. somente aqueles que estavam totalmente dedicados ao cultivo e a produção animal foram permitidos nos campos arredores. Os que viviam nas cidades eram prisioneiros , comerciantes , ou funcionários públicos ocupados em tarefas administrativas e de controle social. A organização social passou a ser mais complexa, tecnologicamente avançada, e ampla em seu avanço através dos séculos desde de o início da civilização no "crescente fértil" no Oriente Médio. No entanto, a vida não humana ainda é sacrificada e eliminada para uso humano (e cada vez a uma maior velocidade), e os humanos ainda são forçados a viver como servos dessa cultura e de suas instituições dominantes como um pré-requisito para continuar existindo.

A sobrevivência por meios diretos está proibida - para habitar uma terra, deve-se pagar imposto, aluguel ou hipotecas. O que requer uma dedicação para atingir um posição econômica na sociedade, deixando tempo insuficiente para cultivo, coleta ou caça ( e muito menos tempo de lazer para acompanhar ), a educação pública contribui para garantir que pouca gente seja capaz de aprender a sobreviver com independência da economia.

O capitalismo é a atual manifestação dominante da civilização. A economia sob o capitalismo está em grande parte dirigida por organizações que contam com a aprovação do Estado, as chamadas corporações, que possuem o mesmo status legal que os indivíduos, consequentemente protegendo e limitando a responsabilidades de seus participantes.

As corporações existem para o propósito de beneficiar seus acionistas - os contratados pelas corporações são legalmente requeridos para procurar proveitos sobre todas as possíveis preocupações ( ''sustentabilidade ecológica'', trabalho ''seguro'', ''saúde da comunidade'' etc.) e podem ser despedidos, processados se fazem ao contrario.

O capitalismo deixa muito pouco espaço para que a vida não humana floresça de um modo não servil ( isto é, em ecossistemas selvagens, no lugar de celeiros, gaiolas), e quase nenhum lugar para os indivíduos que não queiram gastar suas vidas trabalhando sem parar para a desnecessária e interminável produção de mercadorias. A maiorias das pessoas passam quase todo seu tempo ocupados num trabalho sem sentido, monótono, regimentado e na maioria das vezes fisicamente e mentalmente prejudicial, para pagar suas contas, necessidades financeiras, porque não sabem que poderia ser diferente. Devido a idiotização, alienação e impotência que as pessoas experimentam durante o curso da vida cotidiana, a nossa cultura exibe altos índices de depressão, doenças mentais, suicídio, uso de drogas, relações desequilibradas e baseadas no abuso, junto com numerosos modos indiretos de vivências (p. ex., televisão, filmes, pornografia, vídeo games, etc).

A civilização foi o gene do autoritarismo sistemático, da servidão obrigatória e do isolamento social, não o capitalismo por si só. Neste contexto e perspectiva, os diversos socialistas, comunistas, e a ampla variedade de anarco-esquerdistas (sindicalistas, ativistas ecologistas sociais, etc) que pretendem abolir o capitalismo, sem atacar a civilização como um todo, são simplesmente reformistas. A complexidade social que é a civilização só é possível devido a coerção institucionalizada. Os grupos políticos mencionados não desejam acabar com a coerção, desejam democratizá-la - isto é, ampliar a participação popular em sua aplicação.

Civilização só pode existir em sociedade de massas, é definida pela ascensão das cidades, que é é um conjunto de pessoas morando em um local confinado em grande número, suficiente para requerer a importação de recursos (água,alimento, energia, etc..) e nem sempre isso pode ser feito com troca com os que moram onde há recursos, pois o que temos não serve absolutamente nada para eles , lembremos do caso dos índigenas, ameaçados pela construção de usinas hidrelétrica, exploraçao de madeira, minerais, criação de gado e soja... , guerra por petróleo no oriente médio e tantos outros, por isso a civilizaçao é baseada em violência e guerra , é um problema funcional, de nada adiantaria sermos ¨iluminados e de coraçoes abertos¨ se dependermos de importaçao de recursos , nunca alcançaremos a paz desse modo.

Aparte do repulsivo encorajamento de pessoas a participarem de atos opressivos, é preciso ressaltar que a democracia direta é uma ficção dentro do contexto da sociedade de massas. Numa associação que se expande a uma escala maior do que é possível para a relação face a face dos seus participantes, a delegação de responsabilidades em representantes e especialistas vem a ser necessárias para que se leve a cabo os interesses da associação. Mesmo que o consenso ou o voto da maioria determine quem se escolhe para participar na tomada de decisões ou nas responsabilidades administrativas, os escolhidos nunca estão sobre o controle do eleitor quando atuam cumprindo com seus deveres. Um mandato rigoroso sobre as decisões ou o comportamento dos delegados ou especialistas, implicaria numa supervisão constante pelo conjunto do grupo, o que frustraria o propósito de uma divisão de trabalho. A possibilidade de convocação imediata destes delegados também dependem da possibilidade de tal controle. Adicionalmente , os delegados escolhidos recebem mais tempo e recursos para preparar e apresentar suas visões e argumentos que uma pessoa comum, o que proporcionaria portanto uma grande vantagem de levar adiante sua posição pelo meio da manipulação propagandista e do descontentamento. Mesmo se um grupo, no seu conjunto, determina todas as políticas e procedimentos ( o que por si é impossível quando é necessário conhecimento especializado), e os delegados apenas cumprem suas obrigações por pressão, ainda podem atuar segundo sua própria vontade quando não estão de acordo com as normas e estão seguros de estarem a salvos de punição por ignora-las. A democracia é necessariamente representativa, não direta quando se pratica em grande escala - e a democracia representativa é precisamente o tipo de sistema político praticado atualmente.

A abolição da hierarquia requer o destituição permanente de governos e lideres, eleitos ou não, e portanto requer que se rejeite a sociedade de massas.

Devido as organizações em massa valorizarem a produção mais que a autonomia pessoal e comunitária, são necessariamente imperialistas em seu alcance , destruindo ou escravizando toda a vida que encontra pela sua frente , de qualquer forma , a produção não é um valor irrelevante ou opcional que a sociedade de massas possa dispensar e continuar existindo.

Se as cidades não são auto-suficientes na produção de sua própria comida , ocuparão as áreas circundantes para uso agrícola, tornando-as estéreis tanto para os ecossistemas como para as comunidades humanas auto suficientes. Esta área ira se expandir em relação a qualquer incremento da população ou da especialização do trabalho que a cidade experimente. Alguém poderia argumentar que a produção industrial poderia ser mantida, enquanto ao mesmo tempo fosse reduzida consideravelmente, deixando então um espaço parar ecossistemas e as pessoas "não industriais" coexistirem. Primeiramente , esta proposta levanta a questão de porque a civilização industrial deveria ter prioridade sobre as outras formas de vida, permitindo a civilização e aqueles que controlam ditar aos não participantes exatamente o quanto eles devem ocupar. Também é questionável se realmente é possível para uma sociedade atingir um balanço entre a opulência "high tech" e a sustentabilidade ecológica sem desfazer grandes sessões da população trabalhadora ou empregando um esquema social engenhoso e autoritário.

A alta tecnologia que permite a interligação entre a sociedade de massas não passa de uma forma de controle social e implica em exploração e divisão de classes sociais, imagine você em uma comunidade auto-sustentável, caso você queira um computador ,você não conseguirá fazer isso sozinho, precisará de toda uma base industrial e milhares de pessoas envolvidas no trabalho de pesquisas e experimentação, e quem se sujeitaria á trabalhar nas minas de extração de minerais , trabalhos insalubres, respirando metais tóxicos, nas fornalhas das siderúrgicas? isso só seria possível mediante opressão , divisão de trabalho e classes sociais, ou seja , alta-tecnologia só existe em sociedade de massas, civilização. Hoje não se usa mais chicotes e ferro quente para obrigar as pessoas à fazerem o trabalho pesado,agora isso é feito sob poder econômico.

A complexidade estrutural e hierárquica da civilização deve ser negada, juntamente com o imperialismo político e ecológico(eco-consumismo) que se propaga pelo mundo.

Hoje não é possível para 7 bilhões de habitantes do planeta sobreviverem como coletores-caçadores, mas é possível para aqueles que não podem, cultivar a própria comida em lugares menores (comparado ao tamanho dos campos de monocultivo envenenados e esgotados das fazendas de agronegócio de hoje), como tem sido demonstrado através da permacultura e agroflorestas em locais que permitem o crescimento de frutíferas e árvores de porte maior.

Não é preciso também voltar ao estilo de vida da época das cavernas, tecnologias e ferramentas simples que podem ser fabricadas sem muita especialização e importação de recursos podem facilitar nossa vida e trazer conforto, como as técnicas de bio-construção utilizando matéria prima local, bombeamento de água utilizando energia eólica, aquecimento de água com painel solar, etc..

Aparatos gerências e instituições de controle social são necessários para administrar a produção e troca de produtos em uma economia baseada na divisão de trabalho, mas não são necessários quando indivíduos e comunidades pequenas tem controle sobre o que produzem. O papel da hierarquia e do regimento só desaparecerá quando as pessoas novamente começarem a cuidar de suas necessidades diretamente através de uma relação imediata com a terra.

A paisagem viva só será preservada e restaurada ao seu estado natural quando as ferramentas de produção em massa não mais operarem.

A liberdade e paz só reinarão quando as pessoas reaprenderem a como sobreviver independentemente do câncer que é a civilização industrial, e por fim destruí-la.

Em resumo: Só existe Civilização se houver sociedade de massas (Massificaçao de costumes, gostos, alimentação, idéias, opressão, violência, divisão de classes ,um esquema engenhoso de controle social) , e querer , lutar por uma civilização que tenha prosperidade, paz, abundância e igualidade social é uma Utopia que nunca será alcançada, já que é um problema funcional .

Só uma vida baseada em comunidades auto-suficientes e auto-gestionadas, não dependentes de importação de recursos, pode alcançar a Paz e ter abundância, felicidade e saúde.

sexta-feira, outubro 04, 2013

Rede Globo mostra NU frontal em programa

Agenda imoral! Rede Globo mostra NU frontal no programa "Amor & Sexo"



Assim como faz parte da agenda globalista, a imposição do feminismo, a instituição da homossexualidade como comportamento humano padrão e até superior, a legalização do aborto, da 'poliafetividade' (uma pessoa se unindo e morando com diversos parceiros), da pedofilia, e até da zoofilia , existe também uma frente em prol do naturismo, mas não apenas como estilo de viver nu na natureza, mas querem instituir este costume para as cidades, para qualquer lugar.

Muito brevemente, para você ser aceito pela sociedade, você deverá andar pelado!
Será normal e aceitável praticar atos sexuais ao ar livre.
Estes globalistas querem estabelecer um novo mundo totalmente sodomita e imoral!
E a mídia, como sempre, deve obedecer a agenda...

Notícia:

A estreia da sétima temporada do programa "Amor & Sexo" que foi ao ar nesta quinta-feira (3) teve uma abertura com dançarinos em nu frontal.

A apresentadora Fernanda Lima entrou dançando "Folia no Matagal" cercada de dançarinos e dançarinas com ternos, que tiraram as roupas ao final da apresentação.

Os jurados, que não sabiam que o nu frontal ocorreria, ficaram de queixo caído e o escritor Xico Sá chegou a brincar: "Estou chocado nada, na minha terra é assim".

quinta-feira, setembro 19, 2013

Matar, sim, mas de uma forma convencional!


Uma forma curiosa de matar é a chamada forma "convencional". Matar, sim, mas dizem as convenções, tem de ser feito de uma foram convencional. Nada de armas químicas, tem de ser uma bomba mesmo a sério.

Outra coisa curiosa é que não se pode matar populações civis, como se os soldados não fossem gente.

Perante isto, ao longo dos tempos as formas de matar foram-se alterando. Num dado contexto tudo é permitido, noutro só se pode matar certas pessoas de uma certa forma. Essas alterações têm permitido certas barbáries em detrimento doutras.

Esse contexto ajuda-nos a aceitar o que é permitido ou não, tudo em nome da matança.

Porquê priviligiar "as mulheres e as crianças". Uma morte não deixa de ser uma morte. A morte de um soldado, muitas vezes obrigado a lutar por uma causa que não entende, não deixa de ser uma morte.

A morte de um qualquer ser nunca poderá ser banalizada, porque essa morte representa a morte de um ser único, com toda a sua história, com toda a sua vivência única. Essa morte representa a nossa própria morte.

Falar de mortes "admissíveis" representa a nossa própria morte. Nenhuma morte é admissível, seja criança, mulher ou soldado. Nenhuma morte é convencional.

terça-feira, setembro 10, 2013

Traficantes evangélicos expulsam macumba das favelas

Mãe de santo teve terreiro fechado na Pavuna pelo "exército de Jesus"
Mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos


A roupa branca no varal era o único indício da religião da filha de santo, que, até 2010, morava no Morro do Amor, no Complexo do Lins. Iniciada no candomblé em 2005, ela logo soube que deveria esconder sua fé: os traficantes da favela, frequentadores de igrejas evangélicas, não toleravam a “macumba”. Terreiros, roupas brancas e adereços que denunciassem a crença já haviam sido proibidos, há pelo menos cinco anos, em todo o morro. Por isso, ela saía da favela rumo a seu terreiro, na Zona Oeste, sempre com roupas comuns. O vestido branco ia na bolsa. Um dia, por descuido, deixou a “roupa de santo” no varal. Na semana seguinte, saía da favela, expulsa pelos bandidos, para não mais voltar.

- Não dava mais para suportar as ameaças. Lá, ser do candomblé é proibido. Não existem mais terreiros e quem pratica a religião, o faz de modo clandestino - conta a filha de santo, que se mudou para a Zona Oeste.

A situação da mulher não é um ponto fora da curva: já há registros na Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro Brasileiro e Espírita de pelo menos 40 pais e mães de santo expulsos de favelas da Zona Norte pelo tráfico. Em alguns locais, como no Lins e na Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos terreiros também foi determinada a proibição do uso de colares afro e roupas brancas. De acordo com quatro pais de santo ouvidos pelo EXTRA, que passaram pela situação, o motivo das expulsões é o mesmo: a conversão dos chefes do tráfico a denominações evangélicas.


Atabaques proibidos na Pavuna

A intolerância religiosa não é exclusividade de uma facção criminosa. Distante 13km do Lins e ocupada por um grupo rival, o Parque Colúmbia, na Pavuna, convive com a mesma realidade: a expulsão dos terreiros, acompanhados de perto pelo crescimento de igrejas evangélicas. Desinformada sobre as “regras locais”, uma mãe de santo tentou fundar, ali, seu terreiro. Logo, recebeu a visita do presidente da associação de moradores que a alertou: atabaques e despachos eram proibidos ali.

-Tive que sair fugida, porque tentei permanecer, só com consultas. Eles não gostaram — afirma.

A situação já é do conhecimento de pelo menos um órgão do governo: o Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine), empossado pelo próprio governador. O presidente do órgão, Roberto dos Santos, admite que já foram encaminhadas denúncias ao Cedine:

- Já temos informações desse tipo. Mas a intolerância armada só pode ser vencida com a chegada do estado a esses locais, com as UPPs.

O deputado estadual Átila Nunes (PSL) fez um pedido formal, na última sexta-feira, para que a Secretaria de Segurança investigue os casos.

- Não se trata de disputa religiosa mas, sim, econômica. Líderes evangélicos não querem perder parte de seus rebanhos para outras religiões, e fazem a cabeça dos bandidos — afirma.


Nas favelas, os ‘guerreiros de Deus’

Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, chefe do tráfico no Morro do Dendê, ostenta, no antebraço direito, a tatuagem com o nome de Jesus Cristo. Pela casa, Bíblias por todos os lados. Já em seus domínios, reina o preconceito: enquanto os muros da favela foram preenchidos por dizeres bíblicos, os dez terreiros que funcionavam no local deixaram de existir.

Guarabu passou a frequentar a Assembleia de Deus Ministério Monte Sinai em 2006 e se converteu. A partir daí, quem andasse de branco pela favela era “convidado a sair”. Os pais de santo que ainda vivem no local não praticam mais a religião.

A situação se repete na Serrinha, ocupada pela mesma facção. No último dia 22, bandidos passaram a madrugada cobrindo imagens de santos nos muros da favela. Sobre a tinta fresca, agora lê-se: “Só Jesus salva”.

O babalaô Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), criada justamente após casos de intolerância contra religiões afro-brasileiras em 2006, afirma que os casos serão discutido pelo grupo, que vai pressionar o governo e o Ministério Público para que a segurança do locais seja garantida e os responsáveis pelo ato sejam punidos. “Essas pessoas são criminosas e devem ser punidas. Cercear a fé é crime”, diz o pai de santo.

Mãe de santo: proibida de circular na favela
com as "roupas do demônio"


Lei mais severa

Desde novembro de 2008, a Polícia Civil considera como crimes inafiançáveis invasões a templos e agressões a religiosos de qualquer credo a Lei Caó. A partir de então, passou a vigorar no sistema das delegacias do estado a Lei 7.716/89, que determina que crimes de intolerância religiosa passem a ser respondidos em Varas Criminais e não mais nos Juizados Especiais. Atualmente, o crime não prescreve e a pena vai de um a três anos de detenção.


Filha de santo, que foi expulsa do Lins: ‘Não suportava mais fingir ser o que não era’.

- Me iniciei no candomblé em 2005. A partir de minha iniciação, comecei a ter problemas com os traficantes do Complexo do Lins. Quando cheguei à favela de cabeça raspada, por conta da iniciação, eles viravam o rosto quando eu passava. Com o tempo, as demostrações de intolerância aumentaram. Quando saía da favela vestida de branco, para ir ao terreiro que frequento, eles reclamavam. Um dia, um deles veio até a minha casa e disse que eu estava proibida de circular pela favela com aquelas “roupas do demônio”. As ameaças chegaram ao ponto de proibirem que eu pendurasse as roupas brancas no varal. Se eu desrespeitasse, seria expulsa de lá. No fim de 2010, dei um basta nisso. Não suportava mais fingir ser o que eu não era e saí de lá.


Mãe de santo há 30 anos, expulsa da Pavuna: ‘Disseram que quem mandava ali era o ‘Exército de Jesus”.

- Comprei, em 2009, um terreno no Parque Colúmbia, na Pavuna. No local, não havia nada. Mas eu queria fundar um terreiro ali e comecei a construir. No início, só fazia consulta, jogava búzios e recebia pessoas. Não fazia festas nem sessões. Não andava de branco pelas ruas nem tocava atabaque, para não chamar a atenção. Um dia, o presidente da associação de moradores foi até o local e disse que o tráfico havia ordenado que eu parasse com a “macumba”. Ali, quem mandava na época era a facção de Acari. Já era mais de santo há 30 anos e não acreditei naquilo. Fui até a boca de fumo tentar argumentar. Dei de cara com vários bandidos com fuzis, que disseram que ali quem mandava era o “Exército de Jesus”. Disse que tinha acabado de comprar o terreno e que não iria incomodar ninguém. Dias depois, cheguei ao terreiro e vi uma placa escrito “Vende-se” na porta — eles tomaram o terreno e o puseram a venda. Não podia fazer nada. Vendi o terreno o mais rapidamente possível por R$ 2 mil e fui arrumar outro lugar.

quinta-feira, agosto 29, 2013

Câmara corrupta protege parlamentar presidiário. É Fato!

Em votação secreta realizada ontem (28/08/2013), a Câmara dos Deputados rejeitou a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon, atualmente sem partido.

Dos 405 parlamentares presentes à sessão, 233 votaram pela cassação, acatando parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, número insuficiente para decretar a perda do mandato de Donadon, já que para isso eram necessários 257 votos.

O que se lamenta é o número de abstenções (41) e de votos pela manutenção no Parlamento de um bandido que desde 28 de junho está trancafiado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo pena de 13 anos de reclusão pela prática dos crimes de peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal - STF, decisão que já transitou em julgado.

Dizem que bandido que rouba ladrão tem 100 anos de perdão. Será que a máxima também se aplica ao parlamentar corrupto que protege outro parlamentar corrupto? A resposta, com certeza, está nas ruas, onde devemos buscar o fim da votação secreta, esse artifício sujo e imoral que o Parlamento brasileiro utiliza para acobertar e proteger criminosos. Somos o primeiro país do mundo a ter um deputado presidiário. Vergonha Nacional!

domingo, agosto 25, 2013

Pessoas que vivem em sociedades mais ameaçadoras são mais conformistas

Sociedades que enfrentam uma série de perigos são mais propensas a terem estritas normas sociais e serem intolerantes com as pessoas que se desviam delas. Quanto mais segura é a sociedade, mais liberal e tolerante é seu povo.

Para descobrir como as estritas normas sociais estão em lugares diferentes, Michele Gelfand da Universidade de Maryland em College Park, e colegas, examinaram 6.800 pessoas em 33 países. Eles usaram os resultados para dar a cada país um valor de "rigidez", refletindo quantas normas sociais lá existem e como elas são rigorosamente aplicadas.

Países "rígidos" como a Índia e a Coréia do Sul tiveram mais normas sociais e mais rigorosas do que países "relaxados" como a Holanda e Estônia. Pessoas de países rígidos pensam que apenas uma pequena gama de comportamentos é aceitável em situações cotidianas, como comer em um restaurante.

E eles eram mais propensos a condenar a prostituição, aborto, divórcio, engano, evitar uma tarifa nos transportes públicos e de aceitar um suborno. Havia menos diversidade de opiniões, a religião era mais proeminente, e seus governos eram mais autocráticos.

Randy Thornhill da Universidade do Novo México reuniu algumas evidências de que sociedades com maiores taxas de doenças infecciosas são menos democráticas e mais conformistas, e argumenta que isso é porque tal rigidez minimiza os riscos de contaminação.

segunda-feira, julho 29, 2013

Experimentos americanos com humanos

No passado dos Estados Unidos muitas experiências desumanas afetaram tanto a outros países como a seus próprios cidadãos.

Na lista abaixo listamos as mais cruéis.

01 - Mkultra - Subprojeto 68

O projeto MKULTRA da CIA pretendia encontrar métodos para controlar a mente. Foi o Doutor Donald Ewen Cameron quem conduziu as experiências do Subprojeto 68.

Em seu Instituto Memorial Allen, em Montreal, o Doutor submetia os seus pacientes internados com depressão bipolar ou transtornos de ansiedade, a uma terapia que lhes deixou sérios danos e alterou suas vidas de maneira irreparável.

Entre 1.957 e 1.964, Cameron submeteu seus pacientes a uma terapia electroconvulsiva, eletrochoque, que ultrapassava em 30 a 40 vezes as normais.

Pacientes eram induzidos a um estado de coma durante meses, com a ajuda de drogas, além de fitas com declarações simples ou ruídos repetitivos. As vítimas esqueceram quem eram seus pais, como falar, sofreram amnésia grave.

Tudo isso continuou no Canadá porque a CIA provavelmente considerava muito arriscado realizar estas práticas em americanos.

Para garantir que o projeto continuaria sendo financiado, Cameron envolveu crianças nas experiências e, em uma ocasião, induziu um menino a ter relação sexual com um alto funcionário governamental. A gravação desta cena foi utilizada para fazer chantagens.


02 - Soldados em câmara de gás de mostarda

A medida em que se intensificava a investigação das armas químicas nos anos 40, o Governo dos EUA não vacilou na hora de envolver militares em suas experiências.

Para provar a eficácia das armas e métodos de defesa, utilizava-se gás mostarda e outros produtos químicos que deixavam queimaduras na pele e arruinavam os pulmões sem que os soldados consentissem ou conhecessem o experimento.

Provaram máscaras anti-gás e roupas de proteção, prendendo soldados em câmaras de gás, uma prática que evoca imagens da Alemanha nazista.

Entre os agentes químicos utilizados se encontrava a lewisita, composto que facilmente penetra na roupa e até na borracha.

Em contato com a pele, o gás imediatamente provoca uma dor extrema, coceira, inchaço e prurido. As vesículas ficam cheias de líquidos, doze horas após a exposição, em forma de queimaduras químicas. E isso só pelo contato do agente com a pele.

A inalação do gás provoca uma sensação de queimação nos pulmões, espirros, vômitos e edema pulmonar.

No que se refere ao gás mostarda, os seus efeitos são assintomáticos, até cerca de 24 horas após a exposição. Os efeitos primários incluem queimaduras graves que se desenvolvem ao longo do tempo em bolhas cheias de líquido amarelo.

O gás mostarda possui propriedades mutagênicas e cancerígenas que matou muitas pessoas expostas. Embora haja tratamento disponível, as queimaduras do gás mostarda se curam lentamente e são extremamente dolorosas. As queimaduras do gás deixam na pele danos irreparáveis.


03 - Pulverização de cidades com agentes químicos

A CIA espalhou o vírus da coqueluche na Bahia de Tampa Bay, usando barcos. Como consequência, uma epidemia se espalhou matando 12 pessoas.

A marinha pulverizou San Francisco com patógenos bacterianos e, portanto, muitas pessoas sofreram pneumonia.

O Exército lançou milhões de mosquitos portadores da febre amarela e da dengue sobre Savanah, estado da Geórgia, e Aon Park, estado da Flórida. O enxame provocou muitos problemas na população: problemas respiratórios, febre tifoide e natimortos.

Depois destes ataques, chegaram militares disfarçados de profissionais da saúde para as áreas afetadas. Enquanto eles ajudavam as vítimas, sua intenção secreta era estudar e registrar os efeitos, a longo prazo, de todas as doenças provocadas.


04 - Infecção da Guatemala com doenças sexualmente transmissíveis

O Governo da Guatemala informou que mais de 2.000 pessoas foram infectadas com sífilis, gonorreia ou cancro mole, sem o seu conhecimento (de acordo com outros dados, mais de 5.000 pessoas da Guatemala) na década de 40, enquanto os EUA estimaram em pouco mais de 1.300 pessoas.

O objetivo desses experimentos, dirigidos pelo médico americano John Cutter, era averiguar se a penicilina poderia prevenir enfermidades de transmissão sexual, para isso, utilizaram prostitutas, ex-militares, enfermos mentais, órfãos, e prisioneiros.

As experiências que nunca foram publicadas, ficaram conhecidas em 2.010, depois de uma professora da Universidade de Wellesley, Susan Reverby, encontrou-se com eles acidentalmente.

Não foi encontrado nenhum relatório sobre os resultados do experimento mas, sim, há dados pessoais dos pacientes e condições médicas, segundo o qual houve ao menos 83 vítimas mortais.


05 - LSD

A CIA realizou, entre 1953 e 1964, experiências com milhares de civis e militares dos EUA, com a droga alucinógena LSD e outras substâncias, sem que eles soubessem o que estavam fazendo.

Segundo um recente vazamento de documentos secretos da agência, além do Exército, algumas experiências foram realizadas em praias, bares e restaurantes, onde supostamente colocaram os narcóticos nas bebidas dos clientes.

Durante uma década a CIA realizou experimentos clandestinos, observando o seu comportamento. Algumas vítimas que participaram dos testes, sofreram convulsões e paranoia, outros morreram.


06 - Agent Orange (Agente Laranja) contra os prisioneiros

Além de usar amplamente como desfolhante, o produto tóxico, durante a Guerra do Vietnã, que produziu várias enfermidades e mutações genéticas nas gerações posteriores, o governo americano testou o "agente laranja" em prisioneiros voluntários de uma prisão na Filadélfia, fazendo passar por uma investigação investigação dermatológica.

As experiencias foram realizadas entre 1.951 e 1.974, foram dirigidas pelo Doutor Alberto Kligman. Os presos recebiam pagamentos para permitir aplicação de injeções de dioxina, um dos componentes do agente laranja. Entre os efeitos que sofreram estavam erupções (chroracne) nas bochechas, atrás das orelhas, axilas e virilha.

domingo, julho 28, 2013

Marcha das Vadias assusta até os próprios manifestantes em Copacabana

Passou dos limites!

Tudo promovido e pago pela Agenda Sodomita Comunista da ONU...

Da mesma forma são os ativistas gays, abortistas, neo-comunistas, e tudo mais que está na 'modinha' do politicamente correto... (e tem piorado ainda mais, pois nos últimos dias, tem surgido grupos em prol da pedofilia, zoofilia e necrofilia...)

Quem dizer que você se manifestar em favor da família, você é perseguido, mas simular atos sexuais e masturbação com pedaços de madeira na rua pode? 

Na Marcha das Vadias, em Copacabana, diversas encenações ilustraram os apelos feitos pelas feministas. Uma delas chamou a atenção por seu teor altamente polêmico, pois os envolvidos utilizaram a imagem da "Nossa Senhora" como objeto sexual. A cabeça da imagem virou uma espécie de consolo. Em seguida, os manifestantes quebraram as imagens e as cruzes. Por fim, uma manifestante pegou o que sobrava de uma cruz, colocou camisinha em sua base e a enfiou no ânus de seu parceiro de encenação. Tal ato assustou até mesmo outros manifestantes que não esperavam tanta ousadia. Uma delas disse que colocaria uma máscara para não ser reconhecida, já que receava represálias no trabalho.

(Fotografias por Lia Ferreira/Vero)







quinta-feira, julho 18, 2013

2.550 ABORTOS REALIZADOS NO URUGUAI EM 6 MESES

Segundo dados do Ministério da Saúde Pública do Uruguai, desde que a lei de interrupção voluntária da gravidez foi aprovada há seis meses, já são contabilizados 2.550 abortos. A informação foi reportada pelo jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA).

Cáculos da autoridade indicam que foram realizados uma média de 426 abortos por mês, destacando que não se registraram mortes maternas, a não ser dos nascituros.

O Uruguai é governado pelo comunista e ex-terrorista tupamaro Pepe Mujica integrante do Foro de São Paulo, a organização comunista criada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que tem reunião marcada em São Paulo no final deste mês.

A legalização do aborto no Uruguai teve forte repúdio de parte da população obrigando a uma consulta popular, o referendo. Entretanto, esse referendo fracassou pelo fato de que apenas 25% do eleitorado participou.

Notem que no Uruguai, como na Venezuela, Equador e Bolívia, países onde o Foro de São Paulo já conseguiu implantar o tal “socialismo do século XXI”, eufemismo usado para escamotear o verdadeiro nome desses regimes comunistas, os mecanismos democráticos, como o referendo e plebiscto são manipulados para aprovar tudo o que interessa ao regime.

Em tempo: Pepe Mujica também pretende estatizar o fornecimento da maconha e demais entorpecentes.

segunda-feira, julho 01, 2013

A falsa dívida externa

"Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.

A Conferência dos Chefes de Estado da União Europeia, Mercosul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e historicamente exato.


Eis o discurso:
_________________________
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a 'descobriram' há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. 
Consta no 'Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais' que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. 
Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! 
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. 
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas. 
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indenização por perdas e danos. 
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. 
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização. 
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? 
Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. 
No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. 
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bônus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. 
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue? 
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. 
Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
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Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Europeia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional.

Para grande surpresa, a dívida do Planeta Terra, aquela que os banqueiros ocidentais (especialmente de origem judaica usaram para aprisionar o planeta), estava em 2012 nos 40,83 trilhões de dólares contando apenas com os 11 países de topo, destacando EUA , Alemanha e Japão.

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...