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sábado, dezembro 15, 2012

Massacre nos EUA deixa 28 mortos

Regra de 3: Ação, reação, solução: Desarmamento...

O massacre desta sexta-feira em Newtown, no Connecticut foi o maior de sempre numa escola primária nos Estados Unidos e segundo maior de sempre.

É mais um episódio sangrento no historial de massacres em escolas nos Estados Unidos, que desta vez atingiu uma pequena cidade onde ninguém esperava algo assim.

O assassino foi identificado como Ryan Lanza, de 24 anos. Terá morto a própria mãe, professora na escola, e começou depois a disparar sobre as crianças. Antes, terá morto o irmão, no Estado de Nova Jérsia.

À saída da escola, as crianças mostravam-se chocadas, mas com lucidez suficiente para contar aos repórteres o que viveram: “Quando fomos à reunião da manhã, ouvimos tiros, toda a gente se deitou, o professor fechou a porta e fomos todos para um canto”, conta uma menina. Outra criança dá a sua versão: “Estava no ginásio, ouvimos sete detonações. Os professores disseram que fôssemos para o canto, apertámo-nos todos e continuei a ouvir todas aquelas explosões”.

Um pai dá a versão dos adultos: “Corremos, como todos os outros pais, mas percebemos que não conseguíamos chegar à escola. Felizmente, encontrámos o quartel dos bombeiros perto. Mandaram toda a gente, incluindo as crianças, para a porta lateral do quartel”.

Este novo massacre volta a levantar a questão da venda livre de armas, nos Estados Unidos. A repetição deste tipo de episódio faz com que se levantem as vozes que pedem um maior controle e desarmamento da população.
Fonte: Euronews

quinta-feira, setembro 13, 2012

Césio 137 de Goiânia, 25 anos depois...

Passados 25 anos da tragédia, vítimas do acidente com o Césio 137 ainda sofrem preconceitos.

O tempo não foi um aliado das vítimas do césio 137. Após 25 anos do maior acidente radioativo do Brasil, as pessoas que tiveram contato direto ou indireto com a cápsula contaminada ainda sofrem. Vivem marcadas pela expectativa sempre presente de desenvolver doenças decorrentes à exposição ou pelo estigma perante à sociedade, nunca superado. "A gente sofre preconceito até hoje. As pessoas sempre perguntam se o fato de se estar perto de nós, ou se ao nos tocar, não estaríamos contaminando elas, se não é perigoso. Ou até mesmo se é verdade que nós brilhamos à noite. Perguntas desse tipo", afirmou Odesson Alves Ferreira, 57 anos, presidente da Associação das Vítimas do Césio 137.

Por causa disso, quem foi exposto ao material ou teve contato com contaminados prefere não falar sobre o assunto. "Quando vão ao hospital, por exemplo, muitas, ao invés de contar suas histórias, se calam, porque têm medo de falar", disse o presidente da associação.

Foto: Mirelle Irene
Odesson disse que teve cerca de 50 pessoas da sua família envolvidas direta ou indiretamente no acidente. Ele é irmão de Devair Ferreira, dono do ferro-velho onde a cápsula foi aberta. No ano do acidente, Devair perdeu a cunhada Maria Gabriela e a sobrinha Leide, filha de outro irmão, Ivo Ferreira. Todos em decorrência da contaminação radioativa. Ele próprio teve sequelas nas mãos, ao manusear fragmentos de césio durante uma visita à casa de Devair. Ficou três meses confinado com outras vítimas para tratamento. Teve um dedo amputado na mão direita e um outro dedo atrofiado na mão esquerda. Seus dois filhos, com 12 e 14 anos na época, também foram afetados pela radiação.

Caminhoneiro e motorista de ônibus aposentado aos 32 anos por causa das sequelas nas mãos, Odesson diz que o preconceito o impediu de voltar a trabalhar. "Quando voltei na empresa que trabalhava, para tentar ocupar outra função, o médico da empresa não quis nem pegar o documento do INSS que eu levava. Aí eu percebi que a coisa era grave", disse. Odesson lembra que, antes do acidente, era fã de filme de ficção científica. "Mas jamais achei que aconteceria comigo. E não foi ficção, foi uma dura realidade."

Problemas psicológicos
Odesson acredita que o acidente provocou um problema social por ter afetado psicologicamente as vítimas. Para ele, muitas delas, mesmo que não tenham falecido de doenças diretamente relacionadas à exposição ao césio, acabaram consumidas pela tragédia. "Nós não podemos fazer nexo causal, porque, infelizmente a ciência não nos garante isso. No atestado de óbito do Devair, por exemplo, consta como causa da morte cirrose hepática. Mas o que levou ele a beber quatro garrafas de cachaça por dia? Ele mesmo dizia que tinha provocado o acidente, se sentia culpado por aquilo. Ele se suicidou. Temos outras vítimas que tentaram suicídio, mais de duas vezes", relatou. Odesson lembrou também do outro irmão: "O Ivo morreu de efizema pulmonar, mas algo o levou a fumar seis maços de cigarro por dia. Ele se sentia culpado por levar fragmentos do césio e entregar para a filha", afirmou.

O presidente da associação disse que a dificuldade de comprovar mortes ou doenças em decorrência da contaminação agrava a situação das vítimas. Mas, para ele, não há como ignorar a herança do césio. "Um dos indícios é a ocorrência de cinco ou seis doenças ao mesmo pleito, ou desencadeamento de doenças precoces. Dentro do grupo tem gente que desenvolve osteosporose e pressão alta com 20 anos. Isso não é normal", apontou.

A associação que Odesson comanda foi criada em 13 de dezembro de 1987, por moradores da rua 57, onde a cápsula de césio 137 começou a ser desmontada. "O pessoal vinha e tirava mesas, cadeiras e outros móveis da casa deles e jogavam fora e eles não conseguiam ter acesso às autoridades para serem ressarcidas. A saída foi criar uma instituição para ter força jurídica", disse.

Hoje, a associação tem 1.194 inscritos, aceitos sob alguns critérios, como comprovação de que foi vítima direta ou indireta do acidente, ou ter morado em uma das localidades afetadas, ou, ainda, ser descendente de vítima direta. Mesmo sem ter sede própria, a associação provê assistência jurídica e outros serviços aos afetados. "Nosso maior desafio é garantir a assistência integral. Eu já nem luto por indenização, mas se a associação decidir, vamos lutar por isso também", destacou. Segundo ele, só os parentes das quatro pessoas que morreram comprovadamente por contaminação direta com o césio receberam indenização do Estado. "No caso do meu irmão Ivo, deu para ele comprar na época uma carroça e uma égua", disse. Nos cálculos da associação, 960 pessoas ainda tentam receber indenização nos últimos 25 anos. "Isso em um universo de 1.600 que foram afetadas direta ou indiretamente", contou.

Odesson, atualmente, dá palestras pelo Brasil sobre o acidente radiológico de Goiânia, mas acredita que há muito despreparo ainda sobre o tema. "O Brasil não está preparado para outro acidente, a Cnem (Comissão Nacional de Energia Nuclear) nunca fez outro treinamento e nem oficina para discutir o que foi feito em Goiânia. Muitos técnicos que atuaram na época já se aposentaram. Tudo está caindo no esquecimento", lamenta. Por fim, questionado de quem seria a culpa do acidente, Odesson culpa a negligência dos donos do IGR, a clínica onde a cápsula foi abandonada, a vigilância sanitária e o Cnem. "Quem foi o mais culpado eu não sei, mas eu condenaria os três."

Os detalhes da tragédia

No dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia, dois catadores de lixo descobrem um aparelho de radioterapia abandonado. Com a intenção de vender o metal, a dupla leva até um ferro-velho localizado na rua 57 do Setor Aeroporto. O dono do estabelecimento, Devair Alves Ferreira, compra o material e, naquele noite, abre a cápsula e encontra um pó que emitia um brilho azul. Maravilhado com a coloração, ele leva para dentro de casa e mostra para a mulher, Maria Gabriela Ferreira, e para o restante da família. Sem ter noção do que tinha nas mãos, ele passou dias mostrando para amigos, vizinhos e parentes, o seu achado. Alguns até levaram porções do pó para casa, como o seu irmão Ivo. Nesse meio tempo, Devair e sua família começam a apresentar os sintomas da radiação, como tonturas, náuseas e vômitos.

Alertada por vizinhos, a mulher de Devair desconfiou que os problemas de saúde tinham origem na cápsula. De ônibus, ela levou o material até a Vigilância Sanitária. Os doentes, que já apresentavam queimaduras, eram tratados no Hospital de Doenças Tropicais. Somente no dia 29 de setembro foi constatado que o produto levado por Maria Gabriela era radioativo e se tratava do césio 137, uma substância que não existe na natureza e é resultado da queima do Urânio 235 dentro de um reator nuclear.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foi acionada. O pânico se espalhou por Goiânia. A Cnen monitorou os níveis de radioatividade de mais de 110 mil pessoas, no Estádio Olímpico. Encontrou radiação em 271 delas, sendo que 120 tinham rastros em roupas.

No dia 1º de outubro daquele ano, 14 pessoas, em estado grave, foram levadas para o Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, quatro delas morreram. A primeira foi Leide das Neves Ferreira, 6 anos, a sobrinha do dono do ferro-velho e que se tornou o maior símbolo da tragédia. No mesmo dia, Maria Gabriela Ferreira, 37 anos, perdia a vida também. Morreram ainda outros dois jovens, Israel Batista dos Santos, 22 anos, e Admilson Alves de Souza, 18 anos. Os quatro foram os únicos mortos segundo dados oficiais. A Associação das Vítimas do Césio 137, no entanto, aponta que nesses 25 anos 104 pessoas tenham morrido e cerca 1,6 mil tenham sido afetadas de forma direta.

Os responsáveis pela tragédia foram condenados por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar e cumpriram penas brandas. Em fevereiro de 1996, quase dez anos depois do acidente, os médicos Carlos Bezerril, Criseide Castro Dourado e Orlando Alves Teixeira e o físico hospitalar Flamarion Barbosa Goulart foram sentenciados a três anos e dois meses de prisão em regime aberto. Os médicos e o físico tiveram que prestar serviços à comunidade.

A decisão foi do Tribunal Regional Federal de Brasília, que modificou as penas impostas pela Justiça de Goiânia. Em 1992, todos os envolvidos tinham recebido penas mais brandas, mas um recurso impetrado junto ao TRF alterou toda a situação.

Sócios na Clínica de Radiologia de Goiânia, Carlos, Criseide e Orlando foram considerados os principais responsáveis pelo acidente. Eles deixaram, na sede da clínica, uma bomba radioativa. Com a retirada de telhas, portas e janelas, o prédio ficou desprotegido e a bomba acabou chamando a atenção de catadores.

O ferro-velho e outras residências da região foram destruídas, assim como os pertences das famílias envolvidas, gerando toneladas de rejeitos radioativos. Um depósito foi construído em Abadia de Goiás, cidade ao lado de Goiânia. Em 1987, quando os rejeitos foram levados para lá, Abadia de Goiás ainda não era um município.

Terra

quarta-feira, julho 25, 2012

Quais os ingredientes de um cigarro?

Você vai ficar chocado com a lista de ingredientes que contém um cigarro.

O fumo do cigarro contém mais de 4.000 substâncias químicas, incluindo 43 cancerígenas conhecidas (cancerígeno) e 400 compostos de outras toxinas. Estes incluem o alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, bem como formol, amônia, ácido cianídrico, arsênico e DDT.



Os piores, ou mais inacreditáveis ingredientes num cigarro:
  • Amônia: desinfectante doméstico
  • Extracto de raiz de Angélica: Conhecido por causar cancro em animais
  • Arsénio: Usado em venenos para ratos
  • Benzeno: Usado na produção de tintas, borracha sintética
  • Butano: Gás; utilizado em fluido de isqueiro
  • Monóxido de carbono: gás venenoso
  • Cádmio: Usado em pilhas
  • Cyanide: veneno mortal
  • DDT: um insecticida proibido
  • Etílico Furoate: Causas danos no fígado de animais
  • Chumbo: Venenoso em altas doses
  • Formaldeído: Usado para preservar espécimes mortas
  • Metilnaftilacetamida: Inseticida
  • Megastigmatrienone: Químico
  • Maltitol: Adoçante para diabéticos
  • Napthalene: Ingrediente das bolas de naftalina
  • Isocianato de metila: A sua libertação acidental matou 2000 pessoas em Bhopal, na Índia em 1984
  • Polônio: causadora de cancro do elemento radioactivo

sábado, março 10, 2012

Costa Concordia: Drogas e a Prostituição eram Comuns a Bordo entre Oficiais e Tripulantes

Dois antigos funcionários da Costa Cruzeiros descreveram uma atmosfera de deboche a bordo dos navios da empresa, segundo testemunhas do inquérito ao naufrágio do Costa Concordia, em janeiro, publicadas pelo jornal italiano La Stampa. A empresa nega.

“Os oficiais e tripulantes estavam muitas vezes alcoolizados”, afirma Mery G., que trabalhou no Costa Concordia durante dois meses em 2010 antes de se demitir. “Durante as festas pensamos muitas vezes sobre quem salvaria o navio se houvesse uma emergência”, acrescentou a antiga funcionária da Costa Cruzeiros num testemunho que o jornal não conseguiu confirmar de fonte independente.

O segundo testemunho é o da ex-enfermeira Valentina B. que, também em 2010, trabalhou sob as ordens do comandante Francesco Schettino, mas a bordo do Costa Altlantica.

Segundo a ex-enfermeira, “a corrupção, a droga e a prostituição” eram comuns a bordo. “Vi com os meus olhos membros da tripulação usando cocaína”, garante.


A Costa Cruzeiros garante praticar uma política de “tolerância zero” em relação a drogas a bordo e afirma fazer controles regulares. Depois do naufrágio do Costa Concordia, em janeiro, que fez 32 mortos junto à ilha italiana de Giglio, a Costa Cruzeiros voltou a ser notícia esta semana quando um incêndio num motor deixou o seu navio Costa Allegra à deriva junto às Seicheles.

Em fevereiro, os exames do capitão do navio que naufragou, Francesco Schettino, apresentaram resultado negativo para uso de drogas e álcool, segundo declarações de seus advogados e de uma associação de consumidores. Uma amostra do seu cabelo e o envelope que a continha, contudo, revelaram vestígios de cocaína. [Fonte: Opinião e Notícia]

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...