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quinta-feira, novembro 26, 2020

A GRANDE MUDANÇA MONETÁRIA E BANCÁRIA ESTÁ CHEGANDO



O FMI, o Banco Mundial e os governos já falam abertamente: os Bancos Centrais transformarão suas moedas nacionais em moedas digitais.


As "Moedas Digitais Emitidas por Bancos Centrais" terão um funcionamento similar ao Bitcoin, com a óbvia diferença de que serão emitidas pelos governos.


E isso muda tudo.


Ao utilizarem a tecnologia blockchain para transformar as moedas nacionais em criptomoedas, os BCs causarão uma revolução no sistema financeiro global comparável à internet.


Os BCs terão total controle sobre a circulação desta moeda. Com a tecnologia blockchain — que grava toda e qualquer transação financeira — eles saberão, a todo momento, exatamente quem detém qual dígito em qual carteira. Saberão a exata quantia que cada indivíduo possui. A privacidade financeira será uma relíquia do passado.


Mas o real objetivo de uma moeda digital é outro: ela permite que o BC não mais dependa do sistema bancário para fazer sua política monetária.


O BC poderá livremente criar moeda e enviá-la diretamente para a carteira eletrônica de quem ele quiser, contornando os bancos — os quais, ao não concederem crédito a rodo, foram o principal empecilho para as políticas de “afrouxamento quantitativo”.


Mais: o BC também se tornará o executor da política fiscal. Por saber exatamente quem detém quantos dígitos, e por saber de toda e qualquer transação monetária (que ficam gravadas no blockchain), ele também terá o poder de tributar e redistribuir.


Isso altera completamente, e para sempre, as políticas fiscal e monetária. Além de virarem os executores da política fiscal, os BCs também poderão fazê-la de modo completamente independente das finanças dos governos.


Eles poderão, por exemplo, enviar moeda diretamente a donos de restaurantes que foram fechados por causa da pandemia. E poderão punir os poupadores impondo juros negativos para pessoas que tenham muita moeda em suas carteiras.


Um sistema de várias taxas de juros estipuladas no BC será a norma. Não mais serão os bancos tradicionais que irão determinar os juros de acordo com riscos ou disponibilidade de capital. Os BCs poderão estipular o custo de capital que quiserem para qualquer indivíduo ou empresas.


Tudo isso será crucial para a imposição de um sistema de Renda Básica Universal. Com a difusão dos smartphones e da internet 5G, mesmo os mais pobres das regiões mais remotas conseguirão receber moedas digitais em suas carteiras diretamente do BC.


No final, a economia comportamental assumirá a dianteira da política econômica. O "Big Data" irá alimentar as decisões da política monetária e fiscal. Os BCs poderão criar incentivos diretamente, na forma de recompensa e de punição. Eles poderão afetar o comportamento humano de uma maneira bem mais sutil e discreta do que as tradicionais políticas monetária e fiscal.


Será uma tremenda alteração em tudo o que sabemos sobre economia, principalmente macroeconomia.

quarta-feira, setembro 02, 2015

Marca da Besta

Um Grande Avanço Profético!


Uma das evidências mais seguras que a Época do Anticristo e do Falso Profeta está praticamente aqui é o avanço em direção ao sistema econômico sem o uso do papel-moeda, conhecido como "Sinal da Besta".A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Uma das evidências mais seguras que a Época do Anticristo e do Falso Profeta está praticamente aqui é o avanço em direção ao sistema econômico sem o uso do papel-moeda, conhecido como "Sinal da Besta". Surpreendentemente, vemos agora que os detalhes tecnológicos foram solucionados e estão sendo aplicados na Nigéria, um país pobre situado na região central da África. Até aqui, os eruditos bíblicos sempre olharam para a África como um continente que retardaria o aparecimento do Anticristo, pois as economias dos países africanos eram tão atrasadas que a implementação de um sistema econômico sem o uso papel-moeda não parecia possível.

Agora, porém, ficamos sabendo que, embora a economia da Nigéria não possa se modernizar para implementar uma economia sem o uso do papel-moeda, a tecnologia já avançou até o ponto em que um sistema sem papel-moeda pode ser implantado na Nigéria!

Antes de começarmos a estudar essa notícia inacreditável, vamos rever a profecia bíblica que torna essa notícia tão chocante. Creio ser altamente possível, diria até provável — que mais de 90% das pessoas hoje são tão ignorantes sobre a Bíblia que simplesmente não sabem o que é o Sinal da Besta. Portanto, elas não teriam nenhuma idéia das implicações de dar um passo que é espiritual em sua natureza, que seria irrevogável e que resultaria na condenação de ser lançado no lago de fogo por toda a eternidade.

Vejamos as Escrituras:

"E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." [Apocalipse 13:11-18].

Esta é a advertência de Yaohu a toda a humanidade sobre a Marca da Besta no fim dos tempos, e é encontrada somente no livro do Apocalipse! Portanto, se você é membro de qualquer grupo ou igreja que ensina que o Apocalipse não deveria estar na Bíblia, ou que já foi cumprido, precisa mudar de opinião imediatamente! Satanás sempre tentou convencer os homens em todas as épocas que o Apocalipse é figurativo, pois várias profecias importantes encontram-se apenas lá, incluindo essa identificação da marca da Besta, como essa marca passou a ser conhecida popularmente.

Observe vários fatores importantes nessa passagem bíblica:

1. A segunda "besta", que vem da terra, segue a primeira besta de Apocalipse 13:1-10, que é o Anticristo. A segunda besta é chamada de Falso Profeta (um Falso Líder Religioso).

2. Essa segunda besta é um líder religioso "cristão". Podemos saber isso porque ele é identificado com as palavras "possuía dois chifres, parecendo cordeiro". Essa é uma óbvia referência ao "Cordeiro que foi morto", Yaohushua. Quando ele aparecer para encorajar as pessoas a adorarem ao Anticristo, será popularmente visto como um líder cristão. Logicamente, o Movimento de Nova Era já selecionou esse líder, conforme vimos em outros artigos; ele é o papa católico romano.

3. Esse Falso Profeta é possesso por demônios, da mesma forma que o Anticristo, conforme demonstrado pelo fato de ambos possuírem os mesmos poderes ocultistas.

4. A principal função desse Falso Profeta religioso é convencer todos os habitantes do mundo a adorarem ao Anticristo. Ele cria uma estátua falante no templo recém-construído, provavelmente uma imagem perfeita do Anticristo. Qualquer pessoa que não se ajoelhar para adorar essa estátua será morta.

5. A forma final de adoração do Anticristo é a implantação de um "sinal" na mão direita ou na fronte. A punição para a não aceitação desse "sinal" será a morte, pois ninguém que a recusar poderá comprar alimentos e outros gêneros de primeira necessidade para a sobrevivência. Qualquer pessoa que se recusar a aceitar o sinal enfrentará a morte iminente por decapitação.

6. Muitas pessoas acham que o Anticristo é quem obriga as pessoas a receberem esse "sinal", mas na verdade, quem fará isso é o Falso Profeta. O propósito principal desse "sinal" é demonstrar lealdade pessoal e adoração espiritual ao Anticristo. De fato, a despeito do fato que as pessoas serão condicionadas antes do aparecimento do Anticristo sobre todas as vantagens econômicas da implantação do sinal, quando o Anticristo aparecer, a implantação do sinal será de natureza espiritual.

As pessoas que receberem esse sinal estarão literalmente demonstrando sua adoração ao Anticristo, e saberão disso. Assim, podemos compreender melhor a reação do Criador Todo-Poderoso, encontrada em Apocalipse 14:9-11:

"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Yaohu, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome."

O ponto final que você precisa compreender sobre todo esse assunto pode ser encontrado em Daniel 12:10b, "nenhum dos ímpios compreenderá".

Assim, você pode entender que quem receber esse sinal do Anticristo estará firmando um compromisso espiritual com ele. Essa é a razão por que Yaohu decretou que o Falso Profeta será o líder que persuadirá os habitantes do mundo a adorarem ao Anticristo.


O Plano da Nova Ordem Mundial Cumpre a Profecia Bíblica

Nos escritos da Nova Era, vemos como essa profecia bíblica está planejada para ser cumprida ao pé da letra. A autora cristã Constance Cumbey, em seu importante livro The Hidden Dangers of the Rainbow, descreve esse plano de forçar a implantação da Marca da Besta.

Logo após o aparecimento do Cristo (o Anticristo), ele anunciará a realização de Cerimônias Globais de Iniciação. As pessoas se reunirão nas comunidades locais e nas grandes cidades, nos locais de ajuntamento público, como estádios de futebol, quadras esportivas, praças, centros de convenções e em igrejas cristãs "esclarecidas" — aquelas que participam do Movimento Ecumênico atual. A autora ocultista Alice A. Bailey observa que, como o número de pessoas que participará dessas Cerimônias de Iniciação será enorme, haverá a necessidade de utilizar todas as áreas e recintos que permitam o ajuntamento de grande número de pessoas.

O propósito dessas cerimônias será o de "reinstalar as religiões de mistério na expressão pública", exatamente como Alice Bailey previu mais de cinquenta anos atrás em seu livro The Externalization of the Hierarchy (A Exteriorização da Hierarquia). Em outras palavras, o Anticristo vai reinstalar a adoração pública a Satanás, sendo o primeiro passo a iniciação pública de todos os habitantes do mundo no primeiro conciliábulo satânico global. Essa cerimônia será a mesma que as realizadas durante a noite de lua cheia, quando um neófito na feitiçaria passa pela Cerimônia de Iniciação para ser recebido como membro de um conciliábulo.

No fim dessas Cerimônias de Iniciação, as pessoas passarão uma de cada vez por um funcionário do governo, que perguntará se elas querem receber um microcircuito eletrônico sob a pele como um símbolo visível do amor e lealdade ao Anticristo. As pessoas poderão escolher se querem que o dispositivo seja implantado na mão direita ou na fronte. Assim, a profecia bíblica será cumprida.


Forte Condicionamento no Período Preparatório

No período imediato que levará ao aparecimento real do Anticristo, muito condicionamento ocorrerá para convencer as pessoas que receber a implantação de um microcircuito eletrônico será uma coisa boa. Essa campanha de condicionamento precisará ocorrer por várias razões:

1. Mesmo neste mundo ignorante da Bíblia, muitas pessoas ainda compreendem que a implantação de algum tipo de "sinal" é uma idéia inspirada pelos demônios. Embora a maioria dessas pessoas já terá sido levada no Arrebatamento da Igreja, o Anticristo ainda terá de contender com um número relativamente grande de pessoas que lembrarão do que é o Sinal da Besta.

2. Como o microcircuito implantado poderá ser visível, muitas pessoas não quererão que suas características físicas sejam afetadas, especialmente se receberem o sinal na fronte. Por exemplo, as mulheres bonitas terão aversão à implantação na fronte. Portanto, o condicionamento preparatório será realizado para tornar as pessoas acostumadas com o sinal na fronte. Após o aparecimento do Anticristo, ele se tornará muito estimado e as pessoas verão o sinal como algo a ser cobiçado, até desejado.

3. Muitas pessoas têm uma aversão à implantação de qualquer coisa na pele, temendo complicações futuras em sua saúde. Essas pessoas precisarão passar por um condicionamento que as convença que não precisam temer nenhuma consequência física.

4. Muitas pessoas têm aversão a marcar a pele, até mesmo com tatuagens. O Sinal da Besta poderá realmente parecer uma tatuagem, pelo menos de longe.

5. Talvez o maior condicionamento ocorra na área econômica. As pessoas ouvirão sobre todos os benefícios econômicos que terão ao receberem esse sinal. Elas nunca mais perderão seus documentos e cartões de crédito, nem precisarão se preocupar com o roubo. Não precisarão mais de contas separadas, senhas e diversos números de identificação para os órgãos públicos, pois o sinal consolidará tudo — as contas bancárias, os cartões de crédito, os documentos de identificação, o número do contrato da hipoteca, os dados do veículo, endereço, telefones, etc. — tudo em uma única conta.

Achamos interessante que a Bíblia mencione especificamente o resultado econômico da recusa em aceitar o Sinal da Besta:

"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome."

Portanto, com base nessa Escritura, podemos esperar que grande parte do processo de condicionamento estará na área econômica.

Neste ponto, é necessário reiterar que todo o dinheiro na forma de papel-modeda precisará ser eliminado para que a profecia do "Sinal da Besta" possa ser cumprida. Quando as Escrituras dizem que "ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal", isso significa que todas as transações por serviços e produtos neste novo sistema terão de ser realizadas exclusivamente por meio do sinal, isto é, por meio do sistema eletrônico que faz o sinal funcionar.

Uma senhora idosa não poderá contratar um jovem estudante para cortar a grama do seu jardim e pagar pelo serviço em dinheiro. Também não será possível comprar o jornal usando dinheiro. Todas as transações nesta economia do Anticristo precisarão ser realizadas sem o uso de dinheiro. Embora sistemas sem o uso do papel-moeda tenham sido usados no passado, como o pagamento por cheques ou por Ordens de Pagamento, a expressão final de comprar e vender usando o "sinal" requererá uma economia que use a alta tecnologia dos computadores.


O Vão Não-Integrado

As sociedades do mundo ocidental já estão há algum tempo se movendo em direção a esse objetivo de estabelecer uma economia sem o uso do papel-moeda, porém agora as nações no "Vão Não-Integrado" também poderão adotar rapidamente esse sistema.


Como você pode ver no mapa à esquerda, todo o continente africano está localizado dentro da porção do "Vão Não-Integrado" do mundo.

Você pode imaginar o Zaire criando uma economia que não usa o papel-moeda? O país precisa se modernizar rapidamente, ou a tecnologia precisa ser tão avançada e tão fácil de usar que até o Zaire possa eliminar o papel-moeda.

Pode algum país africano — com exceção da África do Sul — eliminar o papel-moeda? Como você verá, a Nigéria logo forçará sua economia a eliminar o papel-moeda!


"Foi anunciado recentemente no Fórum Econômico Mundial, em Cidade do Cabo, África do Sul, que a MasterCard e a Comissão Nacional Nigeriana de Administração da Identidade formaram uma parceria para distribuir um novo cartão de identidade para cada cidadão nigeriano. O propósito do cartão é fazer todos os cidadãos participarem no setor de serviços financeiros sob o controle da MasterCard, uma empresa multinacional de serviços financeiros sediada em Nova York."

Veja o anúncio feito à imprensa:

"Como parte do programa, em sua primeira fase, os nigerianos com idade acima de 16 anos e todos os residentes no país há mais de dois anos, receberão o cartão de identidade de multipropósito, que tem treze aplicações, incluindo a tecnologia de pagamentos pré-pago da MasterCard, que fornecerá aos portadores do cartão a segurança, conveniência e confiabilidade dos pagamentos eletrônicos."Assim, os nigerianos poderão pagar suas contas e comprar bens e serviços usando esse "cartão de identidade multipropósito"!
"O programa também tem o objetivo de transformar a Nigéria em uma sociedade sem o uso do papel-moeda, uma sociedade dependente das instituições financeiras, do mercado de Wall Street e do governo nigeriano... Todas as formas de transações financeiras serão realizadas por meio de cartões inteligentes de crédito e débito, com microcircuitos RFID. Michael Miebach, presidente da divisão Oriente Médio e África, da MasterCard, apoia a decisão do governo nigeriano de criar uma nova sociedade com economia sem o uso do papel-moeda. '— O anúncio de hoje é a primeira fase de um projeto sem precedentes em termos de escala e abrangência para a Nigéria', disse Michael Miebach."

Embora a Nigéria seja mais avançada economicamente do que o Zaire e esteja formando uma classe média, o país ainda é muito pobre.

"Como podem a MasterCard e o governo nigeriano beneficiarem milhões que ainda vivem em abjeta pobreza? Irá a MasterCard oferecer taxas de juros baixas em seus cartões de crédito em um país em que mais de 70% da população vive na pobreza, com muitos vivendo com menos de um dólar por dia?"

Se a Nigéria pode forçar sua população a aderir a um sistema econômico sem o uso do papel moeda, então todos os países na África também poderão fazer o mesmo. A África precisará adotar o sistema econômico sem o uso do papel moeda, porque a profecia bíblica diz claramente que o Falso Profeta "faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome."

Parece que a alta tecnologia está suficientemente avançada para permitir que até os países mais miseráveis se movam para um sistema sem o uso do papel-moeda. Este acontecimento é um daqueles eventos que devem fazer até o cristão mais cético parar para pensar. O Salvador Yaohushua disse:

"Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Yaohu está perto." [Lucas 21:31]. 
"Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." [Lucas 21:28].

Não posso dizer por você, mas esta notícia vinda da Nigéria me faz olhar para cima e levantar minha cabeça, pois ela é um claro sinal dos tempos proféticos! O retorno do Salvador Yaohushua parece estar cada dia mais próximo!

sábado, janeiro 11, 2014

O Que Está Por Trás da Crise Global da Dívida?

Os Mestres do Dinheiro — O Que Está Por Trás da Crise Global da Dívida?


Autor: Adrian Salbuchi

Nos EUA, vemos atualmente milhões sofrendo com o desemprego e o impacto da retomada em massa dos imóveis por atraso no pagamento das prestações de suas hipotecas; na Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália, medidas severas de austeridade foram impostas sobre toda a população; tudo isto está acoplado com grandes colapsos bancários na Islândia, na Grã-Bretanha, nos EUA e socorros financeiros indecentes para os banqueiros "grandes demais para quebrar" (o que é uma novilíngua para dizer "poderosos demais para quebrar").

Sem dúvida, a maior parte da responsabilidade por esse fiasco está sobre os ombros das autoridades dos governos desses países, que estão subordinadas aos interesses e objetivos do Poder do Dinheiro. Em um país após o outro, isto ocorre junto com a corrupção intrínseca, que é particularmente evidente hoje na Grã-Bretanha, na Itália e nos EUA.

À medida que avaliarmos neste artigo alguns dos componentes-chaves das Finanças Globais e dos Modelos Monetário e Bancário, os leitores terão, espero, uma melhor compreensão sobre os fundamentos de um esquema que é fraudulento e falho.

Ocultando-se atrás da máscara de falsas "leis" que alegadamente governam os mercados e economias globalizados, esse Modelo Financeiro permitiu que um grupo pequeno amealhasse um imenso e massacrante poder sobre os mercados, grandes empresas, indústrias, governos e a mídia global. As consequências irresponsáveis e criminosas das ações deles estão agora claras para todos verem.

O modelo que descreveremos em seguida está dentro da estrutura de um Sistema de Poder Global muito mais vasto, que é extremamente injusto e que foi concebido e projetado nos altos escalões dos centros de planejamento geopolíticos e geoeconômicos [1] que funcionam para promoverem a agenda da Elite do Poder Global à medida que essa elite prepara sua Nova Ordem Mundial — novamente, outra novilíngua para dizer "Vindouro Governo Mundial". [2].

Especificamente, estamos falando sobre os mais importantes centros de estudos e debates, como o Conselho das Relações Internacionais (www.CFR.org), a Comissão Trilateral (www.Trilateral.org), o Grupo Bilderberg, e outras entidades similares, como o Instituto Cato (questões monetárias), American Enterprise Institute (www.AEI.org) e o Projeto para um Novo Século Americano (www.NewAmericanCentury.org) que se conformam a uma intrincada, sólida, rígida e muito poderosa rede, planejando e gerenciando os interesses e objetivos da N. O. M.

Escrevendo a partir da perspectiva de um cidadão argentino, admito que tenho algumas vantagens sobre os cidadãos dos países industrializados, como os EUA, Grã-Bretanha, União Europeia, Japão ou Austrália, pois nas últimas décadas tivemos aqui neste país uma experiência direta de sucessivas crises de catástrofes nacionais decorrentes da inflação, hiperinflação, colapso bancário sistêmico, adoção de novas moedas, mega-substituições dos títulos da dívida soberana, golpes militares e guerras perdidas...

Finanças Versus Economia


Sistema Financeiro (isto é, um mundo parasitário, simbólico, basicamente irreal e virtual) funciona cada vez mais em uma direção que é contrária aos interesses da Economia Real (isto é, o mundo real e concreto do trabalho, produção, fabricação, criatividade, esforços e sacrifícios feitos pelas pessoas reais). Ao longo das últimas décadas, as Finanças e a Economia seguiram seus caminhos totalmente separados e antagônicos, e não mais funcionam em um relacionamento saudável e equilibrado que priorize o bem comum de "Nós, o Povo". Este imenso conflito entre as duas pode ser visto, entre outros lugares, no Sistema Econômico e Financeiro Atual, cujo principal suporte está no Paradigma da Dívida, isto é, que nada pode ser feito sem que primeiro você obtenha crédito, financiamento e empréstimos para fazer aquilo que quer fazer. Assim, a Economia Real se torna dependente e é distorcida pelos objetivos, interesses e flutuações das Finanças Virtuais. [3].

Um Sistema Baseado em Dívidas


A Economia Real deveria ser financiada com fundos genuínos; entretanto, com o tempo, a Elite Bancária Global conseguiu fazer com que uma nação soberana após a outra abrisse mão de sua função inalienável de fornecer a quantidade correta de Moeda Nacional como instrumento financeiro principal para financiar a Economia Real. Isto requer ação firme por meio de políticas centradas em promover o bem comum de "Nós, o Povo" em cada país, para garantir o interesse nacional contra os perigos representados pelos adversários internos e externos.

Assim, podemos melhor compreender por que a "lei" financeira que requer bancos centrais sempre totalmente "independentes" do governo e do Estado tem se tornado um verdadeiro dogma. Isto é apenas outro modo de garantir que os bancos centrais estejam sempre subordinados aos interesses dos grandes bancos privados — tanto localmente em cada país, como também globalmente.

Vemos que isto prevalece em todos os países: Argentina, Brasil, Japão, México, a União Europeia e em todo outro país que adote a assim chamada prática financeira "ocidental". Talvez os EUA sejam o melhor (ou, pior) exemplo disso, pois o Sistema da Reserva Federal é uma instituição privada e cerca de 97% de suas ações pertencem aos próprios bancos-membros (admitidamente, eles têm um esquema de participação acionária muito especial), embora os banqueiros que administram o Fed façam todo o possível para dar a impressão que o banco é uma entidade "pública" operada pelo governo, algo que definitivamente ele não é.

Um dos objetivos permanentes do Bancos Globais é manter total controle sobre os bancos centrais de cada país, de modo a poder controlar suas moedas nacionais. [4]. Isto, por sua vez, permite que eles imponham uma condição fundamental (para eles) por meio da qual nunca haja a quantidade certa de moeda pública para satisfazer a verdadeira demanda e necessidades da Economia Real. É aqui que esses mesmos bancos privados que controlam o Banco Central entram em cena para "satisfazer a demanda por dinheiro" da Economia Real, gerando artificialmente dinheiro dos bancos privados a partir do nada. Eles chamam isto de "créditos e empréstimos" e se oferecerm para fornecê-los para a Economia Real, mas com um "valor adicionado" (para eles): a) a cobrança de juros, frequentemente em nível de usura e; b) eles criam a maior parte desse dinheiro a partir do nada, por meio do sistema fracionário de empréstimos.

No nível geoeconômico, isto também tem servido para gerar imensas e desnecessárias dívidas públicas soberanas em todos os países do mundo. A Argentina é um bom exemplo, pois as autoridades de seu governo são sistematicamente ignorantes e estão indispostas a usarem um dos poderes fundamentais de um Estado soberano: a altamente poderosa emissão de Dinheiro Público sem a incidência de juros (uma definição mais detalhada é dada a seguir). Em vez disso, a Argentina tem permitido que as assim chamadas "receitas" do FMI (Fundo Monetário Internacional), que refletem os próprios interesses do cartel bancário global, sejam impostas sobre o país em questões fundamentais, como as funções apropriadas de seu Banco Central, dívida soberana, política fiscal e outros mecanismos financeiros, bancários e monetários, que são assim sistematicamente usados contra o bem comum do povo argentino e contra os interesses nacionais.

Este sistema e seus resultados pavorosos, agora e no passado, são tão similares em tantos outros países — Brasil, México, Grécia, Irlanda, Islândia, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Itália, Indonesia, Hungria, Rússia, Ucrânia... que somente podem refletir um plano muito bem elaborado, produzido nos mais altos escalões de planejamento da Elite do Poder Global.

Empréstimos Bancários Fracionários


Este conceito está em uso em todos os mercados financeiros mundiais e permite que os bancos privados criem dinheiro "virtual" a partir do nada (isto é, anotações em seus livros contábeis e registros eletrônicos em contas correntes e de poupança, e um vasto conjunto de linhas de crédito), em uma relação que é 8, 10, 30, 50 vezes, ou mais, maiores do que a quantia real de dinheiro (isto é dinheiro público) mantido pelos bancos em seus cofres. Como remuneração por emprestarem esse "dinheiro" privado, criado a partir do nada, os banqueiros cobram juros, exigem garantias com valor intrínseco e, se o devedor se tornar inadimplente, pode perder suas propriedades e outros ativos reais.

A relação que existe entre a quantidade de dólares, ou pesos, em seus cofres e a quantidade de crédito que os bancos privados geram é determinada pela autoridade bancária central, que fixa o nível de alavancagem fracionária para os empréstimos. Portanto, controlar o Banco Central é estrategicamente vital para os cartéis bancários privados. Esse nível de alavancagem é uma reserva estatística baseada em cálculos atuariais da porção das contas que os correntistas, em tempos normais, vão aos bancos e terminais de caixa automáticos para retirar dinheiro em notas (isto é, notas do dinheiro público). O fator-chave aqui é que isto funciona bem em tempos "normais"; entretanto, "normal" é basicamente um conceito psicológico coletivo intimamente vinculado com aquilo que os correntistas e a população em geral, julgam com relação ao sistema financeiro em geral e a cada banco em particular.

Portanto, quando por alguma razão qualquer, os tempos "anormais" aparecem — isto é, toda vez que existem crises periódicas (sutilmente previsíveis), corridas bancárias, colapsos e pânicos, que parecem explodir subitamente, como aconteceu na Argentina em 2001, e como está acontecendo agora nos EUA, Grã-Bretanha, Irlanda, Grécia, Islândia, Espanha, Itália e um número crescente de países — vemos todos os correntistas correrem até seus bancos para tentarem sacar dinheiro em notas. Neste momento, eles descobrem que não existe dinheiro suficiente em notas para sacar, exceto para uma pequena fração dos correntistas (normalmente aqueles que têm informações privilegiadas, ou os "amigos dos banqueiros").

Para o restantes dos mortais, "não sobrou mais dinheiro", o que significa que eles precisarão recorrer a qualquer esquema de seguro público que possa ou não existir (por exemplo, nos EUA, existe um seguro gerido pela Federal Deposit Insurance Corporation, que garante até 250 mil dólares para cada correntista, com dinheiro dos impostos). Entretanto, em países como a Argentina, não existe opção alguma, exceto sair às ruas e bater tampas e panelas diante daquelas ominosas, sólidas e firmemente fechadas portas de bronze dos bancos. Tudo graças ao fraudulento sistema de empréstimos bancários fracionários.

Os Bancos de Investimento


Nos EUA, os assim chamados "bancos comerciais" são aqueles que têm grandes carteiras de poupança e contas correntes para pessoas e empresas (isto é, nomes bem-conhecidos, como CitiBank, Bank of America, JPMorganChase, etc; na Argentina existem o Standard Bank, BBVA, Galícia, HSBC e outros). Os bancos comerciais operam com níveis de alavancagem fracionária para empréstimos que lhes permitem emprestar dinheiro virtual em quantias de 6, 8, ou 10 vezes mais do que o dinheiro existente em seus cofres; esses bancos são normalmente supervisionados mais de perto pelas autoridades monetárias de cada país.

Entretanto, uma diferente história ocorre nos EUA (e também em outros países) com os assim chamados "Bancos de Investimento" globais (aqueles que fazem os vultuosos empréstimos para as grandes empresas, grandes clientes e nações soberanas); sobre os quais há muito menos controle, de forma que suas relações de alavancagem para empréstimos fracionários são muitíssimo maiores. Essa maior flexibilidade é que permitiu que os bancos de investimento nos EUA façam empréstimos e, por exemplo, criem do nada 26 dólares "virtuais" para cada dólar em dinheiro que tenham em seus cofres (caso do Goldman Sachs), ou 30 dólares virtuais (Morgan Stanley), ou mais de 60 dólares virtuais (Merrill Lynch imediatamente antes de quebrar, em 15 de setembro de 2008), ou mais de 100 dólares virtuais nos casos dos bancos Bear Stearns e Lehman Brother, que também entraram em colapso. [5].

Dinheiro Privado Versus Dinheiro Público


Neste ponto em nossa análise, é essencial distinguir muito claramente entre dois tipos de dinheiro, ou moeda:

Dinheiro Privado — É o Dinheiro "Virtual" criado a partir do nada pelo sistema bancário privado. Ele gera juros nos empréstimos, o que aumenta a quantidade do dinheiro privado em circulação (eletrônica) e se propaga e expande por toda a economia. Em seguida, vemos o resultado disso na forma de inflação. O fato real é que a causa principal de inflação na economia é estrutural para o sistema bancário de empréstimos fracionários e geradores de juros, mesmo entre os países industrializados. A causa da inflação hoje em dia não é tanto a emissão excessiva de Dinheiro Público pelo governo, como todos os assim chamados especialistas em bancos querem nos fazer acreditar, mas o efeito combinado do empréstimo fracionário e juros sobre o dinheiro dos bancos privados.

Dinheiro Público — Este é o único Dinheiro Real que existe. São as notas reais emitidas pela entidade monetária nacional que detém um monopólio (isto é, o Banco Central ou alguma outra agência do governo) e, como Dinheiro Público, não gera juros, e não deve ser criado por ninguém mais, exceto o Estado. Qualquer outro que faça isso é um falsificador e deve ser colocado na cadeia, pois falsificar o Dinheiro Público é equivalente a roubar a Economia Real (isto é, "Nós, o Povo") de seu trabalho, esforços e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho socialmente produtivo. O mesmo deve se aplicar aos banqueiros privados sob o presente sistema de empréstimos fracionários: falsificar dinheiro (isto é, criá-lo a partir do nada como anotações em um livro contábil, ou dados eletrônicos na memória de um computador) é equivalente a roubar a Economia Real de seu trabalho e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho.

Por Que Temos as Crises Financeiras?


Um conceito fundamental que está no cerne do presente Modelo Financeiro pode ser encontrado no modo como imensos lucros parasitas por um lado e perdas sistêmicas catastróficas do outro, são efetivamente transferidos para setores específicos da economia, por todo o sistema, além das fronteiras e fora do controle público.

Como em todos os modelos, aquele que temos hoje possui sua própria lógica interna que, uma vez corretamente compreendida, torna esse modelo previsível. As pessoas que projetaram o modelo sabem muito bem que ele é governado por grandes ciclos que têm estágios específicos de expansão e contração, e cronogramas específicos. Assim, eles podem garantir que em tempos de mercados em expansão e lucros gigantescos (isto é, enquanto o sistema cresce, é relativamente estável e gera toneladas de dinheiro a partir do nada), todos os lucros são privatizados, fazendo-os fluir para instituições específicas, setores econômicos, acionistas, especuladores, bônus para executivos e alta gerência, para os corretores, "investidores", etc. que operam a máquina e mantêm todo o sistema corretamente ajustado e operacional.

Entretanto, eles também sabem que — como todos os carrinhos em uma montanha russa — quando você atinge o topo, o sistema inicia uma tendência de queda que desestabiliza, sai fora do controle, se contrai e entra irremediavelmente em colapso, como aconteceu na Argentina em 2001 e em grande parte do mundo desde 2008. Neste momento, todas as perdas são socializadas, fazendo os governos absorvê-las por meio de variados mecanismos de transferência que lançam essas perdas imensas sobre a população em geral (seja na forma de inflação generalizada, hiperinflação catastrófica, colapsos bancários, socorros financeiros, aumento dos impostos, calotes nas dívidas, estatizações forçadas, medidas extremas de austeridade, etc.).

O Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados


Como sabemos, todas as boas pirâmides têm quatro lados e, como o Sistema Financeiro Global está baseado em um esquema de pirâmide de Ponzi, não há razão por que essa pirâmide em particular não tenha também quatro lados.

A seguir está um resumo do Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados, que está no centro do Modelo Financeiro atual, indicando como esses quatro lados funcionam em uma maneira sequencial, consistente e coordenada:

Lado 1 — Criar a Insuficiência do Dinheiro Público. Isto é alcançado, como explicamos anteriormente, controlando-se a entidade Nacional Pública que emite o dinheiro público. O objetivo é desmonetizar a Economia Real para que ela seja forçada a buscar "financiamento alternativo" para suas necessidades (isto é, para que ela não tenha alternativa, senão a de recorrer aos empréstimos dos bancos privados).

Lado 2 — Impor os Empréstimos Fracionários dos Bancos Privados. Isto, como mencionado anteriormente, é dinheiro virtual privado, criado a partir do nada e sobre o qual os banqueiros cobram juros — frequentemente no nível de usura — gerando assim enormes lucros para os "investidores", credores e todos os tipos de entidades e indivíduos que operam como parasitas e que vivem à custa do trabalho dos outros. Isto nunca aconteceria se cada Banco Central gerasse flexivelmente a quantidade correta de Dinheiro Público adequada para satisfazer às necessidades da Economia Real em cada país e região.

Lado 3 — Promover um Sistema Econômico Baseado no Endividamento. Na verdade, todo o modelo da pirâmide está baseado em ser capaz de promover esse paradigma generalizado que declara falsamente que o que realmente "movimenta" a economia privada e a pública não é tanto o trabalho, a criatividade, o suor e os esforços dos trabalhadores, mas, ao contrário, os "investidores privados", "os empréstimos bancários" e o "crédito" — isto é, o endividamento. Com o tempo, esse paradigma substituiu o conceito infinitamente mais sábio, mais sólido e mais equilibrado dos lucros empresariais serem reinvestidos e as genuínas poupanças pessoais serem o fundamento para a prosperidade e segurança futuras — o conceito que o velho Henry Ford usou para fazer sua companhia ser bem-sucedida e prosperar.

Hoje, entretanto, o endividamento reina supremo e esse paradigma ficou entrincheirado e incorporado na mentalidade das pessoas, graças à grande mídia e aos jornais e publicações especializados, combinados com os Departamentos de Economia das universidades de primeira linha, que conseguiram impor esse pensamento politicamente correto com relação às questões financeiras, especialmente aquelas relacionadas com a natureza e a função apropriada do Dinheiro Público.

O fato é que esse modelo gera empréstimos desnecessários para que os credores bancários possam obter imensos lucros, e inclui a promoção do consumismo descontrolado, sem planejamento e até patológico, o que também anda de mãos dadas com o abandono cada vez maior do valor tradicional de "poupar para os dias maus".

Essas dívidas têm objetivos políticos e estratégicos, e não meramente financeiros; elas normalmente recebem uma fina camada de "legalidade" para que possam ser impostas pelos credores sobre os devedores (isto é, no caso de O Mercador de Veneza, o contrato dava ao agiota Shylock o direito legal a uma libra (453 gramas) de carne de Antônio; no caso dos países cronicamente endividados, como a Argentina, essa "legalidade" é alcançada por meio de um complexo mecanismo de lavagem da dívida pública [6] realizado pelas autoridades dos sucessivos governos formalmente "democráticos" até o dia de hoje.).

Lado 4 — Privatização dos Lucros e Socialização dos Prejuízos. Finalmente, e sabendo muito bem que no longo prazo, os números do ciclo inteiro deste modelo nunca fecham, e que todo o sistema inevitavelmente entra em colapso, o modelo impõe uma altamente complexa e frequentemente sutil engenharia financeira, jurídica e de mídia que permite privatizar os lucros e socializar os prejuízos. Na Argentina, esse ciclo tornou-se cada vez mais visível para aqueles que querem ver, pois o Ciclo da Pirâmide de Ponzi no país dura uma média de 15 a 17 anos; a Argentina teve sucessivos colapsos envolvendo depreciações brutais da moeda (1975), hiperinflação (1989) e colapso bancário sistêmico (2001). No mundo industrializado, porém, esse ciclo foi feito para durar quase 80 anos (isto é, três gerações, indo de 1929 até 2008).

Conclusões


A causa fundamental do colapso financeiro global que está em curso e que cria imensas distorções na Economia Real — e os consequentes problemas sociais, sofrimento e violência é clara: As Finanças Virtuais usurparam um pedestal de supremacia sobre a Economia Real, que não lhes pertence legitimamente. As finanças precisam sempre estar subordinadas e colocadas ao serviço da Economia Real, exatamente como a economia precisa seguir a lei e a necessidade social do Modelo Político executado por um Estado-nação soberano. Quando fazemos a engenharia reversa de todo este sistema, compreendemos por que é necessário para a Elite Global do Poder erodir a soberania das nações e eventualmente eliminá-la por completo, de modo a alcançar seus objetivos monetários, financeiros e políticos.

Na verdade, se olharmos as questões em sua perspectiva correta, veremos que a maioria das economias nacionais está praticamente intacta, apesar de terem sido terrivelmente afetadas pelo colapso financeiro. São as finanças que estão no meio de um gigantesco colapso global, à medida que esse Modelo Financeiro de Pirâmide de Ponzi cresceu e se transformou em um tipo de tumor canceroso maligno, que agora entrou em metástase e ameaça matar toda a economia e o corpo político e social, em cada país do mundo, incluindo os países industrializados.

Esta comparação do sistema financeiro atual com um tumor maligno é mais do que uma simples metáfora. Se olharmos os números, veremos imediatamente sinais dessa metástase financeira. Por exemplo, em sua edição de 22 de setembro de 2008, o jornal The New York Times explicou que o principal gatilho do colapso financeiro que tinha explodido na semana anterior, em 15 de setembro, foi, como todos sabemos, a má administração e a falta de supervisão sobre o mercado de derivativos. O jornal explicou que vinte anos antes, em 1988, o mercado de derivativos não existia; em 2002, porém, os derivativos tinham crescido e se tornado um mercado global de 102 trilhões de dólares (isto é cerca de 150% o Produto Interno Bruto de todos os países do mundo, incluindo os EUA, UE, Japão e os BRICs). Por volta de setembro de 2008, os derivativos tinham inflado ainda mais e se transformado em um mercado de 531 trilhões de dólares — isto é mais do que oito vezes o PIB do planeta inteiro!! Isto é "metástase financeira" no pior sentido da expressão! Desde então, alguns estimam que esse mercado global de derivativos possa estar na faixa de um quatrilhão de dólares...

Naturalmente, quando esse colapso começou, os governantes nos EUA, União Europeia e em todo os países, começaram a entrar em ação e implementaram a "Operação Socorro Financeiro" de todos os grandes bancos, companhias seguradoras, Bolsas de Valores, mercados especulativos e seus respectivos operadores, controladores e "amigos". Assim, trilhões e trilhões de dólares, euros e libras foram dados ao Goldman Sachs, Citicorp, Morgan Stanley, AIG, HSBC e outras instituições financeiras "grandes demais para quebrar", que é uma novilíngua para "poderosos demais para quebrar", pois controlam os políticos, partidos políticos e governos com seus punhos de aço.

Tudo isto foi pago com o dinheiro dos contribuintes ou, pior ainda, com emissão irresponsável e descontrolada de notas bancárias do Dinheiro Público e títulos do Tesouro, especialmente pelo Banco da Reserva Federal, o que, na prática, tecnicamente hiperinflacionou o dólar americano. Essa emissão irresponsável de dinheiro foi chamada de "Flexibilização Quantitativa", mas isto é novilíngua para hiperinflação.

Entretanto, até aqui, como no proverbial conto A Roupa Nova do Imperador, ninguém se atreve a declarar isto publicamente. Pelo menos não até que algum evento "não controlado" dispare ou desmascare o que agora deve ser óbvio para todos: O Imperador Dólar está totalmente nu. [7]. Quando isto acontecer, veremos então sangrentas guerras civis e sociais em todo o mundo, e não apenas na Grécia e na Argentina.

Entretanto, nesse momento, como sempre acontece, os círculos de poderosos "banquêsteres" e seus bem-remunerados operadores financeiros e analistas da mídia estarão assistindo a todo o espetáculo medonho, empoleirados com toda a segurança e conforto em seus escritórios, nos andares mais altos dos arranha-céus em Nova York, Londres, Frankfurt, Buenos Aires e São Paulo...

Notas de Rodapé

1. O conceito de "Geoeconomia" foi criado pelo Conselho das Relações Internacionais, um centro de estudos e debates sediado em Nova York, por um grupo de estudos que honrava Maurice Greenberg, o financista que foi durante décadas presidente-executivo da seguradora AIG (American International Group), que entrou em colapso em 2008 e que tinha fortes laços de conflito de interesses com a grande seguradora e resseguradora Marsh Group, cujo presidente-executivo era seu filho Jeffrey. Tanto pai e filho foram indiciados por fraude pelo então promotor-geral de Nova York, Elliot Spitzer. Mais tarde, Spitzer pagou um alto preço por isso, pois quando se tornou governador de Nova York, alguém "descobriu" suas escapadas sexuais, que foram rapidamente transformadas em um grande escândalo pelo jornal The New York Times...

2. Descrevemos a estrutura básica, modelo e objetivos da Elite Global do Poder em nosso livro eletrônico The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em www.asalbuchi.com.

3. Para maiores informações, veja o Terceiro Pilar do Projeto Segunda República, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", em www.secondrepublicproject.com.

4. Algumas notáveis exceções: Hoje: Líbia, Irã, Síria, China; no passado: a Argentina nos tempos de Perón, a Alemanha e a Itália nos anos 1930s e 1940s... Estamos vendo um padrão aqui?

5. Veja The New York Times, 22 de setembro de 2008.

6. Veja o trabalho que compara os mecanismos de lavagem da dívida com os mecanismos de lavagem de dinheiro, dentro do Pilar 3, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", do Projeto Segunda República, em www.secondrepublicproject.com.

7. Isto é melhor descrito no livro deste autor, The Coming World Government: Tragedy & Hope?, no capítulo "Death & Resurrection of the US Dollar". Detalhes em www.asalbuchi.com.

Sobre o autor: Adrian Salbuchi é um analista político, escritor, conferencista e apresentador de um programa de rádio na Argentina. Ele já publicou diversos livros sobre geopolítica e economia em espanhol e, recentemente, publicou seu primeiro livro eletrônico em inglês: The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em seu site pessoal, em www.asalbuchi.com. Salbuchi tem 58 anos de idade, é casado, pai de quatro filhos adultos e trabalha como consultor estratégico para empresas nacionais e internacionais. Ele também é o fundador do Projeto Segunda República na Argentina, que está se expandindo internacionalmente. (visite secondrepublicproject.com).

terça-feira, setembro 10, 2013

A espionagem dos EUA contra a Petrobras

Espionagem da Petrobras: em resposta, NSA afirma que coleta informações para prever crises econômicas que afetem mercados internacionais.

Novos documentos vazados da NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) afirmam que a rede privada de computadores da Petrobras foi alvo de espionagem do governo norte-americano. Os documentos foram obtidos pelo jornalista norte-americano Glenn Greenwald através do ex-agente Edward Snowden, exilado na Rússia, e que divulgou outros milhares de registros em junho. Segundo a reportagem, o Google e o Quai d’Orsay, sede da diplomacia francesa, também foram alvo de ataque.

Os documentos, classificados como “ultrassecretos” mostram uma apresentação interna de maio de 2012 relatando um treinamento para funcionários da agência sobre como espionar “redes privadas de computadores”. Este treinamento citou a estatal brasileira como um dos “muitos alvos” que “usam redes privadas. Embora tenha sido citada por diversas vezes nos textos, não há informação de que tipo de documentos a agência estava buscando.

A NSA respondeu à reportagem dizendo que não usa sua capacidade de espionagem para roubar segredos de empresas estrangeiras. Questionada sobre o motivo de ter espionado a Petrobras, a agência norte-americana informou que isso é tudo o que tem a dizer no momento. No entanto, após a reportagem, o órgão enviou uma segunda nota de imprensa, desta vez assinada pelo diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos, James Clapper. Segundo ele, o governo americano coleta informações econômicas e financeiras “para prevenir crises que possam afetar os mercados internacionais”.

As redes privadas do Ministério das Relações Exteriores da França e da Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais, na tradução do inglês), cooperativa que reúne mais de 10 mil bancos de 220 países, também foram analisadas. Qualquer remessa de recursos que ultrapassa fronteiras nacionais necessita ser analisada pela Swift.

Na semana anterior, o programa havia exibido documentos que mostravam que a agência monitorava conversas telefônicas e via eletrônica com assessores, assim como entre assessores e terceiros. O então candidato favorito à Presidência do México, Enrique Peña Nieto, eleito presidente em 2012, também foi alvo das espionagens.

A primeira reportagem irritou profundamente a presidente Dilma Rousseff, que afirmou durante reunião ministerial que o pré-sal seria o alvo das investigações – e não questões de segurança ou combate ao terrorismo. O leilão no campo petrolífero de Libra, avaliado em 15 milhões de dólares e marcado para outubro, contará com a participação de todas as empresas petrolíferas norte-americanas. Ela cogita cancelar a visita de Estado que faria a Obama em outubro caso as explicações não sejam satisfatórias e deu um prazo até quarta-feira (11/09). Na semana passada, ela se reuniu com o presidente norte-americano, em Moscou, durante reunião de cúpula do G20. Segundo Dilma, ele teria assumido responsabilidade pessoal pela investigação do ocorrido.

quarta-feira, agosto 14, 2013

Catalisador de hidrogênio - energia limpa e sem limites

Usando a energia solar, seremos capazes de retirar o hidrogênio da água para alimentar os nossos carros, casas e fornecer mais energia as nossas indústrias que consomem energia intensiva e que hoje poluem mais.

Nós estamos acompanhando Daniel Nocera e as notícias sobre suas invenções por um longo tempo, e esta é a melhor noticia produzida até agora.

Nocera diz que, quando concluído, o dispositivo será capaz de alimentar com energia uma casa usando apenas uma garrafa de água. 

Inventor do Catalisador de hidrogênio assina contrato com Tata Group da ÍNDIA

Ele estima que a necessidade mundial de eletricidade atual se estende até 14 terawatts, com a perspectiva de aumentar para 16 TW até 2050. Ele também afirma que será capaz de suprir todas as necessidades do mundo usando apenas uma poça de água por dia.

O Professor Daniel Nocera, do MIT- Massachusetts Institute of Technology, o inventor de um tipo de eletrólise que imita a fotossíntese das plantas, e Ratan Tata, o CEO do Grupo Indiano TATA GROUP, assinaram um acordo de financiamento permitindo que o grupo Tata venha a comercializar a invenção de Nocera, que produz energia a partir da água.

Ratan Tata (esquerda) e
Daniel Nocera da Nocera Sun Catalytix
O Grupo Tata assinou o acordo que deve ser capaz de garantir a construção de uma planta de pequena usina do tamanho de uma geladeira em cerca de um ano e meio. Embora a pesquisa ainda esteja em seu início, o plano de Nocera e Tata é baseado no que foi realizado até agora.

Nocera diz que, quando concluído, o dispositivo será capaz de alimentar com energia uma casa usando apenas uma garrafa de água. Ele estima que a necessidade mundial de eletricidade atual se estende até 14 terawatts, com a perspectiva de aumentar para 16 TW até 2050. Ele também afirma que será capaz de suprir todas as necessidades do mundo usando apenas uma poça de água por dia.

Embora pareça impossível, tem havido inteiras gerações de cientistas que, desde o início do século 20 sonhava para dividir a água de forma eficiente em termos energéticos, e usar qualquer tipo de água para essa matéria. Nocera finalizou seu primeiro trabalho satisfatório na área com o seu trabalho apelidado de “folha artificial” cerca de um mês e meio atrás, revestido com uma solução apropriada de cobalto e fosfatos, para um jarro de água e estimulou a gerar energia em nível de eficiência que agora ultrapassa os níveis de captação de energia dos painéis solares.

Mais detalhes técnicos da invenção, naturalmente, não foram revelados ainda, por causa do contrato entre a empresa de Nocera, a Sun Catalytix e o TATA GROUP. Ainda assim, se o contrato produzir resultados satisfatórios, todos os anos que Daniel Nocera passou estudando como fazer “folhas artificiais” (para gerar a eletrólise e obter hidrogênio em abundância), Tata e toda a humanidade estará em uma situação extremamente vencedora (será o fim da poluição e teremos capacidade infinita de gerar energia de uma forma limpa).


Sol, um reator de fusão de hidrogênio

Usando a energia solar, seremos capazes de retirar o hidrogênio da água para alimentar os nossos carros, casas e fornecer mais energia as nossas indústrias que consomem energia intensiva e que hoje poluem mais. Nós estamos acompanhando Daniel Nocera e as notícias sobre suas invenções por um longo tempo, e esta é a melhor noticia produzida até agora.

P.S. – O hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas (os Sóis) na sequência principal são compostas primariamente dehidrogênio em seu estado de plasma.

O hidrogênio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogênio elementar é usada “em cativeiro” (o que significa localmente no mesmo lugar de sua produção).

Os maiores mercados do mundo fazem uso do hidrogênio para o aprimoramento de combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). Ohidrogênio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua obtenção a partir do gás natural.

quarta-feira, agosto 07, 2013

Salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 2.700,00

O valor é 4,06 vezes maior que o salário mínimo em vigor, de R$678,00.

O salário mínimo necessário para o brasileiro suprir necessidades básicas deveria ser de R$2.750,83, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O valor referente ao mês de julho é menor do que tinha sido calculado em junho, de R$2.860,21. Mesmo assim, o valor é 4,06 vezes maior que o salário mínimo em vigor, de R$678,00.

Com a queda no preço dos itens essenciais em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese, a jornada de trabalho necessária para o trabalhador que ganha salário mínimo adquirir a cesta básica diminuiu, totalizando, 92 horas e 31 minutos, enquanto em junho chegava a 96 horas e 55 minutos.

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em julho, 45,71% dos vencimentos para comprar os mesmos produtos que, em junho, demandavam 47,89%.
Em julho de 2013, o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra da cesta equivalia a 45,85%.

Notícia boa é notícia ruim - dizem jornalistas americanos.

E AGORA, ANA MARIA BRAGA? Olha o tamanho da nota no O Globo. Ana Maria Brega não falou nada...


Quatro meses atrás, o Globo alarmava o País com a inflação dos alimentos e a apresentadora pendurava seu colar de tomates no pescoço; nesta quarta, com a queda da cesta básica em 18 capitais, o que não acontecia desde 2007, uma nota discreta no caderno de economia; como dizem os americanos, "good news is bad news"

7 DE AGOSTO DE 2013

Notícia boa é notícia ruim, dizem os americanos. Nas Organizações Globo, a regra tem sido aplicada. Em maio do ano passado, com letras garrafais, título em negrito e a chamada "Disparada dos preços", o Globo destacava a inflação dos alimentos em 12 meses - uma alta conjuntural, que todos os especialistas atribuíam a quebras de safra.

Naquele momento, o "lobby do tomate", que pressionava o Banco Central a elevar os juros, foi coroado com o colar que Ana Maria Braga pendurou no pescoço.

Pois ontem foi divulgada variação da cesta básica em 18 capitais pesquisas. Em todas elas, houve queda de preços, o que não acontecia desde 2007.

Ontem foi parar a notícia? No Globo, numa nota discreta no caderno de economia, sem direito a chamada na primeira página.

Good news is bad news.

sábado, julho 20, 2013

Detroit na bancarrota

A cidade de Detroit, no estado do Michigan, nos EUA, declarou bancarrota e pediu, na passada quinta-feira, a um tribunal federal proteção contra os credores. É a maior cidade norte-americana a declarar falência, segundo a imprensa norte-americana.

As edições online dos principais jornais norte-americanos avançaram com a notícia quando era quinta-feira à noite na Europa: uns citando despachos de agência, outros com peça própria, dão conta de um desfecho que se adivinhava e que acabou por se concretizar.

A cidade que é considerada o berço da indústria automóvel norte-americana, e que foi fundada há mais de 300 anos, não consegue sair do poço de dívidas em que tem vindo a afundar-se e, por isso, pediu proteção judicial ao abrigo do capítulo 9 do código de falências, que só se aplica às entidades municipais. Este artigo não prevê a liquidação da entidade que declara falência – como no caso de uma empresa –, mas antes uma reorganização do município. Um processo que foi usado 60 vezes nos EUA, desde a década de 1950, mas agora está em causa a maior falência municipal.

Em 2009, a Administração Obama ajudou financeiramente a salvar dois dos grandes nomes da indústria automóvel de Detroit, a General Motors e a Chrysler. Mas desta vez, a Casa Branca não pôs dinheiro à disposição do município para tentar inverter uma situação financeira cuja gravidade fica patente no défice orçamental anual de 100 milhões de dólares.

O principal jornal local, The Detroit News, relatava há uma semana a resposta da Casa Branca a perguntas de jornalistas sobre a situação difícil de Detroit. Durante uma conferência de imprensa em Washington, um porta-voz da Administração Obama, Jay Carney, declarou que o Presidente "estava a par da situação de Detroit", e que responsáveis federais e locais continuavam "em contacto", mas frisou que desconhecia "qualquer plano ou proposta que o Presidente tenha". "Mas estamos cientes da situação", frisou.

O valor da dívida, adianta por seu lado o New York Times, não é consensual, variando as estimativas "entre os 18 biliões e os 20 biliões de dólares". Isto dá entre 13.700 milhões a 15.200 milhões de euros, segundo a atual taxa de câmbio. A Reuters cita estimativas de 18.500 milhões de dólares.

De acordo com o jornal de maior expansão, o USA Today, o pedido de proteção formulado nesta quinta-feira dá início a um período de 30 a 90 dias, durante o qual será avaliado se o caso Detroit pode ou não enquadrar-se no referido capítulo 9. Em caso afirmativo, será feita uma seleção dos credores que poderão vir a reaver as dívidas, face aos recursos limitados que a cidade tem para oferecer, explica o mesmo jornal.

O prefeito Dave Bing (do Partido Democrata) tem tentado inverter a situação, ao captar investimento privado para a baixa da cidade. Porém, os resultados e proveitos daí decorrentes são uma gota no oceano das dívidas municipais.

Para a cidade, frisam dois jornalistas do NYT, este desfecho, é uma "recordação dolorosa da ascensão e queda da cidade". Na década de 1950, Detroit registava 1,8 milhões de habitantes. Atualmente está reduzida a 700 mil moradores, dezenas de milhares de edifícios vazios e abandonados (78 mil segundo a Reuters) e ruas sem iluminação. "Foi uma decisão difícil e dolorosa, mas acredito que não outra saída viável", argumentou o governador do Michigan, Rick Snyder (conservador do Partido Republicano), numa carta remetida ao tribunal.

Segundo a Reuters, nessa carta que acompanha o pedido de proteção judicial, o governador declara que aprovou um pedido do gestor externo nomeado para negociar uma saída, Kevyn Orr, que foi quem solicitou o início do processo judicial de proteção contra credores. "A cidade não dispõe de receitas suficientes para assegurar as suas obrigações, e a situação só irá piorar se não for tomada esta medida", escreveu Snyder.

Mesmo que o processo de falência possa ser, a longo prazo, transformado num novo início para Detroit, espera-se que o impacto a curto prazo seja mais desemprego, e mais dificuldades. Além disso, fica também, o estigma. Ao responsável pelas finanças do Michigan, Snyder escreveu ainda que imagina que muitos dirão que a cidade "bateu no fundo". Porém, acredita que será uma hipótese de um recomeço, sem o peso da dívida que não consegue pagar".

Nas últimas semanas, à medida que se adensava o risco de bancarrota, o município tentava negociar com credores e, ao mesmo tempo, com sindicatos de trabalhadores, na esperança de conseguir dilatar prazos de pagamento aos empresários e cortar nos benefícios aos trabalhadores.

Em Junho, há cerca de um mês, Orr apresentou um plano que deixaria muitos credores com muito menos para receber (dez cêntimos por cada dólar em dívida), avisando que recorreria sem hesitação à declaração de bancarrota caso as negociações se embrulhassem num impasse. Recentemente, dizem diferentes jornais americanos, o município falhou o pagamento de 40 milhões de dólares devidos ao fundo de pensões da cidade.

Segundo o gabinete de estatísticas norte-americano, o US Census Bureau, Detroit tinha, em 2010, 10% de população branca, muito longe dos 78,9% de brancos no Michigan. Nesse ano, a maioria da população era negra (78,9%), contrariando a tendência do estado, onde apenas 14,2% da população era afro-americana.

O Michigan, situado na região dos Grandes Lagos, fazendo fronteira com o Canadá, tem dado a vitória aos Democratas nas presidenciais desde 1992. É o nono mais populoso do país e o 11.º em área.

segunda-feira, julho 01, 2013

A falsa dívida externa

"Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.

A Conferência dos Chefes de Estado da União Europeia, Mercosul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e historicamente exato.


Eis o discurso:
_________________________
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a 'descobriram' há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. 
Consta no 'Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais' que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. 
Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! 
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. 
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas. 
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indenização por perdas e danos. 
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. 
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização. 
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? 
Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. 
No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. 
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bônus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. 
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue? 
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. 
Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
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Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Europeia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional.

Para grande surpresa, a dívida do Planeta Terra, aquela que os banqueiros ocidentais (especialmente de origem judaica usaram para aprisionar o planeta), estava em 2012 nos 40,83 trilhões de dólares contando apenas com os 11 países de topo, destacando EUA , Alemanha e Japão.

sábado, junho 29, 2013

sábado, junho 22, 2013

Ratinho critica os gastos com a Copa



O apresentador Carlos Massa - O Ratinho, denuncia os supergastos do Governo brasileiro no Haiti, no Metrô de Salvador e nos Estádios de Futebol.

sexta-feira, junho 14, 2013

Transporte público de graça?!!

Conheça cidades que têm transporte público de graça

Tarifa zero é possível? Conheça cidades que oferecem opções de transporte de graça organizadas por órgãos públicos e sem a participação de empresas privadas

Os protestos relacionados ao aumento da tarifa do transporte coletivo em São Paulo levantam, novamente, a discussão sobre o modelo de “Tarifa Zero”. A ideia é que os custos das passagens sejam inteiramente subsidiados por governos e prefeituras, sem que o cidadão precise pagar nada para usar o ônibus, metrô ou outros veículos incluídos na rede.

A ideia já foi considerada em São Paulo em 1990, na gestão de Luiza Erundina (PT) como prefeita. Para custear o sistema, seria implantado o “Fundo de Transporte”, que reservaria parte do dinheiro coletado no IPTU. Dessa forma, o custo do transporte coletivo para os cidadãos seriam proporcionais a seus ganhos salariais. Por apresentar um aumento no IPTU, o projeto sofreu resistência e não foi aplicado. Atualmente, o Movimento Passe Livre luta pela gratuidade no transporte coletivo, encarando a mobilidade dentro da cidade como inerente ao direito humano de acesso à cultura e a serviços públicos.

Mas será viável aplicar um modelo como esse? Confira alguns exemplos de municípios no exterior (e dois brasileiros) que conseguiram implantar a gratuidade do trasnporte coletivo:


Talinn, Estônia

Em 2013 a cidade de Talinn, capital da Estônia, implementou o esquema de transporte coletivo gratuito para habitantes, se tornando a primeira grande cidade europeia a adotar o esquema. Para fazer uso da rede completa, que inclui trens, ônibus e bondes, basta que o usuário apresente um cartão registrado na prefeitura (pode ser obtido com uma taxa de 2 euros). Internamente, o programa foi apelidado de “13o. salário”, já que usuários poderão economizar o equivalente a um salário mínimo anualmente – que, por políticos da oposição, foi visto como uma jogada populista para agradar eleitores.

A tarifa ‘gratuita’ custará aos cofres públicos o equivalente a 16 milhões de dólares, custos que devem ser cobertos com o estímulo à economia – de acordo com a prefeitura, foi registrada uma maior mobilidade nos fins de semana, indicando que pessoas saem de casa e gastam mais dinheiro no comércio e em atividades culturais. Já nos três primeiros meses de implementação, estima-se que o uso de carros na capital foi reduzido em 15%, enquanto o número de passageiros do sistema de transporte coletivo subiu 10%. Para suportar a maior quantidade de usuários, Talinn comprou 70 novos ônibus e 15 novas linhas de bonde. O objetivo é ser conhecida como “A Capital Verde” da Europa em 2018.

A cidade chinesa de Chengdu já sinalizou interesse em estudar o modelo de Talinn para oferecer transporte gratuito para seus próprios habitantes – a ideia seria diminuir a quantidade de veículos em suas ruas e amenizar seu trânsito caótico.


Sydney, Austrália

Algumas linhas centrais da cidade são gratuitas – entre elas dois exemplos de importância crucial para a movimentação de habitantes. A primeira percorre um trajeto no Central Business District, o coração da cidade, que conta com uma grande concentração comercial, assim como opções de programas culturais.

Outra linha cruza a região de Kogarah, região que possui muitos hospitais e escolas. Esses percursos são financiados, também, com o dinheiro público – direto dos cofres da prefeitura.


Changning, China

Desde 2008, tanto visitantes quanto habitantes de Changning, cidade da província de Hunan, na China, podem usar gratuitamente as três linhas de transporte coletivo. A iniciativa, que custou US$ 1 milhão aos cofres públicos, foi a primeira no país – em outros municípios, o transporte é controlado por empresas privadas que recebem um subsídio das prefeituras. Os custos de manutenção das linhas seriam cobertos por publicidade dentro dos ônibus e subsídios do governo. Logo de início, o uso de ônibus aumentou em dois terços.

Seguindo o modelo de Changning, a cidade industrial de Changzhi também adotou o de transporte coletivo gratuito em 2009.


Baltimore, EUA

Em Baltimore, cidade de cerca de 600 mil habitantes localizada no estado de Maryland, os ônibus são gratuitos e, além de tudo, híbridos – o que significa que o impacto ambiental é reduzido (não há emissões de gases em 40% do tempo de seu funcionamento). São três linhas conectadas a outras opções de transporte, como metrôs e trens.


E no Brasil?

Já existem cidades pequenas que usam os cofres públicos para financiar completamente seu sistema de transporte. Porto Real, no Rio de Janeiro, não apenas aboliu a tarifa de R$ 0,50 por trajeto, em 2011, como aumentou as linhas de ônibus que atendem o município. Com uma população pequena, de 16 mil habitantes, estima-se que 3 mil deles façam o uso do sistema diariamente. Outra cidade brasileira a adotar o sistema é Agudos, no interior de São Paulo, próxima a Bauru. A gratuidade também foi implantada em 2011, quando se extinguiu a tarifa de R$ 2,40 e, desde então, o uso dos ônibus aumentou em mais de 60%.

Para conhecer outras cidades que aderiram ao transporte coletivo gratuito (completamente ou em algumas linhas), confira o site Free Public Transport.
Luciana Galastri, Revista Galileu

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...