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sábado, maio 03, 2014

Supercarregador da Tesla Motors garante energia grátis para sempre

Supercharger: recargas de até 20 minutos são gratuitas e garantem 50% da bateria

    

A Tesla está em clima de festa nesta semana, com a instalação de seu centésimo supercarregador para carros elétricos, em Hamilton, Nova Jersey. Ao todo, existem 86 pontos nos Estados Unidos e outros 14 na Europa.

O Supercharger, como é chamada a estação de recarga rápida, é capaz de fornecer até 50% da capacidade da bateria de um Model S em 20 minutos (tempo 16 vezes mais rápido do que a maioria das estações de recarga públicas).

Detalhe: recargas de até 20 minutos no supercarregador são gratuitas.

Na prática, o afortunado que tiver um Model S já consegue atravessar os EUA, de leste a oeste, e de norte a sul pela costa, sem pagar nada pela eletricidade consumida.

Quando quiser recarregar, é só parar em uma das estações da Tesla, que ficam próximas a restaurantes, postos e lojas de conveniência de estrada, e tomar um café, enquanto aguarda a recarga rápida do seu carango ecológico.

quarta-feira, agosto 14, 2013

Catalisador de hidrogênio - energia limpa e sem limites

Usando a energia solar, seremos capazes de retirar o hidrogênio da água para alimentar os nossos carros, casas e fornecer mais energia as nossas indústrias que consomem energia intensiva e que hoje poluem mais.

Nós estamos acompanhando Daniel Nocera e as notícias sobre suas invenções por um longo tempo, e esta é a melhor noticia produzida até agora.

Nocera diz que, quando concluído, o dispositivo será capaz de alimentar com energia uma casa usando apenas uma garrafa de água. 

Inventor do Catalisador de hidrogênio assina contrato com Tata Group da ÍNDIA

Ele estima que a necessidade mundial de eletricidade atual se estende até 14 terawatts, com a perspectiva de aumentar para 16 TW até 2050. Ele também afirma que será capaz de suprir todas as necessidades do mundo usando apenas uma poça de água por dia.

O Professor Daniel Nocera, do MIT- Massachusetts Institute of Technology, o inventor de um tipo de eletrólise que imita a fotossíntese das plantas, e Ratan Tata, o CEO do Grupo Indiano TATA GROUP, assinaram um acordo de financiamento permitindo que o grupo Tata venha a comercializar a invenção de Nocera, que produz energia a partir da água.

Ratan Tata (esquerda) e
Daniel Nocera da Nocera Sun Catalytix
O Grupo Tata assinou o acordo que deve ser capaz de garantir a construção de uma planta de pequena usina do tamanho de uma geladeira em cerca de um ano e meio. Embora a pesquisa ainda esteja em seu início, o plano de Nocera e Tata é baseado no que foi realizado até agora.

Nocera diz que, quando concluído, o dispositivo será capaz de alimentar com energia uma casa usando apenas uma garrafa de água. Ele estima que a necessidade mundial de eletricidade atual se estende até 14 terawatts, com a perspectiva de aumentar para 16 TW até 2050. Ele também afirma que será capaz de suprir todas as necessidades do mundo usando apenas uma poça de água por dia.

Embora pareça impossível, tem havido inteiras gerações de cientistas que, desde o início do século 20 sonhava para dividir a água de forma eficiente em termos energéticos, e usar qualquer tipo de água para essa matéria. Nocera finalizou seu primeiro trabalho satisfatório na área com o seu trabalho apelidado de “folha artificial” cerca de um mês e meio atrás, revestido com uma solução apropriada de cobalto e fosfatos, para um jarro de água e estimulou a gerar energia em nível de eficiência que agora ultrapassa os níveis de captação de energia dos painéis solares.

Mais detalhes técnicos da invenção, naturalmente, não foram revelados ainda, por causa do contrato entre a empresa de Nocera, a Sun Catalytix e o TATA GROUP. Ainda assim, se o contrato produzir resultados satisfatórios, todos os anos que Daniel Nocera passou estudando como fazer “folhas artificiais” (para gerar a eletrólise e obter hidrogênio em abundância), Tata e toda a humanidade estará em uma situação extremamente vencedora (será o fim da poluição e teremos capacidade infinita de gerar energia de uma forma limpa).


Sol, um reator de fusão de hidrogênio

Usando a energia solar, seremos capazes de retirar o hidrogênio da água para alimentar os nossos carros, casas e fornecer mais energia as nossas indústrias que consomem energia intensiva e que hoje poluem mais. Nós estamos acompanhando Daniel Nocera e as notícias sobre suas invenções por um longo tempo, e esta é a melhor noticia produzida até agora.

P.S. – O hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas (os Sóis) na sequência principal são compostas primariamente dehidrogênio em seu estado de plasma.

O hidrogênio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogênio elementar é usada “em cativeiro” (o que significa localmente no mesmo lugar de sua produção).

Os maiores mercados do mundo fazem uso do hidrogênio para o aprimoramento de combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). Ohidrogênio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua obtenção a partir do gás natural.

Luz engarrafada: ideia de brasileiro sendo espalhada pelo mundo

Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo. Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.


Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
1. "Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser. 
2. Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira.
3. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor. 
4. Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.


A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa.


Apagões

A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.

Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.

A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida. Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.

"Eu nunca fiz desenho algum da ideia. Essa é uma luz divina. Yaohu deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.

Pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.


Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.

Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor. Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.

A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.

Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".

"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.

"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.

Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.

Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.

As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.


Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmpadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.

"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".

Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado. "Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".

Fonte: BBC

quinta-feira, setembro 13, 2012

Césio 137 de Goiânia, 25 anos depois...

Passados 25 anos da tragédia, vítimas do acidente com o Césio 137 ainda sofrem preconceitos.

O tempo não foi um aliado das vítimas do césio 137. Após 25 anos do maior acidente radioativo do Brasil, as pessoas que tiveram contato direto ou indireto com a cápsula contaminada ainda sofrem. Vivem marcadas pela expectativa sempre presente de desenvolver doenças decorrentes à exposição ou pelo estigma perante à sociedade, nunca superado. "A gente sofre preconceito até hoje. As pessoas sempre perguntam se o fato de se estar perto de nós, ou se ao nos tocar, não estaríamos contaminando elas, se não é perigoso. Ou até mesmo se é verdade que nós brilhamos à noite. Perguntas desse tipo", afirmou Odesson Alves Ferreira, 57 anos, presidente da Associação das Vítimas do Césio 137.

Por causa disso, quem foi exposto ao material ou teve contato com contaminados prefere não falar sobre o assunto. "Quando vão ao hospital, por exemplo, muitas, ao invés de contar suas histórias, se calam, porque têm medo de falar", disse o presidente da associação.

Foto: Mirelle Irene
Odesson disse que teve cerca de 50 pessoas da sua família envolvidas direta ou indiretamente no acidente. Ele é irmão de Devair Ferreira, dono do ferro-velho onde a cápsula foi aberta. No ano do acidente, Devair perdeu a cunhada Maria Gabriela e a sobrinha Leide, filha de outro irmão, Ivo Ferreira. Todos em decorrência da contaminação radioativa. Ele próprio teve sequelas nas mãos, ao manusear fragmentos de césio durante uma visita à casa de Devair. Ficou três meses confinado com outras vítimas para tratamento. Teve um dedo amputado na mão direita e um outro dedo atrofiado na mão esquerda. Seus dois filhos, com 12 e 14 anos na época, também foram afetados pela radiação.

Caminhoneiro e motorista de ônibus aposentado aos 32 anos por causa das sequelas nas mãos, Odesson diz que o preconceito o impediu de voltar a trabalhar. "Quando voltei na empresa que trabalhava, para tentar ocupar outra função, o médico da empresa não quis nem pegar o documento do INSS que eu levava. Aí eu percebi que a coisa era grave", disse. Odesson lembra que, antes do acidente, era fã de filme de ficção científica. "Mas jamais achei que aconteceria comigo. E não foi ficção, foi uma dura realidade."

Problemas psicológicos
Odesson acredita que o acidente provocou um problema social por ter afetado psicologicamente as vítimas. Para ele, muitas delas, mesmo que não tenham falecido de doenças diretamente relacionadas à exposição ao césio, acabaram consumidas pela tragédia. "Nós não podemos fazer nexo causal, porque, infelizmente a ciência não nos garante isso. No atestado de óbito do Devair, por exemplo, consta como causa da morte cirrose hepática. Mas o que levou ele a beber quatro garrafas de cachaça por dia? Ele mesmo dizia que tinha provocado o acidente, se sentia culpado por aquilo. Ele se suicidou. Temos outras vítimas que tentaram suicídio, mais de duas vezes", relatou. Odesson lembrou também do outro irmão: "O Ivo morreu de efizema pulmonar, mas algo o levou a fumar seis maços de cigarro por dia. Ele se sentia culpado por levar fragmentos do césio e entregar para a filha", afirmou.

O presidente da associação disse que a dificuldade de comprovar mortes ou doenças em decorrência da contaminação agrava a situação das vítimas. Mas, para ele, não há como ignorar a herança do césio. "Um dos indícios é a ocorrência de cinco ou seis doenças ao mesmo pleito, ou desencadeamento de doenças precoces. Dentro do grupo tem gente que desenvolve osteosporose e pressão alta com 20 anos. Isso não é normal", apontou.

A associação que Odesson comanda foi criada em 13 de dezembro de 1987, por moradores da rua 57, onde a cápsula de césio 137 começou a ser desmontada. "O pessoal vinha e tirava mesas, cadeiras e outros móveis da casa deles e jogavam fora e eles não conseguiam ter acesso às autoridades para serem ressarcidas. A saída foi criar uma instituição para ter força jurídica", disse.

Hoje, a associação tem 1.194 inscritos, aceitos sob alguns critérios, como comprovação de que foi vítima direta ou indireta do acidente, ou ter morado em uma das localidades afetadas, ou, ainda, ser descendente de vítima direta. Mesmo sem ter sede própria, a associação provê assistência jurídica e outros serviços aos afetados. "Nosso maior desafio é garantir a assistência integral. Eu já nem luto por indenização, mas se a associação decidir, vamos lutar por isso também", destacou. Segundo ele, só os parentes das quatro pessoas que morreram comprovadamente por contaminação direta com o césio receberam indenização do Estado. "No caso do meu irmão Ivo, deu para ele comprar na época uma carroça e uma égua", disse. Nos cálculos da associação, 960 pessoas ainda tentam receber indenização nos últimos 25 anos. "Isso em um universo de 1.600 que foram afetadas direta ou indiretamente", contou.

Odesson, atualmente, dá palestras pelo Brasil sobre o acidente radiológico de Goiânia, mas acredita que há muito despreparo ainda sobre o tema. "O Brasil não está preparado para outro acidente, a Cnem (Comissão Nacional de Energia Nuclear) nunca fez outro treinamento e nem oficina para discutir o que foi feito em Goiânia. Muitos técnicos que atuaram na época já se aposentaram. Tudo está caindo no esquecimento", lamenta. Por fim, questionado de quem seria a culpa do acidente, Odesson culpa a negligência dos donos do IGR, a clínica onde a cápsula foi abandonada, a vigilância sanitária e o Cnem. "Quem foi o mais culpado eu não sei, mas eu condenaria os três."

Os detalhes da tragédia

No dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia, dois catadores de lixo descobrem um aparelho de radioterapia abandonado. Com a intenção de vender o metal, a dupla leva até um ferro-velho localizado na rua 57 do Setor Aeroporto. O dono do estabelecimento, Devair Alves Ferreira, compra o material e, naquele noite, abre a cápsula e encontra um pó que emitia um brilho azul. Maravilhado com a coloração, ele leva para dentro de casa e mostra para a mulher, Maria Gabriela Ferreira, e para o restante da família. Sem ter noção do que tinha nas mãos, ele passou dias mostrando para amigos, vizinhos e parentes, o seu achado. Alguns até levaram porções do pó para casa, como o seu irmão Ivo. Nesse meio tempo, Devair e sua família começam a apresentar os sintomas da radiação, como tonturas, náuseas e vômitos.

Alertada por vizinhos, a mulher de Devair desconfiou que os problemas de saúde tinham origem na cápsula. De ônibus, ela levou o material até a Vigilância Sanitária. Os doentes, que já apresentavam queimaduras, eram tratados no Hospital de Doenças Tropicais. Somente no dia 29 de setembro foi constatado que o produto levado por Maria Gabriela era radioativo e se tratava do césio 137, uma substância que não existe na natureza e é resultado da queima do Urânio 235 dentro de um reator nuclear.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foi acionada. O pânico se espalhou por Goiânia. A Cnen monitorou os níveis de radioatividade de mais de 110 mil pessoas, no Estádio Olímpico. Encontrou radiação em 271 delas, sendo que 120 tinham rastros em roupas.

No dia 1º de outubro daquele ano, 14 pessoas, em estado grave, foram levadas para o Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, quatro delas morreram. A primeira foi Leide das Neves Ferreira, 6 anos, a sobrinha do dono do ferro-velho e que se tornou o maior símbolo da tragédia. No mesmo dia, Maria Gabriela Ferreira, 37 anos, perdia a vida também. Morreram ainda outros dois jovens, Israel Batista dos Santos, 22 anos, e Admilson Alves de Souza, 18 anos. Os quatro foram os únicos mortos segundo dados oficiais. A Associação das Vítimas do Césio 137, no entanto, aponta que nesses 25 anos 104 pessoas tenham morrido e cerca 1,6 mil tenham sido afetadas de forma direta.

Os responsáveis pela tragédia foram condenados por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar e cumpriram penas brandas. Em fevereiro de 1996, quase dez anos depois do acidente, os médicos Carlos Bezerril, Criseide Castro Dourado e Orlando Alves Teixeira e o físico hospitalar Flamarion Barbosa Goulart foram sentenciados a três anos e dois meses de prisão em regime aberto. Os médicos e o físico tiveram que prestar serviços à comunidade.

A decisão foi do Tribunal Regional Federal de Brasília, que modificou as penas impostas pela Justiça de Goiânia. Em 1992, todos os envolvidos tinham recebido penas mais brandas, mas um recurso impetrado junto ao TRF alterou toda a situação.

Sócios na Clínica de Radiologia de Goiânia, Carlos, Criseide e Orlando foram considerados os principais responsáveis pelo acidente. Eles deixaram, na sede da clínica, uma bomba radioativa. Com a retirada de telhas, portas e janelas, o prédio ficou desprotegido e a bomba acabou chamando a atenção de catadores.

O ferro-velho e outras residências da região foram destruídas, assim como os pertences das famílias envolvidas, gerando toneladas de rejeitos radioativos. Um depósito foi construído em Abadia de Goiás, cidade ao lado de Goiânia. Em 1987, quando os rejeitos foram levados para lá, Abadia de Goiás ainda não era um município.

Terra

domingo, abril 15, 2012

Governo japonês planeja EVACUAR 39 milhões de pessoas de Tóquio!

Apesar de ter desparecido das manchetes há muito tempo, um dos principais jornais do Japão adverte que a crise de Fukushima ainda está numa fase crítica e que o governo japonês tem elaborado planos para a evacuação potencial da Grande Tóquio, que tem 39 milhões de habitantes.


O reator 4 de Fukushima, que detém 75% de combustível nuclear que Chernobyl tinha antes de seu meltdown. 460 toneladas no total, estão em risco de colapso. Com o telhado do complexo desintegrado, se a piscina de armazenamento para o combustível irradiado, for danificada, o combustível nuclear poderia superaquecer e explodir, espalhando contaminação radioativa em uma ampla área do Japão.

Tanto os EUA a Nuclear Regulatory Commission (NRC) e a francesa de energia nuclear Areva advertiram que reator número 4 é o "elo mais fraco" no complexo de Fukushima. A Tokyo Electric Power Company tem resistido aos apelos para enterrar as barras de combustível irradiado em concreto, citando o custo, mas o editorial do Mainichi do Japão cita declarações de internos da TEPCO avisando que há "uma grave preocupação. "
"Porque a água do mar estava sendo bombeado para o reator, a solidez da estrutura (devido a corrosão e deterioração) é questionável.

Área da piscina no reator 4
Há também dúvidas sobre os cálculos feitos sobre a resistência de um novo terremoto", disse uma fonte do governo familiarizado com o que ocorreu na época. "Tem sido sugerido que o edifício seja reforçado, e barras de combustível irradiado sejam removidas da piscina. Mas a remoção das hastes de levaria três anos. Será que a estrutura permanecerá em pé por tanto tempo? "

Como parte do planejamento de contingência para o colapso do reator número 4, o governo japonês estabeleceu um plano para forçar a evacuação de 39 milhões de residentes da área metropolitana de Tóquio.

"O pior cenário desenhado pelo governo inclui não apenas o colapso da piscina do reator 4, mas a desintegração de barras de combustível irradiado de todos os outros reatores da usina. Se isso vier a acontecer, os residentes na área metropolitana de Tóquio serão forçados a evacuar ", segundo o editorial do articulista sênior Takao Yamada.

Os moradores de Tóquio certamente já estão recebendo como resultado do desastre níveis de radiação que causarão efeitos de saúde devastadores nas próximas décadas.

Leituras de radiação revelaram que algumas áreas de Tóquio têm mais radiação do que existia nas Zonas de exclusão de Chernobyl em 1986. Amostras de solo recentemente tomadas em Tóquio foram consideradas tão radioativass que seriam consideradas resíduos radioativos nos Estados Unidos que teriam de ser eliminados por peritos, numa instalação segura.

Na semana passada a TEPCO anunciou que, "descobriu que a água de refrigeração em um dos reatores danificados (número 2) em Fukushima é de apenas 60 centímetros de profundidade, muito menor do que se pensava anteriormente." Material radioativo da usina nuclear atingida foi encontrado em criaturas marinhas e na água do oceano a cerca de 600 km da costa do Japão.

"Houve uma chance logo no início para que o colapso da piscina de armazenamento fosse evitado, mas de acordo com o relatório da Tokyo Electric Power Co. se recusaram a tomar as medidas necessárias, como medida de corte de custos", escreve Mac eslavo.

"Se piscinas de armazenamento no colapso do reator 4 se desintegrarem como os EUA Nuclear Regulatory Commission alertou que pode acontecer, teremos uma crise humanitária de escala sem precedentes, como milhões de refugiados que não terá escolha senão fugir de Tóquio. Eles estarão posses, sem dinheiro, sem comida, sem água, sem abrigo, e com uma rede de segurança muito frágil. "

Enquanto os residentes em Fukushima e arredores continuam a expressar preocupação justificada por envenenamento radioativo, quase um quarto deles estão sendo tratados como portadores de "transtornos psiquiátricos", com o medo de contaminação sendo caracterizado pelas autoridades de saúde japonesas como uma doença mental.

Por Sidney Miron com informações de Prison Planet.


sexta-feira, abril 13, 2012

Aviões Drones com motores nucleares poderão voar meses sem parar


Forças Armadas querem usar reator nuclear para fazer veículo voar por muito tempo sem precisar ser reabastecido.

Já imaginou como seria voar em um avião que não precisasse fazer nenhum tipo de parada? Em um mundo ideal, as escalas para que o piloto possa descansar ou substituir a tripulação já fatigada não existiriam e o tempo de voo até o destino final seria menor do que o que acontece hoje em dia. Embora pareça algo fantasioso, essa realidade pode estar mais próxima do que muita gente imagina.


O exército dos Estados Unidos está desenvolvendo um conceito de aeronave militar não tripulada capaz de percorrer distâncias enormes sem nenhuma pausa. Para isso, a solução encontrada foi substituir o combustível por um pequeno reator nuclear, o que viabilizaria as longas viagens ininterruptas.

A novidade está sendo feita em uma parceria das Forças Armadas norte-americanas com a Sandia National Labs e deve usar hélio refrigerado para manter a temperatura do motor em um nível estável. Isso significa que teríamos um equipamento mais resistente e duradouro, pois manteria o metal longe de seu ponto de fusão. Por maior que seja a energia liberada, o gás conseguiria evitar qualquer problema.

No entanto, viabilizar esse tipo de projeto não é tão simples. Por usar material radioativo como combustível, a existência de um veículo assim envolve várias questões políticas, principalmente em um momento em que Ocidente e Oriente vivem travando discussões sobre esse tipo de coisa.

Se um avião norte-americano cair em solo iraniano, por exemplo, o incidente nuclear pode se transformar no pretexto para um conflito, já que as suspeitas de sabotagem e ataque proposital inevitavelmente aparecerão.

Fonte: tecmundo.com

quinta-feira, abril 12, 2012

Georgia Power: Carvão Muco e Sangue


A central de carvão em Juliette, na Geórgia (Estados Unidos, imagem abaixo) é a maior de todo o País, com duas torres que cospem fumo numa altura de 300 metros.

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental, é também o maior produtor de gases com "efeito estufa " de todos os EUA.

Os cidadãos de Juliette, que vivem ao redor da central, adoecem e morrem. O sintoma mais comum é acordar no meio da noite para cuspir sangue. O que não é agradável.

Os médicos entrevistam os pacientes: "A senhora é alcoólica?". São mães de família, idosos. Não são alcoólicos, simplesmente vivem perto duma central que cospe para a atmosfera poluentes 24 horas por dia. Mas as causas da doença permanecem um mistério.

Como "misteriosa" é a origem de todos os casos de câncer que afetam as famílias.

A Georgia Power, empresa de energia, nega qualquer responsabilidade. Mesmo quando a análise dos cabelos realizado por iniciativa própria dalguns cidadãos revelar 68 partes por milhão de urânio, um subproduto das cinzas de carvão. A empresa nega: tudo controlado, tudo nos moldes da lei.

E a lei prevê que uma casa possa ser vendida e comprada. É o que faz a Georgia Power: quando uma família finalmente ocupa as campas do cemitério local, a empresa compra a casa vazia. Abate a casa, sela o poço da água, planta um pequeno bosque de pinheiros. Porque a empresa preocupa-se com o ambiente.

Nos últimos tempo são avançadas ofertas para casas ainda habitadas. O facto é que os moradores estão doentes, é só uma questão de tempo e a empresa quer adiar o trabalho. Quando o último caixão abandonar o terreno, casa abatida, poço selado, pequeno bosque de pinheiro.

Mas selar os poços porquê? Os ativistas locais argumentam que a água está poluída e é a mesma água que os habitantes de Juliette costumam beber.

Será. Mas tudo está sob controle e de acordo com a lei. As empresas descaradamente mentem, os media não falam de certos assuntos e tudo pode continuar com cada vez mais pinheiros. Até que um dia, um jornalista não sabe o que escrever e então repara que numa cidade da Geórgia os habitantes morrem como moscas. Publica o artigo e nada acontece.

Os outros media ignoram, a notícia fica como simples curiosidade. E depois há sempre algo de mais importante que ultrapassa o assunto nas mentes dos leitores. Um furação, as ameaças do Irão, uma matança numa escola, o terrorismo.
E a mesma CNN, no anexo CNN Money, lista a Southern Company, dona da Georgia Power, como a primeira entre as World's Most Admired Companies, as empresas mais admiradas do mundo do sector da eletricidade.

Doutro lado, como criticar a Georgia Power, uma empresa que fornece trabalho a mais de 9.000 pessoas, numa altura em que a economia de Washington está em claro sofrimento?

E a Southern Company? Sozinha produz 42,000 megawatts de eletricidade e serve 4.3 milhões de utentes na Alabama, Geórgia, Florida e Mississípi.

O presidente, Thomas Fanning, é também administrador da Federal Reserve de Atlanta e no Conselho de administração encontramos:
  • Jon Boscia, da Sun Life Financial;
  • William Habermeyer, da Raymond James Financial Inc.;
  • Warren Hood, do banco BancorpSouth Bank;
  • Donald James, da Wells Fargo;
  • William Smith, da Capital City Bank.
Não se brinca com pessoas assim. 

Robert Maddox vive em Juliette. E está doente, claro. Começou a acordar de noite, com o nariz a sangrar uma mistura de muco claro com sangue. Os seus músculos começaram a contrair-se, ficou com os rins doentes e esclerose do fígado.

O médico perguntou se Maddox fosse alcoólico. "Eu não bebo" diz Maddox.

Também tinha uma vesícula biliar que teve de ser removida, tenho uma possibilidade em seis chances de sobreviver.O vizinho que morava na casa ao lado teve câncer abdominal. Mais duas casas e há uma mulher que antes estava em saúde, agora tem uma forma de demência que tornou a senhora "irreconhecível".

Além de todos nós estarem doente, temos sido abordados pela Georgia Power, querem comprar as propriedades. A casa ao lado, ficou bem selada.

Pois: A casa arrasada, o poço selado, um pequeno bosque de pinheiro. É o que sobrará de Robert Maddox e dos outros moradores de Juliette.

Quantas Juliette haverá pelo mundo fora? 

segunda-feira, dezembro 12, 2011

ZigBee - Electrodomésticos do Futuro!

Gastar menos, poupar? Quando é que você deixa de ser anjinho?! Ah, será uma tarefa impossível, considerando apenas a quantidade de pequenos aparelhos a comunicar (conte até 200 watts sempre ligados), e não se brinca com a tua saúde (os teus complexos "zigbee" corporais). Sim, claro, deixa-me adivinhar. Os engenheiros não são especialistas e os princípios da homeopatia são pseudo-ciência, não é? Ah, ah, ah (1-2-3).

Porque será que há tanto esforço colocado sobre o que suprime o fenômeno da Vida, ao invés de a alimentar com qualidade? 



A instalação de contadores inteligentes é simplesmente o início de um inferno de microondas que está para chegar à sua casa e que na opinião de muito especialistas, destruirão a vida biológica tal como a conhecemos. Hoje em dia, só podemos confiar nos especialistas dissidentes, como o Dr . Deagle que iniciará dentro de semanas um processo judicial contra a empresa californiana que lhe instalou um contador destes à porta de casa, após os procedimentos requeridos, ele mandou-o retirar, reinstalando um contador analógico (dos antigos) devidamente certificado.

A rede ou Norma ZigBee Network, é a rede dos electrodomésticos inteligentes, os que nos serão impingidos após a colocação dos contadores inteligentes. Cada electrodoméstico inteligente terá um emissor (2,4GHz e/ou superior) que espiará todo o uso do electrodoméstico, emitindo mais radiação de pequeno alcance (10 metros) para comunicar com o seu contador inteligente. Ou seja, é sempre a somar, você paga mais para ter este serviço, será levado a comprar novos electrodomésticos e ainda lhe criam um ambiente em casa totalmente insalubre. Tão incrível quanto real. A frequência 2,4GHz é harmónica da molécula de água, à semelhança do que se passa num forno microondas, esta agitação leva à produção de calor. É extremamente perigoso, mesmo que numa potência inferior ao microondas (ler), a desestabilização celular está garantida (a disrupção das ligações de Van Der Waals do ADN e das membranas celulares). 

Segundo Dr. Deagle, os contadores inteligentes emitem 4 a 10 vezes mais radiação do que um telemóvel(e como é um efeito não linear tem consequências centenas de vezes maiores sobre o corpo). A exposição prolongada nunca deve superar 1 miliwatt/m2.

O seguinte cenário espera-o no futuro:

Você precisa de pôr a sua máquina de lavar roupa a trabalhar, por uma qualquer razão inesperada, e qual é a sua surpresa quando descobre que ela não arranca. Estará avariada? Não, nada disso, é porque a empresa que lhe fornece a electricidade determinou que àquela hora você não pode ligar a sua máquina de lavar roupa, porque há um pico de consumo ou um pico de seja lá o que for. Você precisa ser obediente, há prioridades e você não é uma delas. Você sai e podem desligar-lhe o frigorífico, sempre que acharem que é possível poupar, óbvio que saberão se você está em casa, é para isso que serve a monitorização, a criação de padrões sobre o seu comportamento. Acha que alguma vez será para você poupar dinheiro? Não se admire se acabar por ser castigado, é claramente uma ferramenta pavloviana. Demasiado poder na mão de poucos dá sempre mau resultado.

Recordar que a densidade da energia dos campos de ondas electromagnéticas diminui bastante depressa com a distância (o inverso do quadrado da distância »ao ar livre e sem obstáculos), mantenha sempre boa distância de fontes de alta frequência porque isso protege-o significativamente, à partida. Por isso, é perigoso trazer emissores para dentro de casa ou estar em grande proximidade física com aparelhos emissores de alta frequência, refiro-me respectivamente a contadores inteligentes, electrodomésticos inteligentes e a todos os aparelhos sem fios. 

Isolar a casa do exterior é teoricamente fácil e barato, sempre que se tratem dos comprimentos de onda mais pequenos, mas não funciona contra a electricidade suja:
  • Distância da fonte é muito importante, bem como se o emissor está num local fechado ou ao ar livre, sem obstáculos;
  • Folha de alumínio;
  • Rede metálica com uma malha fina de 3mm ou menos;
  • Reflector de aplicar ao vidro (cor prateada, espelhada).

quarta-feira, setembro 14, 2011

A Moeda do Carbono: Um Novo Início Para a Tecnocracia?


Os críticos que acham que o dólar americano será substituído por alguma outra moeda global estão, talvez, pensando pequeno demais.

No horizonte do mundo paira uma nova moeda global que poderá substituir as moedas de cada país e o sistema econômico sobre o qual elas estão baseadas.

A nova moeda, simplesmente chamada Moeda do Carbono, é destinada a suportar um novo sistema econômico revolucionário baseado na energia (produção e consumo), e não em preços. O atual sistema econômico baseado em preços e suas moedas relacionadas, que suportaram o capitalismo, socialismo, fascismo e o comunismo, está sendo encaminhado para o matadouro de modo a abrir caminho para um novo mundo baseado no carbono.

É bastante evidente que o mundo está operando sob um sistema moribundo de economia baseada em preço, conforme evidenciado pelo rápido declínio do papel-moeda. A era da moeda fiduciária (papel-moeda não resgatável, isto é, sem lastro) foi iniciada em 1971, quando o presidente americano Richard Nixon desatrelou o dólar do ouro. Como o dólar transformado em moeda fiduciária era a principal moeda de reserva do mundo, todas as outras moedas eventualmente seguiram o mesmo caminho, deixando-nos hoje com um mar global de papeis que são cada vez mais indesejados, instáveis e inúteis.

O estado econômico mórbido do mundo hoje é um reflexo direto da soma de suas moedas enfermas e moribundas, mas isto poderá mudar em breve.

Forças já estão em operação para posicionar uma nova Moeda do Carbono como a solução final para as propostas globais para a redução da pobreza, controle populacional, controle do meio ambiente, aquecimento global, alocação de energia e uma ampla distribuição da riqueza econômica.

Infelizmente para as pessoas individuais que viverão neste novo sistema, ele também requererá um controle autoritário e centralizado sobre todos os aspectos da vida, desde o berço até a sepultura.

O que é a Moeda do Carbono e como ela funciona? Sucintamente, a Moeda do Carbono estará baseada na alocação periódica de energia disponível à população de todo o mundo. Se não for usada dentro de certo período de tempo, a moeda perderá a validade (como os créditos de minutos mensais em um plano de telefonia celular) para que as mesmas pessoas possam receber uma nova alocação baseada em uma nova cota de produção de energia para o próximo período.

Como a cadeia de suprimento de energia já está dominada pela elite global, definir cotas de produção de energia limitará a quantidade de Moeda de Carbono em circulação a qualquer tempo. As cotas também limitarão naturalmente a produção industrial, a produção de alimentos e a circulação (as viagens) das pessoas.

As moedas locais poderão permanecer por um tempo, mas eventualmente cairão em desuso e serão substituídas pela Moeda do Carbono, de forma muito parecida como o euro substituiu as moedas europeias individuais ao longo de um período de tempo.

O conceito parece muito moderno, não é mesmo? Na verdade, essas ideias surgiram nos anos 1930, quando centenas de milhares de cidadãos dos EUA aderiram a uma nova ideologia política chamada Tecnocracia e acreditaram na promessa que ela fazia de uma vida melhor. Até mesmo a literatura, agora considerada clássica, foi fortemente influenciada pela tecnocracia: o livro 1984, de George Orwell, The Shape of Things to Come, de H. G. Wells, e a ditadura científica de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

Este ensaio investiga o renascimento da Tecnocracia e seu potencial para remodelar a Nova Ordem Mundial em algo verdadeiramente "novo" e também inesperado pela vasta maioria dos críticos modernos.
O Pano de Fundo

Filosoficamente, as raízes da Tecnocracia podem ser encontradas na autocracia científica de Henri de Saint-Simon (1760-1825) e no positivismo de Auguste Comte (1798-1857), o pai das Ciências Sociais. O positivismo elevou a ciência e o método científico acima da revelação metafísica. Os tecnocratas aderiram ao positivismo por que acreditavam que o progresso social seria impossível somente por meio da ciência e da tecnologia. [Schunk, Learning Theories: An Educational Perspective, 5th, 315].

O movimento social da Tecnocracia, com seu sistema contábil baseado em energia, pode ser rastreado até os anos 1930, quando um obscuro grupo de engenheiros e cientistas a apresentou como uma solução para a Grande Depressão.

O principal cientista que estava por trás da Tecnocracia foi M. King Hubbert, um jovem geocientista que mais tarde (de 1948-1956) inventou a agora famosa Teoria do Pico do Petróleo, também conhecida como Teoria do Pico de Hubbert. Ele declarou que o consumo superaria a descoberta e produção de novas fontes de energia, o que eventualmente causaria colapsos sociais e econômicos. Muitos seguidores modernos dessa teoria acreditam que a recessão de 2007-2009 foi exacerbada em parte pelos preços recordes do petróleo, o que refletiu a validade da teoria.

Hubbert recebeu toda sua educação superior na Universidade de Chicago, obtendo seu doutorado em 1937; mais tarde, ele lecionou geofísica na Universidade Colúmbia. Ele foi altamente aclamado em toda sua carreira, recebendo muitas honrarias, como o Prêmio por Serviço Público, da Fundação Rockefeller, em 1977.

Em 1933, Hubbert e Howard Scott formaram uma organização chamada Technocray Inc. Tecnocracia é uma palavra derivada das palavras gregas techne, que significa habilidade, ekratos, que significa governo. Assim, é o governo dos engenheiros, cientistas e técnicos habilitados, em vez de governo por autoridades eleitas. Eles se opunham a todas as outras formas de governo, incluindo o comunismo, socialismo e o fascismo, todas as quais funcionam com uma economia baseada em preços.

Como fundadores da organização e do movimento político chamado Technocracy Inc., Hubbert e Scott também foram co-autores de um livro intitulado Technocracy Study Course, publicado em 1934. Esse livro serve como a "Bíblia" da Tecnocracia e é o documento-raiz ao qual a maior parte do pensamento tecnocrático moderno pode ser rastreado.

A Tecnocracia postulava que somente cientistas e engenheiros estavam capacitados para administrarem uma sociedade complexa, baseada na tecnologia. Como a tecnologia, eles argumentavam, mudou a natureza social das sociedades, os métodos anteriores de governo e de economia tinham se tornado obsoletos. Eles desdenhavam dos políticos e dos burocratas, a quem viam como incompetentes. Utilizando o método científico e as técnicas da administração científica, os tecnocratas esperavam eliminar as grandes ineficiências de uma sociedade, desse modo fornecendo mais benefícios para todos os membros da sociedade e, ao mesmo tempo, consumindo menos recursos. A outra parte integral da Tecnocracia era implementar um sistema econômico baseado na alocação de energia, e não em preços. Eles propuseram a substituição do dinheiro tradicional por Créditos de Energia.

O foco preferido deles era o uso eficiente da energia e, provavelmente, este foi primeiro indício do movimento ambiental e ecologicamente sustentável nos EUA. Por exemplo, eles declararam o seguinte em seu livro:
"Embora ela (a Terra) não seja um sistema isolado, as mudanças na configuração dos materiais, como a erosão do solo, a formação das montanhas, a queima do carvão e do petróleo, e a mineração são todos exemplos típicos e característicos de processos irreversíveis, que envolvem em cada caso um aumento da entropia. (Technocracy Study Course, Hubbert & Scott, pág. 49).

A ênfase moderna em reduzir o consumo de combustível que produz carbono e causa o aquecimento global e as emissões de CO2 é, essencialmente, um produto do pensamento tecnocrático primitivo.

Sendo cientistas, Hubbert e Scott tentaram explicar (ou justificar) seus argumentos em termos da física e da Lei da Termodinâmica, que é o estudo da conversão da energia entre o calor e o trabalho mecânico.

A entropia é um conceito dentro da Termodinâmica que representa a quantidade de energia em um sistema que não está mais disponível para realizar trabalho mecânico. Assim, a entropia aumenta à medida que a matéria e a energia no sistema se degradam em direção ao estado final de inerte uniformidade.

Em linguagem do leigo, entropia significa que, uma vez que você usou, aquilo perde a utilidade para fazer algo de bom. Além disso, o estado final da entropia é "inerte uniformidade", em que nada ocorre. Assim, se o homem consumir toda a energia disponível e/ou se destruir a ecologia, essa energia não poderá ser repetida ou renovada outra vez.

O tecnocrata evita a entropia social para conseguir aumentar a eficiência da sociedade por meio da alocação cuidadosa da energia disponível e medindo a saída subsequente de modo a encontrar um estado de equilíbrio. O foco de Hubbert na entropia é evidenciado pelo logotipo daTechnocracy Inc., o bem-conhecido símbolo do Yin/Yang, que representa o equilíbrio.

Para facilitar esse equilíbrio entre o homem e a natureza, a Tecnocracia propôs que os cidadãos recebessem Certificados de Energia de modo a operarem a economia:
"Os Certificados de Energia são emitidos individualmente para todo indivíduo adulto na população... O registo da renda de uma pessoa e a velocidade em que ela realiza seus gastos é mantida pela Sequência de Distribuição, para que seja uma simples, a qualquer tempo, saber o saldo de um determinado cliente... Ao fazer compras de bens e serviços, o indivíduo apresenta os Certificados de Energia corretamente identificados e assinados."
"O significado disto, do ponto de vista do conhecimento do que está acontecendo no sistema social, e do controle social, pode ser melhor apreciado quando se investiga o sistema todo em perspectiva. Primeiro, uma única organização está fortalecendo e operando todo o mecanismo social. A mesma organização não somente produz, mas também distribui todos os bens e serviços."
"Com estas informações sendo continuamente atualizadas em uma sede central, temos um caso exatamente análogo ao painel de controle de uma central de geração de energia elétrica, ou uma ponte de comando de um navio de passageiros..." [Technocracy Study Course, pág. 238-239; tradução nossa].

Duas diferenças fundamentais entre dinheiro baseado em preços e Certificados de Energia são que: a) O dinheiro é genérico para aquele que o possui, enquanto que os certificados são registrados individualmente para cada cidadão e b) O dinheiro persiste, enquanto que os certificados têm data de validade. Esta última faceta reduz grandemente, ou talvez até elimina, a acumulação de riqueza e de propriedade.
Transição

Com o início da Segunda Guerra Mundial, a popularidade da tecnocracia diminuiu, à medida que a prosperidade econômica retornou. Entretanto, a organização e sua filosofia sobreviveram. Hoje, existem dois sítios na Internet que representam a Tecnocracia na América do Norte: Technocracy Inc., localizada em Ferndale, no estado de Washington, está representada em http://www.technocracy.org. Uma organização irmã em Vancouver, na Colúmbia Britânica, é Technocracy Vancouver, e pode ser encontrada em http://www.techocracyvan.ca.

Embora o foco original da Tecnocracia tenha sido exclusivamente na América do Norte, ela agora está crescendo rapidamente na Europa e em outros países industrializados. Por exemplo, a Network of European Technocrats (Rede de Tecnocratas Europeus), foi formada em 2005 como "um movimento social e de pesquisa autônomo que tem como objetivo explorar e desenvolver a teoria e o projeto da tecnocracia." O sítio na Internet afirma que eles têm membros em todo o mundo.

Logicamente, algumas organizações pequenas unidas em uma liga e seus sítios na Internet não podem ter a esperança de criar ou implementar uma política energética global, mas isto não é porque as ideias não estejam vivas e bem de saúde. Uma influência mais provável sobre o pensamento moderno deve-se à Teoria do Pico do Petróleo, de Hubbert, apresentada em 1954. Essa teoria tem aparecido de forma proeminente no movimento ecológico e ambientalista. Na verdade, todo o movimento do aquecimento global está assentado indiretamente sobre a Teoria do Pico do Petróleo. Como a Associação Canadense para o Clube de Roma declarou recentemente: "O pico do petróleo tem um impacto direto sobre a questão de mudança climática." (veja John H. Walsh, "The Impeding Twin Crisis — One Set of Solutions?", pág. 5).
A Proposta Moderna

Por causa da conexão entre o movimento ambientalista, o aquecimento global e o conceito tecnocrático dos Certificados de Energia, poder-se-ia esperar que uma Moeda do Carbono fosse sugerida a partir dessa comunidade particular e, de fato, isto aconteceu.

Em 1995, Judith Hanna escreveu em New Scientist, "Rumo a uma Moeda de Carbono Única": "Minha proposta é definir uma cota global para a queima de combustível fóssil a cada ano e compartilhá-la equitativamente entre todos os indivíduos adultos no mundo."


Em 2004, a prestigiosa Harvard International Review trouxe uma matéria com o título "Uma Nova Moeda" e declarou:
"Para aqueles interessados em retardar o aquecimento global, as ações mais eficazes estão na criação de 'fortes moedas nacionais de carbono... Para os acadêmicos e autoridades responsáveis pela criação de políticas regulatórias, a tarefa fundamental é investigar a história e procurar guias que sejam mais úteis. O aquecimento global é considerado uma questão ambiental, mas suas melhores soluções não são encontradas no cânon da Lei Ambiental. A ubiquidade do carbono na economia mundial exige que o custo seja uma consideração em qualquer regime para limitar as emissões. De fato, a negociação das emissões foi ungida como rainha por que é a mais responsiva ao custo. Como a negociação das emissões para o carbono é mais parecida com a negociação de moedas do que eliminar um poluente, os reguladores devem estar olhando para a negociação e finanças com um olho em como os mercados de carbono devem ser governados. Precisamos rever os desafios da política que surgirão à medida que esse sistema de baixo para cima emergir, incluindo a governança das linhas de junção entre os sistemas de negociação nascentes, regras de responsabilização para as permissões falsificadas e cooperação judicial. [Ênfase adicionada].

A revista concluiu que "após sete anos de enrolação e analogias erradas, o regime internacional para controlar o carbono está seguindo, ainda que experimentalmente, por um caminho produtivo.

Em 2006, o Secretário do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, David Miliband declarou claramente em uma conferência:

"Imagine um país em que o carbono se torna a nova moeda. Temos em nossas carteiras cartões de bancos que armazenam dinheiro comum e pontos em carbono. Quando compramos eletricidade, gás e combustível, usamos nossos pontos de carbono, bem como o dinheiro. Para ajudar a reduzir as emissões de carbono, o governo definiria limites na quantidade de carbono que pode ser usada." [Ênfase adicionada].

Em 2007, o New York Times publicou "Quando o Carbono é Moeda", escrito por Hannah Fairfield. Ela declarou incisivamente: "Para construir um mercado de carbono, seus originadores precisam criar uma moeda de créditos de carbono que os participantes possam negociar."

PointCarbon, uma grande consultoria global, está em parceria com o Bank of New York Mellon para avaliar rapidamente os crescentes mercados de carbono. Em 2008, ele publicaram Towards a Common Carbon Currency: Exploring The Prospects For Integrated Global Carbon Markets (Rumo a uma Moeda de Carbono Comum: Explorando as Possibilidades Para Mercados de Carbono Globais e Integrados). Este relatório discute a eficiência ambiental e econômica em um contexto similar conforme visto originalmente com Hubbert em 1933.

Finalmente, em 9 de novembro de 2009, o jornal britânico Telegraph apresentou uma matéria intitulada "Todos na Grã-Bretanha poderão receber uma cota pessoal de créditos de carbono", que dizia:

"... implementar créditos de carbono para cada pessoa será o modo mais eficaz de atingir os alvos de cortar as emissões dos gases do efeito estufa. Isto envolverá a emissão de um número exclusivo para cada pessoa, que ela deverá fornecer ao comprar produtos que contribuem para seu consumo de carbono, como combustível, passagens aéreas e eletricidade. Como acontece com as contas bancárias, um extrato seria enviado mensalmente para ajudar as pessoas a controlarem o que estão usando. Se a "conta de carbono" delas zerar, elas terão de pagar para obter mais créditos." [Ênfase adicionada].

Como você pode ver, dificilmente se pode dizer que estas referências sejam irrelevantes em termos de autoria ou conteúdo. A corrente do pensamento tecnocrático primitivo finalmente chegou ao continente, e as ondas estão agora se quebrando na praia.
O Protótipo do Cartão de Energia da Tecnocracia

Um artigo escrito por Howard Scott na revista Technocracy, em julho de 1937, descreveu um cartão de Distribuição de Energia em grande detalhe. Ele afirmou que usar esse instrumento como um "modo de contabilização é uma parte da mudança proposta da Tecnocracia no curso de como nosso sistema socioeconômico pode ser organizado."

Scott escreveu:
"O certificado será emitido diretamente para o indivíduo. Ele é intransferível e inegociável; portanto, não pode ser roubado, perdido, emprestado ou dado. Ele não é cumulativo; portanto, não pode ser poupado e não rende juros. Ele não precisa ser utilizado, porém perde sua validade após um período designado de tempo."

Isto pode ter parecido como ficção científica em 1937, porém hoje, é totalmente viável. Em 2010, a Techocracy oferece uma ideia atualizada de como poderia ser ser Cartão de Distribuição de Energia. A página deles na Internet diz:




"Agora é possível usar um cartão de plástico similar a um cartão de crédito com um microcircuito eletrônico. Esse microcircuito poderia conter todas as informações necessárias para criar um cartão de distribuição de energia conforme descritos neste livreto. Entretanto, como as mesmas informações seriam fornecidas da forma mais adequada para a tecnologia mais moderna que estiver disponível, o conceito de um 'Cartão de Distribuição de Energia' é o que é explicado aqui."

Se você analisar o cartão acima, observará que ele serve como um cartão de identidade universal e contém um microcircuito eletrônico. Isto reflete a filosofia da Tecnocracia que cada pessoa na sociedade precisa ser meticulosamente monitorada e contabilizada de modo a rastrear o que ela consume em termos de energia e também de que forma contribui para o processo de produção.
Participantes no Mercado de Carbono

O sistema moderno de créditos de carbono foi uma invenção do Protocolo de Kyoto e começou a ganhar força em 2002 com o estabelecimento do primeiro esquema de negociação na economia interna da Grã-Bretanha. Depois de se tornar lei internacional em 2005, a previsão é que os mercados de negociação alcancem 3 trilhões de dólares por volta do ano 2020, ou até antes.

Graciela Chichilnisky, diretora do Consórcio Colúmbia de Gerenciamento de Risco e uma das autoras do texto sobre crédito de carbono do Protocolo de Kyoto, diz que o mercado de carbono "envolve, portanto, dinheiro e negociação — mas é também um modo para um futuro lucrativo e mais verde" (Leia Who Needs a Carbon Market?).

Quem são os "negociadores" que oferecem uma porta aberta para todo esse lucro? Atualmente, liderando a corrida estão bancos internacionais como J. P. Morgan, Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley.

O site de notícias econômicas Bloomberg observou em "Carbon Capitalists", em 4 de dezembro de 2009 que:
"Os bancos estão se preparando para fazer com o carbono aquilo que fizeram antes: criar e vender contratos derivativos que ajudarão as empresas clientes a se protegerem de riscos nos preços no longo prazo. Eles também estão prontos para vender produtos financeiros relacionados com o carbono para investidores de fora."

No J. P. Morgan, a mulher que inventou originalmente os Credit Default Swaps (NT: Um instrumento financeiro contratado para que o comprador de títulos receba proteção de crédito, enquanto que o vendedor garanta a confiabilidade daquele produto. O risco de inadimplência é transferido do possuidor do título para o vendedor.), Blythe Masters, é agora chefe do departamento que negociará os créditos de carbono para o banco.

Considerando a força bruta dos gigantes financeiros globais que estão por trás da negociação dos créditos de carbono, não é maravilha que os analistas estejam agora prevendo que o mercado de carbono em breve se tornará maior do que o mercado de todas as outras commodities.

Conclusão

Onda há fumaça, há fogo. Onde há discussão, há ação.

Se M. King Hubbert e os arquitetos iniciais da Tecnocracia estivessem vivos hoje, estariam muito satisfeitos em ver as sementes de suas ideias sobre a alocação de energia crescerem e frutificarem em uma escala tão grande. Em 1933, não existia tecnologia para permitir a implementação de um sistema de Certificados de Energia. Entretanto, com a tecnologia atual da informática, que avança continuamente, todo o mundo poderá ser facilmente gerenciado por um único supercomputador.

Este artigo teve o objetivo de mostrar que:
1. A Moeda do Carbono não é uma ideia nova, mas tem suas raízes na Tecnocracia. 
2. A Moeda do Carbono cresceu de uma proposta continental para uma proposta global. 
3. A Moeda do Carbono foi discutida consistentemente durante um longo período de tempo. 
4. Os participantes no mercado de carbono incluem muitos líderes globais proeminentes, bancos e centros de estudos e debates. 
5. O contexto dessas discussões tem sido muito consistente. 
6. Os objetivos atuais para implementar a Moeda do Carbono são virtualmente idênticos aos objetivos originais dos Certificados de Energia, da Tecnocracia. 

Logicamente, uma moeda é apenas um meio para se chegar a um fim. Quem controla a moeda também controla a economia e a estrutura política que a acompanha. Deixaremos a investigação sobre como será esse novo sistema para um ensaio futuro.

A tecnocracia e a contabilidade baseada em energia não são questões teóricas ou vãs. Se a elite global quer que a Moeda do Carbono suplante as moedas nacionais, então os sistemas políticos e econômicos de todo o mundo também serão fundamentalmente modificados para sempre.

O que a Tecnocracia não conseguiu alcançar durante a Grande Depressão parece ter finalmente encontrado força para engrenar com a Grande Recessão atual. [Fonte: Augustforecast.com]

quinta-feira, agosto 25, 2011

Energia Elétrica Grátis Ilimitada

Supressão de Energia Livre é uma teoria que alega que a tecnologia que pode transformar os atuais métodos de produção de energia elétrica está sendo suprimido por certos grupos de interesses especiais. Estes grupos geralmente estão relacionados com a indústria do petróleo, gás e energia nuclear, a quem a tecnologia de geração de energia atual é rentável.

Neste contexto, o termo "energia livre" não está bem definido, e não deve ser confundida com a energia livre termodinâmica. Geralmente, é usado para se referir a tecnologias transformadoras, que têm o potencial de reduzir drasticamente os custos de energia com investimento acessível a todos.

De acordo com os defensores de energia livre, o principal motivo por trás da supressão é a preservação do status do aumento sustentado de preços dos combustíveis.

Os defensores desta teoria afirmam também que algumas tecnologias de energia renováveis (tais como células solares e biocombustíveis ) e outras tecnologias eficientes (como veículos elétricos) estão sendo suprimidos ou enfraquecidos por governos e grupos de interesses especiais.
Investigação de energia livre é geralmente considerado como pseudo-científicos ou irrealistas pela comunidade científica. Os teóricos da conspiração alegam que esta é uma tentativa deliberada por conspiradores para suprimir esta pesquisa.

FREE ENERGY

Atualmente existem incríveis aparelhos e tecnologia de energia livre que são praticamente desconhecidos da grande maioria da população mundial e que não são utilizados em grande escala (e muito menos divulgados em grande escala), mas que têm existido pelo menos desde o final do século XIX (por volta de 1880).

Inúmeros físicos, engenheiros e inventores das mais variadas nacionalidades, têm desenvolvido tecnologia de fornecimento de energia livre durante os últimos 120 anos.

Tecnologia esta, que já poderia ter sido implantada nos últimos 120 anos e estaria sendo utilizada em escala mundial, para substituir os nossos obsoletos motores movidos a petróleo ou gás. Fornecendo assim energia grátis ou de baixo custo, tão efetiva quanto, e que não agride nem deteriora o planeta.

Mas, todo esse conhecimento e descobertas têm sido retidos do grande público. Ou melhor, utilizados apenas por uma minoria que deseja nos controlar, em prol dos seus próprios interesses.

Existe uma quantidade razoável de informação disponível na internet sobre Motor Magnético ou Gerador Magnético. Ou ainda, se procurarem em inglês, os resultados são mais amplos – Magnetic Motor ou Free Magnetic Generator. [munidosdeconsciencia.blogspot.com]. Assista este Video:


Motocicleta Genesis

Aqui temos um protótipo de motocicleta movida com energia livre desenvolvida em 2007, que segundo a empresa criadora, poderá aparecer no mercado num futuro próximo. Produzido no Japão com motor magnético, sem consumo de combustível ou emissão de gases poluentes a energia é gerada apenas com magnetismo. [Veja o Vídeo – Motocicleta com Motor Magnético].

John Searl

Em 1960, o Professor John Searl estava construindo geradores de eletricidade que não usavam energia alguma (ou quase isso), mas foi posto atrás das grades, acusado de estar roubando eletricidade. Ele alimentava sua casa com energia gerada por seu gerador, não a energia da rua. Além de preso, teve seus projetos recolhidos. Projetos estes que até hoje ainda não foram recuperados após todos esses anos.

O inventor passou por tempos difíceis mas não desistiu e dedicou-se a reunir os fundos e os talentos necessários para que pudesse reproduzir o que ele havia desenvolvido lá na década de 60. Com o tempo, ele conseguiu emprego em uma empresa Britânica, onde teve acesso a um laboratório com equipamentos e ferramentas. Utilizando-se deles, ele conseguiu chegar bem perto, várias vezes, mas todas as tentativas renderam infrutíferas e terminaram em frustração.

O Gerador SEG

Os dispositivos de testes de SEG foram construídos por um engenheiro da Califórnia chamado Fernando Morris, que trabalhou com a tecnologia por 20 anos, tendo investido sete anos indiretamente com John Thomas e agora, nos últimos três anos, diretamente com Searl, quando outras pessoas aderiram a idéia. Ainda serão necessários fundos da ordem de 500 mil Libras para completar a construção de um gerador “full SEG”. Searl espera que a primeira unidade produzida custará algo em torno de 14 milhões de libras, mas que as próximas linhas terão o custo cada vez menor. As primeiras unidades comerciais projetadas para ter uma potência de 15 kilowatts – mais do que o necessário para alimentar uma residência – têm um custo previsto por volta de 16 mil Libras, algo como 32 mil dólares americanos. Este preço será dez vezes menor, quando as unidades forem produzidas em massa. “É uma coisa muito excitante”, disse Searl. “1968 foi a última vez que eu vi magnetos rodando sobre um anel”. Ele está confiante que “desta vez chegaremos lá”. E completou: “Isto deveria ter acontecido em 1968″. [www.gramadosite.com.br]

Steorn

Nos últimos dias, diante da censura dos meios de comunicação do planeta, a empresa irlandesa Steorn colocou no mercado seu motor magnético: com apenas quatro imãs e uma pequena fonte de eletricidade (bateria), se obtém muito mais energia elétrica, tanta energia que o motor se converte em um gerador de energia livre, ilimitada, e de baixíssimo custo (somente o custo de aquisição do motor).

Abaixo poderá ver o vídeo demonstrativo do motor de energia livre, e inclusive um anúncio veiculado na TV árabe Al Jazeera: [youtube.com/watch?].

Sendo assim, não se sinta culpado pela poluição e aquecimento global. Você não tem que pagar com seu dinheiro pelo dano daqueles que ocultam tecnologias de energia livre fazem à Terra. Não apoie nenhum causa supostamente ecologista que não revelam informações preciosas sobre energia livre. Do contrário, você estará trabalhando para aqueles que deseja combater se tornando um idiota útil.

Quem são eles? Os banqueiros! Os sangue-sugas!

Quer saber como a bolsa de Wall Street e muitos bancos do mundo, inclusive o Santander foram recuperados após a crise de 2008? Com o dinheiro da droga.

Pensa que é exagero? Pois veja em matéria de famoso jornal mexicano o que disse um assessor da ONU, o italiano Antonio Maria da Costa ao jornal inglês The Guardian:

"352 bilhões de dólares de procedência criminosa foram efetivamente lavados por instituições financeiras, o que permitiu sustentar o sistema financeiro ante o paradoxo da crise global." [matéria aqui].

E então, vai continuar jogando o jogo deles, e acreditando na luta contra as drogas e aquecimento global? [www.ecocidio.com.br]

Nikola Tesla

Mestre da eletricidade e um dos maiores gênios da humanidade, morreu esquecido e incompreendido. Ele inventou a maioria dos equipamentos que trazem a energia para a sua casa. Pode ser considerado o pai da energia livre, da comunicação sem fio, do motor elétrico, tecnologia de radar, raio x, armas estratégicas espaciais entre centenas de outras invenções. Suas invenções fizeram de George Westinghouse – um illuminati – (Westinghouse Corp.) um homem rico. Nikola Tesla morreu na obscuridade em Nova York, Janeiro de 1943 aos 87 anos. Somente o FBI lembrou dele: eles vasculharam seus papéis (em vão) procurando pelo projeto da “máquina do raio da morte”. Seu enorme laboratório em Long Island incendiou-se misteriosamente, nenhum registro se salvou, e o que sobrou foi destruído pelos tratores para sumir com qualquer equipamento que tivesse restado. [Agenda Global 21]

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...