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terça-feira, janeiro 20, 2015

Madonna diz saber quem são os Illuminatis


A cantora Madonna diz saber quem são os Illuminati e que a sua música com o nome do alegado grupo não quer dizer que ela seja um dos membros, conta o site NME.

No ano passado, ficou a conhecer-se uma música de Madonna com o título ‘Illuminati’ mas a cantora recusa agora que isso signifique que seja um dos membros do alegado grupo, adiantando porém saber quem são os reais membros.
“Muitas pessoas dizem que eu faço parte dos Illuminati mas o facto é que sei quem são os reais membros dos Illuminati e sei de onde vem essa palavra”, afirmou à mesma publicação.
De acordo com o site NME, a canção foi publicada online sem a permissão da artista juntamente com outras canções que estavam a ser preparadas para o seu novo álbum ‘Rebel Heart’.

Madonna chegou a referir-se ao ‘roubo’ dos seus conteúdos como “terrorismo” e “violação artística”.

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Desarmamento

Tirar arma de cidadão de bem não diminui violência no Brasil

Presidente da ONG Viva Brasil,
Bene Barbosa: “Querem desarmar os cidadãos de bem”
Governo federal insiste em campanhas para desarmar a população. Valor de indenização, que era de 100 a 300 reais, passa para 200 a 450 reais, de acordo com o tipo de armamento


Frederico Vitor
Desde 2005, quando foi derrotado nas urnas no referendo do de­sarmamento, o governo não desistiu da tentativa de diminuir ao máximo o número de armas de fogo nas mãos da população civil. Em novembro do ano passado, num ensaio de incentivar mais cidadãos a entregarem suas armas, agora todo cidadão que aderir à Campanha Nacional de Desar­mamento vai receber novos valores de indenização entre 200 a 450 reais de acordo com o tipo e calibre do armamento. Antes, os valores variavam de 100 a 300 reais.

Desde 2004, já foram entregues mais de 600 mil armas de fogo. Em 2012, o número ultrapassa 63 mil. Foram pagos em indenização mais de R$ 5 milhões. O Estatuto do Desarmamento — Lei nº 10.826 — entrou em vigor em 2003 e regulamenta o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição no Brasil. Com o estatuto, o país passou a ter critérios mais rigorosos para o controle de armas de fogo. A lei tornou mais difícil o acesso ao porte de arma e tenta estimular a população a se desarmar.

Foi o estatuto que instituiu as campanhas de desarmamento. A norma também readequou a legislação para punir mais efetivamente o comércio ilegal e o tráfico internacional de armas de fogo. Qualquer cidadão que queira entregar uma arma deve agora se dirigir a uma delegacia da Polícia Federal (PF). Mas, será essa a melhor saída para diminuir a violência no Brasil, país com taxas de homicídios superiores a 50 mil, acima, até mesmo de zonas declaradamente em guerra? Desarmar a população, deixando-a vulnerável, traria mais tranquilidade à sociedade? Essas premissas passam a ideia de que os cidadãos de bem são os responsáveis pelos morticínios alarmantes no Brasil.

Para essas e outras indagações acerca do tema, o advogado paulista Benedito Barbosa — mais conhecido como Bene Barbosa —, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, tem respostas que contradizem a política governamental de desarmamento. De acordo com ele, a ineficácia do governo em proteger o cidadão levou ao crescimento do número de projetos relacionados ao estatuto. Ou seja, se o Estado reconhece a sua inoperância em deter o crescimento da violência urbana e no campo, o cidadão brasileiro que leva uma vida íntegra, longe do mundo do crime, é penalizado em detrimento dos criminosos que, em sua maioria, portam armamentos de calibre pesado, às vezes superior ao arsenal das polícias.

A entidade que Bene Barbosa preside defende os direitos “à legítima defesa” e se posiciona firmemente contra o desarmamento. A entidade civil sem fins lucrativos defende a tese de que a campanha não age no verdadeiro foco do problema, que é o abastecimento de criminosos com armas e munições, mas joga sobre o cidadão honesto a responsabilidade que não lhe cabe. Desta forma, não contribui em nada para a redução da criminalidade, e nem traz mais segurança para a população, pelo contrário.

O advogado explica que o governo também se equivoca ao negar o direito ao uso de armas de fogo a algumas categorias. “É inegável a necessidade de concessão de porte, como os oficiais de Justiça, guardas portuários, agentes penitenciários e de trânsito, que sofrem agressões e são vítimas de homicídio com frequência”, explica. Até mesmo dentro das polícias há restrição de porte de armas. Os oficiais das Polícias Militares estaduais e distrital, por exemplo, não podem portar pistolas calibre 9 mm como seus pares das Forças Armadas.

Só agora, após um lapso de bom senso perante os desafios hercúleos que a segurança pública no Brasil impõe, o governo liberou o uso de armas calibre .357 Magnum ou .45 ACP, antes impedidas de uso pelos policiais rodoviários e ferroviários federais, policiais civis e militares e bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal. A autorização foi dada por meio de portaria assinada pelo comandante do Exército Brasileiro, General Enzo Martins Peri — antes da publicação da portaria, o policial militar era limitado ao calibre .40.

Ao considerar que a estimativa hoje no Brasil é de que haja 16 milhões de armas em circulação, nota-se que a Campanha Nacional de Desarmamento revelou-se um fiasco. Pior: não mudará de fato as estatísticas da criminalidade. Isso levando em consideração que a maior parte das armas entregues voluntariamente à polícia estava nas mãos de cidadãos sem vínculo com a atividade criminosa. A própria estatística do Ministério da Justiça demonstra que o problema não são as armas legais, e sim aquelas irregulares sem registros e de uso restrito que é contrabandeada de outros países, principalmente Pa­raguai e Bolívia.

Estima-se que atualmente haja pelo menos 8 milhões de armas ilegais no Brasil e que estariam em posse de criminosos.

Dificilmente, tal arsenal seria entregue de forma voluntária à polícia. Nesta lógica, essas seriam as responsáveis por mais de 35 mil mortes causadas anualmente por armas de fogo e não as que estariam sob domínio da população de bem. De acordo com um estudo recente da ONU (Glo­bal Study On Homicide), não há como se estabelecer cientificamente uma relação entre a quantidade de armas em circulação e o número de homicídio. Segundo o estudo, nos países onde há mais armas legais em circulação, menores são os índices de homicídio.

O Brasil, por exemplo, com números irrelevantes de armas de fogo em poder dos civis, é o país de maior incidência de homicídios no mundo, numa proporção de 40,9 a cada 100 mil habitantes a­nualmente. Em paradoxal situação, os países que apresentam as menores taxas de assassinatos causados por armas de fogo estão entre os mais armados do mundo, como a Suíça, Noruega, Finlândia, Canadá, França, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia. Nota-se também que esses países apresentam elevados indicadores sociais e econômicos, com instituições fortes e respeitadas.

Passados sete anos do referendo que disse não à proibição de vendas de armas de fogo no Brasil, a vontade popular ainda é contrária às restrições impostas pelo governo. Mesmo nos órgãos que fazem campanha ao desarmamento, a população se mostra antipática à política proibitiva. Na própria página no Fa­cebook da Campanha Nacional de Desarmamento, há uma enquete em que os internautas votaram contrários à ideia de desarmar a população de bem. De acordo com Bene Barbosa, a percepção do direito de possuir uma arma de fogo para legítima defesa acabou aumentando ainda mais entre os brasileiros, principalmente devido à sensação de insegurança em que vive o país.

Atualmente, há uma nova campanha na mídia. Como sempre oriunda do Ministério da Justiça. Entretanto, o que se constata, segundo o advogado e líder da ONG Viva Brasil, é que tais medidas não ajudam a diminuir a violência. “O que se verifica é que eles mudam o mote da campanha, que é velha. Por­tanto não há nenhuma eficácia no combate a violência. Pelo contrário, isso traz uma simbologia ruim, que é a da rendição. Quando o cidadão honesto entrega sua arma, o bandido vê nisso uma sujeição. Mostra que a sociedade está rendida aos criminosos, que vêm se tornando cada vez mais ousados.”

Diferente dos criminosos que compram qualquer tipo de arma no mercado negro, o cidadão que quiser possuir uma arma por meios legais enfrentará um demorado e burocrático processo. Primeiramente, é necessário dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal munido de cópias autenticadas de documentos pessoais. Provar por meio de certidão nenhum antecedente criminal e não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. Além disso, é preciso passar por exames técnicos por instrutores credenciados além de laudos psicológicos.

A exigência é tão rigorosa e os trâmites são tão dispendiosos e demorados que também é uma forma encontrada pelo governo para desestimular a aquisição de armas no país. Ao incentivar que a população abaixe suas armas, a polícia vem notando que os criminosos não estão conhecendo limites. Nos assaltos verificados em Goiânia, nota-se uma imensa tranquilidade dos assaltantes, principalmente nos roubos de veículos. Nem mesmo autoridades estão imunes ao perigo. Em outubro do ano passado, o segurança — um sargento da Polícia Militar — do deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB) reagiu a uma tentativa de assalto, matando o criminoso que tentava roubar a caminhonete do parlamentar.

Na ação, o bandido estava tão tranquilo que deu as costas ao adentrar o veículo, abrindo brecha para reação bem sucedida do militar. O mesmo deputado, meses antes, teve uma filha assassinada no Setor No­va Suíça, em Goiânia. Também numa tentativa de assalto, a advogada Michelle Muniz do Carmo foi rendida por dois indivíduos que tentavam roubar o seu carro, um Honda Civic. A vítima reagiu e acabou sendo morta. Horas depois os criminosos foram presos pela Polícia Civil.

Bene Barbosa argumenta que as campanhas do desarmamento in­centivam a prática de crimes violentos. “Hoje o criminoso age na certeza de que não encontrará nenhum tipo de reação. Não só pelo estatuto do desarmamento, mas por essas campanhas que pedem para não reagir. Daí há justificativas para os criminosos agirem tranquilamente.”

Desinformação

Recentemente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), declarou em Maceió que o número de assassinatos em Alagoas estava caindo para padrões suíços. A comparação demonstra desinformação por parte da principal autoridade do governo federal na área de segurança. A Suíça faz parte do grupo de países em que a população apresenta alto índice de posse de armas de fogo. Mais: no país europeu todo cidadão é um soldado. O sistema de exército de milícias permite aos suíços que estão em período de serviço militar o poder de levar para casa o próprio fuzil de assalto. Os oficiais têm a permissão de armazenar na própria residência munições e demais tipos de armamentos. Portanto comparar a Federação Helvética com o Estado de Alagoas do alto nível de criminalidade e homicídios é descabido.

Além disso, numa prova de que o ministro está totalmente equivocado, Alagoas tem o maior índice de homicídios do País.

Para o Viva Brasil, essas cam­panhas de desarmamento organizadas pelo governo federal são fundamentadas em ques­tões subjetivas, pois manipulam números e visam so­mente ao convencimento do cidadão honesto em abrir mão de um direito individual garantido por lei. O Mapa da Vio­lência 2011, divulgado pelo governo federal deixou claro que a relação entre a quantidade de armas em circulação e a de assassinatos é imprópria, pois a região do país campeã em tais crimes é a mesma onde há menos armas: o Nordeste.
fonte: www.jornalopcao.com.br

sexta-feira, agosto 31, 2012

Coltan: A matéria-prima (de tvs, computadores e smartphones) extraída com morte

Será que você conhece o COLTAN?
Enquanto você está feliz por adquirir uma nova tv de última geração,ou aquele Smartfones super -avançado, já imaginou o sacrifício que é para adquirir a matéria prima destes produtos? sabia que lá no Congo milhares de pessoas trabalham arduamente para encontrar um dos minerais mais ricos que é necessário para a produção dos respectivos aparelhos eletrônicos que fazem a sua alegria? Seu nome é COLTAN.

Certamente não temos o poder de fazer com que a estatística parar de crescer em torno da desgraça que paira sobre a vida destas pessoas, mas Na impossibilidade de um boicote total às empresas compradoras do coltan congolês, vale as pessoas tentarem comprar o mínimo possível de eletroeletrônicos portáteis, não é por que todos estão com o ultimo celular da moda que você precisa estar, se o seu ainda está em ótimo estado e em pleno funcionamento. Sai da fila do consumismo desenfreado e mostre que você é capaz de ser alguém que não segue padrões estabelecidos as custas da miséria de outro semelhante a você, que deveria estar usufruindo dos mesmo benefícios que você. Mas é claro que tudo isso é um sonho, o que é um sonho realizado pra você é um pesadelo para eles.

Não seja mais um egoísta na multidão.


Coltan o Ouro Negro

Coltan é uma liga metálica, união de columbita e tantalita. A liga tem ultrarresistência mecânica, térmica, eletromagmética e corrosiva.


Pode-se perceber que o Coltan é importantíssimo. Coltan é uma liga vital na tecnologia (pelo menos é isso que a indústria acha). A liga e seus derivados estão em nossos computadores, nossos smartphones, nossas TV de alta resolução. A minha e a sua diversão não seria possível sem a columbita, a tantalita, o nióbio.

Infelizmente uma das grandes fontes da liga metálica está num lugar destruído politicamente e socialmente. Essa tal região primeiro foi destruída pela colonização europeia. Na Conferência de Berlim, em 1884, amigos foram separados, inimigos históricos foram colocados no mesmo local, o povo foi escravizado, as riquezas foram roubadas. Como muita desgraça nunca vem sozinha, veio a Guerra Fria para acabar de vez com a região. União Soviética e os Estados Unidos da América financiavam golpes consecutivos feitos por qualquer um que não tivesse receito de guerra. Tudo feito em nome de suas ideologias. Quem achava que o que estava destruído por séculos de imperialismo não poderia ficar pior errou feio.

As grandes minas de Coltan estão em Ruanda, Uganda e principalmente na República Democrática do Congo, que de democrática não tem nada. As minas estão numa região onde há guerras, pobreza e desgraça desde quando as potências imperialistas tocaram nos pés na região.

Uma fonte de riquezas que poderia mudar a vida das pessoas realmente fez mudar tudo por lá. Todos devem saber que onde há riqueza, desestruturação social, ruína econômica e instabilidades políticas há uma avalanche de graves problemas. No Congo não é diferente e lá a guerra não é contra as Máquinas, mas em favor delas, em nome do lucro privado e para a manutenção do status de muitos no “ocidente civilizado”.

As minas de Coltan, as mesmas que financiaram a Segunda Guerra do Congo que ocorreu até 2003, onde mais 4 milhões de pessoas morreram, hoje serve de campo de trabalho escravo, de muito trabalho infantil e de violentos conflitos em busca do controle das minas que tem um valor estratégico maior que do ouro e diamante.


Celulares e computadores de sangue

Não bastasse a China e outros países asiáticos fabricar produtos tecnológicos a base de sangue da sua própria população, no Congo a coisa anda pelo mesmo caminho, e ainda pior.

Empresas como Intel, AMD, Motorola, HP, Dell, Sony, Lucent, Hitachi, Apple, Nokia e muito outras, compram o mineral da região congolesa. Nokia, inclusive, após o documentário dinamarquês “Sangue no celular” estrear em 2010, a empresa filandesa parceira da Microsoft tentou culpar seus fornecedores, fitando sua responsabilidade. A empresa, inclusive, não informa quais seus fornecedores em seu site oficial.

A falta de preocupação de empresas norte americanas e europeias com a humanidade ficou em um nível tão alarmantes que as críticas de alguns grupos de Direitos Humanos – que são chamados de chatos por muitos – estavam atrapalhando a imagem de dezenas de grupos corporativos. Intel, por exemplo, anunciou ano passado que Coltan, Tungstênio, Ouro e outros minerais que tem fornecedores nada éticos, iriam sair da linha de produção.

Apple falou a mesma coisa, na mesma época, mas seu iPhone 4S está cheio de Coltan, cheio de sangue, cheio de violência, de estupro, de humilhações, de homicídios em massa e baseado em trabalho infantil e escravo. Eles prometeram então que a empresa estaria livre de mineiras de sangue até 2013. Sera que vão cumprir?Isso eu duvido.


Fornecedores não ligam; fabricantes não ligam; você não liga

Homicídios, violência, estupros, escravidão, perda da dignidade humana é a base da tecnologia de hoje. Congo é só mais um exemplo de “os fins justificam os meios”.

Os fornecedores não ligam para as pessoas, mas apenas para o lucro; as empresas fabricantes fingem que não sabem de onde vem a matéria-prima, em nome dos constantes lucros; as pessoas não querem saber e não ligam de onde vem seus equipamentos, pois o status e o consumismo vem em primeiro lugar. O pior ainda acontece com quem liga, que nada pode fazer por culpa desse ciclo vicioso. Será que algum dia vamos poder comprar um equipamento eletrônico livre de mortes e atrocidades?Enquanto permanecermos anestesiados essa realidade não vai mudar.

Veja o Trailer Oficial do Documentário - 'Sangue no Celular (blood in the mobile)'


sexta-feira, julho 06, 2012

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos

  • 1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.

  • 2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

  • 3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste memento mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.

  • 4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.

  • 5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.

  • 6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.

  • 7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.

  • 8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.

  • 9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.

  • 10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

domingo, junho 24, 2012

Assentamento judaico ensina crianças a atirar contra palestinos!

Gush Etzion é um assentamento israelense localizado no território palestino da Cisjordânia. Mas o local está gerando controvérsia ao oferecer aos turistas um mórbido campo de treinamento “antiterrorista”.

Michel Brown, 40, um banqueiro de Miami, escolheu levar sua esposa e três filhos para o local conhecido como “Caliber 3” com o objetivo de “ensinar-lhes valores”. Ao entrar, ouvem o guia israelense gritar “Mexam-se!”. “Destrua os terroristas”, ordena, apontando para alvos de papelão.

A filha de Brown, Tamara, cinco anos, explode em lágrimas. Meia hora depois, ela está segurando uma arma e disparando balas de barro como um atirador profissional.

“Isso faz parte de sua educação”, diz Michel, orgulho. “Eles devem saber de onde vêm e também podem sentir alguma emoção”. “Ouvimos na TV sobre tiroteios na Cisjordânia” diz a mãe, Olga Brown. “Agora, viemos para ver ao vivo”.

Seu filho, Jacob, 24, apanha o seu rifle e exclama: “Esta é uma experiência incrível, aprendi a parar um terrorista e como resgatar reféns. Quando estiver em apuros, saberei como agir”.
Esse “divertimento do terror” tem crescido em popularidade. Os pacotes são vendidos aos interessados sob o enigmático nome de “Turismo Hebraico Extremo”.

Eles oferecem uma série de atividades que incluem: ouvir histórias sobre batalhas, ver ao vivo o desempenho de especialistas em tiro e a oportunidade de praticar técnicas antiterrorista que incluem disparos contra alvos. No final de um dia cheio de emoções, os turistas recebem um diploma indicando que concluíram um “curso de tiro básico”. Chama atenção o fato de que a idade mínima para participar das atividades é cinco anos.

Sharon Gat, gerente do Caliber 3, diz que todos os instrutores do local serviram nas unidades de elite do Exército de Israel. “Este é um programa especial criado devido à demanda popular”, diz Gat. “Viajantes de todo o mundo vêm aqui para conhecer antigos combatentes e ouvir histórias sobre unidades de elite. É uma experiência única na vida”.

Um dos instrutores, que atende pelo nome de Shay conta que ajudou a resgatar os passageiros de um vôo da Air France, sequestrado em 1976. Logo em seguida, acrescenta: 

“Suponha que o terrorista na minha frente tem uma arma automática. Ele pode descarregar um cartucho em 2,8 segundos, o que significa que têm você terá menos de três segundos para derrubá-lo. E é isso que vou fazer”.
Ele se vira e aloja uma bala certeira na cabeça de cada alvo de papelão, sendo fortemente aplaudido.

Shay entrega uma arma falsa para o aluno Brian, 14, que ouve do instrutor: “Sua mãe não vai estar lá para proteger você, então levante-se e lute como um homem. Você está pronto para derrubar um terrorista?”.

“Sim, eu estou”, responde Brian. Um por um, ele e os outros turistas-soldados colocam seus óculos de proteção e recebem um rifle Tavor ou um M16 e seguem para a linha de tiro.
David Pearl, que dirige o Conselho Regional de Gush Etzion, observa que esse tipo de experiência está transformando o distrito em uma “jóia do turismo”.

Porém, as críticas têm chovido por conta da constatação que as imagens de papelão penduradas na parede são chamadas de “mechablim”, palavra usada para terroristas em hebraico. Mas na linguagem popular em território israelita, este é um sinônimo para “palestino”.

As lideranças palestinas acusam o governo de Israel de estar usando isso para disseminar o ódio contra o povo palestino.
Fonte: IAnotícia

terça-feira, janeiro 24, 2012

Um Grande Engano Religioso

De todas as religiões da História da Humanidade, nenhuma fez tanta maldade ao mundo e foi tão contraditória em seu comportamento TOTALMENTE ANTICRISTÃO, a ponto de perseguir, torturar terrivelmente seus opositores (mesmo que O MANDAMENTO DO MESTRE É O AMOR AO PRÓXIMO, ATÉ MESMO AOS INIMIGOS! -Mateus 5:44) e matá-los das formas mais diabólicas e dolorosas possíveis.


AS FOTOS ABAIXO VÃO FAZER VOCÊ REFLETIR SOBRE O QUÃO DISTANTE A RELIGIÃO ESTÁ DO VERDADEIRO EVANGELHO DO MESTRE:


Foi na Idade Média, época de obscuridade social e religiosa para a humanidade, onde o Papa era soberano, e reis e monarcas ante ele se curvavam, aproveitando o poderio que seus dogmas lhe outorgavam, que surgiu no seio da igreja a ideia de formar um tribunal eclesiástico, que julgaria a todos aqueles que forem contrários a igreja. Logo o tribunal ganhou força e foi instalado em diferentes lugares: Espanha, onde muitas vidas foram ceifadas, Portugal, França e Peru entre outros, até em nosso Brasil, propriamente em Pernambuco, o braço da Inquisição alcançou. Com o pretexto de dar oportunidade ao herege de se converter do seu mau caminho, eram-lhe aplicado uma série de tormentos, fechados em calabouços por longos dias, incomunicáveis com o resto do mundo, os réus esperavam sua sorte, confiando que O Criador não os desampararia.

TETO do TRIBUNAL



O TRIBUNAL ECLESIÁSTICO da INQUISIÇÃO


O TRIBUNAL ECLESIÁSTICO da INQUISIÇÃO


O TRIBUNAL ECLESIÁSTICO da INQUISIÇÃO



INQUISIDOR






VÁRIOS TIPOS de TORTURAS



VÁRIOS TIPOS de TORTURAS

PROCISSÃO dos FLAGELANTES
(Vítimas da Inquisição)


PROCISSÃO dos FLAGELANTES
(Vítimas da Inquisição)


REVISTA AVENTURAS NA HISTÓRIA – ABRIL DE 2008 – EDIÇÃO 57

Gostaria de ler esta edição? Faça o download da revista Revista Aventuras na História - INQUISIÇÃO o reinado do medo em arquivo pdf (com excelente qualidade de imagem).

Na Espanha

A Inquisição espanhola foi estabelecida pelo Rei Fernando de Aragão e a Rainha Isabel de Castela em 1478 com a aprovação do Papa Sixto IV. Foi realizada em várias colônias espanholas, como Peru e México, e não foi abolida até 1834. O museu da inquisição está localizado no centro de Lima no Peru, no edifício original onde os suspeitos de heresia foram julgados e torturados. Desde a sua inauguração em 1968, tornou-se um dos museus mais visitados do Peru.

Esta foi a situação herdada pelos recém-casados monarcas Rei Fernando de Aragão e a Rainha Isabel de Castela. Em 1478, os reis solicitaram um decreto papal estabelecendo uma inquisição na Espanha. Como o nome indica, o propósito inicial da Inquisição era o de averiguar a autenticidade da conversão de judeus e muçulmanos. Sob o comando do infame Inquisidor Geral Tomás de Torquemada, o objetivo da Inquisição rapidamente se amplia para incluir denuncias de bruxaria, poligamia, e usura (cobrança excessiva de juros nos empréstimos financeiros). Torquemada, um frade dominicano e conselheiro religioso da Rainha Isabel, foi o primeiro e mais famoso inquisidor geral. Na primeira década e meia da Inquisição espanhola ele ajudou a criar sua severa e sanguinolenta reputação. Durante seu mandato, cerca de 2.000 pessoas foram queimadas no poste. Provavelmente, sua hostilidade em relação aos judeus e sua forte influência sobre a Rainha Isabel contribuiram a promover o decreto de 1492, o qual serviu para expulsar os judeus da Espanha.

Após ter sido iniciada de forma brutal, a violência da Inquisição espanhola foi "diminuindo". Ao redor dos séculos XVI e XVII . José Bonaparte, em 1808, foi quem primeiro pôs fim à Inquisição espanhola, mas esta foi reativada e suprimida muitas vezes antes de ser "definitivamente" erradicada em 1834.

ENTRE MORTOS e FERIDOS...




A fome, o frio e as condições precárias de higiene faziam com que até fortes fraquejassem, mas aqueles que permaneciam firmes na sua fé e em princípios que a igreja romana não aceitava, lhes era dado a oportunidade de passar pela tortura, muitas delas foram criadas ou copiadas de práticas militares. As torturas eram aplicadas perante um alto representante da igreja, o réu era levado perante seu carrasco o qual sem a mínima misericórdia ao ver que a vítima não renunciava a sua fé, e aceitava a fé da igreja romana, lhe aplicava o castigo.


TORTURA com OBJETO PONTIAGUDO



Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana (pintura de Cristiano Banti).



Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana.



Os padres ameaçavam suas penitentes no confessionário que, a menos que tivessem relação sexual com eles, seriam entregues à Inquisição! Tão efetiva era essa ameaça que um sacerdote agonizante revelou em 1710 que "por essas persuasões diabólicas elas estavam ao nosso comando, sem medo de revelar o segredo." Pág. 36, Master-Key to Popery, Padre Anthony Givin.

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ALGEMAS

TRONCO- Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.




TORTURA da BERLINDA - Era um castigo considerado leve, mas quase sempre a pena virava suplício e tortura quando a vítima (pescoço e braços imobilizados na trave) levava comumente tapas e/ou era insultada.



PÊNDULO ou TORTURA do PESO - O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Em alguns casos, colocavam-se pesos nos tornozelos para aumentar a dor. O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Este ato provocava terríveis dores musculares.



PÊNDULO ou TORTURA do PESO - Este ato provocava terríveis dores musculares.


PÊNDULO ou TORTURA do PESO

PÊNDULO ou TORTURA do PESO


TORTURA de MULTILAÇÃO com ALICATES e PINÇAS


ALICATES e PINÇAS de MUTILAÇÃO



MESA de ESTIRAMENTO, EVISCERAÇÃO OU ESQUARTEJAMENTO - O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros. Enquanto o carrasco executava a tortura um padre convidava o réu para se retratar e aceitar a fé da igreja romana.



Nela o condenado também era eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo da vítima durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de extrair das vítimas os órgãos não-vitais. Esse suplício esteve em uso em Portugal e na Espanha, de 1300 a 1800.


MESA de ESTIRAMENTO, EVISCERAÇÃO OU ESQUARTEJAMENTO



TORTURA do CHICOTE - O prisioneiro ficava com sua cabeça e mãos presas, enquanto seu carrasco aplicava-lhe no mínimo 50 chibatadas e no máximo 200.


CHICOTES



TORTURA da ÁGUA - Consistia em deitar a vítima numa maca, totalmente amarrado, seu carrasco lhe obrigava a abrir a sua boca, e colocando um funil até a garganta, iam enchendo de água provocando a sensação de afogamento, a quantidade de água variava de 1 até 4 litros. Esta pena era aplicada mais para as mulheres


TORTURA da ÁGUA


TORTURA da ÁGUA


TORTURA da ÁGUA



CADEIRA INQUISITÓRIA - Uma cadeira de madeira com seus assentos cobertos de espinhos. O réu sentava-se nu, e com o mínimo movimento, as costas, os braços, as pernas e os pés da vítima eram penetrados por esses espinhos provocando efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia se aquecido até ficar em brasa. Essa peça foi usada na Alemanha até o séc. XIX, na Itália e na Espanha até o final de 1700 e na França e outros países europeus, de acordo com pesquisas realizadas, até o final de 1800.


CADEIRA INQUISITÓRIA


DETALHES da CADEIRA - 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro aproximadamente.



CADEIRA INQUISITÓRIA MENOR - A cadeira de tortura era usada na Europa Central, especialmente em Nuremberg e em Fegensburg, até 1846, durante os procedimentos judiciais. O inquirido apoiava todo o seu peso sobre o assento, que era colocado em posição inclinada para frente. Com o passar das horas, a posição incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito das agulhas nos braços e nas costas. Em outras variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia ser aquecida - sobre cujas pontas incandescentes tinha de sentar o condenado.


DETALHES da CADEIRA INQUISITÓRIA MENOR



CAIXINHA para as MÃOS - A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Itália. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.


CADEIRA das BRUXAS – Um acessório semelhante a uma cadeira gigante, com assento inclinado e dois orifícios para prender os tornozelos da vítima. O condenado era preso com os pés para cima e a cabeça para baixo. Tal posição causava dores atrozes nas costas, desorientava e aterrorizava os condenados. Além disso, possibilitava a fácil imposição de uma quantidade enorme de tormentos. A essa tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e 1800 em quase todos os países da Europa. Depois da confissão, as bruxas eram queimadas em autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos rios ou no mar.

DE CABEÇA para BAIXO


SERROTE - Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.


DETALHES do SERROTE


GARROTE - Tem seu nome derivado do Espanhol, porque foi usado muito na Espanha como um instrumento de punição, usado até 1975 em um jovem que, depois de algum tempo, foi considerado inocente. O instrumento servia para estrangulamento dos condenados e era "o golpe de misericórdia" para os condenados à fogueira. Os católicos que pediam para morrer debaixo da fé da igreja romana, alcançavam o privilégio de serem sufocados primeiro. Os que declaravam querer morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram conduzidos vivos à fogueira. A peça consistia em um colar de ferro preso a um pilar. Esse colar penetrava na coluna cervical da vítima e a morte era causada por asfixia e pelo rompimento da coluna.


VIOLA das COMADRES - Prendia-se as mãos e o pescoço enquanto se aplicava o suplício e ou a humilhação.


GAIOLA de SUSPENSÃO - Acessório em forma de gaiola, onde o condenado ficava apenas em uma posição, sem alimentos, pendurado por determinado tempo ou ao completo abandono até a morte dependendo de sua sentença.



CARVÃO em BRASA - Nesta gravura, vemos uma das formas de tortura mais comuns. Este pobre homem foi amarrado com uma corda apertada em torno do pescoço e da cintura, que estão presos em uma tábua no formato de uma porta. Os pés do homem foram colocados em um tronco, e diante das solas dos pés está uma bacia com carvão em brasa. O homem sentenciado será torturado com fogo nos pés enquanto seu pescoço será cada vez mais apertado pela correia que está presa à tábua.


FOGO nos PÉS – Uma prática muito comum durante interrogatórios inquisitórios. Imobilizava-se a vítima deixando os pés expostos e azeitados. Mantinha-se o fogo aceso até obter-se a confissão.


FOGO nos PÉS


RODA VERTICAL ou de DESPEDAÇAMENTO - O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado". Em outros casos, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 a 1700 e destinava-se a punir os "hereges".


RODA VERTICAL



RODA VERTICAL



RODA HORIZONTAL


CAVALO ESPANHOL – Colocava-se a vítima sentada sobre essa peça com grandes pesos amarrados nas pernas e os braços suspensos para manter o equilíbrio.






QUEBRADOR de JOELHOS - Assemelhava-se, em ponto maior, ao esmagador de polegares: duas barras destinadas a comprimir entre si, até o ponto de fraturá-los, os joelhos da vítima. A parte interior do aparelho podia conter pontas. Geralmente, este aparelho era aplicado, após o que permitia-se à vítima uma noite ou algumas horas de descanso; no dia seguinte, estando as pernas do infeliz esmagadas e inflamadas, se não já quebradas mesmo, repetia-se a tortura, que se tornava, assim, muito mais dolorosa e quase impossível de resistir-se.

PÊRA - O nome é dado pelo formato da peça. É uma peça que expandia progressivamente as aberturas onde era introduzida. Esse instrumento forçava a boca, o ânus ou a vagina da vítima, geralmente mulheres. Era usada para punir os condenados por adultério, incesto ou união sexual com Satã, e também para blasfêmias ou "hereges".




ESMAGA-POLEGARES - Esse instrumento era usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de amedrontamento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, esse método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.



INANIÇÃO - O condenado é deixado de alguma forma ao abandono e sem alimentos.



ESMAGA-SEIOS - No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.



CINTURÃO de CASTIDADE



CINTURÃO de CASTIDADE



CINTURÃO de CASTIDADE





POTRO - Este aparelho, muito engenhoso, era composto por uma prancha, sobre a qual era deitada a vítima. Esta prancha apresentava orifícios pelo quais se passavam cordas de cânhamo que arrochavam os antebraços, os braços as coxas, as panturrilhas, em suma, as partes mais carnudas dos membros da vítima. No decorrer da tortura, essas cordas eram progressivamente apertadas, por meio de manivelas nas laterais do aparelho. O efeito era o de um torniquete. A legislação espanhola que regulamentava a tortura previa, no máximo, cinco voltas nas manivelas que apertavam as cordelas ao corpo. Isso visava a garantir que, caso fosse provada a inocência do réu, este não saísse da tortura com seqüelas irreversíveis. Porém, geralmente, os carrascos, incitados pelos interrogadores, davam até dez voltas na torção, o que fazia com que as cordas esmagassem a carne até o osso.


ESMAGA-CABEÇA - Esse instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O seu funcionamento é tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo esse instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas.







ESPADA, MACHADO e CEPO - As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era geralmente reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado. O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.





CREMAÇÃO ou FOGUEIRA - Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou "afronta" à igreja romana eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.



Joana D'Arc sendo interrogada pelo Cardeal de Winchester na prisão (1824). Pintura de Paul Delaroche (1797-1856). Museu de Belas Artes de Rouen (França).



CREMAÇÃO ou FOGUEIRA - Joana D'Arc - Vítima da Inquisição.



CREMAÇÃO ou FOGUEIRA - Templários - Vítimas da Inquisição.





VIRGEM DE NUREMBERG ou DAMA de FERRO - A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a virgem de Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal daquela cidade. Um sarcófago de madeira com espinhos ou lâminas afiados, longos e removíveis, que eram colocados de tal forma, que não atingia nenhum ponto vital das vítimas para prolongar seu sofrimento. Era composto por duas portas, uma abria para frente e outra para trás. Assim, quando a porta era aberta, atingiria certos órgãos que não haviam sido afetados anteriormente. O condenado era ferido gravemente e morria lentamente em decorrência da hemorragia.





DESPERTADOR, CANDELABRO ou BERÇO de JUDAS - foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhuma vértebra, calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar com cordas firmes a vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de dor. Então era reanimada para se repetir a operação. O despertador passou então a ser chamado "o Berço de Judas".


CEGONHA – Essa peça era usada para imobilização. O pescoço era colocado no arco superior, as mãos nos arcos menores e os tornozelos na parte inferior, deixando a vítima numa posição fetal com as mãos e os joelhos erguidos até o queixo tornando qualquer movimento praticamente impossível.





GARFO ou FORQUILHA do HEREGE - Um garfo de metal com duas pontas era preso a um colar de couro e colocado no pescoço da vítima. Suas pontas eram afiadas e penetravam na pele sem atingir nenhum órgão vital. A principal função dessa peça era matar a pessoa por asfixia, mas antes da pessoa morrer, ela permanecia por algumas horas nesse sofrimento.



GUILHOTINA- Muito usada na França no período da inquisição e na Alemanha, a guilhotina (nome dado por causa de seu inventor, Ignace Guillotine) era uma máquina de punição pública. Era usada principalmente para punir bandidos e bruxarias, mostrando assim para a população o que acontecia com as pessoas que não cumprissem o que lhes fora imposto. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.



MÁSCARAS da INFÂMIA - No período de 1500 a 1600, essas máscaras de ferro se apresentavam de formas variadíssimas e muito fantasiosas. Eram utilizadas para punir de forma humilhante as pessoas que não aprovavam o governo, às mulheres "rebeldes" e os chamados "hereges", que inssistiam em obedecer a Bíblia como única regra de fé. Os condenados ficavam expostos em lugares públicos, bem visíveis. Além da tortura mental, as máscaras normalmente apertavam o nariz ou os olhos das vítimas para prolongar o sofrimento.



MÁSCARAS da INFÂMIA


GARRA de GATO - Peça feita em ferro em formato de uma garra de um felino. Era usada para rasgar as costas dos condenados enquanto esses ficavam pendurados pelos braços. Pelo tamanho das garras, ossos e músculos não eram obstáculos para a arma.



GARRA de GATO





EMPALAMENTO – Um dos mais repugnantes castigos jamais idealizados pelo ser humano, era uma forma particularmente cruel de execução, visto que a vítima agonizava por vários dias antes de morrer, demorando muito a ficar inconsciente. Para isto deitava-se a vítima de bruços e enfiava-se em seu ânus, no umbigo, ou na vagina da mulher condenada a tal martírio, uma estaca suficientemente longa para lhe transfixar corpo no sentido do comprimento. Para a introdução da peça de madeira no corpo do condenado, dava-se golpes de marreta, e em seguida a estaca era plantada no chão; a partir daí a força da gravidade se encarregava do resto, pois o corpo simplesmente era empurrado por ela em direção ao solo, enquanto a estaca lentamente rasgava as entranhas do infeliz, num processo que podia durar várias horas ou até dias, dependendo da espessura da estaca e da capacidade de resistência do supliciado.



EMPALADOR ao CONTRÁRIO - Ainda mais terrível era o "empalamento ao contrário". Segundo este método, a vítima era suspensa pelos pés, o que impedia a hemorragia e facilitava a oxigenação do cérebro; assim sendo, o condenado demorava a perder os sentidos, permanecendo consciente durante a maior parte da operação. Este tipo de tortura foi muito utilizado por diversas civilizações antigas, sobretudo árabes e européias. Os assírios, conhecidos por inventarem métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo empalavam os inimigos derrotados em guerras, e também civis que cometiam certos crimes.




ÓLEO FERVENTE – Prática usada para punir "hereges". Colocava-se a vítima imobilizada dentro de um tacho de azeite ou óleo fervente causando uma morte relativamente lenta.





COLISEU ROMANO




COLISEU ROMANO



CALABOUÇO - Meses e anos eram passados nos obscuros calabouços, incomunicáveis do resto do mundo, a espera do martírio.


CALABOUÇO





O AUTO-da-FÉ ou AUTO-de-FÉ - Assim era chamada a cerimônia de execução do réu que, não querendo renunciar a sua fé, e sendo esta contrária às doutrinas da igreja romana, esta crendo ter a autoridade de Deus para decidir entre a vida e a morte, se dava o direito de executar tal pessoa, não sem antes humilhá-la em público. No réu era colocado um traje branco com uma cruz vermelha virada para abaixo, e na sua cabeça um enorme chapéu com desenhos de demônios. Era feita uma procissão pela cidade até chegar na praça onde todo o povo era obrigado a assistir, sob pena de ser excomungado e, ali na frente da multidão sedenta de sangue, era armada a pira onde o réu recebia a sentença final, morrer no fogo. Executado o réu, suas cinzas eram esparzidas ou se morto no garrote espanhol, seu corpo era jogado numa vala comum.



DETALHES do TRAJE dos "hereges" condenados a morte (fogueira).



PRAÇA CENTRAL da CIDADE de LIMA - Na cidade de Lima os autos de fé aconteceram 42 vezes, no lugar onde hoje está a praça central da cidade, em frente a catedral. Todo o clero e o povo se reuniam para ver a execução dos "hereges" (cristãos sinceros).




DETALHES da cena de execução, onde o carrasco aguarda sua vítima.



"Nos dias da supremacia de Roma, houve instrumentos de tortura para forçar a aceitação de suas doutrinas. Houve a fogueira para os que não queriam admitir suas exigências. Houve massacres em proporções que jamais serão conhecidos até que se revelem no Dia do Juízo. Os dignitários da igreja, dirigidos por seu chefe Satanás, dedicavam-se a inventar meios para produzir a maior tortura possível antes de pôr termo à vida das vítimas. Em muitos casos o processo infernal era repetido ao limite extremo da resistência humana, até que a natureza capitulava na luta e o sofredor saudava a morte como doce alívio." O Grande Conflito pág. 569.



O MASSACRE de SÃO BARTOLOMEU - O mais negro, porém, do negro catálogo de crimes, a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os hediondos séculos, foi o massacre de São Bartolomeu. O mundo ainda recorda com estremecimento de horror as cenas daquele assalto covardíssimo e cruel. O rei da França, com quem sacerdotes e prelados romanos insistiram, sancionou a hedionda obra. Um sino badalando à noite dobres fúnebres, foi o sinal para o morticínio. Milhares de protestantes que dormiam tranqüilamente em suas casas, confiando na honra empenhada de seu rei, eram arrastados para fora sem aviso prévio e assassinados a sangue frio. Como Cristo fora o chefe invisível de Seu povo ao ser tirado do cativeiro egípcio, assim foi Satanás o chefe invisível de seus súditos na horrível obra de multiplicar os mártires. Durante sete dias perdurou o massacre em Paris, sendo os primeiros três com inconcebível fúria.

E não se limitou unicamente à cidade, mas por ordem especial do rei estendeu-se a todas as províncias e cidades onde se encontravam protestantes. Não se respeitava nem idade nem sexo. Não se poupava nem a inocente criancinha, nem o homem de cabelos brancos. Nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos, eram juntamente abatidos. Por toda a França a carnificina durou dois meses. Pereceram setenta mil da legítima flor da nação. "Quando as notícias do massacre chegaram a Roma, a exultação entre o clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos tangeram em todos os campanários; fogueiras festivas tornaram a noite em dia; e Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de São Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum.

... Uma medalha foi cunhada para comemorar o massacre, e no Vaticano ainda se podem ver três quadros de Vasari descrevendo o ataque ao almirante, o rei em conselho urdindo a matança, e o próprio morticínio. Gregório enviou a Carlos a Rosa de Ouro; e quatro meses depois da carnificina, ... ouviu complacentemente ao sermão de um padre francês, ... que falou daquele 'dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia, e foi em aparato solene dar graças a Deus e a São Luís'." - O Massacre de São Bartolomeu, de Henry White.

O mesmo espírito sobrenatural que instigou o massacre de São Bartolomeu, dirigiu também as cenas da Revolução. Foi declarado ser O Messias um impostor e o grito de zombaria dos incrédulos franceses era: "Esmagai o Miserável!" querendo dizer Cristo. Blasfêmia que desafiava o Céu e abominável impiedade iam de mãos dadas, e os mais vis dentre os homens, os mais execráveis monstros de crueldade e vício, eram elevados aos mais altos postos. Em tudo isto, prestava-se suprema homenagem a Satanás, enquanto Cristo, em Seus característicos de verdade, pureza e amor abnegado, era crucificado. O Grande Conflito págs. 272 e 273.




O GRANDE TERREMOTO de LISBOA - Gravura britânica, publicada em Londres em 1756. O rei português, D. José I, frente a uma Lisboa em ruínas, pergunta a um padre anglicano quais as causas do terremoto; o sacerdote protestante mostra-lhe um "auto-da-fé", dizendo que "queimar pessoas provoca a ira divina" (Jan Kozak Collection, Universidade de Berkeley, Califórnia).



Hoje muitos séculos se passaram, mas o sangue destes mártires da verdade clama desde a terra, sabemos que biblicamente um dia Yaohushua lhes dará a sua recompensa, assim como também seus executores serão levados perante o Tribunal Divino.

"De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme ao Altíssimo e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Yaohu há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." 
Eclesiástes 12:13 e 14

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo..." 
Hebreus 9:27

"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." 
2 Coríntios 5:10

"Eram perseguidos até à morte; contudo, seu sangue regava a semente lançada, e esta não deixou de produzir fruto. Assim os valdenses testemunharam do Todo-Poderoso, séculos antes do nascimento de Lutero. Dispersos em muitos países, plantaram a semente da Reforma que se iniciou no tempo de Wycliffe, cresceu larga e profundamente nos dias de Lutero, e deve ser levada avante até ao final do tempo por aqueles que também estão dispostos a sofrer todas as coisas pela "...Palavra de Yaohu, e pelo testemunho do Salvador." Apocalipse 1:9 - O Grande Conflito pág. 78.



"Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham." 
Apocalipse 14:13

Que "o Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o Seu rosto, e te dê a paz." 
Números 6:24-26



PARA REFLEXÃO


ARTIGO EXTRAÍDO DO SITE:

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...