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sábado, março 30, 2013

Filhos de políticos em Escola Pública

Há uma discrepância enorme entre o mundo de luxo e bonança dos políticos e a dura realidade do povo brasileiro.

A qualidade da educação dos filhos dos parlamentares em contraste com o péssimo nível da educação nacional é um grande exemplo deste abismo. Mas e se fosse possível acabar com esta situação através de uma simples lei? É o que propõe o senador Cristovam Buarque. 

Cristovam Buarque é o exemplo perfeito que desmente aquela antiga máxima da crença popular que diz: “político é tudo igual”. Os maus políticos, por sinal, adoram essa ideia e fazem questão de corroborá-la, pois os eleitores abstêm-se, dessa forma, de quaisquer responsabilidades na hora do voto, elegendo qualquer um para os cargos políticos. Afinal “são todos iguais”. Mas não, políticos não são todos iguais.

Quando o Senador lançou o Projeto de Lei nº 480 em 2007 que obriga políticos eleitos a matricular seus filhos em escolas públicas até 2014, ele já deixava isso bem claro. A ideia parecia um tanto ousada e por falta de apoio no Congresso, é lógico, a coisa esfriou. No entanto, pouco tempo atrás, o projeto — que atualmente se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania — ganhou nova visibilidade nas redes sociais da internet e em petições públicas com mais de 50 mil assinaturas.

É evidente que os parlamentares não gostaram nem um pouco disso e inventam as desculpas mais esfarrapadas para desmerecer o projeto. Eles conhecem muito bem o nível do ensino público brasileiro e devem ficar arrepiados só de imaginar seus filhos em tais escolas. Acredito que só mesmo assim para que os nobres deputados possam lutar pela qualidade do ensino brasileiro, quando sentirem na pele o que é ter um filho sofrendo por falta de estrutura, falta de professor, falta de matéria e tantos outros problemas do cotidiano escolar brasileiro. Afinal estes desgraçados só sabem legislar em causa própria. Então façamos da nossa causa a deles.

É lógico que, caso a lei seja aprovada, é preciso tomar algumas precauções para evitar a esperteza destas velhas raposas políticas. É preciso, por exemplo, colocar um limite de vagas por escola para a matrícula dos filhos dos políticos, pois senão haveria a concentração de todos eles em uma meia dúzia de colégios públicos, elevando o nível destes, enquanto todos os outros continuariam do mesmo jeito. Também é preciso deixar claro que colégios de excelência como o Pedro II e os de Aplicação das Universidades, apesar de públicos, não podem fazer parte da proposta, porque eles estão acima da média e não representam a realidade.

Com estes ajustes, eu acredito que a lei vai fazer um grande bem para o ensino público brasileiro. Como disse Cristovam Buarque, uma das grandes distorções da política é o fato dos parlamentares legislarem pelo serviço público, mas usarem os serviços privados. Isso não faz o menor sentido e precisa ser corrigido. O próximo passo é defender o mesmo para o serviço publico da Saúde, fazendo com que sejam obrigados a usá-lo, para verem o que é bom pra tosse.

Se você tem Facebook e apoia esta proposta, não deixe de participar deste movimento aqui.

quarta-feira, março 14, 2012

O Big Brother Oficial e a Delação Premiada

George Orwell
Em 1948, George Orwell escreveu “1984” — o título do livro é apenas uma inversão do número 48 para 84, imposta pelos editores. Mas, poderia ter sido qualquer ano no futuro, para o qual Orwell se transportou. Dali, ele descreve a época em que o megabloco de Oceania, disfarçado de democracia, vivia sob um regime autoritário, comandado pelo onipresente “Big Brother” (o Grande Irmão).

Manipulada pelo Partido e sob um rígido controle oficial, a população se convenceu de que devia abrir mão de suas liberdades individuais, em nome de uma boa causa: a sociedade ordeira (visualizada pelo governo).



Havia uma certa resistência. Mas as pessoas que, no decorrer de muitos anos, foram educadas pelo Partido a delatar qualquer um que cometesse, por exemplo, um crimideia(o crime de ideia — ou de pensar diferentemente do pensamento oficial), as denunciavam à Polícia do Pensamento. Até vizinhos e familiares delatavam os “criminosos” e os que praticavam atos proibidos pelo regime, mesmo os mais corriqueiros, como amar ou fazer sexo. Winston Smith nem se lembrava mais como era fazer sexo. Até que conheceu Júlia. Ele havia notado que ela o observava. Mas, em uma sociedade em que todo mundo delata a todo mundo, por alguma vantagem, nunca se sabe…

Em 2010, o Grupo dos 20 (projeto de megabloco, formado pelos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e pelo bloco conhecido como União Europeia), reunido em Seul, decidiu que, até 2012, todos os países membros devem implementar “regras de proteção” aos delatores, em nome de uma boa causa: combater a corrupção. A boa intenção do G-20 é implantar universalmente medidas que protejam os delatores contra ações discriminatórias e retaliatórias, por denunciarem, de boa-fé, atos suspeitos de corrupção. O relatório do G-20 destaca que alguns países, especialmente os do Grupo dos 7 (ou G-7, o projeto de megabloco avançado, formado pelos sete países mais ricos do mundo — Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Canadá), já aprovaram medidas jurídicas e administrativas que garantem proteção aos delatores e legaliza o mecanismo da delação premiada. Os editores se equivocaram com o título “1984”. Mas os blocos estão se esforçando para chegar ao conteúdo do livro, a qualquer momento.
 
Nos Estados Unidos, a delação já faz parte da cultura do país, porque é um costume antigo e porque sempre foi devidamente recompensada, em dinheiro vivo. As leis contra a fraude e a corrupção sempre incluem um dispositivo jurídico chamado “qui tam” — uma abreviação da frase latina qui tam pro domino rege quam pro se ipso in hac parte sequitor (aquele que apresenta um caso em benefício do senhor rei, também se beneficia — em linguagem popular: se o governo se dá bem, você também se dá bem). O dispositivo criou uma nova espécie de “caçadores de recompensa” — nesse caso, popularmente bem vistos. Isso porque os mecanismos de delação se respaldam em uma boa causa: a defesa do dinheiro do contribuinte. E, como uma percentagem do dinheiro do contribuinte, recuperado pelo governo, vai para o bolso do delator, a prática também pode ser muito lucrativa — em alguns casos, milhões de dólares. Nem mesmo o termo “delator” (whistleblower), que “conjura negativamente contra a imagem” do denunciante (segundo sites que defendem a denúncia premiada), sobreviveu às novas ondas de delação premiada. Foi cunhado o eufemismo “relatador”.

A primeira lei para punir crimes de fraude contra o governo foi criada logo depois da Guerra Civil Americana — ou Guerra da Secessão (1861 – 1865). Segundo a Wikipédia, fornecedores inescrupulosos da época venderam, tanto ao exército dos nortistas republicanos da União, quanto ao dos sulistas da Confederação, cavalos decrépitos, mulas adoentadas, rifles defeituosos, munições avariadas, rações e outros tipos de provisões estragadas. Os fatos geraram a crise propulsora da aprovação da primeira lei americana antifraudes, a “Lincoln Law” (Lei de Lincoln), que ganhou o cognome de “False Claim Act” (Lei contra Cobranças Fraudulentas), em março de 1863. A lei, que sofreu alterações em 1986, 2009 e 2010, autoriza o pagamento de 15% a 30% a delatores que ajudam o governo a recuperar dinheiro de fraudes contra a administração pública. Graças à introdução do mecanismo de delação premiada, o governo recuperou cerca de US$ 22 bilhões no período de 1987 a 2008.

Os sites que defendem a delação premiada, muitos dos quais criados por firmas de advocacia que se especializam em assessorar delatores, argumentam que as pessoas que denunciam fraudadores devem ser consideradas “cidadãos corajosos, que fazem um bem para o país”. O problema é que a motivação da maioria dos delatores não é exatamente o bem do país. O Departamento da Receita dos EUA (IRS – Internal Revenue Service), por exemplo, tinha há tempos um programa de delação de indivíduos e empresas que sonegam imposto de renda. O programa nunca funcionou, até que o IRS reformulou o programa, para introduzir a delação premiada. “O programa foi elaborado para incentivar cidadãos ordinários a delatar os sonegadores de impostos”, diz a Wikipédia. Ele oferece recompensas de 15% a 30% sobre o valor apurado (da dívida, mais multas e juros), desde que o total seja pelo menos de US$ 2 milhões. Como, de uma maneira geral, só pessoas de confiança têm acesso à declaração de imposto de renda do indivíduo ou da corporação, o IRS espera que elas se transformem em espiãs do governo, dentro da própria casa (de trabalho ou de residência), e delatoras das pessoas com as quais convive, por dinheiro.

A existência e o sucesso do Centro Nacional dos Delatores (NWC – National Whistleblowers Center), ao qual qualquer um pode se associar, como se fosse um “clube dos delatores”, mostra que uma parcela considerável da população americana parece não se preocupar com a possibilidade de chegar a um destino como o do megabloco Oceania, descrito por Orwell em 1984. Não se importam com o fato — ou não se dão conta — de que a supressão das liberdades individuais, em nome de uma boa causa visualizada por regimes totalitários, é mais facilmente alcançada com a colaboração de delatores, de todas as espécies, uma vez que a cultura da delação esteja sedimentada. E isso é o que está acontecendo, como indica o sucesso do livro “Whistleblower’s Handbook” (Guia dos Delatores), vendido pelo NWC. Já em sua segunda edição, o livro ensina, detalhadamente, como se tornar um bem-sucedido delator. Invista apenas US$ 16,95 e torne-se um milionário, da noite para o dia.

[João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.]

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789

Direitos Humanos

A primeira declaração dos direitos humanos da época moderna é a Declaração dos Direitos da Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia. Esta grande medida influenciou Thomas Jefferson na declaração dos direitos humanos que se existe na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América de 4 de julho de 1776, assim como também influenciou a Assembléia Nacional francesa em sua declaração, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, esta última definia o direito individual e coletivo das pessoas e alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.

Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação "em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade". A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e econômico de todos os povos.

Os principais objetivos das Nações Unidas, passam por manter a paz, a segurança internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação internacional resolvendo problemas internacionais do cariz econômico, social, intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.

Assim, a 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é fundamental na nossa Sociedade, quase todos os documentos relativos aos direitos humanos tem como referência esta Declaração, e alguns Estados fazem referência direta nas suas constituições nacionais.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, ganhou uma importância extraordinária contudo não obriga juridicamente que todos os Estados a respeitem e, devido a isso, a partir do momento em que foi promulgada, foi necessário a preparação de inúmeros documentos que especificassem os direitos presentes na declaração e assim força-se os Estados a cumpri-la. Foi nesse contexto que, no período entre 1945-1966 nasceram vários documentos.

Declaração de direitos do homem e do cidadão - 1789

Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.

Em razão disto, a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:

Art. 1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.

Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão.

Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.

Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.

Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.

Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.

Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.

Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.

Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.

Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.

Art. 11º. A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.

Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.

Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.

Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.

Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Art. 16º. A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.

Art. 17º. Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.

In Textos Básicos sobre Derechos Humanos.
Madrid. Universidad Complutense, 1973, traduzido do espanhol por Marcus Cláudio Acqua Viva. APUD.
FERREIRA Filho, Manoel G. et. alli. Liberdades Públicas
São Paulo, Ed. Saraiva, 1978.

terça-feira, junho 28, 2011

Decadência moral + Tiroteio nas escolas = Desarmamento dos cidadãos, por quê?


A maioria dos últimos incidentes envolvendo cidadãos com distúrbios mentais que mataram pessoas inocentes ainda está causando repercussões pelo mundo e, como era de se esperar, mais clamores condenando as terríveis armas que foram usadas estão sendo ouvidos.

Durante muitos séculos, a maioria das grandes nações do mundo baseou suas leis e padrões morais nos princípios bíblicos; os Dez Mandamentos eram literalmente a espinha dorsal dos sistemas judiciais. A Bíblia Sagrada determinava o que era considerado certo ou errado, e os Estados Unidos da América atingiram o ápice de sua grandeza guiados por esse princípio. A Palavra de Yaohu servia como a bússola moral e dava a palavra final nas decisões difíceis e nas considerações éticas.

A história mostra que a Bíblia serviu bem ao país, mas, por razões que poucos parecem compreender, os EUA e o mundo, perderam sua âncora moral e estão flutuando à mercê do vento e das ondas. As orações foram proibidas nas escolas, e homens intelectualmente desonestos usam a separação entre igreja e Estado para camuflar suas verdadeiras intenções. Você sabia que quase 100% das maiores e mais conceituadas instituições de ensino superior dos EUA foram originalmente fundadas como escolas cristãs? 

Esses homens desonestos sabem muito bem que os pais fundadores dos EUA queriam impedir que o Estado interferisse na igreja, e não o contrário! A Constituição dos EUA garante liberdade de religião, não liberdade da religião! Os EUA foram fundados como uma República Representativa, uma forma de governo em que "estadistas" eleitos — representantes confiáveis que fariam o que seria o correto, e não o que seria conveniente — serviriam ao país por causa da honra do cargo, não por causa do dinheiro. Estamos vendo essa República representativa se degenerar, transformando-se em uma democracia "governada pela maioria", e depois "governada pelos Illuminati". A história está repleta de registros de antigas democracias, porque elas duram somente até que cada grupo social ou de interesses descubra que pode obter vastas quantias do dinheiro público por meio do domínio político.

O que estou me propondo a lhe dizer não é popular hoje em dia e, francamente, duvido que muitos sequer ouvirão.

Os tiroteios nas escolas são apenas um sintoma da moral em queda livre da sociedade atual. Cidadãos inocentes de uma sociedade próspera, onde não existem absolutos morais e nem figuras paternas de autoridade, são as vítimas, tanto como alvejados quanto atiradores! O que podemos esperar de verdade quando crianças praticamente se criam sozinhas? Usamos a televisão como babá até que as crianças sejam grandes o bastante para se sentarem diante de um computador e, então, ter acesso irrestrito à Internet, onde até adultos são enganados por vilões inescrupulosos. Se você acha que seus filhos adolescentes estão bem apenas porque não lhe causaram nenhum problema, pode estar prestes a receber uma surpresa bem desagradável! As crianças de hoje, de um modo geral, não sentem um temor saudável pelos pais, na maior parte das vezes porque a punição física foi colocada como prejudicial à psiquê delicada das crianças. Minha pequena psiquê recebia algumas chineladas sempre que eu me desviava do caminho correto e, na verdade, guardo as lembranças de meus pais me amando o bastante para me disciplinar. Você pode ficar espantado ao ver o quanto a Bíblia tem a dizer sobre castigar os filhos. O livro de Provérbios contém a sabedoria destilada dos antigos sobre diversos temas, e a disciplina dos filhos também é mencionada. Por exemplo, veja o que encontramos:

"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga." [Provérbios 13:24].

"O tolo despreza a instrução de seu pai, mas o que observa a repreensão se haverá prudentemente." [Provérbios 15:5].

"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar." [Provérbios 19:18].

"Os vergões das feridas são a purificação dos maus, como também as pancadas que penetram até o mais íntimo do ventre." [Provérbios 20:30].

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." [Provérbios 22:6].

"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela." [Provérbios 22:15].

"Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno." [Provérbios 23:13-14].

"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe." [Provérbios 29:15].

"Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma." [Provérbios 29:17].

Minha paciência é bem curta com aqueles que discordam desse claro ensino da Palavra de Yaohu. Não estamos falando sobre brutalidade aqui; a recomendação bíblica é infligir uma dor limitada de modo a garantir a obediência. As crianças nascem com uma vontade própria e, a não ser que essa vontade seja rapidamente endireitada pelas diretrizes dos pais, a criança acabará por governar a casa! Costumo dizer que "Se você fizer da forma correta, não precisará repetir muitas vezes!" Disciplinar com amor trará grandes benefícios para a vida de seus filhos. Ignore isto e você provavelmente passará o resto da vida se arrependendo.

Temos agora a segunda geração de crianças que estão se beneficiando (?) de pessoas notáveis como o Dr. Benjamin Spock, o pediatra solteirão que, com seus livros, quase revolucionou sozinho a educação infantil nos EUA. Ele entendia tanto de educação infantil quanto um porco sabe sobre selas, mas isso não o impediu de disseminar sua ignorância. Por alguma razão inexplicável, as mães jovens e facilmente impressionáveis se apegaram às suas ideias como se ele tivesse inventado a maternidade! Os resultados foram trágicos, porque ele codificou o que se tornou um mantra, que os filhos nunca devem ser castigados. Sou o primeiro a dizer que alguns são muito mais fáceis de disciplinar do que outros, e alguns raramente, ou até mesmo nunca, precisam ser castigados. No entanto, algumas crianças são mesmo um terror e, mesmo apanhando, demoram um bom tempo para submeter sua vontade à dos pais.

Jovens com muito tempo livre, muito dinheiro e quase nenhuma responsabilidade são uma receita para o desastre, sob a melhor das circunstâncias. Adicione a isto uma quase que total ausência de fundamentos morais, uma subcultura niilista, letras de músicas de inspiração demoníaca e corruptoras da mente, a habitual mistura de drogas e álcool, e então polvilhe generosamente com o velho conflito entre os "tiroteios no campus X os esquisitões" e pronto, temos outra desculpa para perder totalmente de vista a floresta por causa das árvores.

No período de tempo entre a decisão da Suprema Corte dos EUA de proibir as orações nas escolas públicas (1963) até aproximadamente 1990, as estatísticas mostram os seguintes aumentos assustadores nos tipos de comportamentos indesejáveis listados abaixo:
Gravidez entre meninas de 10 a 14 anos: +553%
Índice de suicídios entre jovens de 15 a 24 anos: +102%;
Evasão escolar: +650%.
Divórcios: +140%.
Crimes violentos: +160%.
Doenças sexualmente transmissíveis: +148%.
Consumo de álcool por pessoa: +24%.

É preciso admitir que temos de ser muito cuidadosos ao tirar conclusões somente a partir de análises estatísticas, porque as estatísticas podem ser manipuladas. Mas esses números mostram claramente uma tendência alarmante e a correlação é evidente. A não ser que as pessoas despertem e entendam o que está acontecendo e façam um esforço significativo para restabelecer os princípios morais baseados na Bíblia, provavelmente coisas muito piores virão! Existe uma geração inteira de crianças privadas de valores morais que está espalhada pelo mundo, e apenas Yaohu sabe o que amanhã trará.

É um tremendo absurdo lançar a culpa dessas tragédias na disponibilidade dos instrumentos inanimados [armas] que foram usados para tirar a vida das pessoas, e vamos usar uma ilustração ridícula para enfatizar isso. Imagine que em vez de armas de fogo, esses jovens estivessem usando veículos utilitários esportivos para passar por cima dos carros menores e matar seus ocupantes. Você acha que a sociedade exigiria histericamente a proibição dos veículos utilitários esportivos? Não, isso seria improvável.

É claro que sei que o objetivo primário das armas é o de matar, daí a má fama delas. A noção de violência e de tirar vidas obscurece qualquer possibilidade de bem aos olhos de muitos no que diz respeito às armas. Para eles, a remoção completa de armas da população em geral seria motivo para comemoração. Mas não vivemos em um mundo perfeito e existem outras considerações muito sérias envolvendo essa questão, e a autodefesa não é a menor delas. A caça, o tiro ao alvo e outros aspectos "recreativos" das armas de fogo são importantes para muitos, mas não é o propósito deste artigo discuti-los.
Um GOVERNO É INIMIGO EM POTENCIAL DO POVO! O direito de portar armas é uma proteção preciosa para evitar que o próprio governo se torne muito grande, poderoso e opressivo! Se você acha que isso nunca acontecerá, eu o aconselho a estudar um pouco a história. Isso aconteceu várias e várias vezes, e está bem encaminhado para acontecer Novamente!

Adolf Hitler conseguiu confiscar as armas do povo alemão durante sua ascensão ao poder e foi o protótipo do ditador que pode tomar o controle de um país sem disparar um único tiro! O livro mostrado aqui à esquerda, traz o registro da bem-sucedida apreensão de armas que Hitler fez na Alemanha e compara com a legislação americana, principalmente de 1968. Você ficará chocado ao perceber como os EUA estão percorrendo exatamente o mesmo caminho que a Alemanha nazista!

É muito interessante que quando a Alemanha estava bombardeando a Inglaterra no início da Segunda Guerra Mundial e ameaçando invadi-la, os cidadãos ingleses enfrentavam um dilema. Seu governo os havia desarmado durante os anos 1930 e eles não tinham nada a não ser porretes, enxadas e forçados para lutar! Os "pistoleiros fora da lei do Velho Oeste americano" enviaram muitos carregamentos de armas e munições que lhes permitiram rearmar a população e fazer Hitler pensar duas vezes sobre seus planos de invasão!
É um fato que a Suíça requer que cada cidadão fisicamente capaz seja um membro em potencial do seu Exército, mantenha armas de assalto em casa e seja capaz de manejá-las corretamente. Toda a população está armada até aos dentes. No entanto, estatisticamente, eles estão entre os povos mais ordeiros do mundo. Por que você acha que isso é assim? Será que eles não sabem quão terríveis essas armas são? Como a frase tão batida diz: "As armas não matam; as pessoas é quem matam."

Atualmente, estamos no meio de uma crise que por fim decidirá o destino do mundo. Ou a população vai despertar das presentes realidades morais e espirituais e agir para corrigi-las, ou então continuará a ouvir os esforços hipnóticos da propaganda manipulada do governo e continuar enterrando os inocentes. A eliminação completa das armas não removerá a fonte do problema, só vai tornar os assassinatos menos eficientes! Uma bomba caseira feita com cano de PVC detonada num ginásio de esportes lotado sem dúvida mataria e mutilaria mais pessoas do que os tiroteios recentes. Será que os tubos de PVC serão os próximos a serem proibidos? Ninguém mata uma cobra cortando apenas sua cauda.

Quando o presidente Clinton perguntou retoricamente por que nada foi feito que pudesse ter evitado o tiroteio na Escola Columbine, deixou a impressão que nada lógico ou fácil poderia ter sido feito. Discordo do presidente. Acredito que se o diretor daquela escola tivesse doze espingardas e várias pistolas trancadas em seu escritório, com professores selecionados que soubessem manejá-las, aqueles rapazes atiradores punks provavelmente não a teriam invadido.

Mesmo se os atiradores tivessem decidido invadir a escola, teriam primeiro de se apoderar das armas, dando assim tempo e oportunidade suficientes para os estudantes fugirem e para a Polícia e seu Grupo de Operações Especiais chegarem e agirem. As estatísticas mostram várias e várias vezes, que atiradores em potencial evitam alvos que acreditam estarem armados, preferindo atacar alvos desarmados.

Todo esse triste episódio de o governo tentar usar os assassinatos recentes como um meio de confiscar nossas armas, deveria ser suficiente para despertar todo cidadão consciente de hoje. Os governos são iluministas, e marcham de acordo com o Plano de escravizar o mundo inteiro e então entregar o poder ao Anticristo. O tempo para isso está se aproximando rapidamente. Confiscar as armas apenas tornará essa subjugação ainda mais fácil de realizar! Lembre-se: a história prova que o maior inimigo da liberdade de um povo é seu próprio governo, quando este não tem limites naquilo que pode fazer.

segunda-feira, junho 20, 2011

7 Mentiras sobre a legalização das drogas

1- A legalização das drogas acabará com o comércio ilegal de drogas. 

É estúpido achar que um "comerciante" que já é competitivo em um mercado sem regras não o seria em um mercado regulado. Com o mercado legalizado e regulado, muito provavelmente o comercio legal teria vários limites e padrões impostos por órgãos da burocracia governamental, e a "droga legal" seria muito mais cara do que a ilegal, da mesma forma como o tênis vendido em loja é muito mais caro do que o pirata vendido em camelô.Além do mais, por que um viciado em maconha que quer comprar 100 gramas de fumo não compraria 10 gramas na farmácia e os outros 90 na boca de fumo ilegal? Por que um viciado em cocaína que quer comprar cinco gramas de pó não iria comprar dois gramas na farmácia e o resto na "boca"? Por que um viciado sem dinheiro para pagar a dose vendida legalmente não iria na "boca" comprar a droga mais barata, sem impostos e mesmo fora dos padrões de qualidade?

Na prática, um traficante que hoje está 100% ilegal no seu negócio, se ele for esperto, vai montar outro negócio 100% legal e vai continuar mantendo o seu atual que não depende de autorizações legais e nem de coisa nenhuma além da demanda. Por que faturar em uma ponta se pode faturar em duas e ainda usar os benefícios e facilidades dos novos fornecedores legais para melhorar a minha logística, diminuir o risco, e etc.?


2 - A legalização das drogas vai acabar com a receita financeira dos traficantes.

Ora, se o comércio legal de medicamentos, roupas, CDs, cigarros, programas de computadores e etc., não acabou com a receita financeira dos contrabandistas e do mercado negro, porque alguém pode achar que a legalização das drogas vai acabar com a receita financeira do trafico?

Mais uma vez não existe nenhuma lógica que sustente a afirmação.


3 - A legalização das drogas vai diminuir a criminalidade.

Certamente o numero de prisões por uso cairão, mas, e as ocorrências motivadas por perturbação mental dos viciados: brigas, confusões e etc.? E as ocorrências motivadas pela miséria provocada pelo vício que torna muitas pessoas inúteis para o trabalho e para a vida econômica? Ora, na prática, se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos e a sociedade civilizada seria catapultada para a selvageria em poucos dias. Qual imbecil seria capaz de defender esse tipo de coisa?


4 - A legalização das drogas vai melhorar a qualidade do "produto".

Bem, sem dúvida, em alguma medida isso vai acontecer, primeiro porque teremos uma produção em maior escala, formalizada, e regras tanto para essa nova produção como para a nova comercialização. É certo que haverá uma melhora na qualidade, tanto no comércio legal, como no paralelo, e este último certamente encontrará uma forma de se alimentar de novos fornecedores. Só que "qualidade" e preço, de modo geral, sempre andam de mãos dadas, como, aliás, já é hoje no comércio ilegal, no qual os traficantes de primeira linha atendem os endinheirados do "jet set" vendendo "produtos" melhores do que as "bocas" de favela que buscam atender a pessoas de menor poder aquisitivo.


5 - A legalização das drogas não irá aumentar o numero de viciados.

Em que pese os números de outros países onde a legalização foi experimentada desmentirem essa afirmação, ainda existe o lado lógico da coisa. De acordo com a FEBRAFAR, no Brasil existem 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes, e isso significa que numa cidade como o Rio de Janeiro existem cerca de 2100 farmácias. Supondo que as drogas legais só possam ser comercializadas em farmácias, o novo número de pontos de venda das drogas hoje ilegais seria os das "bocas" já existentes somado a 2100. Qualquer comerciante sabe que quanto mais pontos de venda, maior é a chance de se vender mais, da mesma forma que se você estiver preso numa floresta onde vivem 50 leões você terá mais chance de viver do que se a mesma tiver 300 feras.


6 - A legalização vai cobrar impostos que serão aplicados na sociedade, saúde e educação.

É um fato que a parcela de impostos que são revertidos ao beneficio da sociedade está longe de ser igual ao que é arrecadado, e a prova disso disto está na qualidade das escolas públicas, do atendimento dos hospitais, do judiciário e em qualquer outro serviço público existente no Brasil e em qualquer outro país. No caso específico, supondo que a resultante da soma entre receita de impostos com drogas menos o aumento de custos de controle do comércio, mais o aumento de custos com segurança, mais o aumento de custos com saúde publica seja um número positivo, a maior parte dele vai ficar mesmo é na maquina publica, como já fica a maior parte dos impostos que pagamos hoje. Os grandes beneficiados com isso serão, como sempre, os políticos e aqueles que se locupletam da maquina estatal, não a sociedade.


7 - A legalização das drogas vai acabar ou reduzir o armamento dos bandidos.

Bandidos se armam para defender seu território e sua riqueza de outros bandidos e da polícia, e ao mesmo tempo, para praticar ações criminosas contra os menos armados ou desarmados (roubos, sequestros, venda de segurança, etc). A quantidade de armas em poder dos criminosos cresce ou diminui em função da quantidade de criminosos existentes, e não em função da legalização de crimes ou da proibição de comércio ou posse de armas. Caso contrário, seria lógico imaginar que em um cenário onde todos os crimes fossem legalizados não existiriam armas, coisa que é na verdade um absurdo.

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...