Sociedades que enfrentam uma série de perigos são mais propensas a terem estritas normas sociais e serem intolerantes com as pessoas que se desviam delas. Quanto mais segura é a sociedade, mais liberal e tolerante é seu povo.
Para descobrir como as estritas normas sociais estão em lugares diferentes, Michele Gelfand da Universidade de Maryland em College Park, e colegas, examinaram 6.800 pessoas em 33 países. Eles usaram os resultados para dar a cada país um valor de "rigidez", refletindo quantas normas sociais lá existem e como elas são rigorosamente aplicadas.
Países "rígidos" como a Índia e a Coréia do Sul tiveram mais normas sociais e mais rigorosas do que países "relaxados" como a Holanda e Estônia. Pessoas de países rígidos pensam que apenas uma pequena gama de comportamentos é aceitável em situações cotidianas, como comer em um restaurante.
E eles eram mais propensos a condenar a prostituição, aborto, divórcio, engano, evitar uma tarifa nos transportes públicos e de aceitar um suborno. Havia menos diversidade de opiniões, a religião era mais proeminente, e seus governos eram mais autocráticos.
Randy Thornhill da Universidade do Novo México reuniu algumas evidências de que sociedades com maiores taxas de doenças infecciosas são menos democráticas e mais conformistas, e argumenta que isso é porque tal rigidez minimiza os riscos de contaminação.
Fonte: New Scientist
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