terça-feira, fevereiro 12, 2013

A profecia da renúncia de Papa Bento 16

Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais. O discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo o Vaticano. A Rádio Vaticana publicou o áudio.

O Vaticano afirmou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra “o mais rápido possível” e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.

Segundo a profecia de São Malaquias, o penúltimo papa seria o de número 111, ordem atual de Bento 16.

O próximo então, de número 112, iria ser conhecido pelo mundo como “Petrus Romanus — Pedro o Romano”.

Nas escritas de Malaquias, têm 111 divisas em latim, correspondente a 111 pontificados, a contar do Papa Celestino II até ao último Papa (incluíndo os 10 pontificados dos anti-papas).

O Antipapa é quem reclama o título de Papa, em oposição a um Papa específico,onde não é necessariamente sinal de doutrina contrária à fé ensinada pela Igreja.

Caso Bento 16 renuncie o cargo, fica a pergunta Quem será “Pedro, o Romano”? Porque irá receber um nome ao invés de um mote como os outros 111 papas anteriores?

Será Pedro, alguém que nasceu em Roma ou um líder da igreja que passou a maior parte de sua vida em Roma?

Texto da profecia:
“Na perseguição final da Igreja Católica reinará Pedro, o Romano, que alimentará seu rebanho em meio a muitas tribulações, depois das quais a cidade das sete colinas será destruída e um terrível juiz julgará o povo. Fim.”

quinta-feira, janeiro 10, 2013

O mundo segundo o Conselho das Relações Exteriores

Faz sentido falar dum novo governo mundial sem cair em alguns dos excessos que circulam acerca da teoria do NWO?
Isso é, vamos esquecer os Templários, os Rosacruz, a Maçonaria, as ordens milenárias, a conspiração sionista e tudo o conjunto folclorista: há alguma coisa que sobra?

Sim, há. E tem um nome: globalização.

Pensar num governo mundial faz perfeitamente sentido numa óptica globalizadora, aliás, representa o natural desfecho desta. Num mundo globalizado, o que pode haver de mais "normal" dum governo supra-nacional que ultrapasse as divisões dos vários Estados e imponha normas iguais para todos?

E nem representa uma novidade: a História está repleta de tentativas "globalizadoras", desde os tempos mais antigos. Chamam-se "sonhos hegemônicos". A diferença é que antigamente o tal "sonho" era duma pessoa ou dum País que desejasse dominar os outros. Hoje as coisas são um pouco diferentes: há um grupo de poder trans-nacional que deseja impor a própria visão.

É nesta óptica que deve ser observado o recente encontro do Council on Foreign Relations em Moscovo, nos dias 12 e 13 de Dezembro de 2012, cujo título era "Desafios para um governo mundial em 2013".
Mas a reunião na Rússia não foi a primeira: sempre em 2012, o CFR foi bastante ativo, com pelo menos outras duas conferências, em Outubro e Março.
Eis os assuntos tratados: 

12-13 de Março
  • O estado geral da governação global e da cooperação multilateral
  • O estado da não-proliferação nuclear (em foco o Irão)
  • O futuro do dólar como moeda de reserva mundial
  • Os critérios para a intervenção humanitária, na sequência da mudança de regime na Líbia, e a continuação da crise na Síria

30-31 de Outubro
  • Estabilização do sistema financeiro global
  • O avanço da liberalização do comércio
  • Fortalecimento da segurança marítima e da liberdade de navegação
  • Avaliação da proliferação das ameaças na Ásia
  • O futuro da Asian Security Cooperation

12-13 de Dezembro
  • A presidência russa do G20
  • A crise da Zona Euro e da economia global
  • A Síria e a função do Conselho de Segurança da ONU
  • A Cyber-segurança e reformas institucionais
Todos os assuntos citados podem ser consultados nas páginas oficiais de CFR: uma leitura bastante "pesada", pelo que vamos resumir as cinco diretrizes principais:
  1. A gestão do colapso da economia mundial e o declínio do Dólar como moeda de reserva mundial (para estabilizar o sistema financeiro global)
  2. A gestão das "intervenções humanitárias" através dos representantes da Organização das Nações Unidas
  3. A gestão da Eurásia, isso é, da influência econômica da China e da influência política da Rússia (com a liberalização do comércio na Ásia e a presidência da Rússia do G20)
  4. A gestão da energia nuclear nos Estados "rebeldes" (Coreia do Norte e Irão em primeiro lugar)
  5. A gestão de internet. Vamos ver quais os pontos de vista do CFR acerca das várias questões.

Colapso econômico

O CFR continua com a ideia de que a acutal crise econômica simplesmente aconteceu "porque sim". No máximo, podem ser identificadas algumas más políticas ou falta de regulamentação em determinados Países como causas acessórias.

Nem uma palavra acerca da mega-concentração bancária que é o resultado (e provavelmente a causa) da crise. Hoje temos 6 bancos que estão "acima dos outros" e uma governação mundial dificilmente poderia resolver o problema. Aliás, provavelmente poderia consolidar esta situação, tendo em vista o objectivo dum sistema bancário global único, gerido pelos mesmos que saquearam as economias do planeta.
O verdadeiro objectivo do CFR são os bancos centrais, as chaves para controlar/favorecer os outros bancos. É com os bancos centrais que pode ser imposta uma moeda única, tal como aconteceu na
Europa. E muito mais.

Ação Humanitária

O CFR define a intervenção na Líbia como uma "ação humanitária". Tornar aquele que era um dos Países mais ricos da África (talvez o mais rico) num farrapo onde 6 milhões de almas têm que lutar para sobreviver foi, segundo o CFR, uma ação humanitária. Nem é preciso acrescentar mais nada: ser alvo duma ação humanitária significa, na melhor das hipóteses, ver a própria casa arrasada por um míssil "inteligente" da Nato. Uma mão no coração, outra no gatilho: este é o amor globalizador.

O próximo País alvo da bondade humanitária, já sabemos, será a Síria, até agora salva pela resistência da Rússia (mas até quando?).

E a seguir? Difícil fazer previsões, mas pode ser uma boa ideia espreitar o que se passa na Arábia Saudita. 


Gestão da Eurásia

Por enquanto, a gestão da Eurásia está concentrada no Médio Oriente e na dupla Afeganistão/Paquistão. Uma gestão que custou até agora quase dois milhões de mortos (Iraque, Afeganistão, Primavera Árabe...). O próximo passo será a questão iraniana, o que poderia tornar-se um massacre de proporções aterradoras.
Doutro lado, a desestabilizarão do Médio Oriente não é algo "que acontece", é um instrumento para mudar o panorama geo-político da região. A agenda tem que ser respeitada.


Reorganização da Geopolítica global

Este é um discurso mais complexo. As variáveis em jogo são múltiplas e alcançar uma hegemonia global não é coisa simples ou que possa ser obtida em tempos breves. É um jogo de paciência, começado há muito tempo.
Brzezinski, 1974:

Precisamos mudar o sistema internacional para um sistema global em que novas forças ativas e criativas, desenvolvidas recentemente, devem ser integradas.

Todavia, 2013 parece ser um ano importante, a altura em que a obra de "transformação" pode sofrer uma aceleração. Há uma crise econômica que nos próximos meses pode piorar (uma ótima ocasião para "reorganizar"), há os ingredientes para um confronto entre os principais atores do palco mundial (EUA, China).

Do site CFR:

No geral, os autores desejariam ver o G20 emergir dum simples comité de crise para tornar-se um grupo diretivo duradouro da economia mundial.

Controle da Internet

Opinião pessoal, internet funciona que é uma maravilha: confunde, desorganiza, espalha pensamentos pré-construídos, semeia desconfiança. Mas isso por enquanto: no futuro as coisas poderiam mudar e este é um risco que deve ser considerado. E é.


A China acaba de implementar o registo nominal para os usuários de internet. Difícil que os EUA ou os outros Países possam fazer o mesmo nas atuais condições. Mas as condições podem mudar e se um controle apertado funcionar com um bilião de pessoas (a China), porque não deveria ser implementado no resto do planeta?

Nesta altura daria jeito um 9/11 informático, algo que pudesse criar condições excepcionais e que pedisse medidas excepcionais. Sabemos que há em circulação vírus governamentais (o caso Stuxnet foi uma espécie de ensaio) e que a McAfee anuncia a existência dum projecto Blitzkrieg com o propósito de afetar as instituições financeiras.


2013 pode ser cedo para desmontar um jogo que tanto faz para a manutenção do atual status, mas algo está em movimento.


Conclusões

A agenda para a governança global existe, sempre existiu algo do gênero ao longo da história humana e a nossa época não é uma exceção. As acuais forças com ideia hegemônicas trabalham nesta direção e o objectivo final é, como não poderia deixar de ser, um governo mundial.


Será preciso tempo e mais do que um Council on Foreign Relations para atingir o objectivo, mas as coisas parecem bem encaminhadas: geopolítica, ciência, saúde, economia e comunicação são todas vertentes tratadas nas conferências.
Nós estamos, como o título dum livro de Brzezinski (1970), Between Two Ages ("Entre Duas Épocas") Between Two Ages). Pode ser que 2013 seja o ano duma aceleração neste sentido. Ou pode ser que o projecto hegemônico acabe como acabaram todos os anteriores: derrotados pelos eventos.


Entretanto, vamos nos entreter com algumas pérolas de sabedoria de Between Two Ages:

A Era Tecnocrática requer o aparecimento gradual duma sociedade mais controlada. Esta sociedade deve ser dominada por uma elite livre dos valores tradicionais. Em breve será possível implementar uma vigilância quase completa para todos os cidadãos e manter os arquivos atualizados com a maioria das informações pessoais dos mesmos. Estes arquivos estarão sujeitos a recuperação instantânea por parte das autoridades. [...]

Na sociedade Tecnocrática a tendência parece ser a agregação do apoio individual de milhões de cidadãos descoordenados, facilmente ao alcance de personalidades atraentes e carismáticas que exploram as mais recentes técnicas de comunicação para manipular as emoções e controlar a razão.[...]

Hoje estamos novamente testemunhas do surgimento duma elite transnacional, cujos laços ultrapassam as fronteiras nacionais. É provável que em pouco tempo as elites dos países mais avançados serão altamente internacionalistas ou globalistas em espírito e perspectivas. O Estado-nação está gradualmente cedendo a sua soberania. Progressos adicionais exigirão maiores sacrifícios americanos. Devem ser feitos mais esforços para moldar uma nova estrutura monetária, com algum risco para a posição atual, relativamente favorável, da América.
E muito interessante é a previsão da página 57:

Desde 2018, a tecnologia vai permitir que os líderes das principais nações possam realizar guerras secretas, onde apenas o mínimo das forças de segurança serão utilizadas. Uma nação pode atacar um concorrente secretamente por meios bacteriológicos, enfraquecendo completamente a população (embora com um mínimo de mortes) antes de tomar posse com suas próprias forças armadas. Alternativamente, técnicas de modificação do tempo poderiam ser usadas para produzir períodos prolongados de seca ou tempestades.


Tanto para enquadrar a personagem e as relativas afirmações, é bem não esquecer quem é Zbigniew Brzezinski é um Democrata, supostamente um "dos bons"(como Obama), considerado como um dos máximos cientistas políticos contemporâneos dos Estados Unidos e do planeta, com um relacionamento particularmente próximo (e este é um eufemismo) com a Casa Branca.

E para acabar, lembramos mais uma vez quem são os membros mais notáveis do Council on Foreign Relations:
Madeleine Albright, Joe Biden, Warren Beatty, Michael R. Bloomberg, George H.W. Bush, Jimmy Carter, Dick Cheney, Bill Clinton, Hillary Rodham Clinton, John Edwards, Alan Greenspan, Mikhail Gorbachev, Angelina Jolie, Henry Kissinger, Paul R. Krugman, John McCain, Rupert Murdoch, Henry Paulson, David Petraeus, Colin Powell, Priscilla Presley, Condoleezza Rice, David Rockefeller, Jr., John D. Rockefeller, IV, David Stern, George Soros, Shirley Temple, Paul Volcker, Oprah Winfrey, Paul Wolfowitz, Robert Zoellick.

Entre os membros corporativos:
ABC News, American Express, AIG, Bank of America, Bloomberg, Boeing, BP, Chevron, Citigroup, Coca Cola, De Beers, Deutsche Bank, ExxonMobil, FedEx, Ford Motor, General Electric, GlaxoSmithKline, Google, Goldman Sachs, Halliburton, Heinz, IBM, JP Morgan Chase, Lehman Brothers, Lockheed Martin, MasterCard, McGraw–Hill, Merrill Lynch, Motorola, Nasdaq, Nike, Pepsi, Pfizer, Shell Oil, Sony Corporation of America, Tata Group, Time Warner, Total, Toyota Motor North America, UBS, Visa.

Desarmamento

Tirar arma de cidadão de bem não diminui violência no Brasil

Presidente da ONG Viva Brasil,
Bene Barbosa: “Querem desarmar os cidadãos de bem”
Governo federal insiste em campanhas para desarmar a população. Valor de indenização, que era de 100 a 300 reais, passa para 200 a 450 reais, de acordo com o tipo de armamento


Frederico Vitor
Desde 2005, quando foi derrotado nas urnas no referendo do de­sarmamento, o governo não desistiu da tentativa de diminuir ao máximo o número de armas de fogo nas mãos da população civil. Em novembro do ano passado, num ensaio de incentivar mais cidadãos a entregarem suas armas, agora todo cidadão que aderir à Campanha Nacional de Desar­mamento vai receber novos valores de indenização entre 200 a 450 reais de acordo com o tipo e calibre do armamento. Antes, os valores variavam de 100 a 300 reais.

Desde 2004, já foram entregues mais de 600 mil armas de fogo. Em 2012, o número ultrapassa 63 mil. Foram pagos em indenização mais de R$ 5 milhões. O Estatuto do Desarmamento — Lei nº 10.826 — entrou em vigor em 2003 e regulamenta o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição no Brasil. Com o estatuto, o país passou a ter critérios mais rigorosos para o controle de armas de fogo. A lei tornou mais difícil o acesso ao porte de arma e tenta estimular a população a se desarmar.

Foi o estatuto que instituiu as campanhas de desarmamento. A norma também readequou a legislação para punir mais efetivamente o comércio ilegal e o tráfico internacional de armas de fogo. Qualquer cidadão que queira entregar uma arma deve agora se dirigir a uma delegacia da Polícia Federal (PF). Mas, será essa a melhor saída para diminuir a violência no Brasil, país com taxas de homicídios superiores a 50 mil, acima, até mesmo de zonas declaradamente em guerra? Desarmar a população, deixando-a vulnerável, traria mais tranquilidade à sociedade? Essas premissas passam a ideia de que os cidadãos de bem são os responsáveis pelos morticínios alarmantes no Brasil.

Para essas e outras indagações acerca do tema, o advogado paulista Benedito Barbosa — mais conhecido como Bene Barbosa —, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, tem respostas que contradizem a política governamental de desarmamento. De acordo com ele, a ineficácia do governo em proteger o cidadão levou ao crescimento do número de projetos relacionados ao estatuto. Ou seja, se o Estado reconhece a sua inoperância em deter o crescimento da violência urbana e no campo, o cidadão brasileiro que leva uma vida íntegra, longe do mundo do crime, é penalizado em detrimento dos criminosos que, em sua maioria, portam armamentos de calibre pesado, às vezes superior ao arsenal das polícias.

A entidade que Bene Barbosa preside defende os direitos “à legítima defesa” e se posiciona firmemente contra o desarmamento. A entidade civil sem fins lucrativos defende a tese de que a campanha não age no verdadeiro foco do problema, que é o abastecimento de criminosos com armas e munições, mas joga sobre o cidadão honesto a responsabilidade que não lhe cabe. Desta forma, não contribui em nada para a redução da criminalidade, e nem traz mais segurança para a população, pelo contrário.

O advogado explica que o governo também se equivoca ao negar o direito ao uso de armas de fogo a algumas categorias. “É inegável a necessidade de concessão de porte, como os oficiais de Justiça, guardas portuários, agentes penitenciários e de trânsito, que sofrem agressões e são vítimas de homicídio com frequência”, explica. Até mesmo dentro das polícias há restrição de porte de armas. Os oficiais das Polícias Militares estaduais e distrital, por exemplo, não podem portar pistolas calibre 9 mm como seus pares das Forças Armadas.

Só agora, após um lapso de bom senso perante os desafios hercúleos que a segurança pública no Brasil impõe, o governo liberou o uso de armas calibre .357 Magnum ou .45 ACP, antes impedidas de uso pelos policiais rodoviários e ferroviários federais, policiais civis e militares e bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal. A autorização foi dada por meio de portaria assinada pelo comandante do Exército Brasileiro, General Enzo Martins Peri — antes da publicação da portaria, o policial militar era limitado ao calibre .40.

Ao considerar que a estimativa hoje no Brasil é de que haja 16 milhões de armas em circulação, nota-se que a Campanha Nacional de Desarmamento revelou-se um fiasco. Pior: não mudará de fato as estatísticas da criminalidade. Isso levando em consideração que a maior parte das armas entregues voluntariamente à polícia estava nas mãos de cidadãos sem vínculo com a atividade criminosa. A própria estatística do Ministério da Justiça demonstra que o problema não são as armas legais, e sim aquelas irregulares sem registros e de uso restrito que é contrabandeada de outros países, principalmente Pa­raguai e Bolívia.

Estima-se que atualmente haja pelo menos 8 milhões de armas ilegais no Brasil e que estariam em posse de criminosos.

Dificilmente, tal arsenal seria entregue de forma voluntária à polícia. Nesta lógica, essas seriam as responsáveis por mais de 35 mil mortes causadas anualmente por armas de fogo e não as que estariam sob domínio da população de bem. De acordo com um estudo recente da ONU (Glo­bal Study On Homicide), não há como se estabelecer cientificamente uma relação entre a quantidade de armas em circulação e o número de homicídio. Segundo o estudo, nos países onde há mais armas legais em circulação, menores são os índices de homicídio.

O Brasil, por exemplo, com números irrelevantes de armas de fogo em poder dos civis, é o país de maior incidência de homicídios no mundo, numa proporção de 40,9 a cada 100 mil habitantes a­nualmente. Em paradoxal situação, os países que apresentam as menores taxas de assassinatos causados por armas de fogo estão entre os mais armados do mundo, como a Suíça, Noruega, Finlândia, Canadá, França, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia. Nota-se também que esses países apresentam elevados indicadores sociais e econômicos, com instituições fortes e respeitadas.

Passados sete anos do referendo que disse não à proibição de vendas de armas de fogo no Brasil, a vontade popular ainda é contrária às restrições impostas pelo governo. Mesmo nos órgãos que fazem campanha ao desarmamento, a população se mostra antipática à política proibitiva. Na própria página no Fa­cebook da Campanha Nacional de Desarmamento, há uma enquete em que os internautas votaram contrários à ideia de desarmar a população de bem. De acordo com Bene Barbosa, a percepção do direito de possuir uma arma de fogo para legítima defesa acabou aumentando ainda mais entre os brasileiros, principalmente devido à sensação de insegurança em que vive o país.

Atualmente, há uma nova campanha na mídia. Como sempre oriunda do Ministério da Justiça. Entretanto, o que se constata, segundo o advogado e líder da ONG Viva Brasil, é que tais medidas não ajudam a diminuir a violência. “O que se verifica é que eles mudam o mote da campanha, que é velha. Por­tanto não há nenhuma eficácia no combate a violência. Pelo contrário, isso traz uma simbologia ruim, que é a da rendição. Quando o cidadão honesto entrega sua arma, o bandido vê nisso uma sujeição. Mostra que a sociedade está rendida aos criminosos, que vêm se tornando cada vez mais ousados.”

Diferente dos criminosos que compram qualquer tipo de arma no mercado negro, o cidadão que quiser possuir uma arma por meios legais enfrentará um demorado e burocrático processo. Primeiramente, é necessário dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal munido de cópias autenticadas de documentos pessoais. Provar por meio de certidão nenhum antecedente criminal e não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. Além disso, é preciso passar por exames técnicos por instrutores credenciados além de laudos psicológicos.

A exigência é tão rigorosa e os trâmites são tão dispendiosos e demorados que também é uma forma encontrada pelo governo para desestimular a aquisição de armas no país. Ao incentivar que a população abaixe suas armas, a polícia vem notando que os criminosos não estão conhecendo limites. Nos assaltos verificados em Goiânia, nota-se uma imensa tranquilidade dos assaltantes, principalmente nos roubos de veículos. Nem mesmo autoridades estão imunes ao perigo. Em outubro do ano passado, o segurança — um sargento da Polícia Militar — do deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB) reagiu a uma tentativa de assalto, matando o criminoso que tentava roubar a caminhonete do parlamentar.

Na ação, o bandido estava tão tranquilo que deu as costas ao adentrar o veículo, abrindo brecha para reação bem sucedida do militar. O mesmo deputado, meses antes, teve uma filha assassinada no Setor No­va Suíça, em Goiânia. Também numa tentativa de assalto, a advogada Michelle Muniz do Carmo foi rendida por dois indivíduos que tentavam roubar o seu carro, um Honda Civic. A vítima reagiu e acabou sendo morta. Horas depois os criminosos foram presos pela Polícia Civil.

Bene Barbosa argumenta que as campanhas do desarmamento in­centivam a prática de crimes violentos. “Hoje o criminoso age na certeza de que não encontrará nenhum tipo de reação. Não só pelo estatuto do desarmamento, mas por essas campanhas que pedem para não reagir. Daí há justificativas para os criminosos agirem tranquilamente.”

Desinformação

Recentemente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), declarou em Maceió que o número de assassinatos em Alagoas estava caindo para padrões suíços. A comparação demonstra desinformação por parte da principal autoridade do governo federal na área de segurança. A Suíça faz parte do grupo de países em que a população apresenta alto índice de posse de armas de fogo. Mais: no país europeu todo cidadão é um soldado. O sistema de exército de milícias permite aos suíços que estão em período de serviço militar o poder de levar para casa o próprio fuzil de assalto. Os oficiais têm a permissão de armazenar na própria residência munições e demais tipos de armamentos. Portanto comparar a Federação Helvética com o Estado de Alagoas do alto nível de criminalidade e homicídios é descabido.

Além disso, numa prova de que o ministro está totalmente equivocado, Alagoas tem o maior índice de homicídios do País.

Para o Viva Brasil, essas cam­panhas de desarmamento organizadas pelo governo federal são fundamentadas em ques­tões subjetivas, pois manipulam números e visam so­mente ao convencimento do cidadão honesto em abrir mão de um direito individual garantido por lei. O Mapa da Vio­lência 2011, divulgado pelo governo federal deixou claro que a relação entre a quantidade de armas em circulação e a de assassinatos é imprópria, pois a região do país campeã em tais crimes é a mesma onde há menos armas: o Nordeste.
fonte: www.jornalopcao.com.br

terça-feira, janeiro 01, 2013

Tipos de Pastores

NÃO POSSO RESPEITAR ''PASTORES'' COMO ESSES!

1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, como eles dizem.


2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.


3- O que insiste em querer fazer a agenda do Criador = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Yaohu agir não merece meu respeito. Segunda-feira: age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: dá o Espírito Santo; quinta-feira: faz conversões e sexta-feira: liberta as pessoas de demônios. O Pai Celeste agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, deve adequar-se à sua programação semanal.


4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Yaohu = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!


5- O que “profetiza” o que Yaohu não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Yaohu para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.


6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.


7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a "igreja". Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a "obra de Deus", porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.


8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.


9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.


10- O que [acha] que determina a ação de Do Criador = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Yaohu faça determinadas coisas que, segundo ele, o Pai tem que fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!


Nota: Meu único Pastor é Yaohushua. O templo sou eu mesmo!!!
www.pulpitocristao.com

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...