Enquanto o Messias estava no Monte das Oliveiras, seus discípulos o abordaram em particular querendo saber quando ocorreria Seu retorno e o fim do mundo. Ele respondeu:
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores." [Mateus 24:4-8]
Surpreendentemente, as notícias nas primeiras páginas dos jornais hoje espelham essas palavras de advertência proferidas pelo Messias
Yaohushua cerca de 2.000 anos atrás. A enganação espiritual e a apostasia estão por toda a parte e avançam sob o falso estandarte de Cristianismo. Agitações e rumores de guerras estão ocorrendo por todo o Oriente Médio. A frequência dos grandes terremotos está aumentando — seis deles ocorreram em pouco mais de um ano. Fomes e epidemias estão se propagando por todo o mundo, com milhares de pessoas morrendo diariamente. O Messias Yaohushua nos disse para não ficarmos alarmados ao vermos essas coisas, porque elas serão o início de uma sequência de eventos que eventualmente culminará com Seu retorno.
Entretanto, o Senhor também deixou claro que passaremos por tempos muito difíceis entre agora e esse tempo predito:
"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." [Mateus 24:9-13].
Tendo em vista o momento atual, provavelmente é seguro dizer que o ritmo não irá diminuir — ele somente aumentará até o fim do caminho. Haverá uma onda de engano espiritual de agora em diante, à medida que o cenário para o Anticristo for engenhosamente armado por meio dos ensinos populares do Movimento Interfé e por um crescente fascínio pelo misticismo, por seres extraterrestres (demônios) e pelo ocultismo.
Mais conflito também pode ser esperado no Oriente Médio e em toda a parte à medida que o caminho para uma "nova era" estiver sendo preparado. Além disso, terremotos devastadores certamente atingirão todos os continentes do mundo, com a América do Norte sendo possivelmente o próximo na fila. A Costa Oeste, em especial, poderá ser atingida por um forte abalo. Por quanto tempo mais Yaohu será misericordioso?
A Revolução Islâmica
De todas as súbitas mudanças que estão ocorrendo no planeta, os acontecimentos no Oriente Médio são os mais intrigantes.
No espaço de menos de dois meses, rebelião e violência se propagaram por toda a região. Onde isto tudo terminará? É esse alegado movimento pela democracia genuíno, como a mídia quer que acreditemos? Ou, há uma mão oculta orquestrando os eventos com um propósito diabólico em mente?
Aqui estão algumas coisas a observar nos próximos dias à medida que os eventos continuarem a se desdobrar:
Tome nota especial de: a) Como os protestos estão afetando os cristãos na região; b) Se a hostilidade em relação a Israel e aos judeus aumentará; e c) De que modos esses acontecimentos farão avançar a causa da Nova Ordem Mundial.
Muçulmanos x Cristãos
A maioria dos ocidentais não sabe, mas a perseguição aos cristãos no mundo islâmico está aumentando.
Embora nossos governos e a mídia estejam aplaudindo "o movimento rumo à democracia", o fato é que a revolução islâmica está produzindo maior instabilidade e uma perseguição intensificada contra os cristãos. Uma organização missionária cristã recentemente nos enviou um relatório confidencial sobre a verdadeira situação no Egito. Vamos omitir os nomes dos cristãos para proteger a identidade deles, mas aqui estão alguns excertos do relatório:
"No bairro Giza, no Cairo, nossa equipe ministerial... enfrentou grandes privações nos dois últimos meses. O Natal e o Ano Novo foram marcados por ataques à bomba contra as igrejas. O medo começou a se espalhar nos corações das pessoas e a famosa atmosfera de reavivamento nas igrejas se transformou em lágrimas e tristeza. Em seguida aconteceu a revolução, que trouxe consigo incertezas, mais ataques à bomba contra as igrejas, homicídios e saques, escassez de alimentos, o precipício de um colapso econômico total e um sentimento de falta de esperança..."
"A situação no Egito... mesmo com o estabelecimento de um novo governo controlado pelos militares é nada mais que uma GRANDE CRISE... O Irã, a Al-Qaeda, e a Fraternidade Islâmica são conhecidos como sendo as forças que estão por trás desse levante, bem como da libertação de 15.000 prisioneiros nas ruas do Egito. Os criminosos estão saqueando e estuprando. Uma mulher cristã egípcia foi estuprada na frente de seu marido enquanto eles estavam a caminho da igreja. As igrejas continuam a sofrer ataques à bomba desde o incidente antes do Natal."
"Os protestos, que se alastraram como um incêndio pela Tunísia, Egito, Líbia e outros países islâmicos, representam a tomada do Oriente Médio e de partes da África pelo Islã radical, que tentará propagar seu domínio de forma igualmente violenta por todo o resto do mundo. Ele já atravessou as fronteiras da América."
Recebemos outros relatórios da agressão islâmica contra os cristãos. O seguinte informe de notícias foi encaminhado para nós por um colega cristão que vive em Israel, que o recebeu da agência de notícias INN (Israel National News):
"Muçulmanos massacram duas famílias coptas no Egito: As notícias de um massacre islâmico de duas famílias de cristãos coptas vieram do sul do Egito com o restabelecimento das conexões do país com a Internet, após a interrupção de uma semana imposta pelo regime em crise. O massacre, que não é o primeiro no Egito nas últimas semanas, ocorreu em 30 de janeiro na aldeia de Sharona. De acordo com o relatório, os assassinos islâmicos, ajudados pelos vizinhos islâmicos dos coptas, tomaram de assalto as residências das famílias, chegando ao telhado das casas a partir dos telhados das famílias islâmicas vizinhas. Eles mataram onze pessoas, incluindo crianças, e feriram seriamente mais quatro pessoas." [1].
No início de março, 13 outras pessoas ficaram feridas e 140 foram mortas em lutas que ocorreram no Egito como resultado de uma igreja ser queimada pelos muçulmanos. Surpreendentemente, esse massacre ganhou certa atenção internacional e a CNN apresentou uma rápida cobertura. [2]. Em todos os casos que envolvem conflitos entre muçulmanos e cristãos árabes que conheço, os muçulmanos foram os instigadores e os primeiros agressores.
O evangelista Franklin Graham, que está envolvido em trabalho ministerial em todo o norte da África e tem uma compreensão de primeira mão sobre os objetivos e atrocidades do Islã, advertiu diretamente o povo americano em uma entrevista em 18 de março para o site NewsMax.com:
"— A Fraternidade Muçulmana é muito forte e ativa aqui em nosso país... Temos essas pessoas orientando nossos militares e o Departamento de Estado. Trouxemos muçulmanos para nos dizerem como criar políticas para os países muçulmanos. É como um fazendeiro perguntar para uma raposa "— Como faço para proteger meu galinheiro?"
Quando questionado se o presidente Barack Obama estava fazendo o suficiente para proteger os cristãos no próprio país e no exterior, Graham respondeu:
"— Não, muito pelo contrário. Os muçulmanos são protegidos mais neste país do que os cristãos... O presidente tem feito muitas declarações, mas não as apoia concretamente. Temos de fazer mais para proteger os cristãos no mundo islâmico. As vidas deles estão em perigo."
"— No governo de Hosni Mubarak, no Egito, e na monarquia de Hussein, da Jordânia, e em outros países com líderes moderados, os cristãos estavam sendo protegidos.... Onze milhões de cristãos vivem no Egito e temo por eles, pois se a Fraternidade Muçulmana chegar ao poder, veremos um grande êxodo de cristãos. A mesma coisa na Tunísia e no Líbano. Temo pela igreja porque a Fraternidade Muçulmana será uma coisa muito terrível." [3].
Os Muçulmanos e a Nova Ordem Mundial
Não é necessário olhar para muito longe para descobrir a influência de globalistas proeminentes na Revolução Islâmica. Por exemplo, Mohamed El Baradei, que foi elevado ao topo do movimento de liberação do Egito para se tornar seu principal porta-voz, serviu na diretoria do Grupo de Crises Internacionais (ICG, International Crisis Group) até retornar ao Egito em janeiro para liderar a revolução. O ICG é uma das organizações mais pró-governo mundial que existem. Antes de renunciar, para poder liderar os protestos no Egito, El Baradei trabalhou lado a lado com outros membros da elite do ICG, incluindo George Soros, Zbigniew Brzezinski, Javier Solana (uma das figuras mais poderosas na União Europeia), e Wesley Clark – todos os quais são ferrenhos globalistas. [4].
Segundo Michael D. Evans, autor do livro sucesso de vendas Jimmy Carter: The Liberal Left and World Chaos (Jimmy Carter: A Esquerda Progressista e o Caos Mundial), "El Baradei apareceu no Cairo somente dois dias após o início dos protestos e foi nomeado imediatamente negociador pela Fraternidade Muçulmana." [5]. Se a "Fraternidade" terminar com o maior bloco do poder no Egito — o que é quase certo que acontecerá — as forças da globalização serão capazes de ditar qualquer agenda que elas tenham em mente. Ainda mais perturbador: Entre os árabes existe um ditado que diz: "Para aonde for o Egito, para ali irá também o mundo árabe."
Victor Sharpe, um autor e especialista em Oriente Médio, recentemente analisou a estratégia do Islã radical:
"Seguindo a proposta dos EUA de eleições 'livres' e democráticas em Gaza, um ramo da Fraternidade Muçulmana (o Hamas) usou o processo democrático para chegar ao poder, porém depois, lançou imediatamente fora toda a aparência de democracia ao instituir a opressiva Lei da Sharia e disparar milhares de foguetes contra as cidades e aldeias de Israel." [6].
Agora, Sharpe argumenta, o governo Obama está levando o radicalismo islâmico ao próximo nível. Seu artigo intitulado "Obama Sabe Bem o Caos Que Provocou" não suaviza as palavras ao acusar Obama pela revolução. Ele escreve:
"Obama não é bobo; ele planejou isto... Sob o olhar atento de Obama, a verdadeira revolução democrática contra os mulás no Irã foi suprimida porque o presidente americano se recusou a apoiar os protestos nas ruas de Teerã. Em contraste, o mesmo Obama ordenou que Hosni Mubarak deixasse o cargo e permitisse que os manifestantes no Cairo tivessem eleições livres." [7].
Antes da queda de Mubarak, o chefe do escritório do World Net Daily em Jerusalém, Aaron Klein, reportou:
"O regime de Mubarak acha que Obama está promovendo o avanço da Fraternidade Muçulmana contra os interesses dos EUA... Eles estão genuinamente tentando compreender por que Obama está aparentemente apoiando as manifestações contra o regime." [8].
Victor Sharpe argumenta:
"As políticas grotescas de Obama fizeram o Líbano cair sob a ocupação islâmica. Agora, a marionete iraniana, o Hezbollah, controla o governo libanês. O rei da Jordânia, Abdullah, está sentado sobre um barril de pólvora e seu trono está sob crescente pressão por parte de membros violentos da mesma Fraternidade Muçulmana." [9].
O líder da Fraternidade Muçulmana na Jordânia, Hammam Saeed, confirmou os objetivos de sua organização, afirmando que a instabilidade se propagará por todo o Oriente Médio até que os árabes consigam derrubar os líderes aliados dos EUA e até que o mundo árabe possa destruir totalmente a nação de Israel. [10].
Muçulmanos x Judeus
Nenhuma outra nação é mais diretamente impactada pela ação dos revolucionários islâmicos do que Israel, cujos cidadãos estão compreensivelmente apreensivos com os acontecimentos nos países vizinhos. Jan Markell, um judeu messiânico e presidente do Olive Tree Ministries, expressa sua preocupação: "Israel tem o Hezbollah e a Síria ao norte, o Hamas ao oeste e poderá ter a Fraternidade Muçulmana ao sul, controlando o Egito. Esta é verdadeiramente uma receita para o desastre." [11].Markell continua:
"A possibilidade amedrontadora é que em vez de ser uma força para a liberação, esses protestos regionais possam, na verdade, solapar a democracia e colocar em perigo um por um os aliados pró-Ocidente e fertilizar o solo para as facções islâmicas no estilo de Khomeini conquistarem o poder e semearem seus campos de extermínio. Poderemos ver uma repetição da Revolução Iraniana de 1979 nesses países e, se isso acontecer, o cenário será horrível para os interesses ocidentais e israelenses — bem como para as pessoas que se verão vítimas dos banhos de sangue islâmicos que necessariamente ocorrerão em seguida..."
"Exatamente como isto terminará é incerto, e que papel Israel terá também é desconhecido. Como a teoria é que somente haverá paz mundial se os palestinos tiverem seu próprio Estado, talvez a culpa de tudo seja lançada sobre Israel. Milhões de muçulmanos no Oriente Médio que participam nos protestos poderão se voltar contra o Estado Judeu. Com o ânimo da atual administração americana em relação a Israel, a América poderá oferecer pouca ajuda." [12].
O governo Obama tem pressionado Israel desde o momento em que assumiu. O presidente Obama está atualmente pressionando Israel a assinar um acordo de sete anos que fará o Estado Judeu abrir mão de grande parte da Judeia e da Samaria históricas para a Autoridade Palestina. Como uma consolação mínima, Israel terá a permissão de arrendar essas terras da AP durante a duração do acordo.
Esta proposta foi apresentada oficialmente em novembro de 2010, mas as negociações já estavam bem adiantadas antes disso. Aaron Klein publicou um artigo em 1 de setembro de 2010 em que revelou que grandes concessões já estavam sendo oferecidas por Israel. Reportando de Jerusalém, Klein escreveu:
"Antes do início dos encontros de cúpula do Oriente Médio em Washington, o governo israelense reconheceu publicamente que setores de Jerusalém se tornarão parte de um Estado Palestino, enquanto que os sítios sagrados serão governados por um 'regime especial'."
Falando em uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, o Ministro da Defesa Ehud Barak delineou um acordo com os palestinos:
"Jerusalém Ocidental e 12 bairros judeus onde residem 200.000 pessoas serão nossos. Os bairros árabes em que cerca de 250.000 palestinos residem serão deles."
"Haverá um regime especial estabelecido junto com acertos realizados na Cidade Velha, o Monte das Oliveiras e a Cidade de Davi', acrescentou Barak." [13].
Os muçulmanos radicais estão conseguindo aplicar pressão sobre Israel de diversas formas, com a ONU como seu aliado mais confiável e arma principal contra o Estado Judeu. Considere os seguintes fatos:
- Das 175 resoluções do Conselho de Segurança da ONU aprovadas antes de 1990, 97 foram direcionadas contra Israel.
- Das 690 resoluções da Assembleia-Geral da ONU votadas antes de 1990, 429 foram direcionadas contra Israel. [14].
- Desde 1990, em situações que envolvem tensão entre Israel e a Autoridade Palestina, ou a OLP, toda resolução foi contra Israel.
- Nem uma única vez a ONU condenou os palestinos — nem mesmo quando atos de terror foram perpetrados.
Entre os esforços de Barack Obama e a ONU, a pressão adicional que vem da UE e do Vaticano (principalmente por trás dos bastidores) e a intensa pressão que é aplicada pelos países islâmicos, será apenas uma questão de tempo para que um acordo seja alcançado. A única questão é quando, e como?
O Tempo dos Eventos
Em minhas viagens durante as últimas semanas, um tópico de discussão favorito entre os analistas cristãos tem sido sobre o próximo lance de Israel. A revolução que está em marcha conseguirá se lançar como pró-democracia e amante das liberdades ao ponto em que Israel na verdade concordará em assinar um acordo de paz? Ou, irá a revolução levar a uma guerra total com Israel primeiro — seguida por um tratado de paz com o Anticristo? Somente o tempo dirá, mas a maioria acredita que haverá guerra primeiro e que ela terá início em bem pouco tempo (historicamente falando).
O Fundo Carnegie e a Fraternidade Muçulmana
Em 13 de abril de 2011, o Dr. Nathan Brown, do Fundo Carnegie para a Paz Internacional, testificou diante do Comitê de Inteligência de Seleção Permanente da Câmara dos Representantes dos EUA. Sua abordagem foi direta:
A Fraternidade está agora na corrente dominante no Oriente Médio e os EUA deveriam, portanto, tentar ver a Fraternidade como um movimento viável na região. O seguinte é tirado da visão geral do Fundo Carnegie, a partir do testemunho do Dr. Brown:
- Reconhecer a maturidade política da Fraternidade: Apesar de suas raízes radicais, a Fraternidade Muçulmana tem clara e consistentemente renunciado à violência há décadas e está profundamente comprometida com a transformação política pacífica. A política e a retórica dos EUA deveriam refletir essa realidade.
- Apoiar a integração política: Os interesses americanos no Egito são melhor servidos por meio do desenvolvimento de um sistema político estável e inclusivo. Para este fim, a Fraternidade deve receber a permissão de organizar um partido político e disputar eleições, se assim desejar.
- Ter uma visão realista da popularidade da Fraternidade: Embora seja frequentemente descrita como a força política melhor organizada dentro do Egito, a Fraternidade é uma organização cautelosa e conservadora que terá de fazer muitos ajustes para competir com sucesso em eleições livres e honestas.
"Existe toda razão para estarmos interessados na miríade de movimentos (surpreendentemente diversos) da Fraternidade baseados no país, mas não há razão para temê-la como uma rede global ameaçadora", concluiu Brown.
O raciocínio que está por trás disto é que as guerras são eficazes para fazer avançar a causa do governo mundial, porque grandes transformações ocorrem mais facilmente durante os tempos de crise. Por exemplo, a Primeira Guerra Mundial levou à formação da Liga das Nações — o primeiro passo significativo em direção a um governo mundial. A Segunda Guerra Mundial resultou na fundação da Organização das Nações Unidas, que existe hoje na forma de um governo mundial limitado. Se esse padrão se mantiver, então uma Terceira Guerra Mundial poderá ser usada para levar a humanidade para a etapa final: um sistema abrangente de governo global — uma nova ordem mundial política, econômica e religiosa sob a direção do Anticristo.
Poderá a atual revolução islâmica levar a esse tipo de guerra? John McTernan, autor de As America Has Done to Israel, expressa sua opinião sobre a questão:
"Não vejo qualquer interrupção com os eventos... O Islã está crescendo e vai se tornar temível, de forma muito parecida como os nazistas no fim dos anos 1930s. Já adverti antes sobre a possibilidade de os muçulmanos criarem um califado e isto é exatamente o que está em curso agora. Toda esta revolução não tem nada que ver com liberdades ou democracia. Os muçulmanos dirão isto para os esquerdistas e fascistas cegos e obstinados. Os muçulmanos vão se unir e para um propósito: destruir Israel e, provavelmente, destruir também o Ocidente."
Todos os eventos que estamos testemunhando são voltados para a destruição de Israel. Talvez não pareça assim agora, mas Satanás está organizando isto com o objetivo de destruir Israel. Entretanto, Yaohu está armando uma cilada para os muçulmanos e para Alá.
Parece que os muçulmanos na Europa se levantarão contra o Ocidente e tentarão se unir a esse califado. Isso produzirá um enorme banho de sangue na Europa. Se eles iniciarem na Europa, então, depois, isto se propagará para a América. No fim, vejo o Islã sendo esmagado, mas não sem produzir um incrível número de mortes e muita destruição. Alá é o deus da guerra e não irá ceder sem uma luta feroz.
Ainda acho que a Jihad final iniciará com uma guerra total entre os israelenses e os palestinos. O gatilho será Jerusalém e o Monte do Templo. O vindouro califado islâmico responderá ao conflito e todas as nações em torno de Israel serão atraídas à guerra, para serem destruídas. Esta será a guerra descrita em Obadias e no Salmos 83... O Egito não tomará parte na grande batalha descrita em Ezequiel 38-39, pois será totalmente destruído em uma guerra anterior. Os eventos que estão se desdobrando agora estão preparando o Egito para essa guerra." [15].
Embora existam outras interpretações para esses eventos profetizados, há quase concordância unânime entre meus colegas cristãos que o mundo está prestes a se tornar muito mais violento. A única discordância parece ser a respeito do tempo da guerra e do derramamento de sangue preditos. Eles terão início antes do reinado do Anticristo ou aguardarão até após ele fazer (e romper) seu tratado com Israel? Independente de como a sequência de eventos se desdobrará, acredito que nosso tempo de falar livremente é curto.A questão então é: o que devem os cristãos fazer?
A resposta: viva sua vida cada dia como se você tivesse somente um mês a mais para viver. Considere suas prioridades. Coloque Yaohu em primeiro lugar em cada faceta de sua vida. Compartilhe o Evangelho da verdade com seus amigos e familiares queridos que ainda não são salvos e prepare seu coração e mente para enfrentar os tempos difíceis por amor a Cristo. Persevere e permaneça firme até o fim.
"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Yaohu, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Yaohu, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes."[Efésios 6:10-13].
"Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." [Tiago 1:12].
Notas Finais:
1. INN, conforme reportado por JNN News, Jerusalem-On-The-Line, Jerusalem, ISRAEL, 7 de fevereiro de 2011.2. CNN, 9 de março de 2011.
3. Newsmax, "Franklin Graham: World’s Christians in Grave Danger", Chris Gonsalves e Kathleen Walter, http://www.newsmax.com/Headline/franklin-graham-christians-muslims/2011/03/18/id/389992, 18 de março de 2011.
4. "Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed", Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
5. "Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed", Victor Sharpe, citação de Michael D. Evans, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
6. "Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed", Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.7. Idem.
8. Jan Markell, "Understanding the Times – Olive Tree Ministries", "News Briefs", citação de Aaron Klein, janeiro-fevereiro-março de 2011.
9. "Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed", Victor Sharpe.
10. Jan Markell, "Understanding the Times – Olive Tree Ministries", "News Briefs", jan-fev-mar, 2011.
11. Jan Markell, "Understanding the Times – Olive Tree Ministries", "Khomeini’s Return", jan-fev-mar de 2011.12. Idem.
13. WorldNetDaily, "Israel Concedes Jerusalem Before Negotiations Even Begin", Aaron Klein, http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=197921, 1 de setembro de 2010.
14. News from Jerusalem, "Mind-Bogling Facts About Israel! Did You know?", http://www.thejerusalemgiftshop.com/israelinews/israel/israeli-news/617-mind-bogling-facts-about-israel-did-you-know.html, 20/4/2010.15. Daily Digest, "Ezequiel 30:3", John McTernan, 16/2/2011.
Pressão Sobre Israel
O seguinte é um excerto da edição de 19 de abril de 2011 do jornal Los Angeles Times. Observe a disposição da comunidade internacional de agir contra um país soberano. A matéria foi escrita por Edmund Sanders.
"O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está sob uma crescente pressão para apresentar um novo plano para solucionar o longo conflito israelense-palestino ou correr o risco de os EUA e a comunidade internacional apresentarem uma estratégia própria."
Israel ganhou certo tempo para respirar com o adiamento na semana passada de uma reunião das potências internacionais em Berlim, mas os diplomatas americanos e europeus continuam a cobrar de Netanyahu que delineie sua visão para reiniciar as conversações de paz e terminar com a ocupação da Margem Ocidental do Rio Jordão (conhecida como Cisjordânia). Se ele não fizer isso, os diplomatas advertiram, o assim chamado quarteto do Oriente Médio — os EUA, Rússia, a União Europeia e as Nações Unidas — poderá tentar iniciar o processo endossando formalmente, pela primeira vez, a criação de um Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967, tendo Jerusalém Oriental como sua capital. O governo de Netanyahu se opõe veementemente a essa proposta.
A Secretária de Estado dos EUA, Hillary Rodham Clinton, sinalizou na semana passada que a paciência internacional com o processo de paz paralisado está acabando e que a recente instabilidade no mundo árabe torna a solução do conflito mais premente. Ela prometeu "uma ativa liderança americana" e uma abordagem revigorada dos EUA, que será anunciada nas próximas semanas.
"O status quo entre os palestinos e os israelenses não é mais sustentável que os sistemas políticos que ruíram nos meses recentes", Clinton disse a uma audiência no Foro EUA-Mundo Islâmico, em Washington. Alguns viram a declaração como um sinal para Netanyahu se mover rapidamente com seu próprio plano.
"Os israelenses estão enfrentando um pouco de pressão com o modo como as coisas estão se desenvolvendo", disse um diplomata ocidental em Israel, que não quis ser identificado ao falar sobre a questão sensível. "As pessoas estão começando a olhar para os EUA e esperar algum tipo de ação"...
... Representantes da ONU e da UE esperavam usar o encontro para propor uma declaração do quarteto endossando as fronteiras anteriores à guerra de 1967, com permutas combinadas, como uma base para futuras conversações. Mas, os representantes do governo dos EUA argumentaram a favor de um atraso, dizendo que queriam primeiro uma garantia dos palestinos que se esse tipo de declaração fosse anunciada, eles retornariam à mesa de negociações. Os EUA também se preocuparam que o movimento possa levar Israel a boicotar as conversações...
... Apesar disso, os líderes palestinos estão cada vez mais confiantes que sua estratégia de criar um Estado em setembro esteja ganhando força. Em uma conferência internacional de doadores em Bruxelas, na semana passada, para ajudar os palestinos, um relatório da ONU foi liberado que elogiava as instituições da Autoridade Palestina que lidam com finanças, direito, educação e infraestrutura, dizendo que estavam preparadas para a criação de um Estado. Mas, os altos funcionários da ONU se preocupam que o progresso possa ficar paralisado se o acordo de paz não for assinado em breve.
Israel se opõe ferrenhamente ao reconhecimento por parte da ONU de um Estado Palestino, dizendo que os palestinos estão tentando evitar as decisões difíceis que deveriam ser tomadas na mesa de negociações.
Os analistas israelenses dizem que o plano alternativo de Netanyahu, se ele anunciar algum, precisará ser ambicioso e detalhado o suficiente para rivalizar com a iniciativa dos palestinos. Os altos funcionários dos governos dos EUA e da UE estão pressionando Netanyahu para aceitar formalmente o uso das fronteiras de 1967 como base para as conversações, como alguns de seus predecessores fizeram, e aceitar Jerusalém Oriental como a capital do Estado Palestino.
Autor: Gary Kah