sábado, junho 08, 2013

O Genoma do lótus sagrado poderá revelar segredos da vida eterna

Não é apenas pela beleza que a flor de lótus é considerada símbolo de elevação espiritual - sua biologia também é absolutamente de outro mundo. 

A flor de lótus é conhecida mundialmente como um símbolo de pureza espiritual e longevidade.

O que poucos sabem é que ela é conhecida também pelos biólogos por uma quase "vida eterna".


Segredos genéticos do lótus sagrado

O lótus sagrado já foi documento no registro geológico de 135 milhões de anos atrás, quando os dinossauros ainda viviam na Terra.

E existem casos documentados de sementes de lótus que sobreviveram e continuaram viáveis por 1.300 anos.

Ou seja, não é apenas pela beleza da flor de lótus que esta planta é considerada símbolo de elevação espiritual - sua biologia também é absolutamente de outro mundo.

Por isso, uma equipe de 70 cientistas dos EUA, China, Austrália e Japão dispuseram-se a partir em busca dos segredos sagrados do lótus - biologicamente falando.

Para isso, eles sequenciaram seu genoma completo.

Os cientistas acreditam que o chamado lótus sagrado tenha um sistema genético capaz de consertar defeitos genéticos induzidos ambientalmente, podendo conter segredos sobre como envelhecer com saúde.

A equipe sequenciou cerca de 86% dos cerca de 27 mil genes da planta, cujo nome científico é Nelumbo nucifera.


O lótus e vida eterna biológica

"O genoma do lótus é muito antigo, e agora conhecemos seu ABC," disse Jane Shen-Miller, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA). "Os biólogos moleculares agora poderão estudar mais facilmente a forma como os seus genes são ligados e desligados durante períodos de estresse, e porque as sementes desta planta podem viver por 1.300 anos. Este é um passo para aprender o segredo anti-envelhecimento que o lótus sagrado pode nos revelar."

A Dra Shen-Miller afirma que os mecanismos de reparo genéticos do lótus podem ser muito úteis se puderem ser transferidos para os seres humanos ou para culturas - como arroz, milho e trigo -, cujas sementes têm períodos de poucos anos de vida.

"Se os nossos genes pudessem reparar doenças, assim como os genes do lótus, poderíamos ter um envelhecimento saudável. Precisamos aprender sobre seus mecanismos de reparação, e sobre as suas propriedades bioquímicas, fisiológicas e moleculares, e o genoma do lótus agora está aberto a todos."

A genética incomum do lótus sagrado lhe dá algumas habilidades de sobrevivência únicas. Suas folhas repelem a sujeira e a água, suas flores geram calor para atrair polinizadores e o revestimento do fruto do lótus possui antibióticos e cera que asseguram a viabilidade da semente que ele contém.

O soldado do futuro


As guerras sempre foram potentes motores de desenvolvimento de tecnologias — e não estamos falando apenas na vertente bélica, com a produção de armas cada vez mais precisas e potentes. Áreas como a comunicação, a geolocalização e a de monitoramento tiveram grandes avanços graças a conflitos históricos.
Você pode não saber, mas muitos dos aparelhos eletrônicos, utensílios de cozinha e até tipos de alimentos que fazem parte do nosso dia a dia, como forno micro-ondas, aparelho GPS, computador, panela de teflon, margarina e leite condensado, são legados de pesquisas militares.

E como você deve imaginar, os centros de desenvolvimento dos exércitos de todo o mundo não param de pensar em formas de aprimorar o desempenho e a proteção de seus soldados. Nós fomos atrás do que está sendo criado para ser incorporado à rotina dos combatentes e elaboramos este infográfico. Agora você confere mais detalhes de cada uma dessas tecnologias.

Capacetes tecnológicos

Armadura facial

Atualmente, o rosto dos soldados é uma região que fica muito exposta. Para tentar corrigir isso, o exército dos EUA desenvolveu uma espécie de armadura facial chamada Predator Facial Armor. O dispositivo consiste em um capacete de alta resistência com proteções especiais para a mandíbula, olhos, nariz e boca.

(Fonte da imagem: Reprodução/Blanddesign)

Mais do que apenas proteger o rosto dos militares e amenizar impactos, esse equipamento possui recursos tecnológicos para informá-los durante as missões, incluindo um radar de 360 graus capaz de indicar alvos móveis e uma tela para exibir informações úteis, como mapas, posicionamento de companheiros e possíveis integrações computadorizadas com armas.

Subconsciente em forma de alerta

A DARPA, famosa agência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criou um capacete dotado de sensores que medem a atividade das ondas P-300 do cérebro, as quais são uma forma de resposta do nosso organismo para estímulos muito sensíveis e inconscientes. O sistema ainda conta com uma câmera externa e móvel de 120 megapixels que envia 10 imagens por segundo para a pessoa que está usando o capacete, permitindo o monitoramento de outros locais.

Mesmo que o soldado não perceba uma ameaça imediatamente, o seu cérebro aumenta a frequência das ondas P-300, que são detectadas pelo capacete, e o militar é avisado para prestar maior atenção em determinado ponto da transmissão de vídeo.

(Fonte da imagem: Reprodução/DARPA)
Esse sistema reduziu os alertas conhecidos como falsos-positivos (mesmo conceito do que conhecemos nos antivírus) no período de uma hora de 810, quando operado apenas pelo computador, para apenas cinco com a ajuda do capacete e de um combatente.

O pentágono também possui um projeto para um capacete que permite a visão de 360 graus.

Proteção para os olhos

Óculos para uso militar

A mesma DARPA que citamos acima, em pareceria com uma empresa chamada Vuzix, é responsável pelo desenvolvimento da nova geração de óculos para uso militar. Embora a aparência desses acessórios seja bem parecida com a dos modelos que encontramos nas lojas convencionais, a tecnologia incorporada neles é bem superior.

Os óculos contam com um sistema holográficos que permite sobrepor imagens à lente, criando uma sensação de realidade aumentada. Por meio desse recurso, o sistema possibilitaria a análise de ambientes em tempo real. As lentes desse aparato devem ter menos de 3 milímetros de espessura e, quando o sistema estiver desligado, ser completamente transparentes.


Lentes de contato exclusivas

Ainda no tocante aos olhos, os departamentos de defesa dos EUA tem planos de produzir lentes de contato para aperfeiçoar a visão dos soldados. Essas lentes teriam uma camada finíssima que serviria como tela, mostrando informações do campo de batalha, por exemplo.

Além disso, elas teriam funções de visão noturna e de ampliação do alcance de visão dos combatentes. Com isso, os militares seriam poupados de carregar diversos equipamentos, como binóculos, óculos de visão noturna, entre outros. Inclusive, há indícios de que esse tipo de tecnologia já esteja sendo usada. Soldados que mataram o terrorista Osama bin Laden teriam usado lentes de contato que os permitiam enxergar no escuro

Uniformes 

Tecidos para todos os gostos

Diferente de tempos antigos, quando os soldados carregavam apenas seus fuzis e cantis, hoje os militares precisam levar consigo uma infinidade de aparelhos eletrônicos — o que os força a transportar também pesadas baterias.

Pensando em solucionar esse inconveniente, pesquisadores da Universidade de Glasgow desenvolveram uma roupa especial fabricada com tecido fotoelétrico, ou fotovoltaico, que absorve as radiações solares e as transforma em fonte de energia. Quando utilizado durante a noite, o Solar Soldier, como foi batizado o projeto, substitui os raios do sol pelo calor do corpo para absorver energia.


Modelo de roupa com suporte para carga de energia do exército britânico. (Fonte da imagem:Reprodução/The Verge)
O exército britânico possui um sistema com o mesmo objetivo, com a diferença de que o uniforme possui uma espécie de bateria incorporada, que armazena a energia elétrica e a transmite para todos os equipamentos em uso.

As vestimentas dos soldados também podem servir para ampliar o sinal de transmissão dos aparelhos de comunicação. Cientistas da Universidade de Ohio estão trabalhando em um novo design de antenas que iriam dentro das roupas dos militares. O protótipo da tecnologia usa uma capa plástica e fios metálicos para se fixar no interior do uniforme, é capaz de enviar e receber sinais de forma multidirecional e apresenta um alcance quatro vezes maior do que as antenas adotadas atualmente pelas forças armadas.

Um tecido mais resistente usado na confecção das vestimentas militares poderia salvar vidas — essa é a aposta da empresa Neptunic Technologies. Na verdade, a invenção dessa fabricante, umtecido baseado em ligas metálicas, foi pensada para proteger surfistas e mergulhadores do ataque de tubarões. Contudo, a malha se mostrou tão eficiente que já está sendo negociada para ser empregada nos uniformes militares.

Cinto de direção

No calor e na adrenalina de um tiroteio, não é difícil se sentir perturbado e perder o senso de direção. O exército dos EUA tem desenvolvido um dispositivo que permitirá aos seus recrutas orientar-se com mais facilidade, sem a necessidade de ficar olhando para o aparelho de GPS a todo instante.

A tecnologia é baseada em um cinto ligado a um sistema de geolocalização, um acelerômetro e uma bússola digital. Esses equipamentos rastreiam e fornecem as informações de localização do soldado. Para transmitir isso de maneira objetiva ao combatente, os pesquisadores implementaram sensores vibratórios em pontos que representam os pontos cardeais e colaterais.

(Fonte da imagem: Reprodução/NewScientist)

Dessa forma, os militares são guiados a partir das vibrações emitidas pelo aparato em suas cinturas. Os sinais podem ser emitidos em intervalos diferentes com o intuito de fornecer avisos mais específicos, como a proximidade do alvo.

Cueca inteligente

O último acessório relacionado com a vestimenta que você não poderia deixar de conhecer é uma cueca “inteligente”. A peça de roupa íntima dos combatentes também poderá servir para monitorar alguns de seus sinais vitais, como frequência cardíaca, temperatura da pele e condições respiratórias.

A tecnologia, criada pelo U.S. Army Medical Research Material Command and Telemedicine, em parceria com o Advanced Technology Research Center, consiste em um termostato e sensores com gel capazes de manter o monitoramento ininterruptamente. A cueca inteligente deve ajudar os militares a identificar as situações de estresse enfrentadas pelos soldados durante os treinamentos.


Coletes à prova de balas

Outro aparato essencial para um soldado é o colete à prova de balas. Nesse aspecto, as pesquisas militares também devem trazer novidades em breve. Uma das alternativas está sendo desenvolvida pela Universidade da Califórnia: uma material que pode ser usado nos equipamentos de proteção com base na estrutura da escama do peixe amazônico arapaima, o qual é mais conhecido como Pirarucu.

A couraça dessa espécie possui fibras organizadas em direções alternadas, como pisos de tacos de madeira, sobre uma camada de colágeno. Essa composição permite que a sua estrutura seja rígida e flexível ao mesmo tempo.

(Fonte da imagem: Reprodução/UC San Diego)

O outro projeto que poderá ser empregado nos coletes dos soldados está também está sendo elaborado por cientistas da Universidade da Califórnia, mas nessa pesquisa a inspiração do material resistente veio de um crustáceo chamado tamarutaca. A ideia aqui é estudar a a composição de suas patas, formadas por microestruturas que se unem em uma carapaça especial.

Camuflagem

Soldados "invisíveis"

Quem já teve a oportunidade de jogar a franquia Metal Gear Solid ou Crysis conhece a grande vantagem oferecida por uma camuflagem que torna o soldado invisível. Obviamente, esse tipo de recurso também é um sonho de consumo para qualquer exército do mundo real. Se depender da empresa Special Operations Apps, esse tipo de aperfeiçoamento não deve demorar para se tornar comum nos campos de batalha.

A tecnologia desenvolvida por ela é um software que utiliza fotografias do local em que o confronto será realizado para criar padrões próprios para esses terrenos específicos. Após a definição desses parâmetros, esses padrões podem ser aplicados em diferentes tipos de tecido. Ainda estamos longe das roupas nanotecnológicas dos games, mas com certeza uma farda feita para um determinado ambiente promove uma bela vantagem.

Tinta que repele calor

Além de funcionar como camuflagem, aquelas tintas que os soldados passam no rosto também poderão servir para evitar que eles sejam queimados. Químicos e engenheiros da Universidade do Sul do Mississipi criaram um composto à prova d’água, de fácil remoção e que não irrita olhos, boca ou nariz. Mas o grande destaque dessa tinta é que ela pode refletir ondas de calor, mantendo a pele do combatente a salvo por até 60 segundos em caso de explosão.

Acessórios

Telas flexíveis de pulso

O exército norte-americano, em parceria com a Universal Display Corporation, exibiu há algum tempo uma tela OLED flexível de 4,3 polegadas e resolução de 320x420 pixels que deverá ser acoplada ao pulso dos militares, podendo exibir uma enorme variedade de informações — funcionando de maneira muito similar a um smartphone.



Rastreando batimentos cardíacos

Um sensor desenvolvido pela DARPA permitirá que os batimentos cardíacos de até uma dezena de pessoas em um raio de 10 metros sejam rastreados. Assim, o dispositivo permitirá que os soldados possam ouvir, literalmente, através de paredes, muros, pisos e portas

Nanochip na cabeça

Essa mesma agência de pesquisa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos pensa em implantar nanochips na cabeça de suas tropas para monitorar a saúde dos militares — principalmente as doenças adquiridas ou oriundas dos campos de batalha. Há quem diga que o projeto nada mais é que uma tentativa de iniciar a implantação de chips em todos nós.

Aparelho que localiza sons de tiros

As Forças Armadas dos EUA também estão projetando um equipamento que visa detectar a direção de origem de tiros. Esse dispositivo possibilita que os combatentes deem uma resposta rápida em caso de emboscadas, por exemplo. O mecanismo já foi usado por soldados que atuavam no Afeganistão.





Extras

Como você deve imaginar, o desenvolvimento de tecnologias no âmbito militar não fica apenas em acessórios e utilidades para os uniformes dos soldados. Abaixo, você confere uma lista de aparelhos e máquinas que podem fazer a diferença durante uma guerra.


Uma máquina que produz glóbulos vermelhos, os quais são responsáveis por transportar oxigênio aos tecidos orgânicos. Com isso, os combatentes podem prolongar suas vidas por algum tempo em caso de ferimentos graves;

Exoesqueletos devem ser estruturas amplamente usadas para potencializar a força e a resistência dos soldados;


Miniveículo aéreo controlado remotamente possui mecanismos para checar radiação e verificar se a passagem dos militares é segura.

Fonte: TecMundo

Governo Americano confirma que tem acesso completo a ligações de celular

Documento prova que operadora Verizon foi obrigada a entregar chamadas para agência.

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) está de olho nas chamadas telefônicas realizadas no país – e isso era segredo até esta quinta-feira (06). 

O jornal The Guardian obteve acesso a um documento que comprova uma ordem governamental que obriga a operadora Verizon a entregar cópias de dados completos sobre as ligações via celular entre os meses de abril a julho de 2013.

Tais informações englobam data, local e duração da chamada, além da identificação completa dos envolvidos – curiosamente, acesso ao conteúdo não consta no documento. 

A ordem vale para ligações nacionais ou internacionais, caso a ligação saia de um celular Verizon no país.

Outro fator a ser discutido é que o acesso requisitado pela agência não é restrito a um pequeno grupo de pessoas, como suspeitos de um ataque ou conspiração, por exemplo, mas de todos os cidadãos de um país.

A descoberta deve iniciar uma série de debates sobre privacidade, segurança de dados e interferência do governo sem consulta ou aviso prévio – em outras palavras, espionagem. 

Em anos anteriores, funcionários da NSA admitiram receber cópias com tais dados, mas esta é a primeira vez que provas concretas caem nas mãos da imprensa.

quarta-feira, junho 05, 2013

O Princípio de José e a Crise Econômica

Autor: Carl Teichrib, Forcing Change.

Reina a confusão. A perplexidade na economia parece ser a marca registrada dos tempos atuais.
Os bancos parecem não saber o que fazer; os governos oferecem pacotes de estímulo que não produzem os resultados esperados; por toda a parte planejadores e consultores financeiros proclamam que "as coisas vão melhorar", mas a cada semana que passa a situação piora. No fundo todos sabem que se os mercados se desorganizarem e as moedas se enfraquecerem na confusão, um monstro brutal — o caos — aparecerá e crescerá de forma desmedida enquanto a casa financeira pega fogo.


Observando os mercados e pensando nas possibilidades, duas frases entrelaçadas imediatamente vêm à mente: "Ordo ab Chao" e "Crise Equivale a uma Oportunidade".

Ordo ab Chao é a frase em latim que é a divisa do Grau 33 na Maçonaria. [1]. A frase significa "Ordem a Partir do Caos". Essa frase retrata uma mensagem simples. A partir do caos da crise extrema virá um tempo em que tudo será refeito e a ordem será restaurada. Mas, o que você precisa compreender é que o fato de a ordem ser reestabelecida não significa que o mundo será o mesmo que era antes da catástrofe. Não será e nem pode ser.

Quem já perdeu sua casa em um incêndio sabe que eventualmente a ordem retorna à sua vida. Entretanto, seu mundo muda para sempre; ele não será mais como era antes daquele dia fatídico. Da mesma forma, à medida que nossa casa financeira global começa a pegar fogo de forma bem lenta (em minha estimativa estamos apenas nos estágios iniciais), um novo edifício será criado após a conflagração terminar. Mas, não será a mesma estrutura.

Algo mais precisa ser considerado: a casa não precisa ser totalmente destruída. Em algum ponto durante o fogo, a casa pode ser fechada por um breve período de tempo. Depois, enquanto o mundo aguarda com a respiração suspensa, um novo edifício pode ser apresentado atrás da fumaça. Em seu desejo por segurança, o mundo abandonará a casa antiga e fugirá para a nova estrutura, que tem o aspecto de ser mais segura.

Isto é possível? Lembre-se, "Crise Equivale a uma Oportunidade" e "A Ordem Aparecerá Após o Caos".

Sem dúvida, esta atual crise econômica — e o caos que virá — apresentarão aos indivíduos e organizações oportunidades que de outra forma nunca seriam procuradas em tempos de normalidade. É difícil não esperar qualquer coisa diferente. Afinal, os bombeiros, que estão agora tentando extinguir as chamas são os mesmos homens que iniciaram o incêndio.

A manipulação das calamidades, sejam elas naturais ou criadas pelo próprio homem, para recriar uma sociedade ou nação não é algo novo. Esse tipo de ação pode ser rastreada até os tempos bíblicos.

Antes de prosseguir, quero observar o seguinte: reconheço que para muitos, o personagem bíblico que usarei como exemplo é frequentemente visto como um homem íntegro. De fato, ele tem historicamente sido reconhecido como um homem honrado e até como uma prefiguração do Messias. Entretanto, dois fatos precisam ser considerados. Primeiro, a Bíblia não aprova nem condena as táticas usadas por esse indivíduo; ela apenas descreve a situação que aconteceu. Segundo, o indivíduo em questão era humano em todos os sentidos. Isto é, ele fez coisas em sua vida que foram louváveis e profanas, admiráveis e desprezíveis, benevolentes e dúbias.

Como sei isto, tendo em vista que a Bíblia nunca menciona diretamente qualquer uma de suas imperfeições? Simples: ele era um homem.

José, o herói da última seção do Gênesis, fornece um exemplo impressionante do uso da "economia da crise" para transformar toda uma nação. É interessante que os estudantes da Bíblia sempre negligenciaram as táticas políticas de alavancagem da moeda utilizadas por José — um instrumento utilizado para alterar uma cultura e, ao mesmo tempo, consolidar a riqueza nas mãos de uma elite governante. Como este é o exemplo mais antigo que já encontrei sobre a manipulação monetária para a obtenção do poder, chamei isto de "O Princípio de José". Vejamos a passagem em Gênesis 47:13-26:

13. E não havia pão em toda a terra, porque a fome era muito grave; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome.

14. Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó.

15. Acabando-se, pois, o dinheiro da terra do Egito, e da terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? porquanto o dinheiro nos falta.

16. E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro.

17. Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.

18. E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro acabou; e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra;

19. Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole.

20. Assim José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome prevaleceu sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó.

21. E, quanto ao povo, fê-lo passar às cidades, desde uma extremidade da terra do Egito até a outra extremidade.

22. Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os sacerdotes tinham porção de Faraó, e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso não venderam a sua terra.

23. Então disse José ao povo: Eis que hoje tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes semente para vós, para que semeeis a terra.

24. Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos filhos.

25. E disseram: A vida nos tens dado; achemos graça aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó.

26. José, pois, estabeleceu isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito, que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó.

José, o segundo em comando no Egito dos Faraós, advertido a respeito de uma fome vindoura, preparou estoques de grãos para alimentar o povo durante a crise. Quando a fome chegou ao país, o povo foi até José para comprar mantimento. Uma transação simples foi efetuada: os cidadãos usaram a moeda nacional para comprar o trigo.

Nos versos 14 e 15 vemos um acontecimento incomum. Após vender o trigo, José intencionalmente reteve o dinheiro, evitando que ele entrasse em circulação novamente na economia nacional. O resultado foi a catástrofe previsível para a população: crise econômica.

De acordo com a versão Corrigida e Fiel da tradução de João Ferreira de Almeida, "acabou o dinheiro", o Egito experimentou uma deflação intencional, patrocinada pelo governo no meio de uma calamidade natural. O dinheiro sumiu.

Precisando comer para viver, o que os cidadãos fizeram? Eles trouxeram o gado que tinham em troca dos grãos (versos 16-17). Como uma sociedade agrária, o gado representava a base industrial daquele povo. Portanto, colocando esse poder nas mãos do governo, a atividade comercial da população foi efetivamente abolida.

Ao relatar esta série de eventos, algumas pessoas já me perguntaram: "— Por que o povo não abateu e comeu os animais em vez de trocá-los pelos grãos?"

Naquele tempo não existia a refrigeração. Provavelmente, eles poderiam produzir carne de sol e consumi-la durante um período longo de tempo, mas os grãos eram considerados alimentos mais valiosos e estáveis durante um tempo de seca. Agora, o povo não tinha mais dinheiro nem gado e um ano mais tarde a comida comprada também acabou.

Retornando a José, que obviamente tinha o controle dos estoques de grãos, o povo implorou que o líder (Faraó) tomasse suas terras e eles mesmos em troca de mantimentos (versos 18-19). Portanto, a partir de agora a propriedade ficou consolidada sob o poder do Estado e os cidadãos literalmente se transformaram em escravos em seu próprio país (versos 20-21). Na tradução de João Ferreira de Almeida, a linguagem diz que José despovoou as áreas rurais e transportou a população para as cidades. Esta foi uma estratégia magistral de controle da população. (Houve uma migração forçada do campo para as cidades.)

Uma vez que a riqueza da nação ficou consolidada sob o estandarte do Faraó por meio das ações de José — a riqueza monetária, a base industrial, a terra e a produtividade, e o povo como ativo econômico — então José instituiu novos sistemas de produção agrícola e tributário (versos 20-24). Como o povo reagiu? Eles alegremente abriram mão do controle de suas riquezas, de suas propriedades e de si mesmos (abriram mão de suas liberdades) em troca da promessa de segurança oferecida pelo governo.

Tenha em mente que tudo isto teve início com a depreciação do sistema monetário. A manipulação da moeda é considerada o método mais poderoso — depois da guerra — que pode ser usado para reorganizar o fulcro de uma sociedade.

Estou sugerindo que a crise atual será usada como uma alavanca para reestruturar nosso mundo ocidental? Sim, existe uma grande probabilidade a favor disto. Considere o que John Maynard Keynes, considerado o pai da Economia moderna, teve a dizer em 1919:

"Não há um modo mais sutil e mais seguro de derrubar a base existente de uma sociedade do que corroer o valor de sua moeda." – John Maynard Keynes, The Economic Consequences of the Peace, pág. 236.

O modelo econômico de Keynes é o que tem sido usado desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Falando em termos gerais, é a ideia que os governos podem estimular a economia por meio da administração da taxa de juros — o aspecto mais importante do crédito e das dívidas -, dos modelos de tributação e de outros programas de incentivo instituídos pelo Estado. A citação anterior refere-se principalmente às ações inflacionárias, mas a mesma conclusão poderia ser feita com relação à alavancagem deflacionária.Três outras citações vêm à lembrança:

"A grande luta da história tem sido pelo controle sobre o dinheiro. É quase tautológico afirmar que controlar a produção e distribuição de dinheiro é controlar a riqueza, os recursos e a população do mundo." — Jack Weatherford, The History of Money (Crown Publishers, 1997), pág. 246.
"O controle do dinheiro e do crédito atinge o próprio coração da soberania nacional." — A. W. Clausen [então presidente do Bank of America], em uma entrevista em 1979 para o Freeman Digest, "Bancos Internacionais", pág. 21.
"... novos sistemas políticos e econômicos abrangentes envolvendo duas ou mais nações sempre aparecem em consequência de uma conquista ou de uma crise comum..." – A. W. Clausen, Freeman Digest, "Bancos Internacionais", pág. 23.

Os vínculos entre crise econômica e transformação não podem ser ignorados.

Em meados dos anos 1970s, uma "nova ordem econômica internacional" [2] foi proposta à luz dos crescentes custos da energia, dos desequilíbrios cambiais mundiais e outros abalos na economia global. O objetivo deste movimento — que teve origem na Argélia e encontrou suporte no Grupo dos Países Não Alinhados [3] — era transformar o sistema financeiro mundial, de orientação ocidental e capitalista, para um modelo de estilo mais socialista.

O Clube de Roma, um grupo de elite formado por líderes eminentes, também apoiou esse esforço. Em 1976, ele descreveu como seria essa "nova ordem econômica internacional". De acordo com o Clube de Roma, a composição social, política, cultural e econômica do mundo precisava ser realinhada sob um abrangente sistema de gestão internacional. Isto incluía a promoção da integração monetária regional, a criação de uma agência do Tesouro Mundial, e poderes de tributação mundial — tudo com o objetivo de progredir "rumo a um sistema monetário em escala global". [4].

Como os cidadãos viriam a aceitar essas transformações radicais? O Clube de Roma compreendeu o mecanismo histórico necessário: crises. [5].

Embora essa "nova ordem econômica internacional" proposta tenha se desintegrado devido às lutas nacionais internas entre os países que apoiavam a agenda (entre outros fatores), o princípio da "crise econômica e transformação" nunca desapareceu. Avancemos agora rapidamente para um ano depois da famosa quebra no mercado de ações em 1987.

Em 9 de janeiro de 1988, a revista The Economist publicou uma matéria de capa sobre a proposta de uma moeda internacional chamada Fênix. Como a mítica ave que se levanta das cinzas da destruição, essa moeda internacional emergiria do caos provocado por uma crise. Como a matéria observou, seriam necessários "várias grandes perturbações na taxa de câmbio, mais algumas quebras no mercado de ações e provavelmente um ou dois colapsos para que os políticos aceitem a Fênix e entreguem o controle monetário para uma autoridade mais alta". A revista até mesmo sugeriu uma data para início: 2018. [6].

Procurando colocar freios na má gestão monetária por parte dos governos, um problema que parece ser uma praga em todos os países, o artigo sugeria uma reorganização radical: com a Fênix, a tomada de decisão no nível nacional não existiria mais após o estabelecimento de um Banco Central Mundial:

"Não haveria mais, por exemplo, esta história de uma política monetária nacional. O suprimento da moeda Fênix seria fixado por um novo Banco Central, criado talvez, a partir do Fundo Monetário Internacional. A taxa de inflação mundial — e, portanto, dentro de margens estreitas, cada taxa de inflação nacional — estaria sob sua responsabilidade. Cada país poderia usar a tributação e os gastos públicos para compensar as quedas temporárias na demanda, mas teria de tomar empréstimos em vez de imprimir dinheiro para financiar seu déficit orçamentário. Sem poderem recorrer ao tributo da inflação, os governos e seus credores seriam forçados a julgarem seus planos de tomarem e oferecerem empréstimos de forma mais cuidadosa do que fazem hoje. Isto significa uma grande perda de soberania econômica, mas de qualquer forma, as tendências que tornam a Fênix tão atraente já estão tirando essa soberania." [7].

Mais recentemente, Robert Mundell — o "pai do Euro" — tem viajado por todo o mundo e participado de conferências sobre a criação de uma nova moeda internacional, chamada de DEY, uma combinação do dólar americano, com o euro e o iene. A crise, Mundell já observou, abrirá a porta.

"A reforma monetária internacional normalmente se torna possível somente em resposta a uma necessidade sentida e à ameaça de uma crise global." [8].

Esse ganhador do Prêmio Nobel também apontou seu dedo para o possível evento de gatilho, dizendo que "a crise global teria de envolver o dólar", e que uma moeda mundial seria vista como "uma contingência" para um desastre global do dólar. [9].

Benn Steil, diretor de Economia Internacional no Conselho das Relações Internacionais (o CFR), sugeriu a recriação do sistema financeiro mundial em torno de três moedas-chaves: o dólar americano, o euro e uma nova unidade monetária asiática. Steil implicou que o fator fundamental para esse acontecimento seria uma grande reestruturação envolvendo o dólar americano. [10].

A crise, em relação às moedas regionais e mundial, já foi enfocada em edições anteriores da Forcing Change. (Veja os artigos "Uma Moeda Comum Para um Mundo Unificado" e"Construindo um Novo Futuro Comum"). Mas, ela precisa ser reiterada aqui. Por quê? Porque hoje, sempre que ligamos o rádio ou a televisão, ouvimos mais discussões sobre a situação de emergência em que se encontram as finanças globais. E crise equivale a uma oportunidade.

Além do óbvio, que riquezas serão perdidas e obtidas diariamente durante esta atual calamidade, alguns aspectos do quadro maior precisam ser considerados rapidamente:

Observe os cenários para as moedas regionais e mundial se tornarem cada vez mais aceitáveis. Isto provavelmente será mais evidente nos círculos acadêmicos e estritamente focados nas finanças. Entretanto, você pode ver essas ideias aparecerem em alguns editoriais dos jornais e em outros canais de notícias. Na verdade, já podemos observar que os programas sobre finanças e negócios estão começando a enfocar o bloco monetário que está se formando entre os países da região do Golfo Pérsico.


Sugestões para reconstruir a casa financeira internacional. Na verdade, isto já está acontecendo. Considere o seguinte, extraído de um boletim recente de notícias financeiras Bloomberg:
"O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse que os governos poderão fechar os mercados financeiros, pois o congelamento no crédito está derrubando as ações e ameaça provocar uma recessão global."
"Com os títulos dos governos tendo sua pior semana desde os anos 1970s, Berlusconi disse em Nápoles, Itália, que os mercados poderão ser fechados enquanto as autoridades responsáveis pela criação de políticas 'reescrevem as regras das finanças internacionais'."
"As discussões foram reveladas quando os ministros das Finanças e banqueiros centrais dos países do G7 buscavam uma ação conjunta para afastar a crise. Entre as opções: injetar fundos do contribuinte em bancos que sofreram grandes perdas e garantir o empréstimo entre eles e também garantir seus depósitos."
"Não fazer nada não é uma opção neste estágio', disse o presidente do Bundesbank, Axel Weber, aos repórteres em Washington. A ministra francesa das Finanças Christine Lagarde disse que 'uma base coordenada é o único modo de reagirmos diante da situação'."
"Cortes sem precedentes na taxa de juros e os socorros financeiros dados aos bancos não conseguiram acalmar os mercados, colocando as autoridades sob pressão para puxarem mais algumas alavancas de políticas econômicas hoje, ou correrem o risco de exacerbarem a agitação financeira e econômica."
"A gravidade da situação atual está entrando na mente das autoridades', disse Charles Diebel, estrategista em operações de câmbio com moedas europeias no conglomerado financeiro Nomura International PLC, em Londres. 'Chegou a hora de trocar a pia da cozinha, pois lançar tudo nela é que causou o problema e é nessa escala de gravidade que o choque e o tremor romperão o ciclo do medo'." [11].

Mantenha seus olhos na Ásia, especialmente na China e na Índia, bem como na América do Sul e na região do Golfo Pérsico. À medida que a riqueza e o poderio econômico diminuírem nos mercados da América do Norte, outras partes do mundo com populações mais vibrantes crescerão em poder.

Notas Finais:

1. Albert G. Mackey, An Encyclopædia of Freemasonry, Volume 2, (Masonic History Company, 1917), pág. 537.

2. Philip C. Bom, The Coming Century of Commonism: The Beauty and the Beast of Global Governance (Policy Books, 1992), págs. 27-53.

3. Veja Reshaping the International Order: A Report to the Club of Rome (E. P. Dutton, 1976), pág. 4. A crise do petróleo e o papel da OPEP na defesa dos direitos do Terceiro Mundo foram monumentais na definição do cenário para este movimento. Para saber mais sobre esse acontecimento, veja Jean-Jacques Servan-Schreiber, The World Challenge (Simon and Schuster, 1980).4. Idem, págs. 126-134.

5. Idem, pág. 110.

6. Matéria de capa, "Get Ready for the Phoenix", The Economist, 9 de janeiro de 1988.

7. Idem.

8. Robert Mundell, "Uma Década Depois: Novas Responsabilidades da Ásia no Sistema Monetário Internacional", apresentação feita em Seul, Coreia do Sul, 2-3 de maio de 2007.

9. Idem.

10. Benn Steil, "The End of National Currency", Foreign Affairs, edição de maio/junho de 2007.

11. "Berlusconi Says Markets May Be Shut; G-7 Seeks United Remedy", Bloomberg.com, 10 de outubro de 2008.

domingo, junho 02, 2013

China, Índia e Paquistão aumentam arsenal nuclear

Três países que possuem a arma atómica, China, Índia e Paquistão, aumentaram o seu arsenal nuclear, enquanto os cinco restantes reduziram-no ou mantiveram-no, segundo um relatório do Instituto Internacional de Investigação sobre a Paz de Estocolmo (SIPRI). 

A China possui atualmente 250 ogivas nucleares contra 240 em 2012, o Paquistão tem 100 a 120 contra 90 a 110 e a Índia 90 a 110 contra 80 a 100, indica o relatório, segundo a agência France Presse. 

Esta corrida ao armamento é particularmente preocupante dado o SIPRI considerar "frágil" a paz na Ásia, tendo em conta a "tensão crescente desde 2008", entre a Índia e o Paquistão, entre as duas Coreias ou entre a China e o Japão. 

Os países que reduziram o seu arsenal são os signatários do tratado de desarmamento nuclear START, a Rússia (atualmente com 8.500 ogivas) e os Estados Unidos (7.700). 

A França (300 ogivas), o Reino Unido (225) e Israel (80) mantiveram o arsenal. 

O SIPRI admite que aqueles números são estimativas, mais ou menos fiáveis consoantes os países. A China, por exemplo, mantém uma opacidade total, enquanto a Rússia é cada vez menos transparente. 

O Instituto presume que a Coreia do Norte e o Irão ainda não conseguiram obter a arma atómica.

Hungria destruiu todas as plantações da Monsanto

A Hungria deu uma machadada no tronco infectado da gigante Monsanto e as suas modificações genéticas destruindo quase 500 hectares de culturas de milho plantadas com sementes geneticamente modificadas.

De acordo com o o secretário de estado húngaro e Ministro do Desenvolvimento Rural Lajos Bognar, ao contrário de muitos países europeus (como Portugal) a Hungria é uma nação onde as sementes geneticamente modificadas estão banidas e proibidas, tomando uma posição semelhante ao Peru que instituiu uma lei que bane e proíbe as sementes e alimentos geneticamente modificados por pelo menos 10 anos.

Os quase 500 hectares de milho destruídos estavam espalhados pelo território húngaro e haviam sido plantados há pouco tempo, explica o Ministro Lajos Bognar, o que quer dizer que o pólen venenoso do milho ainda não estava a ser dispersado.

Ao contrário dos membros da União Europeia, a Hungria baniu todas as sementes OGM. As buscas continuam pois como disse Bognar os produtores são obrigados a certificarem-se que as sementes que usam não são geneticamente modificadas. Durante a investigação os fiscais descobriram que a Monsanto havia injetado produtos da Pioneer Monsanto entre as sementes a plantar, possivelmente com o intuito de disseminar aquela cultura.

O movimento de livre trânsito de produtos dentro dos estados da União Europeia impede que as autoridades investiguem como estas sementes chegaram à Hungria, mas doravante irão certificar-se da validade das culturas em solo húngaro, assegurou o ministro. Uma rádio regional revelou que as duas maiores produtoras de sementes geneticamente modificadas foram afetadas com este ato mas que existem milhares de hectares nestas condições.

Os agricultores defenderam-se com a ideia de que não sabiam tratar-se de sementes OGM. Com a estação já a meio, é tarde demais para plantarem novas sementes por isso a colheita deste ano foi completamente perdida. E para piorar o cenário aos agricultores, a companhia que distribuiu estas sementes no condado de Baranya abriu falência o que impede que recebam compensação.

Haja mais Hungrias e Húngaros pela Europa e pelo mundo!

sexta-feira, maio 31, 2013

O Criador é fanático e racista como sugeriu o Mormonismo em suas origens?

É doutrina vital da Igreja Mórmon que as revelações vêm do alto para as suas autoridades, conforme o Presidente Bruce McConkie escreveu: "Os verdadeiros ministros são chamados por 'Deus' através da revelação" (Doutrina Mórmon, p. 505, edição americana). Esses ensinamentos devem ser seguidos por milhões de Mórmons no mundo inteiro.

Mesmo porque se há uma Igreja que exige obediência irrestrita (mais do que a Igreja Católica) é a Igreja Mórmon. Nesta seita as pessoas são salvas pelo batismo e pela obediência cega às autoridades, que se dizem revestidas de poder divino, através de revelações do alto.

Se concordarmos em que os Mórmons estão certos em suas doutrinas, então teremos de concluir que Yaohu é tremendamente preconceituoso e mais ainda, que ele é um tremendo fanático nazista, que não gosta dos negros. Durante 167 anos as autoridade gerais desta seita foram constituídas exclusivamente de brancos. E só nos últimos 20 anos é que os asiáticos, índios e espanhóis puderam dela fazer parte no Conselho dos Setenta, embora continuem predominando os brancos. Jamais houve um Primeiro Presidente que não fosse branco puro. E por enquanto só houve um negro ocupando lugar no Conselho dos Setenta.

Mesmo já fazendo 19 anos que Spencer W. Kimball mudou essa política, admitindo um negro no Conselho dos Setenta, na Primeira Presidência, até agora, só têm entrado brancos puros. Será que nestes 19 anos Yaohu não conseguiu achar sequer um homem negro que pudesse alcançar tal posto ou então, se achou, não quis usá-lo, por ser um Criador racista?

O mais certo é que essa política segregacionista faz parte da seita Mórmon desde a fundação da mesma por Joseph Smith, que era maçom, ocultista, quase não conhecia a Bíblia, e dizia ter visões com o "Ser de Luz", que deve ser o mesmo da 2 Coríntios 11:14. Tanto os Mórmons são racistas e anti-semitas, que já tomaram providências para batizar Hitler depois de morto, a fim de que ele venha a se tornar um deus Mórmon. Imaginem um deus que assassinou nada menos de 6 milhões de judeus e milhões de negros na África!

Desde a sua fundação até 1978 A Igreja SUD (Mormonismo) claramente pregava que os negros eram malditos, que a marca da maldição estava na cor de sua pele e tal coisa os impedia de chegar ao sacerdócio. Se em 1978 a política foi mudada por Kimball, contudo a doutrina continua em vigor. Em 1985, Joseph F. Smith, descendente do fundador, declarou em seu livro "The Way of Perfection" (O Caminho da Perfeição) que os negros constituem uma "raça inferior". Até hoje o Livro de Mórmon declara que a cor negra é sinal de maldição, enquanto a cor branca é sinal de bênção. E até o momento não houve Presidente algum que se atrevesse a declarar essa doutrina absurda ou falsa, alterando-a ou rejeitando-a.

A Rainha de Sabá era negra e foi recebida com todas as honras por Salomão. Segundo a tradição ela até teria coabitado com ele e gerado um filho de
quem o Ditador Haile Salassie se dizia descendente. A Bíblia contém alusões elogiosas aos negros, como por exemplo, em Atos 13:1, em que é mencionado o nome de Simeão, por sobrenome Níger, como um profeta ou mestre da Palavra. E outros mais.

Os negros são tão bons e amados pelo Pai Celestial quanto os brancos. A prova disso é que o único Rei brasileiro neste século, conhecido no mundo inteiro, é um negro chamado Pelé.
Já é tempo das autoridades brasileiras observarem certas seitas norte-americanas que humilham nossos negros, fazendo acepção de pessoas, coisa absolutamente condenada por Yaohu. Vamos dar liberdade religiosa, mas também precisamos encarar essas igrejas que pregam o evangelho para todos, mas não dão a mínima chance aos negros, julgando-os inferiores. Isso é inadmissível, num país de raça mestiça como o nosso, em que quase todo mundo tem sangue negro!

A Bíblia diz que "não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão. bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3:11). Pregar o evangelho de Cristo é amar a todos, desejando, como o próprio Salvador, "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento". Que todos tenham chances iguais neste país abençoado, que dentro de poucos anos há de ser o maior país evangélico do mundo, substituindo os Estados Unidos, que já estão afundando no ocultismo, através da malfadada Nova Era.
Mary Schultze / 1997.

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...