sábado, fevereiro 08, 2014

Globalistas Falam Abertamente Sobre Seus Planos Mortais

Provas de uma Conspiração — Globalistas Falam Abertamente Sobre Seus Planos Mortais

Autor: Jeremy James.

Nota: As conspirações são parte da história humana ao longo dos tempos. Nosso Criador soberano reina sobre tudo, porém permitiu que os líderes da elite conspirassem e depois matassem Seu Filho. Agora, como naquele tempo, Yaohu pode usar a malignidade humana para nos atrair até Ele e nos mostrar Sua salvação.

"Vós, que amais ao Criador, odiai o mal. Ele guarda as almas dos seus santos; ele os livra das mãos dos ímpios." [Salmos 97:10].

Muitos desprezam aqueles que acreditam em uma conspiração global, considerando-os desequilibrados e tolos. Todavia, a evidência que essa conspiração existe é bem simples de estabelecer. Uma definição de conspiração é: "Um acordo secreto entre duas ou mais pessoas para realizarem um ato ilícito." Esta definição está correta, mas não serve para descrever a vastidão e abrangência da agenda globalista. Uma vez que você a defina corretamente, ela começa a parecer menos como uma conspiração e mais como um plano de negócios — que é exatamente o que ela é:
"Um acordo secreto entre diversas famílias extremamente ricas da elite para aumentar ainda mais suas riquezas e poder no cenário mundial por meios escusos, com vistas a impor um governo mundial unificado sob o controle delas, e empregar diversas técnicas e programas subversivos em diversos campos — político, financeiro, econômico, militar, industrial, médico, educacional, religioso e de mídia, entre outros — para atingir seus objetivos."

Essas famílias extremamente ricas e aqueles que as apoiam são conhecidas por vários nomes, como Elite do Poder, Elite Governante, cabala de banqueiros internacionais, os Illuminati, os globalistas e a Nobreza Negra. Podemos também pensar neles como o Clube dos Trilionários.

Essencialmente, a conspiração global é um acordo entre pessoas de mente similar que estão procurando estabelecer um monopólio global sobre aquilo que elas valorizam mais do que qualquer outra coisa — o poder.

Dada a natureza humana e seu pavoroso registro de assassinatos e corrupções, seria realmente surpreendente se um grupo desse tipo não existisse!

A Pergunta Que Deveriámos Fazer

Assim, em vez de perguntar "Existe uma conspiração global?", deveríamos realmente perguntar "O que essas pessoas fabulosamente ricas e com obsessão pelo poder estão planejando fazer e quais serão as prováveis consequências para o restante da humanidade?"

As seguintes citações publicadas por membros da elite global devem ajudar bastante a dissipar quaisquer dúvidas que você possa ter a respeito dessa conspiração. Elas deveriam também lançar uma luz considerável sobre a mentalidade dos membros da elite, sua metodoliga, seu desprezo pela humanidade e a natureza sofisticada do plano deles para destruir a soberania das nações independentes e criar uma Nova Ordem Internacional.

Eles são tão arrogantes e tão confiantes no sucesso que, de tempos em tempos, alguns deles falam mais francamente e divulgam um pouquinho mais de informações sobre suas intenções.

Os Estados Unidos da América São o Alvo Principal

Aqueles que vivem nos EUA precisam estar especialmente preocupados com a Elite Global, pois o último grande obstáculo para o estabelecimento de um governo mundial são os próprios EUA. Como uma nação independente soberana, e o ator mais visível nas questões internacionais, com uma longa tradição de liberdade e democracia, os globalistas acreditam que não podem permitir que o país continue a existir em sua forma existente. Há muito tempo que a elite global planejou enfraquecer fatalmente o país — um processo que agora está em um estágio muito avançado — e destruir sua soberania. Algum tipo de regime totalitário deverá assumir o controle, provavelmente em decorrência de uma crise nacional fabricada, e abolir a Constituição. A América que existe desde 1776 desaparecerá para sempre.

Considere as evidências você mesmo. Mais de 40% da base industrial dos EUA foi transferida para o exterior, a maior parte dela para o país de regime marxista-leninista conhecido como China. Usando uma diversidade de práticas enganosas no sistema financeiro, sucessivos governos deixaram os EUA sobrecarregados com níveis extraordinários de endividamento — nas famílias, nas empresas, nos governos estaduais e no nível federal, para não mencionar as gigantescas responsabilidades sem financiamento, como a previdência social e os programas de assistência médica para idosos e para população de baixa renda (Medicaid e Medicare) — que não há a menor chance que mesmo uma fração dessa dívida possa ser paga com tributação futura sem destruir a economia. Na verdade, a dívida é tão grande e cresce a um ritmo tão alarmante que a grande nação americana será incapaz até mesmo de manter os pagamentos dos juros para os bancos nacionais e internacionais. O nível de emprego na indústria nos EUA como um todo foi radicalmente reduzido e a maior parte dos empregos que continuam a existir está no setor de serviços, onde os salários são mais baixos e a estabilidade no emprego é menor. A erosão das liberdades civis desde 11 de setembro de 2001 foi tão severa que qualquer cidadão ordeiro pode agora pode ser apanhado na rua e encarcerado indefinidamente pelo governo, com base em acusações vagas relacionadas com a segurança — contra as quais o cidadão não tem absolutamente qualquer defesa.

"Não pode ser; não nos EUA!" você diz. Realmente? As seguintes citações provam o contrário. Não somente isto está a caminho, mas o ritmo da decadência é tão grande, que agora um severo colapso econômico nos próximos dois ou três anos está parecendo cada vez mais provável.

Uma Grande Admissão Pelos Globalistas em 2009

Vamos iniciar com uma surpreendente admissão feita por globalistas em 2009. Ela pode ser encontrada na página oficial na Internet do Conselho das Relações Internacionais (o CFR), que é uma das várias instituições obscuras que secretamente governam os EUA:
"Obrigado por aquele maravilhoso tributo a Henry Kissinger ontem. Parabéns. Como o mais novo Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, recebo minhas ordens diárias do Dr. Kissinger, filtradas pelo general Brent Snowcroft e Sandy Berger, que também está aqui. Temos uma cadeia de comando no Conselho de Segurança Nacional que existe hoje." [Comentários feitos pelo Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, James L. Jones, na Quadragésima Quinta Conferência de Munique Sobre Política de Segurança, no Hotel Bayerischer, em 8 de fevereiro de 2009.]

Esta é provavelmente a mais pública e mais descarada confirmação feita até aqui pela elite globalista que ela controla o governo dos EUA. James Jones foi indicado por meio do processo democrático aprovado pelo Congresso, mas aqui ele está afirmando categoricamente que recebe ordens diárias de Henry Kissinger via dois outros indivíduos que não foram eleitos: Brent Scowcroft e Sandy Berger. Kissinger é um bem-conhecido porta-voz de David Rockefeller. Muitos o consideram o autor de várias guerras brutais e campanhas genocidas. Ele não recebeu mandato algum do povo americano; todavia, como Jones confirma, ele tem controle direto sobre a segurança nacional dos EUA.

Chanceler Alemão Explica Como uma Elite Global Controla Tudo

Vamos agora nos voltar para Helmut Schmidt, que foi chanceler (primeiro-ministro) alemão durante oito anos (de 1974 a 1982). Em suas memórias, Men and Powers (Random House, 1987), ele escreveu que a política externa norte-americana é decidida por dois grupos: o Sistema de Poder e o Conselho das Relações Internacionais (o CFR).
"Um era um grande número de extraordinários diplomatas e altos funcionários públicos de carreira em altos cargos, o que fornecia continuidade; o outro era um grande reservatório de indivíduos de discernimento ligados à iniciativa privada, que estavam comprometidos com as questões internacionais e que já tinham servido em governos anteriores. Esse reservatório, que anteriormente era chamado de 'o Sistema de Poder', tinha seu foro e seu centro no Conselho das Relações Internacionais, em Nova York. Seus membros eram advogados, banqueiros, industriais e acadêmicos. O conselho publicava (e ainda publica) a excelente revista Foreign Affairs..."
"O Conselho das Relações Internacionais tinha sido bem-sucedido em atrair jovens cuidadosamente escolhidos para suas discussões e prepará-los inicialmente para tarefas modestas; no curso de suas carreiras eles frequentemente assumiam missões de alto nível no Departamento de Estado, no Pentágono, na Casa Branca e em outros centros de política internacional — desde acordos comerciais até desarmamento... A elite da política externa, que tinha modos muito silenciosos, porém eficazes de assegurar sua própria sucessão, era assim em grande parte um negócio da Costa Leste." [págs. 221-222].

O poder do CFR é bem ilustrado pela extraordinária quantidade de cargos de alto nível no governo que foram preenchidos por seus membros: 7 presidentes, 7 vice-presidentes, 17 secretários de Estado, 19 Secretários de Defesa, 17 Secretários do Tesouro e 14 diretores da CIA.

Em seguida, ele passa a descrever duas outras organizações que os céticos frequentemente consideram tigres de papel inventados pelos teóricos da conspiração:

O Grupo Bilderberg
"... recordo-me com satisfação das conferências anuais conhecidas como Bilderberg, que o príncipe Bernhard, da Holanda, organizava e gerenciava, e os encontros anuais do Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, sob a liderança de Alistair Buchan. Alguns dos senadores norte-americanos ativos em questões internacionais... sempre participavam dessas conferências que ocorriam em dois ou três dias. As conversas com Dean Acheson, George Kennan e Paul Nitze, que podiam ocorrer durante esses encontros, forneciam um tesouro de informações e esclarecimentos... Não ficávamos surpresos sempre que, alguns anos mais tarde, um ou outros desses homens com quem tivemos boas conversas reapareciam como membros do gabinete, como sub-secretários, ou como chefes de departamentos; nesses casos, podíamos assumir com segurança que as visões do indivíduo eram as mesmas que ele tinha defendido em nossas conversas anteriores." [págs. 222-223].

Bohemian Grove (O Bosque Boêmio)
"Em julho de 1979, durante uma dessas visitas à Califórnia, George Schultz me convidou para ser seu hóspede no Bosque Boêmio durante o tradicional acampamento anual de verão. Este fim de semana me deu uma das mais surpreendentes experiências que já tive nos Estados Unidos. Mais tarde, fui ao Bosque Boêmio uma segunda vez, e minhas impressões se intensificaram... O que era mais interessante era a camaradagem entre os homens (a presença de mulheres não é permitida) que se reúnem no Bosque Boêmio, que recebeu seu nome a partir do exclusivo Bohemian Club, em San Francisco, onde há uma longa lista de espera para admissão como sócio. O acampamento no bosque não é grande; os cerca de dois mil homens que passam o fim de semana juntos ficam distribuídos em sessenta ou setenta grupos, quase que totalmente escondidos pelas árvores e pela mata, espalhados pelo morro... 
"Este fim de semana me permitiu ter uma visão ilustrativa da elite da América. Os políticos que estavam presentes ali, em sua maior parte, eram convidados de membros do clube... Esses encontros reuniam não somente o oeste, sul, leste dos Estados Unidos, mas também os vários grupos políticos dentro da sociedade americana." [págs. 225-227].

A descrição que ele faz das atividades no Bosque Boêmio tem um clara conotação sexual. O que mais poderia lhe ter dado "uma das mais surpreendentes experiência que já tive nos Estados Unidos?"

Em seguida, ele confirma a existência de uma elite de poder, que não é eleita, mas que "assessora" (isto é, controla) os políticos eleitos:

Políticos Não Eleitos
"... uma classe de políticos intelectuais profissionais, que nunca concorrem às eleições, mas que oferecem seus serviços aos políticos eleitos e aos candidados — e, algumas vezes, até os força a aceitá-los — como assessores especiais especializados e como chefes de gabinete. Eles são suportados por várias instituições, onde trabalham sempre que não estão no serviço do governo." [pág. 227].

Schmidt continua e menciona algumas dessas instituições: o Instituto Brookings, o Instituto Empresarial Americano, o Fundo Carnegie para a Paz Internacional, o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Universidade de Georgetown, o Instituto Hoover, a Fundação Heritage e a Rand Corporation.

Durante sua análise sobre os agentes do poder nos EUA [págs. 221-227], Schmidt cita diversos desses "políticos intelectuais profissionais" não eleitos, incluindo alguns que ainda estão no poder hoje, praticamente quarenta anos depois: David Rockefeller, Henry Kissinger e Zbigniew Brzezinski.

A Incrível Influência Oculta de David Rockefeller

James Jones pode se reportar a Henry Kissinger, mas Kissinger, por sua vez, se reporta a David Rockefeller. Na seguintes citações publicadas, Rockefeller não se esforça para ocultar sua agenda globalista, suas crenças marxistas, ou sua evidente disposição de destruir a soberania dos Estados Unidos:
"Há mais de um século, extremistas ideológicos em ambos os lados do espectro político tentaram se aproveitar de incidentes bastante noticiados... para atacarem a família Rockefeller por causa da influência exagerada que eles afirmam que exercemos sobre as instituições políticas e econômicas norte-americanas. Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [David Rockefeller, Memoirs, Random House, 2002]. 
"Fica-se imediatamente impressionado pelo senso de harmonia nacional... há uma dedicação muito real e disseminada ao presidente Mao e aos princípios maoístas. Seja lá qual tenha sido o preço da Revolução Chinesa, ela obviamente conseguiu não somente produzir administrações mais eficientes e dedicadas, mas também promover uma moral elevada e uma comunidade de propósito... Os enormes avanços sociais da China beneficiaram grandemente, a partir da unidade da ideologia e propósito... A experiência social na China, sob a liderança do presidente Mao, é uma das mais importantes e bem-sucedidas na história humana." [David Rockefeller, em um artigo publicado no jornal The New York Times, 10 de agosto de 1973, intitulado From a China Traveller (naquele tempo Rockefeller era presidente do conselho do banco Chase Manhattan)]. 
"Somos agradecidos ao The Washington Post, ao The New York Times, à revista Time, e às outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição durante quase quarenta anos. Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos às luzes brilhantes da publicidade durante esses anos. Mas, o trabalho está agora muito mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial. A soberania supranacional de uma elite intelectual e dos banqueiros internacionais é certamente preferível à autodeterminação nacional praticada nos séculos passados." [David Rockefeller, em um discurso em um encontro do Grupo Bilderberg, Baden Baden, Alemanha, em 5 de junho de 1991.].

Observe o longo alcance de suas ambições: a imposição do governo mundial e a substituição da "autodeterminação" (democracia) por um grupo de intelectuais de elite; ele até mesmo admite fazer parte de uma cabala secreta para criar isto tudo!

Outra figura proeminente nesta cabala secreta é Zbigniew Brzezinski, que serviu como Conselheiro de Segurança Nacional durante o governo Carter, e como assessor especial sobre política internacional para Barack Obama durante a campanha para a eleição presidencial. Como Rockefeller, ele também acredita nas doutrinas totalitárias do marxismo e na necessidade de eliminar a democracia para a total "mobilização imperial" e a "intimidação militar" — o caminho para o governo mundial — poderem ser lançadas:
"É por isto que o marxismo representa um estágio ainda mais vital e criativo no amadurecimento da visão universal do homem. O marxismo é simultaneamente uma vitória do homem externo e ativo sobre o homem interno e passivo e uma vitória da razão sobre a crença... O marxismo, disseminado no nível popular na forma de comunismo, representou um grande avanço na capacidade do homem de conceitualizar seu relacionamento com seu mundo." [Zbigbiew Brzezinski, Between Two Ages, Viking Press, 1970, págs. 34 e 37]. 
"É também um fato que a América é democrática demais em casa para ser autocrática no exterior. Isto limita o uso do poder da América, especialmente sua capacidade de intimidar militarmente. Nunca antes uma democracia populista alcançou supremacia internacional. Mas, a busca de poder não é um objetivo que acende a paixão popular, exceto nas condições de uma súbita ameaça à sensação de bem-estar do público doméstico. A auto-negação econômica (isto é, o gasto com defesa) e o sacrifício humano (baixas, até mesmo entre os soldados profissionais) requeridos no esforço são incompatíveis com os instintos democráticos. A democracia é contrária à mobilização imperial." [The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, Basic Books, 1998, pág. 35].

Se você está tentado a pensar que os objetivos dos globalistas com essa "cabala secreta" não estão sendo realmente implementados no cenário internacional por suas marionetes na política, então considere as palavras soberbas de Madeleine Albright, enquanto ela ocupava o cargo de Secretária de Estado, em 1997:
"Hoje, não existe um Stalin para dar ordens. Se uma nação estiver agora isolada da comunidade internacional, isto é por que o país é simplesmente fraco demais para cumprir as normas internacionais, ou por que seus líderes escolheram deliberadamente desconsiderar essas normas. Na semana passada na Holanda, o presidente Clinton disse que nenhuma nação democrática na Europa seria deixada de fora da comunidade transatlântica. Hoje, digo que nenhuma nação no mundo precisa ser deixada de fora do sistema global que estamos construindo." [Madeleine Albright, Secretária de Estado dos EUA, discurso em uma cerimônia de formatura na Universidade de Harvard, Massachusetts, 5 de junho de 1997].

Alguns Indivíduos Corajosos Tentaram Soar o Alarme

Alguns representantes eleitos tentaram advertir acerca dos perigos representados pelos globalistas, porém com pouco sucesso. A não ser que a grande mídia destaque as palavras deles, eles passam em grande parte despercebidos pela vasta maioria da população. Por exemplo, as Nações Unidas e a Comissão Trilateral foram criadas especificamente para promover o objetivo do globalismo e diluir a soberania das nações independentes, porém as advertências feitas por indivíduos da estatura do senador Barry Goldwater — que foi o candidato republicano nas eleições presidenciais de 1964 — receberam pouquíssima atenção do público.
"Chegou a hora de reconhecermos as Nações Unidas como a organização anti-americana e contrária às liberdades que ela se tornou. Chegou a hora de cortarmos todo o auxílio financeiro, de nos desligarmos e solicitar que a ONU estabeleça sua sede fora dos Estados Unidos, em algum lugar mais coerente com a filosofia da maior parte dos membros votantes, algum lugar como Moscou ou Pequim." [senador Barry Goldwater, Anais do Congresso, 1971]. 
"A Comissão Trilateral tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses comerciais e bancários, tomando o controle do governo político dos EUA. A Comissão Trilateral representa o esforço habilidoso e coordenado para tomar o controle e consolidar os quatro centros de poder: o político, o monetário, o intelectual e o eclesiástico. O que a Comissão Trilateral deseja fazer é criar um poder econômico mundial superior aos governos políticos dos Estados-nações envolvidos. Como gerentes e criadores do sistema, eles governarão o futuro." [senador Barry Goldwater em seu livro de 1979, With No Apologies].

De tempos em tempos, aparece um político cujas palavras de advertência alcançam a grande mídia, ou que de algum modo consegue causar problemas para os globalistas. Quando isto acontece, esse político frequentemente tem uma morte precoce. Por exemplo, mesmo considerando suas horas de voo acima da média, um número incomum de senadores, congressistas e governadores de estados já morreu em acidentes aéreos. (Pelas minhas contas, mais de trinta no período de 1950 a 2000, comparado com 1 em 20.000 para a população em geral). Um membro notável desse grupo infeliz foi o congressista Larry McDonald, um crítico muito eloquente dos globalistas e de sua preocupante agenda:

"Pelo que sei, ninguém se atreveu a revelar a parte mais vital da história dos Rockefeller: que eles e seus aliados têm, por no mínimo cinquenta anos, seguido cuidadosamente um plano para usar seu poder econômico para obter o controle político primeiro dos EUA, e depois do restante do mundo." 
"Quero dizer que existe uma conspiração? Sim, quero. Estou convencido que existe um plano deste tipo, que é internacional em sua abrangência, planejado há várias gerações e que é incrivelmente perverso em seus intentos. Você encontrará a verdade — frequentemente supreendente, algumas vezes desagradável, mas sempre vital nas páginas que se seguem. Gary Allen fez um trabalho magistral de combinar centenas de fatos dispersos e pistas ocultas do quebra-cabeças de Rockefeller até que um padrão inegável aparece. O quadro que é revelado quando The Rockefeller File é finalmente aberto poderá chocá-lo. Neste livro, você aprenderá por que os Rockefellers seguem as políticas que seguem, quais são seus objetivos, para onde pretendem levar a América... e por que é essencial que sejam impedidos." [Congressista Lawrence P. McDonald, na Introdução do livro The Rockefeller File, de Gary Allen, 1976].

O congressista McDonald morreu quando a União Soviética inexplicavelmente abateu o avião de passageiros em que ele viajava, em 1 de setembro de 1983.
"Existe uma pergunta real em minha mente que os soviéticos podem na verdade ter matado os 269 passageiros e tripulantes no voo 007 da Korean Air Lines para eliminar Larry McDonald." [Jerry Falwell, The Washington Post, 2 de setembro de 1983].

Professor da Universidade Georgetown Revela Coisas Demais

Os globalistas fizeram uma surpreendente e talvez acidental revelação de seus programas de longo prazo em 1966, com a publicação de uma volumosa obra acadêmica escrita por um historiador da Universidade de Georgetown, o professor Carroll Quigley. Em seu livro maciço de mais de 1.200 páginas, o professor Quigley revelou pela primeira vez o modo como figuras proeminentes no Sistema de Poder britânico e norte-americanos conspiravam juntos há várias décadas para criar um império global, de poder e abrangência maiores do que qualquer outro na história. Aqui estão alguns excertos reveladores:

"Esse mito, como todas as fábulas, possui de fato certa verdade. Realmente existe, e tem existido há uma geração, uma rede anglófila internacional que opera, em certa medida, da forma como a Direita radical acredita que o comunismo age. De fato, essa rede, que podemos identificar como os Grupos da Távola Redonda, não tem aversão a cooperar com os comunistas, ou qualquer outro grupo, e frequentemente faz isso. Tenho conhecimento da operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos, e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar seus documentos e registros secretos. Não tenho aversão a essa rede ou à maioria de suas metas e, por um longo período da minha vida, estive próximo dela e de muitos de seus instrumentos. Eu me opus, tanto no passado quanto em tempos recentes, a algumas de suas políticas, mas em geral, minha principal divergência de opinião é que ela deseja permanecer desconhecida, e eu acredito que seu papel na história é relevante o bastante para se tornar conhecido.” [Professor Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, Macmillan, Nova York, 1966]. 
"Os poderes do capitalismo financeiro têm outro alvo muito abrangente, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas, capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo... O ápice do sistema seria o Banco de Compensações Internacionais, em Basiléia, na Suíça, um banco privado que pertence e é controlado pelos bancos centrais de todo o mundo, que eram, por sua vez, empresas privadas. Cada banco central... buscava dominar seu governo por meio de sua capacidade de controlar os empréstimos do Tesouro, manipular o câmbio, influenciar o nível de atividade econômica no país e influenciar os políticos colaboradores, com subsequentes recompensas econômicas..." [Professor Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, Macmillan, Nova York, 1966].

Ele também cita um famoso comentário feito por Walter Rathenau, um ex-ministro alemão das Relações Exteriores:
"... um número relativamente pequeno de banqueiros estavam em posições de imensa influência na vida econômica europeia e americana. Já em 1909, Walter Rathenau, que estava em condições de saber (pois tinha herdado de seu pai o controle da filial alemã da General Electric, e era diretor de diversas outras empresas), disse: 
"Trezentos homens, todos os quais se conhecem, dirigem o destino econômico da Europa e escolhem seus sucessores entre eles mesmos." [Professor Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, Macmillan, Nova York, 1966].

Quigley foi professor do jovem Bill Clinton durante os anos em que o ex-presidente foi aluno na Universidade Georgetown; ele também foi bem cândido sobre as forças que moldaram o passado, mas foi cuidadoso para não revelar informações demais sobre a existência atual e as operações sigilosas da mesma cabala secreta.

Por Que os Globalistas Estão Preparados Para Matar Milhões de Pessoas?

Os globalistas têm um plano excepcionalmente ambicioso, que é impor uma forma centralizada de governo em todo o planeta. Isto é totalmente coerente com a situação política mundial predita no livro do Apocalipse, que descreve o estabelecimento de dez autoridades regionais em todo o mundo e o subsequente aparecimento de um governante mundial com plenos poderes.

Os globalistas produziram as duas Guerras Mundiais para fazerem avançar sua agenda. A Primeira Guerra Mundial fez ruir os antigos impérios da Europa e do Oriente Médio, enquanto que a Segunda Guerra lançou os fundamentos para a União Europeia, a OTAN, a Organização das Nações Unidas, e a consolidação de dois vastos regimes comunistas — a URSS e a China. Para os propósitos desta nossa análise, o ponto fundamental a observar é que, juntas, essas duas guerras devastadoras resultaram nas mortes cruéis e violentas de mais de 75 milhões de pessoas.

Ambas as guerras foram estendidas por tempo suficiente para que tivessem o efeito máximo, com os financistas internacionais — os globalistas — fornecendo o financiamento e os armamentos para ambos os lados. Tudo indica que eles querem iniciar outra Guerra Mundial em algum tempo nos próximos anos de modo a elevar sua agenda global para o próximo patamar.

A vida humana não significa nada para as pessoas que se consideram superiores ao restante da humanidade. Ao longo dos dois últimos séculos, eles desenvolveram uma filosofia "científica" que em seus olhos justifica a eliminação de grandes segmentos da humanidade, os genes inferiores que, a partir de um ponto de vista evolucionário, merecem ser eliminados.


A maior parte desta filosofia foi desenvolvida na Grã-Bretanha e exportada depois para os EUA e para a Alemanha. Ela continuou a se propagar e expandir até que hoje, permeia a mentalidade globalista. Eles estão convencidos que, se deixada por sua própria conta, a população mundial crescerá até ao ponto em que a própria existência da humanidade ficará sob ameaça. As etnias humanas inferiores estão se reproduzindo exponencialmente e precisam ser restringidas. O único modo de fazer isso e evitar a destruição dos recursos limitados do mundo, é por meio do assassinato em larga escala e da esterilização.

Se isto parece profundamente improvável para você, pense novamente. Alguns dos intelectuais mais respeitados na sociedade britânica no século passado foram proponentes dessa visão. Por exemplo, considere os seguintes comentários feitos pelo escritor H. G. Wells:
"E para o restante, aquelas multidões de gente negra, marrom, branca suja e amarela, que não entram nas novas necessidades da eficiência? Bem, o mundo é um mundo, não uma instituição de caridade, e aceito a ideia que eles terão de partir. Em todo o sentido e significado do mundo, conforme eu o vejo, eles terão de partir. Como até aqui eles não conseguiram desenvolver personalidades sãs e distintivas para o grande mundo do futuro, a porção deles é morrer e desaparecer." [H. G. Wells, Anticipations of the Reaction of Mechanical and Scientific Progress Upon Human Life and Thought, 1902 (pág. 317)].

Observe que esta opinião foi expressa em uma obra de Wells que não é de ficção. O racismo que está por trás dela é realmente assustador — nenhuma figura pública de grande destaque hoje se atreveria a expressar esse tipo de opinião. Mas, cem anos atrás, os globalistas eram mais abertos sobre suas intenções. Hoje, eles são muito mais cuidadosos ao apresentarem sua filosofia.

Entretanto, agora e naquele tempo, ocasionalmente um membro da elite revela um pouco mais do que deveria. Um desses foi Sir Julian Huxley, o primeiro diretor-geral da UNESCO:
"No momento, é provável que o efeito indireto da civilização seja disgênico em vez de eugênico; em qualquer caso, parece provável que o peso morto da estupidez genética, da fraqueza física, da instabilidade mental e da maior vulnerabilidade às doenças, que já existem nas espécies humanas, provarão ser um peso grande demais para que progresso real seja alcançado. Assim, embora seja verdade que qualquer política eugenista radical será por muitos anos política e psicologicamente impossível, é importante que a UNESCO garanta que o problema eugênico seja examinado com o máximo de cuidado, e que a mente do público seja informada das questões em risco para que muito daquilo que agora é inimaginável possa pelo menos se tornar imaginável..." [pág. 21]. 
"Ainda outro e bem diferente tipo de assunto fronteiriço é o da eugenia. Ele está na fronteira entre o científico e o não-científico, constantemente sob risco de se tornar uma pseudociência baseada em ideias políticas preconcebidas, ou em suposições de superioridade ou inferioridade racial ou das classes sociais. Todavia, é essencial que a eugenia seja trazida totalmente para dentro das fronteiras da ciência, pois como já indicado, no futuro não muito remoto o problema de aprimorar a qualidade geral dos seres humanos provavelmente se tornará urgente, e isso somente poderá ser realizado aplicando-se as descobertas de uma eugenia verdadeiramente científica." [págs. 37-38; Sir Julian Huxley, UNESCO: Its Purpose and Its Philosophy (1948)

Aqui, temos uma organização globalista — a UNESCO — promovendo a eugenia como uma solução científica para o "peso morto da estupidez genética". Observe também que Huxley não está falando sobre a melhoria dos padrões de vida da humanidade, mas de "melhorar a qualidade média dos seres humanos". Em outras palavras, ele quer usar a eugenia como um modo "urgente" de aprimorar a qualidade do banco genético humano.

Além disso, eles pretendem executar esse programa de purificação eugenista com uma total indiferença ao sofrimento de suas vítimas. Eis aqui como Bertrand Russell, há muito tempo reverenciado pela elite intelectual britânica, expressou sua insensível atitude globalista:
"Não pretendo dizer que o controle da natalidade seja o único modo para evitar o crescimento populacional. Existem outros, que, pode-se supor, os oponentes do controle da natalidade prefeririam. A guerra, como comentei momentos atrás, tem até aqui sido desapontadora neste sentido, mas talvez a guerra bacteriológica possa se mostrar mais eficaz. Se uma Peste Negra pudesse ser propagada pelo mundo uma vez a cada geração, os sobreviventes poderiam procriar livremente sem tornar o mundo cheio demais. Não haveria nada aqui que pudesse ofender as consciências dos devotos ou limitar as ambições dos nacionalistas. A situação pode ser de certo modo desagradável, mas e daí? As pessoas de mente elevada são indiferentes à felicidade, especialmente à felicidade dos outros. [Bertrand Russell, The Impact of Science on Society, 1953, págs. 103-104]

Obviamente, homens como Wells, Huxley e Russell precisam ser guiados em seu raciocínio, pelo menos em algum grau, por um modelo conceitual de pureza genética e excelência humana. Caso você ainda não tenha adivinhado, esse "modelo" de perfeição genética humana é o homem inglês de classe alta. Essa percepção permeou o Sistema de Poder britânico no século 19 e se propagou para os correspondentes anglo-saxão e teutônico nos EUA e em outros países europeus ocidentais. Ela estava fundamentada "cientificamente" nas obras de Charles Darwin, que consolidou a duradoura convicção britânica de sua superioridade racial em duas obras clássicas: A Origem das Espécies (1859) e The Descent of Man (1871). Nenhuma das duas obras é remotamente científica pelos padrões atuais, porém ambas tiveram o mérito de atacar o cristianismo, promover o ateísmo e, mais importante de tudo, justificar as ambições imperiais britânicas.

Poucas pessoas hoje leem os textos originais, preferindo se basear nas repetição moderna das declarações das ideias de Darwin. Mas, vale a pena ir aos originais e verificar em primeira mão a profundidade do racismo em que essas ideias se baseiam. O seguinte é apenas uma amostra do racismo presente em The Descent of Man:
"Em algum período no futuro, não muito distante que possa ser medido em séculos, as raças civilizadas do homem quase que certamente exterminarão e substituirão as raças selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os chimpanzés antropomorfos... sem dúvida serão exterminados. A ruptura entre o homem e seus aliados mais próximos será então mais ampla, pois ocorrerá entre o homem em um estado mais civilizado, como podemos esperar, mesmo que o caucasiano, e algum chimpanzé tão inferior quanto um babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o aborígene australiano e o gorila." [Charles Darwin, The Descent of Man and Selection in Relation to Sex, Londres, 1874 (pág. 178 da segunda edição; primeira edição publicada em 1871)].

Como a maioria dos intelectuais mais proeminentes do seu tempo, Darwin acreditava que os brancos europeus eventualmente "exterminariam" as "raças selvagens" do mundo. O extermínio dos negros faria o parente mais próximo do homem ser o macaco babuíno.

Se você tem dúvidas sobre a natureza radical do racismo em operação aqui, e do seu potencial genocida, apenas considere o seguinte:
"Se olharmos para o passado, para uma época extremamente remota, antes do homem ter chegado à dignidade humana, ele teria sido guiado mais por instinto e menos pela razão do que são os mais inferiores selvagens do tempo atual." [pág. 52]. 
"Com alguns selvagens, porém, o pé não perdeu totalmente sua capacidade de se agarrar, como mostrado pela maneira deles de subir em árvores e de usá-los de outras formas." [pág. 58]. 
"Julgando a partir dos hábitos dos selvagens e do grande número de Quadrumana [chimpanzé, macacos, etc.], o homem primitivo e até mesmo seus progenitores semelhantes ao chimpanzé, provavelmente viviam em sociedade." [pág. 70]. 
"Com os selvagens, os fracos no corpo ou na mente são logo eliminados e aqueles que sobrevivem comumente exibem uma vigorosa condição física. Por outro lado, nós, homens civilizados, fazemos todo o possível para impedir o processo de eliminação; criamos sanatórios para os doentes mentais, hospitais para os mutilados e para os doentes; instituímos leis para beneficiar os pobres e nossos homens na medicina fazem todos os esforços possíveis para salvar a vida de qualquer um até o último momento. Existe razão para crer que a vacinação preservou milhares, que com sua constituição frágil teriam sucumbido à varíola. Assim, os membros fracos das sociedades civilizadas propagam seus genes. Ninguém que já tenha lidado com a reprodução de animais domésticos duvidará que isto é algo extremamente prejudicial à espécie humana. É surpreendente como rapidamente a necessidade de cuidados, ou cuidados direcionados de forma errônea, levam à degeneração de uma raça doméstica; mas excetuando o caso do próprio homem, dificilmente alguém é tão ignorante ao ponto de permitir que os piores animais se reproduzam." [pág. 151-152]. 
"As nações ocidentais da Europa, que agora ultrapassam tão imensuravelmente seus antigos progenitores selvagens e que estão no ápice da civilização..." [pág. 160].

Os sentimentos expressos aqui por Darwin não poderiam ser mais claros. Permitir que essas raças "selvagens" se multipliquem é "altamente prejudicial à espécie humana." Somente um gerente irresponsável de uma fazenda permitiria que os "piores animais se reproduzissem". A implicação é clara — "os imensuravelmente superiores anglo-saxões" precisam tomar as medidas necessárias para garantir que esta pavorosa situação não possa continuar.


O livro The Descent of Man está repleto de declarações que retratam os negros e as "raças selvagens" como degenerados, tendo mais em comum com os animais do que com o homem anglo-saxão. Eis aqui como ele descreve uma espécie de macaco:
"Em alguns macacos, a barba está restrita aos machos, como no orangotango; ou é muito maior no macho do que na fêmea, como no Mycetes caraya e no Pithecia satanas. (fig. 68). 
"A semelhança do Pithecia satanas com seu pelo negro, globos oculares brancos e o cabelo dividido na cabeça, com um negro em miniatura é quase risível." [pág. 607 e 690].

Lamento ter incluído este exemplo de propaganda darwiniana de mau gosto, mas ela ilustra perfeitamente a profunda veia do racismo que permeia o ateísmo britânico. Além disso, ela mostra que esse racismo é do tipo mais extremo e poderá levar a resultados injuriosos aos outros grupos étnicos, incluindo os programas de purificação eugenista. Este é exatamente o mesmo tipo de racismo extremo que fundamenta a visão globalista que somente um grupo de elite de intelectuais brancos europeus deve governar o mundo e que as etnias humanas inferiores devem ser exterminadas.

Estas ideias depravadas há muito tempo se estabeleceram nos círculos do Sistema de Poder britânico, e foram ensinadas — normalmente de forma dissimulada — nas principais universidades britânicas, como Oxford, Cambridge e na Escola de Economia de Londres. Elas foram, por sua vez, transmitidas para os centros mais influentes de aprendizado nos EUA, incluindo as Universidades de Harvard, Princeton e Yale, bem como para as principais universidades alemãs, como Heidelberg, Freiburg e Leipzig. O programa de eugenia nazista, que foi financiado e incentivado pelos globalistas, cresceu diretamente a partir desta escola de pensamento.

Os globalistas reconhecem que muitos brancos europeus resistirão à Nova Ordem Internacional e ao seu programa de limpeza étnica. H. G. Wells deixa bem claro que esse tipo de resistência será tratada de forma sumária e os "descontentes" serão eliminados:
"... quando a luta parecer caminhar definitivamente rumo a uma democracia social mundial, ainda poderão haver grandes atrasos e desapontamentos antes que ela se torne um sistema mundial eficiente e beneficente. Um número incontável de pessoas... odiará a nova ordem mundial... e morrerá protestando contra ela. Quando tentarmos avaliar sua promessa, teremos de nos lembrar das angústias de uma geração ou mais de descontentes, muitos dos quais serão pessoas galantes e de aspecto gracioso." [H. G. Wells, The New World Order (1939)].

A Lista Fajuta dos Homens Mais Ricos do Mundo

Mesmo quando a pessoa reconhece que esta filosofia globalista existe, é legítimo perguntar se as pessoas envolvidas têm os meios e a oportunidade de colocar os planos em ação. Novamente, basta olhar para o padrão definido no século 20 e perguntar por que tantos resultados indesejáveis, cada um dos quais foi produzido por um pequeno grupo de pessoas influentes, simplesmente aconteceram para fazer avançar a agenda globalista: guerras extremamente custosas e destrutivas financiadas pelas mesmas fontes; a criação progressiva de organismos internacionais para diluir o poder das nações soberanas; a propagação desmedida de doutrinas ateístas na ciência, na filosofia e na religião; a expansão maciça do comunismo; o uso das moedas fiduciárias para empobrecer as classes médias nas economias desenvolvidas; o tremendo aumento no poder das grandes empresas multinacionais privadas; o alto nível de vigilância nas sociedades supostamente livres; o desenvolvimento de uma preocupante variedade de armamentos biológicos, químicos, nucleares e de engenharia genética para intimidar e destruir; e o altamente sofisticado uso da mídia popular para propósitos de propaganda.

Está certo, você pode argumentar, mas tudo isto requer dinheiro, uma quantidade extraordinária de dinheiro. Que evidências existem que uma pequena elite realmente tem os recursos financeiros para executar um plano tão detalhado assim? De acordo com as listas dos homens mais ricos do mundo, publicadas pela revista Forbes e por outros periódicos, os indivíduos mais ricos no mundo têm no máximo 50 bilhões de dólares: homens como Bill Gates, Warren Buffett, Larry Ellison, Carlos Helu, Laksahmi Mittal, etc. Mas, essas listas são uma fraude total. Elas omitem os extremamente ricos, o pequeno grupo de famílias da Europa e dos EUA, cujas riquezas são simplesmente prodigiosas.

Os super-ricos em 1900 não perderam suas riquezas ao longo do século 20. Talvez alguns tenham ficado estagnados ao longo do tempo, mas a maioria prosperou em um nível extraordinário. Em sua biografia oficial da família Rothschild, Frederic Morton reconheceu que a riqueza total deles era de mais de 6 bilhões de dólares em 1850 (The Rothschilds: Portrait of a Dynasty, 1962). Considerando-se que essa foi uma biografia autorizada de uma família sigilosa e que seus membros não têm o desejo de exagerar sua riqueza, esse valor provavelmente é conservador. Se aumentarmos essa riqueza a uma taxa real anual de 5% ou 6%, o que provavelmente é pouco, dada a influência dessa família sobre os mercados — então a riqueza dela hoje está bem acima de 30 trilhões de dólares, ou duas vezes o Produto Interno Bruto anual dos EUA.

Todavia, quantos membros da família Rothschild aparecem na lista dos homens mais ricos da revista Forbes, ou em qualquer outra lista desse tipo? Onde estão os Rockefellers, os Mellons, os Astors, os Vanderbelts, os Carnegies, os Cecils, os Cargills, os Bronfmans, os Du Ponts, os Harrimans, os Phipps, os Gettys, os Guggenheims, os Dawes, os Biddles, e dezenas de outros nos EUA, Grã-Bretanha, França, Suíça, Itália, e assim por diante? E qual é a verdadeira riqueza das antigas famílias reais da Europa, que têm participação acionária em grandes empresas, propriedades rurais e imóveis certamente na casa dos trilhões de dólares?

Considere estes fatos com muito cuidado, pois eles revelam muito sobre o verdadeiro centro de poder no mundo atual. Se assumirmos que as próximas dez famílias na lista dos verdadeiros ricos (não a listas publicadas pelas revistas Forbes e Fortune) têm sido tão bem sucedidos quanto os Rothschilds na expansão de suas riquezas ao longo dos últimos cem anos, então podemos seguramente acrescentar mais 30 trilhões de dólares à riqueza total sob o controle da elite governante do mundo.

As listas publicadas das pessoas mais ricas do mundo têm o objetivo de esconder as identidades dos verdadeiros ricos, a elite toda-poderosa. Afinal, se você tivesse riqueza dessa magnitude, não gostaria de permitir que o mundo soubesse sobre isto. Bill Gates é um menino engraxate em comparação com a família Rothschild. A verdade é que um grupo de elite formado por famílias extremamente ricas governa as nações do mundo. A influência política dessas famílias opera com impunidade em escala global e está orientada para um objetivo específico: a criação de um governo mundial controlado em nome delas por um grupo de homens de fachada e marionetes cuidadosamente selecionados.

Este objetivo não pode ser alcançado sem a reconfiguração em larga escala dos Estados Unidos, o que por sua vez requer a subjugação desse país por forças políticas e econômicas que estão além do controle da nação. Nos últimos cem anos, o laço em volta do pescoço tem sido apertado, particularmente desde a criação, em 1913, do Sistema da Reserva Federal, um banco central privado que possui o monopólio de emitir dólares americanos.

As Ordens Executivas Presidenciais

O presidente dos Estados Unidos da América é uma figura fundamental na agenda globalista. Os poderes do presidente norte-americano — que não é nada mais que um peão nas mãos da elite governante — têm sido continuamente aumentados, porém sem receberem destaque na grande mídia, até o ponto em que, em uma situação de emergência nacional, ele pode governar com autoridade ditatorial absoluta.

Considere as evidências. Sob a autoridade de diversas Ordens Executivas que foram assinadas e transformadas em lei durante os últimos sessenta anos, sem qualquer interferência do Congresso, sucessivos presidentes autorizaram a transferência de poderes extraordinários para seus gabinetes durante uma situação de emergência nacional. A maioria dos cidadãos estadunidenses desconhece esses poderes, ou o alcance deles. Eles também não sabem que é o próprio presidente quem decide se uma situação de emergência nacional deve ou não ser declarada. Portanto, com uma simples canetada, o Congresso pode ser suspenso e poderes executivos extraordinários podem ser assumidos pelo presidente.

Um comitê do Senado em 1973 tentou fazer uma auditoria e despertar uma conscientização na população a respeito do alcance desses poderes. O prefácio do relatório do comitê foi publicado em 19 de novembro de 1973. Os presidentes conjuntos do comitê tomaram o passo incomum de emitir uma declaração em 30 de setembro de 1973, antecipando os pontos ominosos apresentados no prefácio:
"O presidente tem o poder de confiscar a propriedade privada, organizar e controlar os meios de produção, confiscar a produção de alimentos e dos recursos minerais, enviar forças militares ao exterior, convocar forças de reserva de até 2,5 milhões de homens para serviço, instituir a lei marcial, confiscar e controlar todos os meios de transporte, regulamentar todas as empresas privadas, restringir as viagens e, em uma infinidade de modos, controlar as vidas de todos os cidadãos do país... A maioria dessas leis permanece uma fonte potencial de poder virtualmente ilimitado para o presidente, se ele decidir ativá-las. É possível que algum presidente no futuro possa exercer esta vasta autoridade em uma tentativa de colocar os EUA sob um governo autoritário." 
"Embora o perigo de uma ditadura surgir por meio de meios juridicamente legais possa parecer remota para nós hoje, a história recente registra que Adolf Hitler tomou o controle por meio do uso de dispositivos que previam poderes emergenciais, contidos nas leis da República de Weimar." [Declaração Conjunta, senadores Frank Church (D-ID) e Charles McC Mathias (R-MD), 30 de setembro de 1973].

As várias Ordens Executivas que existiam naquele tempo claramente conferiam poderes extraordinários ao presidente e lhe permitiam, se assim desejasse, operar uma ditadura, exatamente como os senadores Church e Mathias advertiram. Muitas outras Ordens Executivas foram assinadas desde então, que aumentaram grandemente os poderes que o presidente pode exercer durante uma situação de emergência nacional. Lembre-se que isto não inclui os poderes excepcionais que já foram conferidos ao presidente em uma longa lista de leis, incluindo dispositivos subsidiários contidos em outras legislações aparentemente inócuas.

Por exemplo, o presidente Obama assinou a Ordem Executiva 13524, em 16 de dezembro de 2009, com relação aos privilégios e imunidades da Interpol no território norte-americano. A Interpol é uma organização policial internacional privada com um passado muito questionável. Ex-presidentes da Interpol incluíram o general da SS Otto Steinhausl; Reinhard Heydrich, um alto oficial nazista responsável pelo Holocausto; o general da SS Arthur Nebe (sob cujo comando pelo menos 46.000 pessoas foram assassinadas); e o general da SS Ernest Kaltenbrunner, que foi condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg.

A definição da Interpol publicada pelo Departamento de Justiça dos EUA em 1988 deve disparar um alarme em todos os Estados norte-americanos:
"A Interpol realiza atividades intergovernamentais, mas não está baseada em um tratado internacional, convenção, ou documentos juridicamente legais similares. Ela foi fundada com base em uma constituição redigida por um grupo de oficiais de polícia que não a apresentaram para assinaturas diplomáticas, e também nunca a apresentaram para ratificação pelos governos." [Citado na pág. 185 do livro The Tavistock Institute of Human Relations, de John Coleman, 2006].

As alterações feitas pelo presidente Obama em dezembro de 2009 estenderam à Interpol os mesmos privilégios e imunidades previstas a Lei de Imunidades para as Organizações Internacionais, de 1945, que se aplica às organizações aprovadas pelos EUA, por meio de tratados internacionais ou por voto do Congresso. As restrições que existiam, aplicadas à Interpol por uma Ordem Executiva anterior (número 12425), assinada pelo presidente Reagan em 16 de junho de 1983, foram completamente removidas por Obama. Esta é uma concessão absolutamente chocante, pois permite que uma organização policial privada e internacional opere no território estadunidense sem virtualmente qualquer supervisão federal e sem restrições de qualquer tipo, exceto onde o presidente decida revogar seu status especial. O Congresso e o povo norte-americano não tiveram nada a dizer nesta questão. Em resumo, a Interpol usufrui das mesmas imunidades de todas as formas de processo judicial que os governos estrangeiros. A grande diferença, é claro, é que os governos estrangeiros não estão autorizados a realizarem operações de coleta dissimulada de dados de Inteligência dentro do território americano, porém a Interpol está.

O fato de não existir uma declaração consolidada dos extensos poderes que o presidente poderá exercer durante uma situação de emergência nacional deveria ser um assunto de grande preocupação, tanto para os cidadãos estadunidenses, quanto para o mundo como um todo.

Conclusão

Há evidência mais do que suficiente neste material para convencer a maioria dos céticos que um esforço internacional coordenado está sendo feito para enfraquecer fatalmente os Estados Unidos e implementar um governo mundial centralizado. Além disso, a evidência sugere fortemente que esse plano está bastante avançado e que a elite governante não sente dor na consciência se precisar matar dezenas de milhões de pessoas em uma Terceira Guerra, se isso servir para agilizar a criação de sua utopia totalitária.

Ao encerrar, permita-me novamente lembrá-lo que os verdadeiros controladores da política em Washington não foram colocados ali por meio do processo eleitoral:
"Obrigado por aquele maravilhoso tributo a Henry Kissinger ontem. Parabéns. Como o mais novo Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, recebo minhas ordens diárias do Dr. Kissinger, filtradas pelo general Brent Snowcroft e Sandy Berger, que também está aqui. Temos uma cadeia de comando no Conselho de Segurança Nacional que existe hoje." [Comentários feitos pelo Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, James L. Jones, na Quadragésima Quinta Conferência de Munique Sobre Política de Segurança, no Hotel Bayerischer, em 8 de fevereiro de 2009.]

Autor: Jeremy Jones, artigo em http://www.zephaniah.eu
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br

Não frequento a igreja instituição

Sou desigrejado e não deixei a Igreja do Salvador, apenas emancipei da instituição religiosa apelidada de ‘igreja’.


As lideranças eclesiásticas [pastores, bispos, missionários, reverendos, apóstolos, dentre outros] têm se firmado em forjar mentiras (inclusive, usando versículos bíblicos) sobre os desigrejados, como que estão deixando a imaculada Igreja de CRISTO.

As lideranças eclesiásticas são homens religiosos, corruptos de entendimento e repletos de conhecimentos bíblicos, manipulam as teologias ao bel prazer, e como possuem um enorme medo, pavor, temor dos desigrejados, querem a todo custo menosprezar-nos com índole perversa, maquinam textos diabólicos, elaboram mensagens facínoras como se os desigrejados fossem inimigos, pessoas da pior espécie, de mal caráter.

As lideranças eclesiásticas são asquerosos, medíocres, mesquinhos que veem nos desigrejados um grande impedimento aos seus ideais materialistas, aos seus enseios religiosos estribados na crendice mesclada ao argumento capcioso com que se pretende enganar dando aparências de verdade na alegação e afirmação categórica que se sabe ser falsa, tentando em sucessivos insucessos fazer calar aos arautos da Palavra de Yaohu, os desigrejados.

E quais os motivos que levam as lideranças eclesiásticas a quererem se opor aos desigrejados??

Simples, em função dos desigrejados (constrangidos pelo evangelho) lhes resistirem; por que as lideranças eclesiásticas gostam de privilégios, querem merecimentos por suas supostas vocações religiosas, são autoritários, conversam aos berros, denigrem a todos quanto estiverem em seus caminhos, são de línguas torpes, gananciosos, amantes de si mesmos, querem se opor com unhas e dentes, chegando a se descabelarem entre palavras fúteis, valorizam o que é considerado superficial, inútil ou apenas material, são autoridades frívolas, são instáveis, volúveis ou mudam facilmente de ideias, quando estas lhes favorece de maneira financeira = INCONSTANTES.

A cada dia, os que não frequentam lugares apelidados de 'igrejas' (igreja instituição), os desigrejados, somos testificados pela Palavra de Yaohu e pela convivência com os que são atingidos pela unção do ESPÍRITO SANTO; mesmo por que, nos emancipamos das chamadas 'igrejas', os locais ou lugares apelidados erroneamente de 'igrejas', as tais *instituições religiosas criadas e fundadas por homens, ou por melhor e cristalino dizer, os desigrejados, nos tornamos ou ficamos dependentes apenas de CRISTO = LIBERDADE; livrando-nos do poder pátrio de senhorios religiosos [pastores, bispos, missionários, reverendos, apóstolos, dentre outros], das tutelas da religiosidade de homens corruptos, mercenários.

* instituições religiosas criadas e fundadas por homens são as igrejas católica e evangélicas, tipo a Renascer, a Deus é Amor, as Assembléias de Deus, a Universal dividida para a Internacional da Graça e subdividida para a Mundial, as Batistas, e mais umas milhares de outras placas (leia Partindo o bolo da Fé Nomeada e Denominada!), entidades espiritas, enfim, o sistema religioso como um todo e suas religiões.

Pois bem, listamos alguns dos pormenores que ridicularizam e mostram os enganos das lideranças eclesiásticas, quais sejam:

  • 1. Não há, pela Palavra do Pai, obrigatoriedade de se estar dentro de uma estrutura religiosa, instituição criada e fundada por homens, templos de igrejas, católica e evangélicas e outras; os desigrejados não possuem estruturas materiais, porquanto não pregamos sobre os famigerados e enganadores dízimos, que são usados indevidamente para se erguer impérios e fortunas; não precisamos estar dentro de prédios, entre paredes, para sermos ouvidos por Yaohu, afinal, ELE não habita em templos feitos por mãos de homens [Atos 17.24]; 
  • 2. Os discípulos de CRISTO, como os desigrejados, não apregoam placas de denominações religiosas, pois, todos somos de uma mesma Igreja a saber, a orgânica, pura, imaculada, santa, sem paredes, a de CRISTO, não de homens (instituições religiosas citadas acima); 
  • 3. Todos os que professam a CRISTO são livres para adorar, não há imposição na Palavra do Criador sobre locais para a adoração, a ordenança de nosso SALVADOR é na exortação de que o PAI procura os adoradores, Yaohu é ESPÍRITO, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade [João 4], simples assim!!

Portanto, não se deixe enganar pelas lideranças eclesiásticas, a maioria quer lhe fazer de presa em financiador ou mantenedor de instituições e de suas proles, com vãs sutilezas, doutrinas espúrias, ensinamentos ilegítimos, que não são como nos ensina o AUTOR e CONSUMIDOR da fé [Hebreus 12], são CONTRAFEITOS, FALSIFICADOS, estranhos à boa linguagem, contrários aos estatutos e juízos divinos, ILEGÍTIMOS, ILÍCITOS, INOPORTUNOS, imundos, espurcos.

Para que a prova da nossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Yaohushua pelo entendimento e não por particular interpretação bíblica, para glória de Yaohu, o número de desigrejados vem crescendo dia após dia, hoje envolve cerca de 4,5 milhões de crentes no Brasil, já é objeto de estudos, inquieta as lideranças eclesiásticas e faz pensar sobre o futuro da igreja instituição. Não estamos sozinhos, vivemos em comunhão, em CRISTO!!

Ore, vigie, leia a Bíblia e permita ao Criador Yaohu lhe ensinar, não homens religiosos, pois, está escrito nos profetas: "E serão todos ensinados por Yaohu. Portanto, todo aquele que do PAI ouviu e aprendeu vem a mim" [João 6]!!

sábado, janeiro 11, 2014

O Que Está Por Trás da Crise Global da Dívida?

Os Mestres do Dinheiro — O Que Está Por Trás da Crise Global da Dívida?


Autor: Adrian Salbuchi

Nos EUA, vemos atualmente milhões sofrendo com o desemprego e o impacto da retomada em massa dos imóveis por atraso no pagamento das prestações de suas hipotecas; na Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália, medidas severas de austeridade foram impostas sobre toda a população; tudo isto está acoplado com grandes colapsos bancários na Islândia, na Grã-Bretanha, nos EUA e socorros financeiros indecentes para os banqueiros "grandes demais para quebrar" (o que é uma novilíngua para dizer "poderosos demais para quebrar").

Sem dúvida, a maior parte da responsabilidade por esse fiasco está sobre os ombros das autoridades dos governos desses países, que estão subordinadas aos interesses e objetivos do Poder do Dinheiro. Em um país após o outro, isto ocorre junto com a corrupção intrínseca, que é particularmente evidente hoje na Grã-Bretanha, na Itália e nos EUA.

À medida que avaliarmos neste artigo alguns dos componentes-chaves das Finanças Globais e dos Modelos Monetário e Bancário, os leitores terão, espero, uma melhor compreensão sobre os fundamentos de um esquema que é fraudulento e falho.

Ocultando-se atrás da máscara de falsas "leis" que alegadamente governam os mercados e economias globalizados, esse Modelo Financeiro permitiu que um grupo pequeno amealhasse um imenso e massacrante poder sobre os mercados, grandes empresas, indústrias, governos e a mídia global. As consequências irresponsáveis e criminosas das ações deles estão agora claras para todos verem.

O modelo que descreveremos em seguida está dentro da estrutura de um Sistema de Poder Global muito mais vasto, que é extremamente injusto e que foi concebido e projetado nos altos escalões dos centros de planejamento geopolíticos e geoeconômicos [1] que funcionam para promoverem a agenda da Elite do Poder Global à medida que essa elite prepara sua Nova Ordem Mundial — novamente, outra novilíngua para dizer "Vindouro Governo Mundial". [2].

Especificamente, estamos falando sobre os mais importantes centros de estudos e debates, como o Conselho das Relações Internacionais (www.CFR.org), a Comissão Trilateral (www.Trilateral.org), o Grupo Bilderberg, e outras entidades similares, como o Instituto Cato (questões monetárias), American Enterprise Institute (www.AEI.org) e o Projeto para um Novo Século Americano (www.NewAmericanCentury.org) que se conformam a uma intrincada, sólida, rígida e muito poderosa rede, planejando e gerenciando os interesses e objetivos da N. O. M.

Escrevendo a partir da perspectiva de um cidadão argentino, admito que tenho algumas vantagens sobre os cidadãos dos países industrializados, como os EUA, Grã-Bretanha, União Europeia, Japão ou Austrália, pois nas últimas décadas tivemos aqui neste país uma experiência direta de sucessivas crises de catástrofes nacionais decorrentes da inflação, hiperinflação, colapso bancário sistêmico, adoção de novas moedas, mega-substituições dos títulos da dívida soberana, golpes militares e guerras perdidas...

Finanças Versus Economia


Sistema Financeiro (isto é, um mundo parasitário, simbólico, basicamente irreal e virtual) funciona cada vez mais em uma direção que é contrária aos interesses da Economia Real (isto é, o mundo real e concreto do trabalho, produção, fabricação, criatividade, esforços e sacrifícios feitos pelas pessoas reais). Ao longo das últimas décadas, as Finanças e a Economia seguiram seus caminhos totalmente separados e antagônicos, e não mais funcionam em um relacionamento saudável e equilibrado que priorize o bem comum de "Nós, o Povo". Este imenso conflito entre as duas pode ser visto, entre outros lugares, no Sistema Econômico e Financeiro Atual, cujo principal suporte está no Paradigma da Dívida, isto é, que nada pode ser feito sem que primeiro você obtenha crédito, financiamento e empréstimos para fazer aquilo que quer fazer. Assim, a Economia Real se torna dependente e é distorcida pelos objetivos, interesses e flutuações das Finanças Virtuais. [3].

Um Sistema Baseado em Dívidas


A Economia Real deveria ser financiada com fundos genuínos; entretanto, com o tempo, a Elite Bancária Global conseguiu fazer com que uma nação soberana após a outra abrisse mão de sua função inalienável de fornecer a quantidade correta de Moeda Nacional como instrumento financeiro principal para financiar a Economia Real. Isto requer ação firme por meio de políticas centradas em promover o bem comum de "Nós, o Povo" em cada país, para garantir o interesse nacional contra os perigos representados pelos adversários internos e externos.

Assim, podemos melhor compreender por que a "lei" financeira que requer bancos centrais sempre totalmente "independentes" do governo e do Estado tem se tornado um verdadeiro dogma. Isto é apenas outro modo de garantir que os bancos centrais estejam sempre subordinados aos interesses dos grandes bancos privados — tanto localmente em cada país, como também globalmente.

Vemos que isto prevalece em todos os países: Argentina, Brasil, Japão, México, a União Europeia e em todo outro país que adote a assim chamada prática financeira "ocidental". Talvez os EUA sejam o melhor (ou, pior) exemplo disso, pois o Sistema da Reserva Federal é uma instituição privada e cerca de 97% de suas ações pertencem aos próprios bancos-membros (admitidamente, eles têm um esquema de participação acionária muito especial), embora os banqueiros que administram o Fed façam todo o possível para dar a impressão que o banco é uma entidade "pública" operada pelo governo, algo que definitivamente ele não é.

Um dos objetivos permanentes do Bancos Globais é manter total controle sobre os bancos centrais de cada país, de modo a poder controlar suas moedas nacionais. [4]. Isto, por sua vez, permite que eles imponham uma condição fundamental (para eles) por meio da qual nunca haja a quantidade certa de moeda pública para satisfazer a verdadeira demanda e necessidades da Economia Real. É aqui que esses mesmos bancos privados que controlam o Banco Central entram em cena para "satisfazer a demanda por dinheiro" da Economia Real, gerando artificialmente dinheiro dos bancos privados a partir do nada. Eles chamam isto de "créditos e empréstimos" e se oferecerm para fornecê-los para a Economia Real, mas com um "valor adicionado" (para eles): a) a cobrança de juros, frequentemente em nível de usura e; b) eles criam a maior parte desse dinheiro a partir do nada, por meio do sistema fracionário de empréstimos.

No nível geoeconômico, isto também tem servido para gerar imensas e desnecessárias dívidas públicas soberanas em todos os países do mundo. A Argentina é um bom exemplo, pois as autoridades de seu governo são sistematicamente ignorantes e estão indispostas a usarem um dos poderes fundamentais de um Estado soberano: a altamente poderosa emissão de Dinheiro Público sem a incidência de juros (uma definição mais detalhada é dada a seguir). Em vez disso, a Argentina tem permitido que as assim chamadas "receitas" do FMI (Fundo Monetário Internacional), que refletem os próprios interesses do cartel bancário global, sejam impostas sobre o país em questões fundamentais, como as funções apropriadas de seu Banco Central, dívida soberana, política fiscal e outros mecanismos financeiros, bancários e monetários, que são assim sistematicamente usados contra o bem comum do povo argentino e contra os interesses nacionais.

Este sistema e seus resultados pavorosos, agora e no passado, são tão similares em tantos outros países — Brasil, México, Grécia, Irlanda, Islândia, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Itália, Indonesia, Hungria, Rússia, Ucrânia... que somente podem refletir um plano muito bem elaborado, produzido nos mais altos escalões de planejamento da Elite do Poder Global.

Empréstimos Bancários Fracionários


Este conceito está em uso em todos os mercados financeiros mundiais e permite que os bancos privados criem dinheiro "virtual" a partir do nada (isto é, anotações em seus livros contábeis e registros eletrônicos em contas correntes e de poupança, e um vasto conjunto de linhas de crédito), em uma relação que é 8, 10, 30, 50 vezes, ou mais, maiores do que a quantia real de dinheiro (isto é dinheiro público) mantido pelos bancos em seus cofres. Como remuneração por emprestarem esse "dinheiro" privado, criado a partir do nada, os banqueiros cobram juros, exigem garantias com valor intrínseco e, se o devedor se tornar inadimplente, pode perder suas propriedades e outros ativos reais.

A relação que existe entre a quantidade de dólares, ou pesos, em seus cofres e a quantidade de crédito que os bancos privados geram é determinada pela autoridade bancária central, que fixa o nível de alavancagem fracionária para os empréstimos. Portanto, controlar o Banco Central é estrategicamente vital para os cartéis bancários privados. Esse nível de alavancagem é uma reserva estatística baseada em cálculos atuariais da porção das contas que os correntistas, em tempos normais, vão aos bancos e terminais de caixa automáticos para retirar dinheiro em notas (isto é, notas do dinheiro público). O fator-chave aqui é que isto funciona bem em tempos "normais"; entretanto, "normal" é basicamente um conceito psicológico coletivo intimamente vinculado com aquilo que os correntistas e a população em geral, julgam com relação ao sistema financeiro em geral e a cada banco em particular.

Portanto, quando por alguma razão qualquer, os tempos "anormais" aparecem — isto é, toda vez que existem crises periódicas (sutilmente previsíveis), corridas bancárias, colapsos e pânicos, que parecem explodir subitamente, como aconteceu na Argentina em 2001, e como está acontecendo agora nos EUA, Grã-Bretanha, Irlanda, Grécia, Islândia, Espanha, Itália e um número crescente de países — vemos todos os correntistas correrem até seus bancos para tentarem sacar dinheiro em notas. Neste momento, eles descobrem que não existe dinheiro suficiente em notas para sacar, exceto para uma pequena fração dos correntistas (normalmente aqueles que têm informações privilegiadas, ou os "amigos dos banqueiros").

Para o restantes dos mortais, "não sobrou mais dinheiro", o que significa que eles precisarão recorrer a qualquer esquema de seguro público que possa ou não existir (por exemplo, nos EUA, existe um seguro gerido pela Federal Deposit Insurance Corporation, que garante até 250 mil dólares para cada correntista, com dinheiro dos impostos). Entretanto, em países como a Argentina, não existe opção alguma, exceto sair às ruas e bater tampas e panelas diante daquelas ominosas, sólidas e firmemente fechadas portas de bronze dos bancos. Tudo graças ao fraudulento sistema de empréstimos bancários fracionários.

Os Bancos de Investimento


Nos EUA, os assim chamados "bancos comerciais" são aqueles que têm grandes carteiras de poupança e contas correntes para pessoas e empresas (isto é, nomes bem-conhecidos, como CitiBank, Bank of America, JPMorganChase, etc; na Argentina existem o Standard Bank, BBVA, Galícia, HSBC e outros). Os bancos comerciais operam com níveis de alavancagem fracionária para empréstimos que lhes permitem emprestar dinheiro virtual em quantias de 6, 8, ou 10 vezes mais do que o dinheiro existente em seus cofres; esses bancos são normalmente supervisionados mais de perto pelas autoridades monetárias de cada país.

Entretanto, uma diferente história ocorre nos EUA (e também em outros países) com os assim chamados "Bancos de Investimento" globais (aqueles que fazem os vultuosos empréstimos para as grandes empresas, grandes clientes e nações soberanas); sobre os quais há muito menos controle, de forma que suas relações de alavancagem para empréstimos fracionários são muitíssimo maiores. Essa maior flexibilidade é que permitiu que os bancos de investimento nos EUA façam empréstimos e, por exemplo, criem do nada 26 dólares "virtuais" para cada dólar em dinheiro que tenham em seus cofres (caso do Goldman Sachs), ou 30 dólares virtuais (Morgan Stanley), ou mais de 60 dólares virtuais (Merrill Lynch imediatamente antes de quebrar, em 15 de setembro de 2008), ou mais de 100 dólares virtuais nos casos dos bancos Bear Stearns e Lehman Brother, que também entraram em colapso. [5].

Dinheiro Privado Versus Dinheiro Público


Neste ponto em nossa análise, é essencial distinguir muito claramente entre dois tipos de dinheiro, ou moeda:

Dinheiro Privado — É o Dinheiro "Virtual" criado a partir do nada pelo sistema bancário privado. Ele gera juros nos empréstimos, o que aumenta a quantidade do dinheiro privado em circulação (eletrônica) e se propaga e expande por toda a economia. Em seguida, vemos o resultado disso na forma de inflação. O fato real é que a causa principal de inflação na economia é estrutural para o sistema bancário de empréstimos fracionários e geradores de juros, mesmo entre os países industrializados. A causa da inflação hoje em dia não é tanto a emissão excessiva de Dinheiro Público pelo governo, como todos os assim chamados especialistas em bancos querem nos fazer acreditar, mas o efeito combinado do empréstimo fracionário e juros sobre o dinheiro dos bancos privados.

Dinheiro Público — Este é o único Dinheiro Real que existe. São as notas reais emitidas pela entidade monetária nacional que detém um monopólio (isto é, o Banco Central ou alguma outra agência do governo) e, como Dinheiro Público, não gera juros, e não deve ser criado por ninguém mais, exceto o Estado. Qualquer outro que faça isso é um falsificador e deve ser colocado na cadeia, pois falsificar o Dinheiro Público é equivalente a roubar a Economia Real (isto é, "Nós, o Povo") de seu trabalho, esforços e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho socialmente produtivo. O mesmo deve se aplicar aos banqueiros privados sob o presente sistema de empréstimos fracionários: falsificar dinheiro (isto é, criá-lo a partir do nada como anotações em um livro contábil, ou dados eletrônicos na memória de um computador) é equivalente a roubar a Economia Real de seu trabalho e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho.

Por Que Temos as Crises Financeiras?


Um conceito fundamental que está no cerne do presente Modelo Financeiro pode ser encontrado no modo como imensos lucros parasitas por um lado e perdas sistêmicas catastróficas do outro, são efetivamente transferidos para setores específicos da economia, por todo o sistema, além das fronteiras e fora do controle público.

Como em todos os modelos, aquele que temos hoje possui sua própria lógica interna que, uma vez corretamente compreendida, torna esse modelo previsível. As pessoas que projetaram o modelo sabem muito bem que ele é governado por grandes ciclos que têm estágios específicos de expansão e contração, e cronogramas específicos. Assim, eles podem garantir que em tempos de mercados em expansão e lucros gigantescos (isto é, enquanto o sistema cresce, é relativamente estável e gera toneladas de dinheiro a partir do nada), todos os lucros são privatizados, fazendo-os fluir para instituições específicas, setores econômicos, acionistas, especuladores, bônus para executivos e alta gerência, para os corretores, "investidores", etc. que operam a máquina e mantêm todo o sistema corretamente ajustado e operacional.

Entretanto, eles também sabem que — como todos os carrinhos em uma montanha russa — quando você atinge o topo, o sistema inicia uma tendência de queda que desestabiliza, sai fora do controle, se contrai e entra irremediavelmente em colapso, como aconteceu na Argentina em 2001 e em grande parte do mundo desde 2008. Neste momento, todas as perdas são socializadas, fazendo os governos absorvê-las por meio de variados mecanismos de transferência que lançam essas perdas imensas sobre a população em geral (seja na forma de inflação generalizada, hiperinflação catastrófica, colapsos bancários, socorros financeiros, aumento dos impostos, calotes nas dívidas, estatizações forçadas, medidas extremas de austeridade, etc.).

O Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados


Como sabemos, todas as boas pirâmides têm quatro lados e, como o Sistema Financeiro Global está baseado em um esquema de pirâmide de Ponzi, não há razão por que essa pirâmide em particular não tenha também quatro lados.

A seguir está um resumo do Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados, que está no centro do Modelo Financeiro atual, indicando como esses quatro lados funcionam em uma maneira sequencial, consistente e coordenada:

Lado 1 — Criar a Insuficiência do Dinheiro Público. Isto é alcançado, como explicamos anteriormente, controlando-se a entidade Nacional Pública que emite o dinheiro público. O objetivo é desmonetizar a Economia Real para que ela seja forçada a buscar "financiamento alternativo" para suas necessidades (isto é, para que ela não tenha alternativa, senão a de recorrer aos empréstimos dos bancos privados).

Lado 2 — Impor os Empréstimos Fracionários dos Bancos Privados. Isto, como mencionado anteriormente, é dinheiro virtual privado, criado a partir do nada e sobre o qual os banqueiros cobram juros — frequentemente no nível de usura — gerando assim enormes lucros para os "investidores", credores e todos os tipos de entidades e indivíduos que operam como parasitas e que vivem à custa do trabalho dos outros. Isto nunca aconteceria se cada Banco Central gerasse flexivelmente a quantidade correta de Dinheiro Público adequada para satisfazer às necessidades da Economia Real em cada país e região.

Lado 3 — Promover um Sistema Econômico Baseado no Endividamento. Na verdade, todo o modelo da pirâmide está baseado em ser capaz de promover esse paradigma generalizado que declara falsamente que o que realmente "movimenta" a economia privada e a pública não é tanto o trabalho, a criatividade, o suor e os esforços dos trabalhadores, mas, ao contrário, os "investidores privados", "os empréstimos bancários" e o "crédito" — isto é, o endividamento. Com o tempo, esse paradigma substituiu o conceito infinitamente mais sábio, mais sólido e mais equilibrado dos lucros empresariais serem reinvestidos e as genuínas poupanças pessoais serem o fundamento para a prosperidade e segurança futuras — o conceito que o velho Henry Ford usou para fazer sua companhia ser bem-sucedida e prosperar.

Hoje, entretanto, o endividamento reina supremo e esse paradigma ficou entrincheirado e incorporado na mentalidade das pessoas, graças à grande mídia e aos jornais e publicações especializados, combinados com os Departamentos de Economia das universidades de primeira linha, que conseguiram impor esse pensamento politicamente correto com relação às questões financeiras, especialmente aquelas relacionadas com a natureza e a função apropriada do Dinheiro Público.

O fato é que esse modelo gera empréstimos desnecessários para que os credores bancários possam obter imensos lucros, e inclui a promoção do consumismo descontrolado, sem planejamento e até patológico, o que também anda de mãos dadas com o abandono cada vez maior do valor tradicional de "poupar para os dias maus".

Essas dívidas têm objetivos políticos e estratégicos, e não meramente financeiros; elas normalmente recebem uma fina camada de "legalidade" para que possam ser impostas pelos credores sobre os devedores (isto é, no caso de O Mercador de Veneza, o contrato dava ao agiota Shylock o direito legal a uma libra (453 gramas) de carne de Antônio; no caso dos países cronicamente endividados, como a Argentina, essa "legalidade" é alcançada por meio de um complexo mecanismo de lavagem da dívida pública [6] realizado pelas autoridades dos sucessivos governos formalmente "democráticos" até o dia de hoje.).

Lado 4 — Privatização dos Lucros e Socialização dos Prejuízos. Finalmente, e sabendo muito bem que no longo prazo, os números do ciclo inteiro deste modelo nunca fecham, e que todo o sistema inevitavelmente entra em colapso, o modelo impõe uma altamente complexa e frequentemente sutil engenharia financeira, jurídica e de mídia que permite privatizar os lucros e socializar os prejuízos. Na Argentina, esse ciclo tornou-se cada vez mais visível para aqueles que querem ver, pois o Ciclo da Pirâmide de Ponzi no país dura uma média de 15 a 17 anos; a Argentina teve sucessivos colapsos envolvendo depreciações brutais da moeda (1975), hiperinflação (1989) e colapso bancário sistêmico (2001). No mundo industrializado, porém, esse ciclo foi feito para durar quase 80 anos (isto é, três gerações, indo de 1929 até 2008).

Conclusões


A causa fundamental do colapso financeiro global que está em curso e que cria imensas distorções na Economia Real — e os consequentes problemas sociais, sofrimento e violência é clara: As Finanças Virtuais usurparam um pedestal de supremacia sobre a Economia Real, que não lhes pertence legitimamente. As finanças precisam sempre estar subordinadas e colocadas ao serviço da Economia Real, exatamente como a economia precisa seguir a lei e a necessidade social do Modelo Político executado por um Estado-nação soberano. Quando fazemos a engenharia reversa de todo este sistema, compreendemos por que é necessário para a Elite Global do Poder erodir a soberania das nações e eventualmente eliminá-la por completo, de modo a alcançar seus objetivos monetários, financeiros e políticos.

Na verdade, se olharmos as questões em sua perspectiva correta, veremos que a maioria das economias nacionais está praticamente intacta, apesar de terem sido terrivelmente afetadas pelo colapso financeiro. São as finanças que estão no meio de um gigantesco colapso global, à medida que esse Modelo Financeiro de Pirâmide de Ponzi cresceu e se transformou em um tipo de tumor canceroso maligno, que agora entrou em metástase e ameaça matar toda a economia e o corpo político e social, em cada país do mundo, incluindo os países industrializados.

Esta comparação do sistema financeiro atual com um tumor maligno é mais do que uma simples metáfora. Se olharmos os números, veremos imediatamente sinais dessa metástase financeira. Por exemplo, em sua edição de 22 de setembro de 2008, o jornal The New York Times explicou que o principal gatilho do colapso financeiro que tinha explodido na semana anterior, em 15 de setembro, foi, como todos sabemos, a má administração e a falta de supervisão sobre o mercado de derivativos. O jornal explicou que vinte anos antes, em 1988, o mercado de derivativos não existia; em 2002, porém, os derivativos tinham crescido e se tornado um mercado global de 102 trilhões de dólares (isto é cerca de 150% o Produto Interno Bruto de todos os países do mundo, incluindo os EUA, UE, Japão e os BRICs). Por volta de setembro de 2008, os derivativos tinham inflado ainda mais e se transformado em um mercado de 531 trilhões de dólares — isto é mais do que oito vezes o PIB do planeta inteiro!! Isto é "metástase financeira" no pior sentido da expressão! Desde então, alguns estimam que esse mercado global de derivativos possa estar na faixa de um quatrilhão de dólares...

Naturalmente, quando esse colapso começou, os governantes nos EUA, União Europeia e em todo os países, começaram a entrar em ação e implementaram a "Operação Socorro Financeiro" de todos os grandes bancos, companhias seguradoras, Bolsas de Valores, mercados especulativos e seus respectivos operadores, controladores e "amigos". Assim, trilhões e trilhões de dólares, euros e libras foram dados ao Goldman Sachs, Citicorp, Morgan Stanley, AIG, HSBC e outras instituições financeiras "grandes demais para quebrar", que é uma novilíngua para "poderosos demais para quebrar", pois controlam os políticos, partidos políticos e governos com seus punhos de aço.

Tudo isto foi pago com o dinheiro dos contribuintes ou, pior ainda, com emissão irresponsável e descontrolada de notas bancárias do Dinheiro Público e títulos do Tesouro, especialmente pelo Banco da Reserva Federal, o que, na prática, tecnicamente hiperinflacionou o dólar americano. Essa emissão irresponsável de dinheiro foi chamada de "Flexibilização Quantitativa", mas isto é novilíngua para hiperinflação.

Entretanto, até aqui, como no proverbial conto A Roupa Nova do Imperador, ninguém se atreve a declarar isto publicamente. Pelo menos não até que algum evento "não controlado" dispare ou desmascare o que agora deve ser óbvio para todos: O Imperador Dólar está totalmente nu. [7]. Quando isto acontecer, veremos então sangrentas guerras civis e sociais em todo o mundo, e não apenas na Grécia e na Argentina.

Entretanto, nesse momento, como sempre acontece, os círculos de poderosos "banquêsteres" e seus bem-remunerados operadores financeiros e analistas da mídia estarão assistindo a todo o espetáculo medonho, empoleirados com toda a segurança e conforto em seus escritórios, nos andares mais altos dos arranha-céus em Nova York, Londres, Frankfurt, Buenos Aires e São Paulo...

Notas de Rodapé

1. O conceito de "Geoeconomia" foi criado pelo Conselho das Relações Internacionais, um centro de estudos e debates sediado em Nova York, por um grupo de estudos que honrava Maurice Greenberg, o financista que foi durante décadas presidente-executivo da seguradora AIG (American International Group), que entrou em colapso em 2008 e que tinha fortes laços de conflito de interesses com a grande seguradora e resseguradora Marsh Group, cujo presidente-executivo era seu filho Jeffrey. Tanto pai e filho foram indiciados por fraude pelo então promotor-geral de Nova York, Elliot Spitzer. Mais tarde, Spitzer pagou um alto preço por isso, pois quando se tornou governador de Nova York, alguém "descobriu" suas escapadas sexuais, que foram rapidamente transformadas em um grande escândalo pelo jornal The New York Times...

2. Descrevemos a estrutura básica, modelo e objetivos da Elite Global do Poder em nosso livro eletrônico The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em www.asalbuchi.com.

3. Para maiores informações, veja o Terceiro Pilar do Projeto Segunda República, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", em www.secondrepublicproject.com.

4. Algumas notáveis exceções: Hoje: Líbia, Irã, Síria, China; no passado: a Argentina nos tempos de Perón, a Alemanha e a Itália nos anos 1930s e 1940s... Estamos vendo um padrão aqui?

5. Veja The New York Times, 22 de setembro de 2008.

6. Veja o trabalho que compara os mecanismos de lavagem da dívida com os mecanismos de lavagem de dinheiro, dentro do Pilar 3, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", do Projeto Segunda República, em www.secondrepublicproject.com.

7. Isto é melhor descrito no livro deste autor, The Coming World Government: Tragedy & Hope?, no capítulo "Death & Resurrection of the US Dollar". Detalhes em www.asalbuchi.com.

Sobre o autor: Adrian Salbuchi é um analista político, escritor, conferencista e apresentador de um programa de rádio na Argentina. Ele já publicou diversos livros sobre geopolítica e economia em espanhol e, recentemente, publicou seu primeiro livro eletrônico em inglês: The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em seu site pessoal, em www.asalbuchi.com. Salbuchi tem 58 anos de idade, é casado, pai de quatro filhos adultos e trabalha como consultor estratégico para empresas nacionais e internacionais. Ele também é o fundador do Projeto Segunda República na Argentina, que está se expandindo internacionalmente. (visite secondrepublicproject.com).

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Aldous Huxley em seu último discurso - Admirável Mundo Novo

Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo, e irmão de Julian Huxley (que esteve envolvido em projetos médicos, com propósitos de redução populacional, como esterilização e larga escala), em 1962 pouco antes de morrer, deu um discurso na universidade de Berkeley, admitindo que seu livro o best-seller Admirável Mundo Novo escrito em 1932, não estava baseado em ficção, e sim no que a elite estava planejando implementar:

"Aqui eu gostaria de comparar brevemente a parábola de Admirável Mundo Novo com outra parábola que foi apresentada mais recentemente, no livro "1984" de George Orwell.

Estou inclinado a pensar que a ditadura científica do futuro, e penso que haverão ditaduras científicas em muitas partes do mundo, terão provavelmente um padrão muito mais próximo de Admirável Mundo Novo que do padrão de "1984" e que estará mais perto dele não por intenções humanitárias dos ditadores científicos, mas simplesmente porque o padrão de Admirável Mundo Novo é provavelmente mais eficiente que o outro, mas se eles podem fazer as pessoas dar seu consentimento com o estado atual das condições em que estão vivendo, o estado da servidão, o estado do ser.

Bem, me parece que a natureza da última revolução, com a que agora nos enfrentamos, é precisamente isso - estamos no processo de desenvolvimento de uma série de técnicas que proporcionem o controle da oligarquia, que sempre existiu e que presumivelmente sempre existirá, para fazer com que as pessoas na realidade amem ser seus servidores.

As pessoas podem ser treinadas para que desfrutem do estado das coisas, que, sob um padrão decente é suposto que eles não devem desfrutar, e estes métodos, eu penso, que são o aperfeiçoamento dos velhos métodos de terror, porque eles combinam métodos de terror com métodos de aceitação. Bem, logo estão os outros métodos como por exemplo o método farmacológico.

Esta foi uma das coisas das que falei em Admirável Mundo Novo e o resultado será esse... Podes imaginar uma euforia que poderá fazer as pessoas completamente felizes, mesmo nas mais abomináveis circunstâncias, me refiro, ao que estas coisas possibilitam."


sexta-feira, dezembro 20, 2013

Provocando Terremotos

Terremoto estimulado - Uma terrível criação humana


Muitas das tragédias que estão ocorrendo pelo Mundo podem ter sua fonte como causas naturais envolvendo ciclones, tufões, tsunamis, vulcões, terremotos etc, mas o que poucos sabem é que alguns acontecimentos podem ter ligação direta com o homem, não estou falando pela poluição criada por ele, muito pior, mas sim, armas nucleares de estimulo programado.

Recentemente testes subterrâneos com bombas nucleares foram alvo de grande contradição mundial, mas os problemas causados por elas pouco foram vistos, então preparamos um post onde podemos ter uma noção do que acontece em torno dos terremotos estimulados que podem ter vitimado milhões de pessoas pelo Mundo, e tendo sua culpa jogada na Natureza.

Confiram um exemplo:


Descrição do vídeo: Terremoto de 6.8 graus foi estimulado ao detonar uma bomba atômica entre 1~2 milhas abaixo do solo. A 5 quilômetros da costa todos os tipos de vida foram apagadas. Menores terremotos posteriores apareceram, ocupando 4.8 graus na escala Richter.

Este teste incentivou a criação do Green Peace por aniquilar toda a fauna e flora por uma certa distância.

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Snowden pede asílo político ao Brasil

CARTA ABERTA AO POVO DO BRASIL
EDWARD SNOWDEN

Seis meses atrás, emergi das sombras da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA para me posicionar diante da câmera de um jornalista. Compartilhei com o mundo provas de que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conversamos e o que dizemos.

Fui para diante daquela câmera de olhos abertos, com a consciência de que a decisão custaria minha família e meu lar e colocaria minha vida em risco. O que me motivava era a ideia de que os cidadãos do mundo merecem entender o sistema dentro do qual vivem.

Meu maior medo era que ninguém desse ouvidos ao meu aviso. Nunca antes fiquei tão feliz por ter estado tão equivocado. A reação em certos países vem sendo especialmente inspiradora para mim, e o Brasil é um deles, sem dúvida.

Na NSA, testemunhei com preocupação crescente a vigilância de populações inteiras sem que houvesse qualquer suspeita de ato criminoso, e essa vigilância ameaça tornar-se o maior desafio aos direitos humanos de nossos tempos.

A NSA e outras agências de espionagem nos dizem que, pelo bem de nossa própria “segurança” –em nome da “segurança” de Dilma, em nome da “segurança” da Petrobras–, revogaram nosso direito de privacidade e invadiram nossas vidas. E o fizeram sem pedir a permissão da população de qualquer país, nem mesmo do delas.

Hoje, se você carrega um celular em São Paulo, a NSA pode rastrear onde você se encontra, e o faz: ela faz isso 5 bilhões de vezes por dia com pessoas no mundo inteiro.

Quando uma pessoa em Florianópolis visita um site na internet, a NSA mantém um registro de quando isso aconteceu e do que você fez naquele site. Se uma mãe em Porto Alegre telefona a seu filho para lhe desejar sorte no vestibular, a NSA pode guardar o registro da ligação por cinco anos ou mais tempo.

A agência chega a guardar registros de quem tem um caso extraconjugal ou visita sites de pornografia, para o caso de precisarem sujar a reputação de seus alvos.

Senadores dos EUA nos dizem que o Brasil não deveria se preocupar, porque isso não é “vigilância”, é “coleta de dados”. Dizem que isso é feito para manter as pessoas em segurança. Estão enganados.

Existe uma diferença enorme entre programas legais, espionagem legítima, atuação policial legítima –em que indivíduos são vigiados com base em suspeitas razoáveis, individualizadas– e esses programas de vigilância em massa para a formação de uma rede de informações, que colocam populações inteiras sob vigilância onipresente e salvam cópias de tudo para sempre.

Esses programas nunca foram motivados pela luta contra o terrorismo: são motivados por espionagem econômica, controle social e manipulação diplomática. Pela busca de poder.

Muitos senadores brasileiros concordam e pediram minha ajuda com suas investigações sobre a suspeita de crimes cometidos contra cidadãos brasileiros.

Expressei minha disposição de auxiliar quando isso for apropriado e legal, mas, infelizmente, o governo dos EUA vem trabalhando arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo, chegando ao ponto de obrigar o avião presidencial de Evo Morales a pousar para me impedir de viajar à América Latina!

Até que um país conceda asilo político permanente, o governo dos EUA vai continuar a interferir com minha capacidade de falar.

Seis meses atrás, revelei que a NSA queria ouvir o mundo inteiro. Agora o mundo inteiro está ouvindo de volta e também falando. E a NSA não gosta do que está ouvindo.

A cultura de vigilância mundial indiscriminada, que foi exposta a debates públicos e investigações reais em todos os continentes, está desabando.

Apenas três semanas atrás, o Brasil liderou o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para reconhecer, pela primeira vez na história, que a privacidade não para onde a rede digital começa e que a vigilância em massa de inocentes é uma violação dos direitos humanos.

A maré virou, e finalmente podemos visualizar um futuro em que possamos desfrutar de segurança sem sacrificar nossa privacidade.

Nossos direitos não podem ser limitados por uma organização secreta, e autoridades americanas nunca deveriam decidir sobre as liberdades de cidadãos brasileiros.

Mesmo os defensores da vigilância de massa, aqueles que talvez não estejam convencidos de que tecnologias de vigilância ultrapassaram perigosamente controles democráticos, hoje concordem que, em democracias, a vigilância do público tem de ser debatida pelo público.

Meu ato de consciência começou com uma declaração: “Não quero viver em um mundo em que tudo o que digo, tudo o que faço, todos com quem falo, cada expressão de criatividade, de amor ou amizade seja registrado. Não é algo que estou disposto a apoiar, não é algo que estou disposto a construir e não é algo sob o qual estou disposto a viver.”

Dias mais tarde, fui informado que meu governo me tinha convertido em apátrida e queria me encarcerar. O preço do meu discurso foi meu passaporte, mas eu o pagaria novamente: não serei eu que ignorarei a criminalidade em nome do conforto político. Prefiro virar apátrida a perder minha voz.

Se o Brasil ouvir apenas uma coisa de mim, que seja o seguinte: quando todos nos unirmos contra as injustiças e em defesa da privacidade e dos direitos humanos básicos, poderemos nos defender até dos mais poderosos dos sistemas.

terça-feira, dezembro 17, 2013

O Vindouro Governo Mundial

Autor: Adrian Salbuchi

As pessoas lúcidas e conscientes que observam o desdobrar dos acontecimentos mundiais durante a última década (ou desde 11 de setembro de 2001), com certeza já se perguntaram o que está acontecendo com o mundo em que vivemos. Vemos o aumento da violência, guerras, mentiras descaradas, operações de bandeira falsa, levantes sociais, pobreza, falências e morte de milhares de pessoas... O mundo tornou-se um lugar perigoso e lamentável de se viver, e piora a cada dia.

Isto tudo nos leva a fazer uma pergunta óbvia: Por quê? Por que tudo isto está acontecendo? Poderíamos atribuir a causa disto à natureza maligna do ser humano? Ou à sua insensatez e ignorância? Será que tudo é apenas uma série de equívocos e erros em questões cruciais?

Quase todos terão uma resposta pronta à esta indagação, caracterizada obviamente pelo seu ponto de vista filosófico particular. Os mais racionais dirão que a causa é a tomada de decisões errôneas que as pessoas normais fazem em um ambiente cada vez mais complexo. Os otimistas encolherão os ombros, subestimando a questão com a estranha declaração de que sempre houve guerras, perseguições, pobreza e corrupção... Os pessimistas, como sempre, irão se queixar de que estamos todos condenados, especialmente aqueles que proclamam: "Arrependam-se antes que o mundo acabe em 2012". Então, o que devemos pensar?


Primeiro, uma Palavra a Respeito de "Conspirações"

Se você não crê em nenhuma das explicações acima e sente que as calamidades atuais estão sendo deliberadamente planejadas (por um grupo de pessoas em algum lugar, que controla o curso dos eventos mundiais), tenha cuidado, pois corre o risco de ser rotulado como mais um paranóico, alucinado, um excêntrico que acredita em teorias conspiratórias.

Não se preocupe demais com isto, pois aqueles que classificam como "teoria conspiratória" toda tentativa de reunir um modelo alternativo de atuação real dos poderes globais, na verdade são: a) Pessoas alegremente ignorantes que crêem em um "mundo de acordo com a CNN e a FoxNews"; b) Míopes em relação aos processos geopolíticos cruciais de longo prazo; ou c) Enganadores deliberadamente propensos a proteger a Elite Global e que, por isso, reagem inquietamente toda vez que alguém lança luz sobre a questão. Neste artigo abordarei esta terceira opção.

Desmascarar as acusações de "teoria conspiratória" na realidade não é algo difícil de fazer, pois aquilo que é rotulado como tal, é apenas o comportamento humano normal. Ou será que deveríamos gritar "conspiração!" todas as vezes que duas ou três pessoas com interesses e metas em comum unirem-se a fim de coordenar e articular suas ações, unindo forças para promover esses objetivos mais facilmente e com um maior grau de precisão? Vemos isto acontecer em nossas comunidades, escolas e até em nossas próprias famílias. Este comportamento humano normal é tão onipresente que ninguém se preocupa em mencioná-lo. Até que você aponte para o fato de que os mais altos escalões do poder mundial também fazem exatamente o mesmo.

Toda vez que alguém diz que indivíduos e entidades extremamente poderosos também se envolvem de forma relativamente previsível em ações comuns, planejando e fazendo acordos a fim de alcançar metas comuns, aquela palavra que começa com "C" é usada veementemente para destruir essa linha de pensamento ou investigação de uma vez por todas.

Como você se atreve a dizer que banqueiros globais maquinam e manipulam o dinheiro e as finanças de modo a controlar as economias, mercados, governos e a mídia? Como você se atreve a insinuar que os ricos e poderosos criam organizações como o Conselho das Relações Internacionais (CFR) ou a Comissão Trilateral a fim de concretizar seus planos geopolíticos de apoiar os interesses de longo prazo da Elite Global empenhada em impôr um único Governo Mundial sobre toda a humanidade? Como você pode ser tão paranóico a ponto de sugerir que o dinheiro é usado para influenciar e colocar "pessoas de confiança" na Casa Branca, no Parlamento e no Governo Britânico, na Casa Rosada Argentina e nas mesas dos editores de todas as principais empresas de mídia?

Esta é a reação dominante que temos toda vez que falamos sobre os banqueiros, magnatas do petróleo, empreiteiros, políticos, jornalistas e suas respectivas corporações, organizações, bancos, lóbis, lojas maçônicas, forças armadas — todos os quais claramente têm interesses e objetivos em comum — unindo-se e usando suas vastas movimentações financeiras para exercer controle com punhos de ferro sobre a sociedade. Isto é tão óbvio que somente os ingênuos (ou os "analistas" descaradamente na folha de pagamento da Elite) chegam à conclusão oposta. O que é realmente ingenuidade é acreditar que George Soros nunca pega o telefone para discutir planos comuns com Henry Kissinger ou com Christine Lagarde (do FMI). Ou que David Rockefeller nunca sai para jantar com seus colegas Rothschild, Morgan e Warburg.

Não fique desconsertado quando alguém usar a palavra "conspiração" contra você. Todos aqueles que usam essa técnica para silenciar as pessoas lúcidas e atentas fazem isto porque sabem que nada é mais perigoso para eles do que... pessoas lúcidas e atentas!

Agora, vamos dar uma olhada e ver como o mundo realmente funciona, chamem isto de "conspiração", ou não.


O Governo Mundial

O sonho de erigir um Governo Mundial único e controlado por uma pequena minoria extremamente poderosa e ardilosa remonta a vários séculos. Suas raízes não se estendem apenas sob o cenário político, mas também nas esferas sociais, culturais e religiosas, frequentemente com nuances simbólicas e "ocultas".

Em nossos dias, o governo mundial tem sido descrito de variadas formas, como "Nova Ordem Mundial", "Um Mundo Unificado" e, mais recentemente "Globalização". Não importa como você o chame, o fato é que a soberania nacional (que é a capacidade do povo se organizar em torno dos Estados-nações, a fim de decidir seus próprios assuntos), de um conceito original nitidamente definido vem se esfacelando e dispersando de tal forma que, hoje em dia, ninguém sabe definir prontamente o significado de soberania.

Talvez isto fosse aceitável se a soberania nacional dos países fosse reduzida em prol da luta contra os problemas globais que afetam a humanidade como um todo (por um bem comum), no entanto, o aumento da fome, doenças, poluição e guerras nos mostra um cenário muito diferente. Por quê? O motivo é que, basicamente o Governo Mundial não se desenvolveu firmado em instituições públicas globais robustas que tenham (ou que deveriam ter) em primeiro plano o bem público de "Nós, o Povo", mas em vez disso, se desenvolveu com base em organizações privadas que têm o lucro e seus próprios interesses em primeiro plano. De fato, o Governo Mundial que está surgindo diante de nossos olhos possui uma característica-chave, que é raramente mencionada: ele é privado.


O Poder Privado

Vamos começar pelo básico: o que dirige o mundo nos dias de hoje não é a justiça, nem a busca pelo bem comum, nem as leis internacionais, os valores éticos ou a democracia. O que governa o mundo é o poder e hoje o poder tem sido ilegitimamente acumulado nas mãos de uma pequena minoria usurpadora. O que queremos dizer com "poder"?

Primeiro, poder é a capacidade concreta de planejar, promover, organizar e executar ações cujos resultados invariavelmente levarão a objetivos específicos e desejados a curto, médio e longo prazos. Poder é a capacidade e habilidade de fazer certas coisas acontecerem sem nenhuma resistência e, ao mesmo tempo, impedir que outras coisas venham a acontecer, independente de sua força. Se for necessário, usando até a guerra...

Esta definição abrange etapas políticas, econômicas, industriais, financeiras, comerciais, tecnológicas, culturais, psicológicas e (normalmente, em última instância) militares. O exercício do poder requer o uso coordenado e inteligente de todos os recursos disponíveis (sejam estes abundantes ou escassos, físicos ou virtuais) com a visão de alcançar objetivos e metas concretos.

Em segundo lugar, temos de diferenciar poder formal e poder real. O que a mídia nos mostra são os muitos chamativos resultados visíveis de ações executadas por estruturas do poder formal, isto é, os governos nacionais, mercados financeiros e mídia. Entretanto, as alavancas do poder real que fazem as coisas acontecerem são muitos menos visíveis. Eles planejam o que acontece no mundo, quando, onde e quem faz as coisas acontecerem. Simetrias entre o poder real e o poder formal ajudam a explicar como o sistema global funciona. Vamos recapitular:

O poder real está centrado em estruturas e organizações discretas e proativas que comandam processos concretos e efetivos nas esferas política, econômica e social de uma nação, região, classe econômica, instituições públicas ou privadas, ou uma combinação destas. Sua efetividade origina-se de sua continuidade no tempo, o que lhe permite aumentar e alavancar sua capacidade de dominação mundial. O poder real estrutura as forças motoras que, apesar de invisíveis, não obstante geram resultados altamente visíveis.

Já o poder formal está centrado em estruturas que são em sua maior parte executoras reativas das estratégias e decisões que emanam das estruturas de poder real. Estas incluem as estruturas eminentes, como grandes companhias multinacionais, bancos transnacionais, monopólios de multimídia, importantes universidades e altos escalões governamentais de todos os países (presidentes, membros do gabinete, congressistas, juízes). As estruturas de poder formal são as responsáveis pelos resultados visíveis enraizados em causas não tão visíveis que emanam das estruturas do poder real.

A conquista e o uso do poder tem muito em comum com o surfe: manter o equilíbrio em meio ao perigo, o risco de cair da prancha, o controle flexível de velocidade, da direção e do nível. Os bons surfistas sabem "cavalgar a onda", do mesmo modo que o filósofo italiano Julius Evola recomendava que aprendêssemos a "cavalgar o tigre"... Podemos imaginar que o poder tem um estilo felino de caçar e rapinar, o qual temos de adestrar.

Isto nos leva à necessidade de entender claramente o que é a fundamental e cruel "Lei do Poder": aqueles que têm o poder, o utilizam para promover e conduzir seus objetivos e interesses; aqueles que NÃO têm poder, precisam arcar com as consequências das ações daqueles que têm o poder de promover e conduzir seus objetivos e interesses.

Aqui temos as raízes da situação dramática que a maioria dos países sofre atualmente, pois o poder não está mais nas mãos de pessoas e organizações que trabalhem pelo bem comum da nação.


A Pirâmide

É útil abordar o poder a partir de um ponto de vista corporativo, ou empresarial. Afinal, as companhias modernas prosperaram e sobreviveram durante séculos, transformando-se na força-motriz da mudança contínua que "privatizou" o poder, transferindo as rédeas do controle das instituições políticas públicas para eminentes estruturas econômicas privadas e articuladas em três níveis hierárquicos verticais:

Os Acionistas, que são os verdadeiros proprietários e controladores de uma companhia, mesmo que raramente ou nunca estejam envolvidos com os processos operacionais e administrativos. Os acionistas concentram-se nas finanças e não na produção econômica.

Os Diretores, que representam os acionistas e supervisionam o correto, eficiente e apropriado funcionamento da empresa, de acordo com os interesses dos acionistas. A diretoria é responsável por garantir o crescimento máximo dos resultados (a rentabilidade atual e futura das ações da companhia) com redução de custos, tornando assim a corporação capitalista um agente intrinsecamente antissocial.

Os Gerentes, formados por funcionários bem-remunerados e responsáveis pela administração diária da empresa. Normalmente, eles são especialistas treinados e diligentes que agregam valor à empresa com seu talento, habilidades organizacionais e disciplina.

Nos dias atuais, a superestrutura de um genuíno Governo Mundial já existe, porém em sua maior parte, nós não o reconhecemos como tal, pois os paradigmas normalmente associados com o conceito de "governo" ainda não estão prontamente visíveis. Ao contrário, uma vez que o poder foi "privatizado", o Governo Mundial atual tem muito mais semelhanças com as estruturas de poder privado descritas acima. Ele se baseia nos fundamentos da "Globalização", onde o poder é privado e a "democracia" é o sistema politíco preferencial por meio do qual as estruturas de poder privado controlam o governo público, isto é, por meio do dinheiro.

Portanto, o poder público — o "governo" — em quase todos os países pode ocupar apenas o nível inferior das tomadas de decisões (presidente, primeiro-ministro, Congresso, Parlamento, etc). Os níveis médio e superior estão acima, ou fora do âmbito dos governos nacionais e seus países, de modo que "Nós, o Povo", não temos acesso ou controle sobre eles, embora atinjam profundamente a todos nós. Vamos olhar mais de perto como essa hierarquia de poder global atua na prática:


Decisões de Alto Nível (Isto É os "Donos" Deste Mundo) – A Abrangência Geopolítica

No mundo corporativo privado, as decisões de nível superior são tomadas pelos acionistas. No governo público mundial isso é feito pela Elite do Poder Global. Salvo os países maiores, como os EUA, Grã-Bretanha, Rússia, China e França, os governos nacionais têm pouco ou nenhum acesso às decisões de nível superior nas quais os "Mestres do Mundo" exercem o poder real. Isto tudo é coordenado e combinado em torno dos seguintes principais eixos que tratam com a geopolítica:

Centros de Estudos e Debates – Uma compacta, hierárquica, uniforme e muito poderosa rede global de centros de planejamento geoestratégico (os chamados "centros de estudos e debates"), dos quais os mais notáveis são o Conselho das Relações Internacionais (CFR), a Comissão Trilateral, o Fórum Econômico Mundial, o Projeto para um Novo Século Americano (PNAC), entre outros. O trabalho deles é planejar o desenvolvimento a longo prazo dos complexos processos políticos, econômicos, financeiros, tecnológicos, militares e culturais, integrando-os em modelos geopolíticos consistentes, sustentáveis e complexos, adaptados de forma a atingir a longo prazo o domínio nacional, regional e global.

Famílias Dinásticas e Financeiras que exercem imenso poder econômico, financeiro e social, possuidoras de fortunas há muitas gerações, ou até séculos. Exemplos: as famílias Rothschild, Rockefeller, Morgan, Mellon, Bin-Laden, Bush, Buffet, e outras.

Dinastias Reais e Linhagens da Nobreza que detêm imenso poder econômico, financeiro e social há séculos (isto é, as nobrezas reinantes da Grã-Bretanha, Holanda, Espanha e Bélgica, bem como as "nobrezas não coroadas" da França, Alemanha, Áustria, Itália e Portugal). Elas estão intimamente relacionados às suas correspondentes nas realezas islâmicas e às "nobrezas" e aristocracias financeiras dos EUA e do extremo oriente.

Organizações Religiosas – Estruturas políticas das principais vertentes religiosas, notavelmente o Vaticano, a Igreja Anglicana, igrejas luteranas e calvinistas, o Sinédrio Judaico, organizações evangélicas e pentecostais, muitas delas ferrenhamente pró-sionistas.

Estruturas Políticas Supranacionais – Maçonaria, Sionismo, Social Democracia Internacional, Democracia Cristã Internacional, várias ONGs e grupos de lóbi. Neste grupo encontram-se os mais altos escalões do poder global unidos no topo da pirâmide. Sem dúvida, tudo que há por trás da tradição "Illuminati" reside aqui: uma compacta Mesa Redonda de "Anciãos" representando o poder financeiro, as dinastias familiares, reis, rainhas e xeques, sacerdotes católicos, rabinos, pastores luteranos e anglicanos, além das linhagens sanguíneas a partir das quais o "Rei do Mundo" surgirá. Eles não delegam sua responsabilidade a ninguém.

Crime Organizado – Não é de surpreender que o crime organizado influencie as estruturas de poder e até mesmo seja criado por elas mesmas por meio de vários "acordos operacionais". Nesta categorias temos as várias Máfias, traficantes de armas, cartéis do narcotráfico, grupos de lavagem de dinheiro, além de seus respectivos gerentes financeiros. Não há limites claros entre um e outro, uma vez que os grupos do crime organizado parecem ter se infiltrado de forma bem-sucedida em organizações "legítimas", incluindo a CIA, MI6, Mossad, DEA, FBI, SEC, instituições financeiras, Bolsas de Valores, forças armadas e de segurança. A estrutura de poder da Nova Ordem Mundial contém pactos e acordos firmados com as principais organizações criminosas dispostas a respeitarem e seguirem diretrizes e regras de comprometimento informais.


Decisões de Nível Médio (Aqueles Que "Decidem") – Abrangência Estratégica

No mundo corporativo privado, este nível decisório está nas mãos dos diretores. No governo mundial, este nível é composto por um grupo de atores principais: grandes empresas multinacionais, instituições financeiras transnacionais, monopólios de mídia, as principais universidades e setores específicos em todos os governos, notavelmente nas áreas de política exterior, economia e defesa.

Estes dirigem e canalizam imensos recursos para financiar campanhas políticas que promovam partidos políticos e candidatos previamente sondados e aprovados, mantendo o equilíbrio e imagem confiáveis, de forma a garantir que o eleitorado sempre tenha a falsa impressão de que "o povo elege seus governantes". Vamos chamar isto de "jogo democrático".

As organizações que detêm o monopólio da mídia, por sua vez, executam a curto prazo intensas campanhas psicológicas (por exemplo, antes das eleições), enquanto que o sistema educacional executa a médio e longo prazos a pressão psicológica que garanta que toda a população acredite, aceite, adote e faça parte do "jogo democrático", sem questionar muito sobre isto.


Decisões de Nível Inferior ("Operadores" Cotidianos") – Abrangência Operacional

No mundo corporativo privado, este nível decisório está nas mãos dos gerentes. No governo mundial, este nível é composto pelas "autoridades", isto é, os governos, órgãos de imposição da lei (polícias), forças armadas e de segurança, entidades controladoras e supervisoras, e semelhantes. Isto inclui o "presidente" ou "primeiro-ministro" como chefe do Poder Executivo, os congressistas e parlamentares no Poder Legislativo e os juízes no Poder Judiciário do governo.

Portanto, o presidente ou primeiro-ministro de um país está limitado a meramente tomar decisões de nível administrativo de curto prazo durante seu breve mandato (geralmente de três a quatro anos, com o possível direito à reeleição; obviamente um tempo curto demais para consolidar a continuidade do poder). Podemos considerá-los como sendo os executivos-chefes de seus países, porém com suas "asas aparadas" e sendo constantemente desafiados por um grupo também controlado de candidatos da "oposição" pré-selecionados, examinados, sondados e aprovados pelos "diretores" e "acionistas" da Elite Global, que controla todo o jogo democrático, financiando as caríssimas campanhas eleitorais e as operações psicológicas (PsyOps) perpetradas pela mídia.


Dinâmicas

Outra causa principal da violência e do conflito nos dias de hoje é que os processos financeiros, econômicos e sociais têm dinâmicas muito diferentes entre si e seu próprio fator "tempo", os quais são:

Finanças (Mudanças em Alta Velocidade) – A tecnologia moderna permite que as finanças movam de forma instantânea, à medida que os operadores e atores em todo o mundo especulam, investem, vendem, migram de um mercado para outro, de uma moeda para outra, usando computadores, programas e redes de telecomunicações, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Dinâmica: O "tempo" no mundo das finanças corre na base dos segundos e minutos e o mercado financeiro tornou-se altamente automatizado. Esta imensa vantagem ajuda a explicar o motivo pelo qual as finanças reinam supremas sobre todos nós.

Economia (Mudanças de Velocidade Moderada) – Os processos econômicos acontecem em um ritmo muito mais lento, pois construir carros, aeronaves e televisores, fabricar biscoitos e roupas, prestar serviços, construir novas plantas industriais, treinar e recrutar funcionários requer planejamento, conhecimento e empenho.

Dinâmica: O "tempo" no mundo da economia corre na base de dias, meses e até anos. A economia real, portanto, opera em velocidade mais lenta que a das finanças virtuais, à qual está subordinada de forma anormal.

Sociais (Mudanças Lentas) – Os processos coletivos que governam as mudanças de paradigmas mentais, valores éticos, costumes sociais, hábitos e estilos, entre outros, ocorrem em ritmo mais lento ainda. Atualmente, estamos vivenciando uma "reengenharia" social e cultural inédita em escala mundial. Os dois principais instrumentos que dirigem as mudanças sociais são:

  • O Sistema Educacional – A educação nas áreas sociais, culturais, econômicas e políticas tornou-se distorcida, contaminada, desconstruída, desgastada, esvaziada de conteúdo e virada de cabeça para baixo, de toda maneira possível, a fim de acomodar-se e alinhar-se de forma a apoiar e promover o perfil mental desejado pelos planejadores da Elite Global.

  • Mídia – Além de distorcer nossa visão de mundo por meio da imprensa, a mídia também utiliza a indústria do entretenimento e a indústria de espetáculos para promover conteúdo imoral, destrutivo e muitas vezes pervertido, inspirada na antiga prática da idiotização coletiva, o método predominante nos dias finais do Império Romano: Panem et circensis. O "Pão e Circo" de outrora agora vem com "valor adicionado" possibilitado pela tecnologia atual.

Dinâmica: As mudanças sociais e culturais ocorrem de forma muito lenta. O "tempo", neste caso, pode levar décadas, gerações, até mesmo séculos.


A "Roda" do Poder Mundial

Nos dias atuais, a arquitetura de poder geopolítico tem o seguinte aspecto:

Principais Companhias Multinacionais Industriais – As 500 empresas da lista da revista Fortune nas áreas de indústria, serviços, varejo, petróleo, energia, mineração, pesquisa e desenvolvimento, defesa, aeroespacial, alimentos, agricultura, química, construção, distribuição, consultoria, etc.

Instituições Financeiras Privadas – Bancos inter e transnacionais, consultores financeiros, agências de avaliação de risco, Bolsas de Valores, administradoras de fundos, companhias de seguro e resseguro, fundos de pensão e de investimentos, etc.

Entidades Multilaterais Nacionais e Supranacionais – Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco de Compensações Internacionais, todos os bancos centrais nacionais, especialmente o Banco da Reserva Federal dos EUA e o Banco Central Europeu, as Nações Unidas, entre outras.

Universidades e Alta Academia – Nas áreas de ciências políticas, relações internacionais e governamentais, e economia (isto é, Harvard, MIT, Columbia, Princeton, Yale, John Hopkins, Chicago, Stanford, Georgetown, Oxford, Cambridge, Escola de Economia de Londres).

Monopólios de Multimídia – The New York Times, Washington Post, Newsweek, CNN-Time Warner, CBS, MSNBC, Fox, BBC, The Economist, Der Spiegel, Foreign Affairs, Reuters.

Governos – Principais políticas internas e externas, cargos econômicos, financeiros e monetários.

De modo a servir às metas e interesses da Nova Ordem Mundial, esta "Roda do Poder" precisa girar em uma direção específica, dirigida a partir de seu centro, o qual é controlado por uma discreta (apesar de não secreta) rede de centros de estudos e debates e centros de planejamento geopolítico, agindo de forma flexível, sequencial e consistente. Isto dá a cada um dos principais eixos de poder seu "libreto" específico, para que cada um atue no tempo certo e faça o que for necessário dentro de um plano muito maior que engloba o mundo décadas à frente.

Este é um esquema altamente hierarquizado, disciplinado e na forma de uma pirâmide e, ao observarmos seus operadores e atores nas partes mais baixas, eles se tornam cada vez mais numerosos e menos cientes do "quadro geral". Assim como na comunidade da Inteligência, cada agente opera de acordo com o que é necessário que ele saiba, sendo que apenas aqueles que estão no topo, ou próximo do ápice, conseguem ter uma visão geral do que acontece e como tudo se encaixa perfeitamente no longo prazo no plano-mestre. Para aqueles que apreciam os simbolismos, este é o significado do olho-que-tudo-vê estampado na nota de um dólar...


O Poder do Dinheiro

O poder baseado nas grandes riquezas é profundamente antidemocrático. Sempre fico surpreso ao ver o modo como os políticos, a mídia, os "intelectuais", acadêmicos e formadores de opinião enchem a boca para falar sobre "democracia", insistindo que ela seja imposta sobre todos, em todos os lugares e, no entanto, nunca ouvimos alguém falar sobre a urgente necessidade de democratizar as finanças e a economia. Existe um tabu em relação à esta idéia, mesmo quando é absolutamente claro para todos que as finanças e a economia são governadas por um rígido autoritarismo da variedade mais antidemocrática possível. Entretanto, nenhuma das pessoas que deveriam apontar este fato para a opinião pública mundial se atreve a fazê-lo.

Poderoso Señor es Don Dinero, escreveu o poeta espanhol Don Francisco de Quevedo y Villegas quatro séculos atrás. Certamente somos levados a meditar em como esse poderoso cavalheiro, o "Senhor Dinheiro", marcha mais forte do que nunca neste terrível século 21.

O governo mundial já está sobre nós. Durante muitas décadas ele funcionou como uma espécie de "governo das sombras", preparando-se para dar um salto maior e se tornar um formalizado e juridicamente vinculante Governo Mundial. Ele confronta o mundo com um sistema de pensamento onde "democracia" e capitalismo contêm seus próprios valores, o que significa que para fazer parte destes, temos de aceitar seus valores – mesmo valores transcendentais em questões como justiça, felicidade e semelhantes. Portanto, os cidadãos têm de entregar suas mentes ao sistema, o qual não é político, nem econômico, mas sim um sistema de percepção (consciência).

A democracia e o capitalismo são sistemas de percepção (consciência). As pessoas não se dão conta disto, mas suas mentes são determinadas por esses sistemas. Este é o motivo pelo qual democracia e capitalismo representam um regime totalitário. O totalitarismo significa o total controle da sociedade... nunca houve um regime totalitário tão forte como o que temos hoje. O totalitarismo dos sistemas democrático e capitalista é tão sofisticado que mesmo nossos próprios desejos são determinados pelo sistema. Desejamos aquilo que a sociedade quer que desejemos.

Isto não pode ser declarado de forma mais ruidosa possível. Se a verdadeira democracia é um governo criado pelo povo, para o povo, com o propósito de proteger e promover o bem comum, e o "jogo democrático" que somos forçados a jogar hoje é totalmente subserviente e subordinado a um poder não-democrático baseado na posse de riquezas, então chegamos à conclusão de que NÃO existe democracia em lugar nenhum.

Deixar de compreender isto é deixar de compreender como o sistema de poder global realmente funciona, o que por sua vez leva à incapacidade de se chegar a um diagnóstico correto que nos leve a entender o motivo pelo qual as coisas andam tão mal neste mundo. Se não chegarmos a um diagnóstico correto, jamais encontraremos a cura para esta doentia situação. É hora de abrirmos nossas mentes e olhos para esta questão!

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Sobre o autor: Adrian Salbuchi é um analista político, escritor, conferencista e apresentador de um programa de rádio na Argentina. Ele já publicou diversos livros sobre geopolítica e economia em espanhol e, recentemente, publicou seu primeiro livro eletrônico em inglês: The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em seu site pessoal, em http://www.asalbuchi.com.ar. Salbuchi tem 58 anos de idade, é casado, pai de quatro filhos adultos e trabalha como consultor estratégico para empresas nacionais e internacionais. Ele também é o fundador do Projeto Segunda República na Argentina, que está se expandindo internacionalmente. (visite http://secondrepublicproject.com).

O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...