Pelo que parece, a suástica é um símbolo pré-histórico, e sua escolha, para quem pretendia dominar o mundo, tinha objetivos certos.
A suástica é um símbolo que só perde para a cruz em matéria de simbolismo, mesmo assim, ela, a suástica, também é uma cruz.
Pelo fato de representar 10.000, em um desses países, faz-me lembrar um padrão de guerra no passado, onde a maioria dos exércitos tinha dez mil homens, apenas Gengis Khan viria mudar esse padrão, mas isso foi só uma lembrança. De fato, o significado da suástica está ligado à religião.
Os mentores de Hitler eram ocultistas e não tiveram dúvidas de que Hitler era o escolhido de seus livros sagrados, uma espécie messias do Nazismo. O mundo viu, mais uma vez, a grande prova de que a religião e a política não deveria se misturar.
Se os nazistas conheciam os significados da suástica em todos esses países? Ninguém sabe, mas provavelmente não, o fanatismo racista dificilmente aceitaria outras culturas, ditas inferiores pelos nazistas.
A suástica "virada à direita", é utilizada em cerimônias civis e religiosas, é utilizada também como amuleto de sorte e sucesso. Aparece no período neolítico da Índia e na pré-história de Tróia e Chipre, e, curiosamente, apesar de aparecer em tão diferentes culturas, não aparece no antigo Egito, Assíria ou Babilônia.
No início do século XX, era utilizada em várias partes do mundo, como amuleto de sorte e sucesso. Nos países nórdicos está relacionada a Runa, Gibur ou Gebo.
Quando o partido nazista adotou a suástica como logomarca, ela passou a ser associada com a ideologia do nazismo.
Heinrich Schliemann descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Tróia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos.
Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas.
O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.
Alfred Rosenberg, o primeiro a utilizar essas idéias, associou-as aos povos nórdicos, Rosemberg também foi o teórico da pureza racial ariana.
A palavra "suástica" deriva do sânscrito svastika (no script Devanagari), significando felicidade, prazer e boa sorte. Ela é formada do prefixo "su-" (cognata do grego e?-), significando "bom, bem" e "-asti", uma forma abstrata para representar o verbo "ser". Suasti significa, portanto, "bem-ser". O sufixo "-ca" designa uma forma diminutiva, portanto "suástica" pode ser literalmente traduzida por "pequenas coisas associadas ao que traz um bom viver (ser)". O sufixo "-tica", independentemente do quanto foi dito, significa literalmente "marca". Desta forma na Índia um nome alternativo para "suástica" é shubhtika (literalmente, "boa marca"). A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata
A palavra "suástica" deriva do sânscrito svastika (no script Devanagari), significando felicidade, prazer e boa sorte. Ela é formada do prefixo "su-" (cognata do grego e?-), significando "bom, bem" e "-asti", uma forma abstrata para representar o verbo "ser". Suasti significa, portanto, "bem-ser". O sufixo "-ca" designa uma forma diminutiva, portanto "suástica" pode ser literalmente traduzida por "pequenas coisas associadas ao que traz um bom viver (ser)". O sufixo "-tica", independentemente do quanto foi dito, significa literalmente "marca". Desta forma na Índia um nome alternativo para "suástica" é shubhtika (literalmente, "boa marca"). A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata.
A Europa Ocidental ainda apresenta significados bizarros como:
"Aranha negra" - como chamada por diversos povos da Europa Ocidental.
"Cruz torta", "Cruz Gamada" (ou "em ganchos") - na Heráldica.
Sinomía em outros idiomas:
Alemão: Hakenkreuz;
Dinamarquês: hagekors;
Neerlandês: hakenkruis;
Esperanto: hokokruco;
Estoniano: haakrist;
Finlandês: ''hakaristi;
Húngaro: horogkereszt;
Islandês: hakakross;
Italiano: croce uncinata;
Norueguês: hakekors;
Romeno: Cruce încârligata;
Sérvio: kukasti krst;
Sueco: hakkors;
Sonnenrad: cruz do sol, quatro pernas;
Grego: martelos de Thor, associado com o deus do trovão nórdico;
Lituano: cruz de trovão;
As primeiras suásticas são datadas de 4.000 anos antes de cristo, em cerâmica, escrita vinca e na região do indo, 3.000 antes de Cristo, utilizada pelo budismo e hinduismo, posteriormente.
Vasos em Sintashta, 2.000 antes de Cristo. Nas idades do bronze e do ferro, foram encontrados no norte do cáucaso e Azerbaijão, oriundos das culturas dos cítios e sarmácios.
Para Bárbara G. Walker, autora de um livro sobre símbolos, oriundos das culturas dos cítios e sarmácios.
Carl Sagan reproduz um antigo manuscrito chinês, cometas com quatro braços curvados, lembrando a suástica. Sagan sugere que na antigüidade um cometa possa haver se aproximado bastante da Terra de forma que os jatos de gases que fluem dele, vergados pela rotação do cometa, tornaram-se visíveis – o que justificaria a representação da suástica como símbolo mundialmente existente.
A suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milênio e meio. Ela é usada ali em vários contextos: sorte, o Sol, Brahma, ou no conceito da “samsara”. O budismo particularmente teve grande penetração noutras culturas, em especial no Sudeste da Ásia, China, Coreia, Japão, Tibete e Mongólia desde fins do primeiro milênio. Supõe-se que o uso da suástica pelos fiéis “Bom” do Tibet, e de religiões sincréticas como a “Cao Daí” do Vietnã , e “Falun Gong” da China, tenha sido tomado emprestado ao budismo. Da mesma forma, a existência da suástica como símbolo do Sol entre o povo “Akan” – civilização do sudoeste da África, pode ter sido igualmente resultado da transferência cultural em virtude do tráfico escravista por volta do ano de 1500.
O uso do símbolo no ocidente, junto às significações religiosas e culturais que lhe emprestaram, foi corrompido no começo do século XX, quando foi adotado pelo Partido Nazista. Isto ocorreu porque os nazistas declaravam que os arianos eram os antepassados do povo alemão moderno e propuseram, por causa disto, que a subordinação do mundo à Alemanha fosse algo imperativo, e até mesmo predestinado. A suástica então tornou-se um símbolo conveniente, de forma geométrica simples e ao mesmo tempo marcante, a enfatizar este mito ariano-alemão, insuflando o orgulho racial. Desde a II Guerra Mundial a maior parte do mundo ocidental tem a suástica apenas como um símbolo nazista, levando a equivocadas interpretações de seu uso no Oriente, além de confusão quanto ao seu papel sagrado e histórico em outras culturas.
Geometricamente a suástica pode ser definida como um icoságono (polígono de 20 lados) irregular. Os “braços” têm largura variável e são frequentemente retilíneos (mas isto não é obrigatório). As proporções da suástica nazista, entretanto, eram fixas: foram fixadas numa grade 5x5.
Uma característica fixa é a rotação em 180° de simetria e não eqüilateral – portanto com ausência de simetria reflexiva entre as suas metades.
A suástica é, depois da cruz eqüilateral simples (a "cruz grega"), a versão mais difundida da cruz.
A visão de Wilhelm Reich - O polêmico psicanalista Wilhelm Reich (ucraniano de origem germânica), em "Die Massenpsychologie des Faschismus, Frankfurt 1974, S. 102-107", faz a seguinte leitura do efeito psicológico da suástica:
1.O Nazismo serviu-se da simbologia para atrair sobretudo a massa de trabalhadores alemães, enganando-os com a promessa de que Hitler seria um Lênin para a Alemanha;
2."sob o simbolismo da propaganda, a bandeira era o que primeiro chama a atenção (cantando:).
Nós somos o exército da suástica,
Erguemos as bandeiras vermelhas
O trabalhador alemão nós queremos
Assim trazer para a liberdade."
Usando músicas que claramente pareciam comunistas, e com a bandeira habilmente composta, passava o Nazismo um caráter revolucionário para as massas.
Reich atesta que a "teoria irracional" da superioridade racial, tinha apelos ao subconsciente, através das formas da suástica e dos contrastes oferecidos pelas cores utilizadas (vermelho, preto e branco), chegando mesmo Hitler a afirmar que esta cruz era um símbolo anti-semita, em sua origem.
"Se olharmos detidamente para as suásticas no lado direito, vemos que elas claramente revelam formas humanas esquematizadas. Já a suástica voltada para a esquerda, mostra um ato sexual…".
Para o Hinduismo, os dois símbolos representam as duas formas do deus criador, Brahma: voltada para a direita, a cruz representa a evolução do Universo (ou Pravritti); para a esquerda, simboliza a involução do Universo (Nivritti). Também pode ser interpretado como representando as quatro direções (Norte, Leste, Sul e Oeste), com significado de estabilidade e solidez.
O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as duas formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi incorporado, desde a Dinastia Liao, nos ideogramas chineses, com o sinal representativo ? ou ? (wan, em chinês; man, em japonês; van, em vietnamita), significando algo como "um grande número", "multiplicidade", "grande felicidade" ou "longevidade", mas o desenho ? (suástica virada à direita) é raramente usado. A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas. As suásticas (qualquer das duas variantes) costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas de Buda, e frequentemente aparece ao pé da estatuária de Buda.
Em razão da associação da suástica voltada para a direita com o nazismo após a segunda metade do século XX, a suástica budista, fora da Índia, tem sido utilizada apenas na sua forma ( virada para a esquerda).
A suástica, usada na arte e escultura budistas, é conhecida dentro da língua japonesa como "manji" (que, literalmente, pode ser traduzido como: caractere chinês para eternidade ), e representa o Dharma, a harmonia universal, o equilíbrio dos opostos. O símbolo virado à esquerda representa amor e piedade; voltado para a direita é força e inteligência.
No Japão, a suástica é chamada manji. Desde a Idade Média é usado como um Mon - ou "brasão de armas" de algumas famílias. Na simbologia japonesa a suástica virada à esquerda e horizontal ou manji é usada para indicar o local de um templo budista. A suástica à direita é chamada de gyaku manji (literalmente, manji invertido), e também é chamada de kagi juji, significando, literalmente, "cruz em gancho".
O Jainismo dá mais ênfase à suástica que o Hinduísmo. É um símbolo do progresso humano, e representa o sétimo Jina (Santo), o Tirthankara Suparsva. É considerada uma das 24 marcas auspiciosas, emblema do sétimo arhat dos tempos atuais. Todos os templos do Jain, assim como seus livros santos, contêm a suástica. Suas cerimônias começam e terminam com o desenho da suástica feito várias vezes em volta do altar.
Algumas fontes indicam que a imperatriz chinesa Wu, da dinastia Tang (684-704), decretou que a suástica seria usada como um símbolo alternativo para representar o sol. Como parte da lista de caracteres do idioma chinês (mandarim), a suástica tem seu código (Unicode) U+534D (e a pronúncia segue o caractere chinês, no cantonês, man; no mandarim, wan) para a suástica voltada para a esquerda, e U+5350 para a suástica virada à direita.
O mandarim Wan é um homófono para o número 10 mil, que é usado para representar o todo da criação, no Tao Te Ching, o livro basilar do taoísmo.
A forma da suástica é um símbolo bastante antigo na cultura Kuna, de Kuna Yala, no Panamá. Para eles a imagem lembra o polvo que criou o mundo: seus tentáculos, voltados para os quatro pontos cardeais, deram origem ao arco-íris, ao sol, à lua e às estrelas.
Em fevereiro de 1925 os Kuna se revoltaram contra a supressão de sua cultura, pelo governo panamenho, e em 1930 conquistaram autonomia. A bandeira oficial do estado exibe a suástica, com formas e cores que variaram ao longo dos tempos: as faixas antes da cor laranja eram vermelhas, e em 1942 um círculo (representando o tradicional anel de nariz dos Kunas) foi acrescentado para diferenciá-la ainda mais do símbolo do partido nazista.
Na Grécia Antiga a deusa Atena era por vezes retratada num roupão ornado por suásticas.
A medieval Liga da Corte Sagrada - Walker (em A Woman's Dictionary of Symbols and Sacred Objects) informa que a suástica duplicada era associada com as Cortes Vêmicas da Idade Média, uma seita secreta fundada para perseguir os hereges e judeus, antes de ficar associada à Inquisição. Esses tribunais, segundo ela diz, continuaram como sociedades ocultas para a prática da justiça sumária e do anti-semitismo, até o século XIX, quando foi sucedida pelo Partido Nazista, cujos associados teriam substituído a suástica dupla pela única.
Insígnia do 45th Infantry.A 45ª Divisão de Infantaria do Exército norte-americano usava uma suástica amarela sobre fundo vermelho como símbolo da unidade até os anos 30, como referência ao Pássaro-trovão da mitologia (Thunderbird).
Bandeira da Espanha Nacionalista durante a Guerra Civil Espanhola. Espanha - Os nacionalistas eram chamados de nazistas pelos republicanos, enquanto os republicanos eram chamados de comunistas pelos nacionalistas.
…o que inspirou Hitler para usar a suástica como símbolo da NSDAP já era usado pela Sociedade Thule (em alemão: Thule-Gesellschaft) considerando-se que havia muitas ligações desta com o DAP (Partido dos Trabalhadores) (…) de 1919 até o verão de 1921 Hitler usou a biblioteca Nationalsozialistische especial do Dr. Friedrich Krohn, um sócio muito ativo da Thule-Gesellschaft (…) Dr. Krohn também era dentista de Sternberg, que foi nomeado por Hitler para desenhar uma bandeira semelhante aquela que Hitler projetara em 1920 (…) durante o verão de 1920 a primeira bandeira do partido foi apresentada no Lago Tegernsee (…) sua fabricação foi caseira (…) não foram preservadas as primeiras bandeiras, e a bandeira do Ortsgruppe München foi então considerada como a primeira bandeira do Partido.
A primeira vez que a suástica foi usada com um significado "ariano" foi em
25 de dezembro de
1907, quando os auto-denominados Ordem dos Novos Templários, uma sociedade secreta fundada por Adolf Joseph von de Lanz Liebenfels, içou no Castelo de Verfenstein (na
Áustria), uma bandeira amarela com uma suástica e quatro flores-de-lis.
A Legislação brasileira diz:
1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.