quinta-feira, setembro 13, 2012

Césio 137 de Goiânia, 25 anos depois...

Passados 25 anos da tragédia, vítimas do acidente com o Césio 137 ainda sofrem preconceitos.

O tempo não foi um aliado das vítimas do césio 137. Após 25 anos do maior acidente radioativo do Brasil, as pessoas que tiveram contato direto ou indireto com a cápsula contaminada ainda sofrem. Vivem marcadas pela expectativa sempre presente de desenvolver doenças decorrentes à exposição ou pelo estigma perante à sociedade, nunca superado. "A gente sofre preconceito até hoje. As pessoas sempre perguntam se o fato de se estar perto de nós, ou se ao nos tocar, não estaríamos contaminando elas, se não é perigoso. Ou até mesmo se é verdade que nós brilhamos à noite. Perguntas desse tipo", afirmou Odesson Alves Ferreira, 57 anos, presidente da Associação das Vítimas do Césio 137.

Por causa disso, quem foi exposto ao material ou teve contato com contaminados prefere não falar sobre o assunto. "Quando vão ao hospital, por exemplo, muitas, ao invés de contar suas histórias, se calam, porque têm medo de falar", disse o presidente da associação.

Foto: Mirelle Irene
Odesson disse que teve cerca de 50 pessoas da sua família envolvidas direta ou indiretamente no acidente. Ele é irmão de Devair Ferreira, dono do ferro-velho onde a cápsula foi aberta. No ano do acidente, Devair perdeu a cunhada Maria Gabriela e a sobrinha Leide, filha de outro irmão, Ivo Ferreira. Todos em decorrência da contaminação radioativa. Ele próprio teve sequelas nas mãos, ao manusear fragmentos de césio durante uma visita à casa de Devair. Ficou três meses confinado com outras vítimas para tratamento. Teve um dedo amputado na mão direita e um outro dedo atrofiado na mão esquerda. Seus dois filhos, com 12 e 14 anos na época, também foram afetados pela radiação.

Caminhoneiro e motorista de ônibus aposentado aos 32 anos por causa das sequelas nas mãos, Odesson diz que o preconceito o impediu de voltar a trabalhar. "Quando voltei na empresa que trabalhava, para tentar ocupar outra função, o médico da empresa não quis nem pegar o documento do INSS que eu levava. Aí eu percebi que a coisa era grave", disse. Odesson lembra que, antes do acidente, era fã de filme de ficção científica. "Mas jamais achei que aconteceria comigo. E não foi ficção, foi uma dura realidade."

Problemas psicológicos
Odesson acredita que o acidente provocou um problema social por ter afetado psicologicamente as vítimas. Para ele, muitas delas, mesmo que não tenham falecido de doenças diretamente relacionadas à exposição ao césio, acabaram consumidas pela tragédia. "Nós não podemos fazer nexo causal, porque, infelizmente a ciência não nos garante isso. No atestado de óbito do Devair, por exemplo, consta como causa da morte cirrose hepática. Mas o que levou ele a beber quatro garrafas de cachaça por dia? Ele mesmo dizia que tinha provocado o acidente, se sentia culpado por aquilo. Ele se suicidou. Temos outras vítimas que tentaram suicídio, mais de duas vezes", relatou. Odesson lembrou também do outro irmão: "O Ivo morreu de efizema pulmonar, mas algo o levou a fumar seis maços de cigarro por dia. Ele se sentia culpado por levar fragmentos do césio e entregar para a filha", afirmou.

O presidente da associação disse que a dificuldade de comprovar mortes ou doenças em decorrência da contaminação agrava a situação das vítimas. Mas, para ele, não há como ignorar a herança do césio. "Um dos indícios é a ocorrência de cinco ou seis doenças ao mesmo pleito, ou desencadeamento de doenças precoces. Dentro do grupo tem gente que desenvolve osteosporose e pressão alta com 20 anos. Isso não é normal", apontou.

A associação que Odesson comanda foi criada em 13 de dezembro de 1987, por moradores da rua 57, onde a cápsula de césio 137 começou a ser desmontada. "O pessoal vinha e tirava mesas, cadeiras e outros móveis da casa deles e jogavam fora e eles não conseguiam ter acesso às autoridades para serem ressarcidas. A saída foi criar uma instituição para ter força jurídica", disse.

Hoje, a associação tem 1.194 inscritos, aceitos sob alguns critérios, como comprovação de que foi vítima direta ou indireta do acidente, ou ter morado em uma das localidades afetadas, ou, ainda, ser descendente de vítima direta. Mesmo sem ter sede própria, a associação provê assistência jurídica e outros serviços aos afetados. "Nosso maior desafio é garantir a assistência integral. Eu já nem luto por indenização, mas se a associação decidir, vamos lutar por isso também", destacou. Segundo ele, só os parentes das quatro pessoas que morreram comprovadamente por contaminação direta com o césio receberam indenização do Estado. "No caso do meu irmão Ivo, deu para ele comprar na época uma carroça e uma égua", disse. Nos cálculos da associação, 960 pessoas ainda tentam receber indenização nos últimos 25 anos. "Isso em um universo de 1.600 que foram afetadas direta ou indiretamente", contou.

Odesson, atualmente, dá palestras pelo Brasil sobre o acidente radiológico de Goiânia, mas acredita que há muito despreparo ainda sobre o tema. "O Brasil não está preparado para outro acidente, a Cnem (Comissão Nacional de Energia Nuclear) nunca fez outro treinamento e nem oficina para discutir o que foi feito em Goiânia. Muitos técnicos que atuaram na época já se aposentaram. Tudo está caindo no esquecimento", lamenta. Por fim, questionado de quem seria a culpa do acidente, Odesson culpa a negligência dos donos do IGR, a clínica onde a cápsula foi abandonada, a vigilância sanitária e o Cnem. "Quem foi o mais culpado eu não sei, mas eu condenaria os três."

Os detalhes da tragédia

No dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia, dois catadores de lixo descobrem um aparelho de radioterapia abandonado. Com a intenção de vender o metal, a dupla leva até um ferro-velho localizado na rua 57 do Setor Aeroporto. O dono do estabelecimento, Devair Alves Ferreira, compra o material e, naquele noite, abre a cápsula e encontra um pó que emitia um brilho azul. Maravilhado com a coloração, ele leva para dentro de casa e mostra para a mulher, Maria Gabriela Ferreira, e para o restante da família. Sem ter noção do que tinha nas mãos, ele passou dias mostrando para amigos, vizinhos e parentes, o seu achado. Alguns até levaram porções do pó para casa, como o seu irmão Ivo. Nesse meio tempo, Devair e sua família começam a apresentar os sintomas da radiação, como tonturas, náuseas e vômitos.

Alertada por vizinhos, a mulher de Devair desconfiou que os problemas de saúde tinham origem na cápsula. De ônibus, ela levou o material até a Vigilância Sanitária. Os doentes, que já apresentavam queimaduras, eram tratados no Hospital de Doenças Tropicais. Somente no dia 29 de setembro foi constatado que o produto levado por Maria Gabriela era radioativo e se tratava do césio 137, uma substância que não existe na natureza e é resultado da queima do Urânio 235 dentro de um reator nuclear.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foi acionada. O pânico se espalhou por Goiânia. A Cnen monitorou os níveis de radioatividade de mais de 110 mil pessoas, no Estádio Olímpico. Encontrou radiação em 271 delas, sendo que 120 tinham rastros em roupas.

No dia 1º de outubro daquele ano, 14 pessoas, em estado grave, foram levadas para o Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, quatro delas morreram. A primeira foi Leide das Neves Ferreira, 6 anos, a sobrinha do dono do ferro-velho e que se tornou o maior símbolo da tragédia. No mesmo dia, Maria Gabriela Ferreira, 37 anos, perdia a vida também. Morreram ainda outros dois jovens, Israel Batista dos Santos, 22 anos, e Admilson Alves de Souza, 18 anos. Os quatro foram os únicos mortos segundo dados oficiais. A Associação das Vítimas do Césio 137, no entanto, aponta que nesses 25 anos 104 pessoas tenham morrido e cerca 1,6 mil tenham sido afetadas de forma direta.

Os responsáveis pela tragédia foram condenados por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar e cumpriram penas brandas. Em fevereiro de 1996, quase dez anos depois do acidente, os médicos Carlos Bezerril, Criseide Castro Dourado e Orlando Alves Teixeira e o físico hospitalar Flamarion Barbosa Goulart foram sentenciados a três anos e dois meses de prisão em regime aberto. Os médicos e o físico tiveram que prestar serviços à comunidade.

A decisão foi do Tribunal Regional Federal de Brasília, que modificou as penas impostas pela Justiça de Goiânia. Em 1992, todos os envolvidos tinham recebido penas mais brandas, mas um recurso impetrado junto ao TRF alterou toda a situação.

Sócios na Clínica de Radiologia de Goiânia, Carlos, Criseide e Orlando foram considerados os principais responsáveis pelo acidente. Eles deixaram, na sede da clínica, uma bomba radioativa. Com a retirada de telhas, portas e janelas, o prédio ficou desprotegido e a bomba acabou chamando a atenção de catadores.

O ferro-velho e outras residências da região foram destruídas, assim como os pertences das famílias envolvidas, gerando toneladas de rejeitos radioativos. Um depósito foi construído em Abadia de Goiás, cidade ao lado de Goiânia. Em 1987, quando os rejeitos foram levados para lá, Abadia de Goiás ainda não era um município.

Terra

segunda-feira, setembro 03, 2012

Cerca de 10 mil pessoas podem ter contraído vírus mortal nos EUA

Cerca de dez mil pessoas que estiveram recentemente no Parque Nacional de Yosemite, no Estado da Califórnia, correm risco de ter contraído um vírus mortal, informaram nesta sexta-feira os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

"As pessoas que se hospedaram nas Signature Tent Cabins (no acampamento Curry Village) entre os dias 10 de junho e 24 de agosto poderiam estar em risco de desenvolver o hantavírus nas próximas seis semanas", explicou o CDC em comunicado.

Nas últimas horas foram detectados pelo menos mais dois casos da doença que até agora provocou a morte de duas pessoas, elevando assim o número confirmado de infectados para seis, segundo as autoridades.

Outros supostos casos estão sendo atualmente investigados.

O CDC pediu a qualquer pessoa nessa situação para fazer exames médicos em caso de experimentar algum sintoma associado à síndrome pulmonar por hantavírus (HPS, na sigla em inglês), uma infecção pouco frequente, mas que pode chegar a ser fatal, sendo disseminada por ratos.

Os sintomas são fadiga, febre, dores musculares - especialmente em coxas, quadris e costas -, dor de cabeça, calafrios, enjoos, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e dificuldades para respirar.

Os roedores expulsam o vírus através da urina, dos excrementos e da saliva. Segundo o portal Medline Plus, pequenas gotas com o vírus podem flutuar no ar e os humanos podem contrair a doença se respiram esse ar infectado ou entram em contato com os roedores ou seus excrementos.

O portal acrescenta que a doença não é transmitida entre humanos.

Estima-se que a maioria das vítimas contraiu o vírus enquanto permaneceu em uma das 91 cabanas de Curry Village, que posteriormente foram fechadas ao público. No entanto, uma das vítimas pode tê-lo contraído em outra área do Parque.

Embora não exista cura contra o hantavírus, o tratamento após uma pronta detecção pode salvar vidas.

"Quanto antes se detectar e antes se receber o tratamento, maiores são as possibilidades de sobrevivência", disse a médica Vicki Kramer, do Departamento de Saúde Pública americano.

Em 2011, metade dos casos detectados de hantavírus nos EUA acabou em óbito. Desde 1993, quando o vírus foi identificado, a média de mortes em casos detectados é de 36%, segundo o CDC.

domingo, setembro 02, 2012

O Retrocesso Cultural e Civilizacional em Portugal

A crise no meu país, não é só econômica e financeira, mas sobretudo cultural e civilizacional em muitos aspectos em que a própria Justiça é cega e trôpega, pouco evoluída, dominada por gente influente que mantém o povo inculto e ignorante para o explorar mais facilmente.

Esta minha conclusão se baseia em muitos factos que são relatados quase diariamente nos meios de comunicação social e hoje cheguei a mais uma conclusão por saber que o Tribunal de Viana do Castelo autorizou a realização de Touradas naquela cidade onde as mesmas tinham sido banidas e voltou a ser palco desse espetáculo medieval muito apreciado ainda por muita gente no século actual que assiste esfuziante aos maus tratos a um animal encurralado numa arena onde se praticam ignóbeis e tristes cenas.

Pior ainda é o que se passa em Barrancos (uma vila alentejana junto à fronteira de Espanha) onde todos os anos em Agosto se realiza um espetáculo sangrento e violento com toiros de morte em plena praça pública numa arena improvisada frente à capela donde sai uma procissão em honra de “Nª Srª da Conceição” que certamente ficaria horrorizada e condenaria tanta maldade e crueldade numa festa religiosa em seu nome que culmina de forma tão demoníaca ou abominável com tanta gente a divertir-se com o sofrimento e morte de um animal que depois é arrastado pelo chão e seu cadáver retalhado donde se retira toda a carne para ser distribuída (como despojos) pela população.


Isto se passa em Portugal em pleno século XXI onde os defensores das Touradas acusam de “censura cultural” os que combatem este despropósito ou retrocesso civilizacional que chamam de ‘tradição’...

O mesmo argumento utilizou agora o Tribunal de Viana do Castelo para justificar sua decisão de autorizar de novo a realização de touradas naquela cidade que até servia de modelo para que outras seguissem seu exemplo e aos poucos terminasse um espetáculo que a própria UNESCO classificou em 1980 do seguinte modo:

"A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espetáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura"...

Por fim, subscrevo também as palavras de alguém que dizia: "A corrida de touros é um jogo sujo onde o touro é o único animal honesto"...

Termino esta minha dissertação, citando um grande escritor francês (Vitor Hugo) que dizia:

“Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à Natureza e aos animais”...

Isto não é entendido ainda no século XXI pelos homens que tomam decisões nos Tribunais.

Fica aqui mais esta questão. Pausa para reflexão!


Por Rui Palmela in alvorecer-escriba.blogspot

Virgem Maria de Fátima: hipóteses

Existem inúmeras teorias de que a Igreja Católica, através da manipulação de supostas aparições da Virgem Maria, criou um dos cenários históricos mais bem elaborados dos últimos tempos.

Essas teorias sustentam que nos últimos dois séculos, a Igreja tem manipulado aparições da Virgem Maria. Argumenta-se ainda que grande parte da popularidade da fé católica é mantida pela Virgem Maria e suas aparições, é a chamada Era de Maria, ou seja, o período em que a Virgem Maria começou a aparecer e oferecer mensagens para aqueles que a viram.

Uma das mais famosas de suas aparições foi em Fátima, onde apareceu por seis vezes, sendo que na última vez realizou um milagre conhecido como "o milagre do grande Sol". Na segunda ou terceira aparição, três jovens receberam 3 segredos. Dois foram revelados nos anos seguintes, mas "O Terceiro Segredo de Fátima" foi mantido escondido pelo Vaticano por quase um século.

Do ponto de vista conspiratório, todas as aparições fazem parte de uma anomalia causada por algo sobrenatural. O tido "Milagre do Sol" foi visto por cerca de 60 mil pessoas, que estavam reunidas perto de Fátima, em Portugal. 

Especula-se que o tal milagre solar de Fátima, era na verdade um OVNI. Os UFOs já eram conhecidos em 1917, mas a maioria das pessoas presentes nas aparições de Fátima não teria atribuído os fenômenos aos UFOs e muito menos aos extraterrestres. 

Irmã Lúcia
O uso dos segredos para fins políticos fica evidente. O primeiro segredo foi uma visão do inferno e uma previsão de morte iminente de dois primos de Lúcia, que foram também testemunhas oculares das aparições de Fátima. Lúcia só revelou o conteúdo do segundo segredo ao Vaticano em 1941, após a invasão nazista da União Soviética. A Virgem disse a Lúcia que se a Rússia se convertesse ao cristianismo, muitos anos de guerra poderiam ser evitados. Até então o comunismo só havia expandido seu alcance, e Lúcia parece defender que a invasão da União Soviética poderia ser uma coisa boa, de acordo com a própria Virgem Maria. Os nazistas perderam a guerra e o comunismo se espalhou mais ainda pela Europa Oriental, assim a Guerra Fria começou a ser vista como "perseguição aos cristãos" e assim parecia que o segundo segredo de Fátima tornara-se verdade. Com isso a expectativa para o terceiro segredo ficava cada vez maior.

A expectativa começou a gerar teorias de vão desde a Virgem Maria anunciando a existência de vida em outros planetas até o anúncio do fim do mundo. Em 1944 Lúcia revelou o terceiro segredo para o Vaticano, que se recusou a torná-lo público.

Desde então Lucia foi refém do Vaticano durante muitas décadas. Logo após as aparições era foi forçada a viver em um convento, importante ressaltar que quando recebeu os segredos, Lúcia não era católica e muito menos devota, era inclusive filha de pais ateus. Enviada a um convento não pode se comunicar com ninguém, graças a barreiras linguísticas, mais tarde foi colocada em confinamento solitário. O acesso a Lúcia era feito através de autorizações emitidas pelos mais altos círculos do Vaticano e foi raramente concedida. 


O Atentado ao Papa

Em meados de março de 1957 o Papa Pio XII pediu o documento que continha o terceiro segredo, mas aparentemente ele não queria lê-lo. Em vez disso, o documento foi entregue ao Arquivo Secreto do Santo Ofício em 04 de abril de 1957 e, antes de sua revelação destinado em 1960, o envelope foi levado para o Papa João XXIII em 17 de agosto de 1959. Em 8 de fevereiro de 1960, o papa anunciou que o conteúdo do segredo não seria revelado: "Nós iremos aguardar. Eu oro. Vou deixar vocês saberem o que eu decidir." Nada aconteceu.

Por sua vez, o Papa Paulo VI leu o conteúdo em 27 de março de 1965, e devolveu o envelope para o Arquivo do Santo Ofício, também decidiu não publicar o texto. O próximo papa que se interessou foi o Papa João Paulo II, que pediu o envelope depois do atentado contra sua vida em 13 de maio de 1981. Mais uma vez, foi devolvido aos arquivos. No entanto, foi uma coincidência e tanto o fato de que o papa foi baleado em 13 de maio (1981) e que a primeira aparição de Fátima ocorreu em 13 de maio (1917)? Foi esta uma prova de "sincronicidade divina" - ou planejamento cuidadoso?

Após a tentativa de assassinato, ficou claro que o Papa acreditava que havia uma conexão. Por ocasião de uma visita a Roma pelo então Bispo de Leiria (o bispado a que pertence Fátima), o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para que ela pudesse ser mantida no santuário. Por decisão do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da estátua de Nossa Senhora de Fátima.

Em 13 de maio de 1991, o Papa foi em Fátima, para se encontrar com Lúcia. Durante a missa, ele disse especificamente que graças à Virgem Maria foi alcançada a libertação da Europa do comunismo. De fato, enquanto que em 1981, o comunismo foi acreditado como o mandante do assassinato do papa, uma década depois, o comunismo tinha acabado de morrer na Europa Oriental.

O Papa visitou Fátima (novamente) em 13 de maio de 2000, para celebrar a beatificação de Jacinta e Francisco, duas das testemunhas de Fátima, e novamente falou com a Irmã Lúcia. Nesse mesmo dia, o Cardeal Angelo Sodano, então Secretário de Estado Vaticano, anunciou que o Terceiro Segredo seria revelado, e divulgou o que ele dizia ser uma parte dele. Sodano anunciou que o segredo falou de "um bispo vestido de branco" que, embora fazendo o seu caminho por entre os cadáveres dos mártires, "cai no chão, aparentemente morto, sob uma rajada de tiros." Cardeal Sodano passou a indicar que este era uma previsão do atentado de 1981 contra João Paulo II.

Finalmente, pouco mais de um mês depois, em 26 de junho de 2000, o Papa João Paulo II lançou o seu conteúdo, afirmando que o atentado de 1981 foi o cumprimento deste segredo. O anúncio recebeu reações mistas.

O texto completo do terceiro segredo foi publicado pelo Vaticano na Internet em 2000. Mas após a sua publicação, era evidente que o Terceiro Segredo não disse que o Papa caiu "aparentemente morto", mas diz que ele foi morto. Esta é a passagem do texto publicado oficialmente: "antes de chegar aí, o Santo Padre passou por uma grande cidade em ruínas, e meio trémulo, com passo vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que se reuniram em seu caminho, tendo atingido o topo da montanha, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que dispararam vários tiros e setas para ele, e da mesma forma que morreram um após outros os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas e várias pessoas seculares.

"É claro que o "Santo Padre" é morto, no topo de uma montanha, por um grupo de soldados, e que ele não está sozinho para morrer, como "um após o outro os outros bispos, sacerdotes, homens e mulheres" também foram mortos. Em suma, esta é uma visão de carnificina, e não o que aconteceu em 13 de maio de 1981.Enquanto o Papa estava dirigindo pela Praça de São Pedro, ele era antes de tudo orientado, não estava andando, nem houve qualquer cadáver ao seu redor, ele não escalou uma montanha, ou se ajoelhou aos pés de uma grande cruz. A grande correspondência é de fato que seu suposto assassino era um soldado.

Quadro Geral:
  • É uma coincidência que o primeiro da série mais famosa das aparições ocorreu em 13 de maio e que o Papa foi baleado no mesmo dia do ano? Talvez.
  • No entanto, como a tentativa de assassinato foi um ato humano, a questão é se a data foi escolhida por acaso, ou por um planejamento cuidadoso. Se assim for, a pergunta a ser feita é: a tentativa de assassinato de João Paulo II faz parte de um quadro político extraordinário?
  • Hoje é comumente aceito que o assassinato foi encomendado pelos líderes da União Soviética, via a KGB. Embora esta é a seqüência de eventos aceito, nunca foi provado.
  • A razão normalmente dada é que o Papa sempre foi suspeito de ser um ferrenho anti-comunista e que o regime soviético percebeu que este Papa não iria parar e sua luta contra o comunismo.
  • Outra hipótese é que alguém percebeu que, se o papa fosse atingido - morto ou não - em 13 de maio, isso poderia ser usado como parte da campanha anti-comunismo em todo o mundo. Se o Papa sobrevivesse, era evidente que ele iria abraçar Fátima - o que ele fez.
  • Se ele morresse, sua comitiva poderia fazer dele um mártir e perseguir o comunismo - com a plena cooperação dos poderes políticos ocidentais.
  • O que é fato, é que a Igreja encarcerou uma freira pela maior parte de sua vida, e abusou de sua imagem em uma campanha política e religiosa anti-comunista. Ela, definitivamente, a imagem da Virgem Maria, e talvez o próprio Papa, foram usados ​​como peões em um jogo de charadas.
E você? O que acha?

Os EUA são encarregados de refazer o mundo?

Michael McFaul
O embaixador americano Michael McFaul, homem de Obama em Moscou, que acabou de assumir o cargo, ganhou uma grosseira recepção. E não é de se espantar.

Em 1992, McFaul era representante na Rússia do Instituto Nacional Democrático, uma agência financiada pelo governo americano cuja missão é promover a democracia no exterior.

O instituto esteve envolvido em revoluções coloridas ou laranjas como as que derrubaram regimes na Sérvia, Ucrânia, Quirguistão, Geórgia e Líbano. O projeto fracassou na Bielorrússia.

O instituto é uma de várias agências, datando da década de 80, que foram estabelecidas para derrubar regimes comunistas. Com o fim da Guerra Fria, no entanto, essas agências foram desativadas, mas depois foram reativadas para servir como uma espécie de Comintern americano.

Enquanto que o Comintern de Lênin buscou instigar revoluções comunistas pelo ocidente e seus impérios, os Estados Unidos do pós-Guerra Fria decidiram promover revoluções democráticas para refazer o mundo à imagem dos EUA do século XX.

Em 2002, McFoul escreveu o livro: Russia’s Unfinished Revolution (A Revoluão Inacabada da Rússia).
Os homens de Vladimir Putin não estão sem razão ao perguntar se ele foi enviado a Moscou para terminar essa revolução. Putin já acusou Hillary Clinton de ter mandado o sinal para o começo das manifestações de rua contra as eleições de dezembro na Rússia.

Também não é surpresa que o grupo de Putin esteja desconfiado de McFaul, que piorou ainda mais a sua situação ao se encontrar com dissidentes anti-Putin um dia após ter apresentado suas credenciais. 

McFaul alega que isso é parte do seu “compromisso multilateral” com a sociedade russa. Antes de ir para Moscou, ele disse ao programa de rádio “Morning Edition” da estação NPR: “Não vamos nos meter na questão de ditar um caminho (da Rússia para a democracia). ... Vamos apenas apoiar o que chamamos de ‘valores universais’: não valores americanos, valores ocidentais, mas valores universais”.

Mas o que, exatamente, são “valores universais”?

E quem somos nós para impormos isso a outras nações? Será que Deus nos encarregou dessa missão? Quem nós, americanos, pensamos que somos?

Afinal, nós nem mesmo estamos de acordo sobre o que é moral ou imoral, bom ou ruim. Aliás, nossas profundas discordâncias a respeito do que é moral e o que não é são a raiz das guerras culturais que estão destruindo os EUA.

Nos EUA, as mulheres possuem o direito constitucional ao aborto. Milhões de mulheres usufruíram desse direito desde a decisão da Suprema Corte de 1973, que legalizou o aborto (caso Roe v. Wade). Ainda assim, tradicionalistas de muitas fés (católicos, protestantes, muçulmanos, ortodoxos e judeus) rejeitam a ideia de que isso seja um direito, e o enxergam como uma abominação.

Os homossexuais possuem o direito de coabitar, formar uniões civis e se casarem?

Em alguns estados americanos, sim; em outros, não. Mas tente impor esses valores em nações do mundo islâmico e do terceiro mundo, onde o homossexualismo é considerado um escândalo moral ou mesmo crime capital, e nossos embaixadores estarão sob ameaça física.

Será que McFaul acredita que a democracia é um sistema de governo universalmente superior? No entanto, os fundadores dos EUA detestavam a democracia de um homem, um voto. A democracia não é nem mencionada na Constituição, na Declaração de Direitos ou em “O Federalista”.

O autor da Declaração da Independência, Thomas Jefferson, acreditava que a sociedade deveria ser governada por uma “aristocracia natural” de “virtude e talento”.

Se a promoção da democracia é uma das missões dos nossos diplomatas, vamos ter que derrubar as monarquias do Marrocos, da Jordânia, do Barein e da Arábia Saudita?

Quando observamos a maneira como a democracia colocou no poder a Irmandade Islâmica e os salafistas no Egito, o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, será que faz sentido insistir que ela seja abraçada por nações onde as populações são comodamente antiamericanas?

Qual é a posição universalmente certa sobre a pena capital? A posição conservadora de Rick Perry no Texas ou a posição esquerdista de Andrew Cuomo em Nova Iorque?

Nos Estados Unidos, todas as religiões (santeria, wicca, islã, cristianismo) devem ser tratadas igualmente, e todas devem ser mantidas fora das praças e escolas públicas. No mundo islâmico, que engloba um quinto da humanidade, o islã é a única verdadeira fé. As religiões rivais possuem poucos ou nenhum direito.

Iremos forçar o mundo islâmico a tratar todas as religiões de modo igual?

Nós valorizamos a diversidade religiosa, racial e étnica. Os chineses, que perseguem uigures, tibetanos, cristãos e praticantes de Falun Dafa, detestam essa diversidade e temem que ela destrua o seu país.
Nós acreditamos na liberdade de expressão e de imprensa.

Na França, no entanto, se você negar que os turcos cometeram genocídio contra os armênios em 1915, você é culpado de um crime, enquanto que na Turquia, se você afirmar que os turcos cometeram genocídio, você terá cometido um crime. Devem os diplomatas americanos lutar pela revogação de ambas as leis? Ou será que devemos cuidar da nossa própria vida?

Se os EUA desejam guiar o mundo, que o façamos pelo exemplo, como já fizemos no passado, e não intimidando todas as nações do planeta a adotar o jeito americano, que agora parece não estar funcionando nem mesmo para os americanos. 

McFaul deve se ater aos seus afazeres diplomáticos.

Jefferson disse bem, “Não pretendemos nos intrometer nos assuntos internos de qualquer país”.
fonte: Pat Buchanan in www.wnd.com

sexta-feira, agosto 31, 2012

Quem seriam os beneficiados com anteprojeto para legalizar a maconha?


Se existisse alguma justiça nesse mundo feita pelos homens, o que deveria ser discutido sobre a maconha e outras drogas é uma forma de punição aos usuários. Liberar as drogas só causaria um colapso social jamais visto antes.

A fonte de toda inspiração desse absurdo está nos 12 princípios unificadores de Baha’u’llah para a humanidade, nesse caso trata-se do fim de toda forma de preconceito. O objetivo da maconha em uma nova ordem espiritual mundial é recrutar lideranças que receberão canalização de espíritos guias. A maconha expande a consciência e algumas pessoas com sensibilidade espiritual conseguirão acessar demônios que estão nas regiões celestiais do mal (Efésios 6 : 12). É por isso que no Artigo 2 da lei n O. 11.342/2006 o uso de drogas para culto religioso está liberado:

Art. 2o (…) ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.

Abaixo temos um vídeo repleto de heresias sobre isso:

O tal projeto altera a Lei nº 11.343/2006 retirando e acrescentando artigos conforme o interesse de cada pessoa da elite global. No artigo abaixo temos a primeira controvérsia, pois qual será o limite de drogas que o usuário poderá consumir no dia a dia e quem vai estabelecer isso? Órgãos federais, estaduais ou municipais? Ou cada um faz o que bem quiser?

Artigo 28 § 20 A destinação da droga será determinada pela quantidade da substância apreendida, pelas condições em que se desenvolveu a ação, bem como pela conduta do agente, presumindo-se destinada ao consumo pessoal, para os efeitos desta lei, a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias, cuja dosagem será definida pelo Poder Executivo da União, nos termos do Parágrafo Único do art. 1º desta lei.

O projeto de lei se inspira em Portugal e lá cada usuário pode consumir 25 gramas. Fazendo as contas cada pessoa poderá usar 1 quilo de maconha, pois 25 x 10 = 250 (consumo de 10 dais) e 250 x 4 (consumo do mês). Se a polícia pegar portando mais do que o permitido no máximo receberão apenas uma advertência oral (Atenção policiais, mas isso sem gritos, palavrões, sair da viatura, olhar feio ou fazer qualquer ato que caracterize constrangimento vexatório e que fere o direito humano dos nóias ) e isso se tiverem uma balancinha para pesar as drogas na viatura.

O projeto diminui os itens do artigo 33 e palavras como: “adquirir, ter em depósito e transportar” passam a ser legalizadas. Isso abre as portas para o novo mercado de vendedores de maconhas que segundo a visão da candidata a prefeitura de SP serão pessoas traficantes honestos”.

“Seria vender como cerveja. [Em bar], por exemplo. Os bandidos têm o monopólio do comércio. Eles é que fazem o modelo de concorrência. Eles é que recrutam a mão de obra, inclusive molecada de 13 anos. Eles matam adolescente na frente da mãe aqui na Brasilândia [zona norte]. Se esse comércio fosse praticado por pessoas decentes, que pagam impostos, eu acredito mesmo que seria um bem para a sociedade”, disse Soninha.

Alguém viu a maldade nesse depoimento? A idéia da Soninha é que nem façam campanhas daquelas que são feitas com cigarros.

Entre essas pessoas “honestas” temos nomes de peso como dos ex presidentes lula (amigo da FARC) e FHC, esse último parece muito interessado no mercado desementes de maconha para o uso pessoal.

Outro fato estranho é o interesse de um médico nisso tudo. Isso nos leva a refletir sobre a lei dos Planos de Saúde número 9.656/98 que fala de planos privados para esse novo seguimento lucrativo emergente dos nóias.

Segundo o texto abaixo, um tratamento desse tipo pode durar anos e isso se converteria em muito – mas muito – dinheiro para especialistas que amam seus paciente$, ainda mas que cada um poderá usar 1 quilo de maconha por mês.


“…Em se tratando de dependência química e suas conseqüências, não é possível prever-se o tempo de restabelecimento do paciente, tampouco é razoável suspender um tratamento indispensável à manutenção da saúde e garantia da vida do agravado…” Nagib

Abaixo temos um trecho da entrevista do Dr. Gadelha com um comentário:

Quais serão os próximos passos da comissão?

PAULO GADELHA: Vamos começar um debate junto ao pessoal da educação e tentar angariar apoio de formadores de opinião. Nesse ponto, a mídia será fundamental. Nossa proposta em nenhum momento propõe o incentivo ao uso e muito menos à legalização. Nossa proposta é para despenalizar criminalmente o usuário

Comentário: Fica evidente que esse absurdo nem deveria ser debatido, mas o que Gadelha está criando é mais um passo para a implantação do comunismo, nesse caso está sendo criado um conflito entre tese x síntese que tem como meta produzir a síntese que está no decálogo de Lênin que diz: “ Corrompa a juventude , de-lhe a liberdade sexual” , pois a maior parte dos usuários são jovens.

Esse tipo de debate precisará ser levado ao Parlamento Mundial, onde os “intelectuais” agraciados pelo cristo cósmico Baha’u’llah vão chegar a uma nova lei mundial para ser aprovada pelo anticristo. O pastor deputado Marco Feliciano parece muito interessado em um cargo por lá ao lado do pastor Silas Malafaia.

Coltan: A matéria-prima (de tvs, computadores e smartphones) extraída com morte

Será que você conhece o COLTAN?
Enquanto você está feliz por adquirir uma nova tv de última geração,ou aquele Smartfones super -avançado, já imaginou o sacrifício que é para adquirir a matéria prima destes produtos? sabia que lá no Congo milhares de pessoas trabalham arduamente para encontrar um dos minerais mais ricos que é necessário para a produção dos respectivos aparelhos eletrônicos que fazem a sua alegria? Seu nome é COLTAN.

Certamente não temos o poder de fazer com que a estatística parar de crescer em torno da desgraça que paira sobre a vida destas pessoas, mas Na impossibilidade de um boicote total às empresas compradoras do coltan congolês, vale as pessoas tentarem comprar o mínimo possível de eletroeletrônicos portáteis, não é por que todos estão com o ultimo celular da moda que você precisa estar, se o seu ainda está em ótimo estado e em pleno funcionamento. Sai da fila do consumismo desenfreado e mostre que você é capaz de ser alguém que não segue padrões estabelecidos as custas da miséria de outro semelhante a você, que deveria estar usufruindo dos mesmo benefícios que você. Mas é claro que tudo isso é um sonho, o que é um sonho realizado pra você é um pesadelo para eles.

Não seja mais um egoísta na multidão.


Coltan o Ouro Negro

Coltan é uma liga metálica, união de columbita e tantalita. A liga tem ultrarresistência mecânica, térmica, eletromagmética e corrosiva.


Pode-se perceber que o Coltan é importantíssimo. Coltan é uma liga vital na tecnologia (pelo menos é isso que a indústria acha). A liga e seus derivados estão em nossos computadores, nossos smartphones, nossas TV de alta resolução. A minha e a sua diversão não seria possível sem a columbita, a tantalita, o nióbio.

Infelizmente uma das grandes fontes da liga metálica está num lugar destruído politicamente e socialmente. Essa tal região primeiro foi destruída pela colonização europeia. Na Conferência de Berlim, em 1884, amigos foram separados, inimigos históricos foram colocados no mesmo local, o povo foi escravizado, as riquezas foram roubadas. Como muita desgraça nunca vem sozinha, veio a Guerra Fria para acabar de vez com a região. União Soviética e os Estados Unidos da América financiavam golpes consecutivos feitos por qualquer um que não tivesse receito de guerra. Tudo feito em nome de suas ideologias. Quem achava que o que estava destruído por séculos de imperialismo não poderia ficar pior errou feio.

As grandes minas de Coltan estão em Ruanda, Uganda e principalmente na República Democrática do Congo, que de democrática não tem nada. As minas estão numa região onde há guerras, pobreza e desgraça desde quando as potências imperialistas tocaram nos pés na região.

Uma fonte de riquezas que poderia mudar a vida das pessoas realmente fez mudar tudo por lá. Todos devem saber que onde há riqueza, desestruturação social, ruína econômica e instabilidades políticas há uma avalanche de graves problemas. No Congo não é diferente e lá a guerra não é contra as Máquinas, mas em favor delas, em nome do lucro privado e para a manutenção do status de muitos no “ocidente civilizado”.

As minas de Coltan, as mesmas que financiaram a Segunda Guerra do Congo que ocorreu até 2003, onde mais 4 milhões de pessoas morreram, hoje serve de campo de trabalho escravo, de muito trabalho infantil e de violentos conflitos em busca do controle das minas que tem um valor estratégico maior que do ouro e diamante.


Celulares e computadores de sangue

Não bastasse a China e outros países asiáticos fabricar produtos tecnológicos a base de sangue da sua própria população, no Congo a coisa anda pelo mesmo caminho, e ainda pior.

Empresas como Intel, AMD, Motorola, HP, Dell, Sony, Lucent, Hitachi, Apple, Nokia e muito outras, compram o mineral da região congolesa. Nokia, inclusive, após o documentário dinamarquês “Sangue no celular” estrear em 2010, a empresa filandesa parceira da Microsoft tentou culpar seus fornecedores, fitando sua responsabilidade. A empresa, inclusive, não informa quais seus fornecedores em seu site oficial.

A falta de preocupação de empresas norte americanas e europeias com a humanidade ficou em um nível tão alarmantes que as críticas de alguns grupos de Direitos Humanos – que são chamados de chatos por muitos – estavam atrapalhando a imagem de dezenas de grupos corporativos. Intel, por exemplo, anunciou ano passado que Coltan, Tungstênio, Ouro e outros minerais que tem fornecedores nada éticos, iriam sair da linha de produção.

Apple falou a mesma coisa, na mesma época, mas seu iPhone 4S está cheio de Coltan, cheio de sangue, cheio de violência, de estupro, de humilhações, de homicídios em massa e baseado em trabalho infantil e escravo. Eles prometeram então que a empresa estaria livre de mineiras de sangue até 2013. Sera que vão cumprir?Isso eu duvido.


Fornecedores não ligam; fabricantes não ligam; você não liga

Homicídios, violência, estupros, escravidão, perda da dignidade humana é a base da tecnologia de hoje. Congo é só mais um exemplo de “os fins justificam os meios”.

Os fornecedores não ligam para as pessoas, mas apenas para o lucro; as empresas fabricantes fingem que não sabem de onde vem a matéria-prima, em nome dos constantes lucros; as pessoas não querem saber e não ligam de onde vem seus equipamentos, pois o status e o consumismo vem em primeiro lugar. O pior ainda acontece com quem liga, que nada pode fazer por culpa desse ciclo vicioso. Será que algum dia vamos poder comprar um equipamento eletrônico livre de mortes e atrocidades?Enquanto permanecermos anestesiados essa realidade não vai mudar.

Veja o Trailer Oficial do Documentário - 'Sangue no Celular (blood in the mobile)'


O Demônio está atacando o Mundo

A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...