Climatólogos chilenos: esqueçam o “aquecimento antropogênico”, a natureza está jogando do outro lado.
Patricio Aceituno, climatólogo da Universidade de Chile.
“O aquecimento global se interrompeu pelo fim do século XX ou nos primeiros anos deste século, situação essa que persiste e para a qual os cientistas ainda não encontraram explicação alguma”, afirmou categoricamente Patricio Aceituno, climatólogo da Universidade do Chile, para o jornal de Santiago “El Mercurio”.
Essa paralisação já ganhou um nome em inglês: “climate hiatos” ou interrupção climática.
Aceituno voltou-se para a história do clima e achou o que não foi incluído na programação dos computadores dos aquecimentistas.
Ao longo de décadas, séculos e milênios, sempre aconteceram fortes flutuações no clima cuja natureza – além dos fenômenos físicos associados – ainda são motivo de especulação.
“É natural, então, que certos mecanismos naturais que produzem mudanças no sistema climático global (incluindo a atmosfera, oceanos e superfícies cobertas pelo gelo) não estejam adequadamente representadas nas simulações dos modelos computacionais, fato que introduz incerteza sobre a evolução do clima planetário”.
Em palavras mais simples, Aceituno explica o que entrou pelos olhos da humanidade durante séculos: o clima está sempre mudando por razões que ainda escapam à sapiência humana.
E que as predições catastróficas, ou outras, para os séculos futuros, pertencem à fantasia do homem, ou do computador que a fantasia do mesmo homem programou.
Para Aldo Montecinos, acadêmico do departamento de Geofísica da Universidade de Concepción, também no Chile, os modelos climáticos foram criados mais sensíveis do que a natureza no que se refere ao aumento dos gases estufa. Resultado: o que os alarmistas diziam acreditar e seus computadores apontavam não estava de acordo com a própria natureza.
No entanto, Aceituno tenta defender a teoria do aquecimento antropogênico com este argumento: a natureza reagiu ao aquecimento mau esfriando o clima. Em tal hipótese, a natureza, o planeta e o clima teriam jogado contra seus supostos defensores!
Confirmando essa defasagem entre o alarmismo “verde” e o que a natureza sempre fez, independente dos homens, Aceituno explica:
“É possível que, a partir do fim do século XX, fatores naturais flutuantes tenham agido em sentido contrário ao efeito antropogênico, contribuindo para anulá-lo temporariamente.”
Mais uma vez, a natureza jogando contra!
René Garreaud, subdiretor do Fondap – Centro do Clima e Resiliência da Universidade de Chile – defende que esse “hiato” de esfriamento é apenas passageiro.
É preciso, diz ele, pensar nas projeções – que neste momento pertencem mais à esfera da profecia, da fiction ou da adivinhação – de médio e longo prazo. Estas sim, garante Garreaud, ratificam o aquecimento!
Aguardemos as décadas, séculos e milênios necessários para confirmar a teoria da Garreaud em boa paz. Sobretudo não tentemos acabrunhar o mundo com impostos extorsivos e planos delirantes enquanto o clima global continuar estabilizado ou esfriando.
Montecinos avisa a seus colegas para serem mais cuidadosos nas projeções, sobretudo nos apocalípticos anúncios de aumentos de mais de 4º C na temperatura planetária.
“Esse cenário já não está se cumprindo”, alertou.
Porém, acrescenta o jornal “El Mercurio”, a maioria das publicações sustenta que a temperatura média do planeta aumentou constantemente nos últimos 150 anos, embora entre os anos 40 e 70 houvesse uma interrupção no mesmo aumento a ponto de os meios de comunicação falarem da próxima idade glacial porque a tendência era de resfriamento.
A temática do aquecimento-resfriamento global é muito séria para ficar nas mãos de grupos midiáticos à procura do sensacionalismo ou do lucro fácil.
Ou, em certos casos bastante perigosos, de ideologias extremistas vermelhas disfarçadas de verde. [Verde: A Nova Cor do Comunismo]
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