Notícia: Católicos, judeus e muçulmanos assinaram declaração de paz.
O que diz as Escrituras: Quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição. [1 Tessalonicenses 5:3]
Católicos, judeus e muçulmanos, na Colômbia, assinaram uma histórica declaração conjunta sobre a paz, nesta terça-feira, 1 de julho, nas instalações do Palácio do Arcebispo de Bogotá.
Em seu site, além dessa notícia, a Conferência Episcopal da Colômbia afirmou que estas comunidades “se comprometeram a continuar construindo conjuntamente caminhos de paz e reconciliação no nosso país”.
A reunião foi presidida pelo Cardeal Rubén Salazar Gómez, o rabino Alfredo Goldschmidt e o Sheik Ahmad Tayel.
"Infelizmente ao longo da história religiosa – afirmou o Cardeal Salazar – ficou demonstrado que houve rivalidade, embora sigamos o mesmo 'Deus'. Por isso, o Santo Padre, o Papa Francisco, quis fazer, desde Roma, um gesto de reconciliação entre dois inimigos que, hoje em dia, parecem irreconciliáveis, Israel e Palestina. Imitando esse gesto, a comunidade uniu-se em um momento de oração para pedir pela paz de todo o mundo, mas de modo especial, pela paz na Colômbia”.
Por sua parte, o rabino Alfredo Goldschmidt, representante da comunidade judaica, acredita que a oração pela paz seja uma oportunidade para fechar essa porta de ódio e de violência, referindo-se especificamente ao conflito interno que vive o país. "Dói-nos muito que um grupo de pessoas perturbem e não permitam que um país possa viver em tranquilidade como sociedade, o que acontece na Colômbia, acontece no Oriente Médio e em muitos países do mundo”, disse Goldschmidt.
Esta iniciativa tem sido possível graças ao exemplo dado pelo Papa Francisco, que no dia 8 de junho reuniu-se com os presidentes de Israel, Shimon Peres, e o presidente palestino, Mahmoud Abás.
Durante este encontro histórico houve momentos de oração, canto e entrega de placas comemorativas. Finalmente, terminou com a assinatura e proclamação da declaração inter-religiosa, da parte das três comunidades.
Durante esta reunião também esteve presente o vice-presidente da República, Argelino Garzón. A autoridade destacou esse fato como um sinal que motiva os colombianos, o Estado e os grupos à margem da lei para fortalecerem mais o que nos une do que o que nos separa. (Trad.T.S.)
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