terça-feira, agosto 27, 2013

Choque de Civilizações: A Tese

Uma crítica à tese do Choque de Civilizações

Em 1993, procurando fornecer um “paradigma para o exame da política mundial que tenha significado para os estudiosos e seja de utilidade para os formuladores de política”, Samuel P. Huntington publica, na revista Foreign Affairs, o provocativo ensaio The Clash of Civilizations? Como o tema gera uma série de debates, o ensaio transforma-se, em 1996, no livro O Choque das Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial.

Este professor de Harvard propõe que, no mundo pós-Guerra Fria, “as distinções mais importantes entre os povos não são ideológicas, políticas ou econômicas. Elas são culturais” . Partindo do pressuposto de que os valores das sociedades contemporâneas refletem a herança deixada pelas civilizações, Huntington conclui que estas diferenças culturais levarão as nações a conflitos étnico-religiosos.

Queremos mostrar que pensar em civilizações como entidades monolíticas e fechadas compromete o modelo do choque de civilizações e o inutiliza para explicar as movimentações geopolíticas mais importantes da atualidade. Sem ignorarmos a importância dos fatores culturais para a formação de identidades, rejeitamos o determinismo de um enfoque que ignora as complexas relações inter e intra-civilizacionais em um mundo transformado pelas tecnologias da computação e comunicação e pela reestruturação capitalista que gerou a globalização.

Também gostaríamos de alertar para o perigo de uma “lente paradigmática” que tenta moldar, utilizando-se de uma “simplificação necessária” das complexidades da realidade social, o pensamento sobre a política mundial. Tal pretensão, caracterizada como ideologia, pode levar a uma visão totalitária do mundo. Cremos ainda que há um racismo implícito nas duas contraposições principais feitas por Huntington: o Ocidente versus o resto e o mundo islâmico versus as sociedades não-mulçumanas.

Da contenção ao choque

Ao término da II Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética conquistaram posições hegemônicas nas regiões antes disputadas pelas nações européias. O esgotamento (econômico, militar, social e até mesmo moral) de Inglaterra, França e Alemanha abre espaço para que os dois grandes vencedores alterem o equilíbrio das forças mundiais: do quadro multipolar onde diversos Estados-nação travam suas batalhas geopolíticas passa-se para a bipolaridade, para um mundo dominado por duas super-potências. 

Os Estados Unidos adotam ações de contenção das forças comunistas como modelo para sua política externa, um paradigma desenvolvido pela primeira vez por George Kennan em 1947, em um ensaio para a Foreign Affairs. A política de contenção dura até a falência da União Soviética.

Há então um primeiro momento de euforia entre os “vencedores” da Guerra Fria: Francis Fukuyama declara que a Humanidade atingiu seu estágio final de evolução ideológica com a “universalização da democracia liberal ocidental como forma de governo humano”. Outras idéias surgem. Huntington cita (e refuta, como faz com o mundo harmônico de Fukuyama) os paradigmas “Dois Mundos: Nós e Eles” (o planeta dividido em pobres e ricos); “184 Estados, mais ou Menos” (que defende que o relacionamento entre os Estados é anárquico); e o “Puro caos” (quadro em que o Estado-nação perde sua soberania e o mundo mergulha em conflitos tribais, étnicos e religiosos sem uma regra precisa para explicá-los). 

O desafio é definir um modelo geopolítico quando não existe “um centro territorial de poder, nem se baseia em fronteiras ou barreiras fixas”, quando “ (...) a soberania toma nova forma, composta de uma série de organismos nacionais e supranacionais, unidos por uma lógica ou regra única”. O poder em um mundo globalizado e transformado pela tecnologia da informação está diluído em um novo espaço de fluxos, levando a economia a um novo embate com a política. Temos uma realidade na qual as formas conhecidas de soberania e os “países são disciplinados por uma multidão eletrônica de investidores que controlam o acesso ao capital numa economia globalizada”.

Samuel P. Huntington
No entanto, mesmo considerando que a globalização nos leve à decadência total do Estado-nação e que a humanidade se relacione de uma maneira totalmente nova ao fim do processo, isso é algo ainda distante, se é que possível. Ou, como diz Nye, “a geoeconomia não substitui a geopolítica, por mais vagos que sejam os limites que as separam neste início de século”.

Isto fica claro quando lembramos que enquanto o avanço dos fluxos de capital nas redes financeiro internacionais homogeneíza o discurso tecnocrático sem considerar as peculiaridades de cada Estado-nação, os Estados Unidos passam a ocupar de maneira unipolar o vácuo político e militar deixado pela falência soviética. Relacionando a importância da economia norte-americana para o espaço de fluxos com o exercício pleno do poder inerente a uma superpotência sem adversários à altura, temos que o Ocidente é a “única civilização que tem interesses substanciais em todas as outras civilizações ou regiões e tem a capacidade de afetar a política, a economia e a segurança de todas as outras civilizações ou regiões”.

É quase natural a pretensão ocidental de tornar-se uma civilização universal. De querer controlar esta multipolaridade dos fluxos financeiro e informacional para combiná-la com a unipolaridade dos poderes militar, político, econômico e cultural tradicionais. Uma unimultipolaridade que mantenha o poder ocidental neste novo mundo fragmentado e no qual as identidades criadas em torno de ideologias políticas européias (como o comunismo e o capitalismo) não mais respondem aos anseios das comunidades humanas e são substituídas, segundo a teoria do choque de civilizações, por valores “indígenas”, por características étnicas e religiosas de cada tribo.

Mas Huntington chega também à conclusão de que o Ocidente está em declínio. As “mudanças graduais, inexoráveis e fundamentais também estão ocorrendo nos equilíbrios de poder entre as civilizações e o poder do ocidente em relação ao das outras civilizações” irá declinar. E ele lista as mudanças que irão acabar com o a predominância do poder ocidental: o desenvolvimento dos povos não-ocidentais (que estão ficando mais saudáveis, mais urbanizados e mais instruídos), a redistribuição do produto econômico mundial (decorrente da globalização e da disseminação das novas tecnologias) e o aumento dos efetivos militares das outras civilizações.

Para manter o poder norte-americano nesta nova sociedade em rede, a “lente paradigmática” de Huntington abandona a perspectiva marxista da luta de classes (o que não surpreende em um autor norte-americano da escola realista), preferindo guiar-se pela ótica weberiana (ou, ao menos, o que é entendido como tal pelo autor) na qual a cultura é o determinante. Assim, amplia o conceito de Estado-Nação para civilizações, delimitando as relações culturalmente e defendendo a identidade ocidental da multiculturalidade, dos valores pertencentes a outros agrupamentos raciais e étnicos. Desta maneira, pretende estabelecer um centro de poder em torno do conceito de cultura, mais subjetivo e fluido do que a fronteira territorial, adotando tradicionais conceitos geopolíticos para um mundo em que as redes informacionais limitam as ações e o poder do Estado-nação.

Isso leva Huntington a condenar a crença na universalidade da cultural ocidental, presente e determinante no processo de globalização das sociedades, denunciando-a como uma nova forma de imperialismo que pode levar o poder ocidental à exaustão. Resumindo: os “Estados Unidos não podem nem dominar o mundo nem escapar dele”. Um outro intelectual, que procura entender os novos desafios dos Estados Unidos defendendo justamente esta universalização dos valores e da cultura norte-americana, concorda com o dilema: “o paradoxo do poder americano (...) é que ele é grandioso demais para ser desafiado por qualquer outro Estado, mas não o bastante para resolver problemas como o terrorismo global e a proliferação de armas nucleares”.

Mas é na defesa dos valores que Huntington chama de ocidentais que ele encontra o caminho para a afirmação do poder norte-americano. Ou seja, em um mundo onde o tribalismo ocasiona os choques civilizacionais ao longo das linhas de fratura , dá-se uma solução tribal . Assim, não é de se estranhar que tenha sido uma ação tribal, calcada na oposição “Nós e os Outros” como formadora de identidade, a disseminar a tese do choque de civilizações. A idéia de que a civilização mulçumana estava em confronto com a ocidental ganhou amplo espaço na mídia após os atentados terroristas contras as torres gêmeas do World Trade Center.

Tamanho alvoroço levou até mesmo o próprio Huntington a contestar esta interpretação, dizendo tratar-se não de um conflito entre civilizações, mas de um ataque de um grupo contra toda a Humanidade. No entanto, o enfoque cultural/religioso tem um campo fértil em um mundo em busca de identidade e é refletido e disseminado nos discursos políticos, na cobertura jornalística e nos estudos acadêmicos.

Nós e os Outros, ou o Ocidente contra o mundo

Huntington define civilização como “o mais alto agrupamento cultural de pessoas e o mais amplo nível de identidade cultural que as pessoas têm aquém daquilo que distingue os seres humanos das demais espécies”. Usando tal conceito, distingue como principais: a sínica ou confuciana (China e comunidades chinesas do sudoeste asiático, além de Vietnã e as duas Coréias), japonesa, hindu, islâmica, ortodoxa, ocidental, latino-americana (é separada da civilização ocidental devido à incorporação de valores das civilizações indígenas e por sua cultura católica que não sofreu o efeitos da Reforma protestante) e africana (que Huntington hesita em considerar uma civilização própria ou dividi-la em islâmica – ao norte – e uma cultura européia fragmentada). Vemos que a característica principal que Huntington usa para definir as civilizações é a religião, sendo que das “cinco principais religiões, quatro – cristianismo, islamismo, hinduísmo e confuncionismo – estão associadas com civilizações principais”, ficando de fora apenas o budismo por causa de sua extrema fragmentação.

Said ironiza tal simplificação dizendo que Huntington não tem “tempo a perder com a dinâmica e a pluralidade internas de cada civilização, nem com o fato de que a disputa principal, na maioria das culturas modernas, diz respeito à definição ou interpretação de cada cultura”. Já Ali lembra que o mundo islâmico não é monolítico há mais de mil anos e que as “diferenças sociais e culturais entre mulçumanos senegaleses, indonésios, árabes e sul-asiáticos são muito maiores do que as semelhanças que eles têm com membros não-mulçumanos da mesma nacionalidade”.

Outros autores também refutam a simplificação do conceito civilizacional, já que os mulçumanos podem ser radicais ou moderados, tradicionais ou modernos, conservadores ou liberais, linha-duras ou revisionistas. E enumeram diversos fatores que distinguem as diversas nações islâmicas: “tradições históricas próprias e legados coloniais, divisões étnicas, diferentes níveis de desenvolvimento econômico e estágios do papel e do poder das religiões fundamentalistas”. Da mesma maneira, pensar que podemos reconhecer uma cultura isolada como Ocidente Cristão é simplificar demais, é esquecer os “contrastes entre a Europa mediterrânea católica e a Escandinávia protestante, assim como os aspectos sociais e denominações religiosas de cada país”.

Huntington diz que seu modelo é uma “simplificação necessária” das complexidades da realidade social e deixa bem claro a sua posição (o que não invalida as críticas acima). Ignora conscientemente as crises internas das oito civilizações por ele delimitadas para concentrar-se nas diferenças que considera profundas entre os valores centrais destas sociedades e que explicariam os diferentes estágios de desenvolvimento político e econômico dos Estados-nação.

Apesar de advertir que os alinhamentos políticos e econômicos nem sempre irão coincidir com os culturais, Huntington sustenta que a riqueza econômica e a política democrática do Ocidente são resultados muito mais de sua herança cristã do que de outras determinantes históricas. Do mesmo modo, os regimes autoritários e os fracassos econômicos dos países mulçumanos decorrem dos valores subjacentes à sua cultura islâmica, não importando o quanto possa ter influenciado a ação colonial dos países ocidentais ou a dinâmica da inserção destas economias nas redes de fluxo global.

Esquecendo-se assim dos “vínculos (...) próximos entre civilizações aparentemente em conflito”, Huntington passa a estruturar a dinâmica dos contatos inter-civilizacionais. Para ele, o relacionamento dos países com as civilizações no mundo pós-Guerra Fria se dá como Estados-membros (países plenamente identificados culturalmente com uma civilização), Estados-núcleos (estados mais poderosos e culturalmente mais importantes), países isolados (que carecem de aspectos culturais comuns com outras sociedades), países fendidos (no qual existem grandes grupos pertencentes a civilizações distintas) e países divididos (possuem uma única cultura predominante, mas que muda para uma outra civilização).

Na teoria do choque das civilizações, as duas superpotências da Guerra Fria são substituídas pelos Estados-núcleos como pólos de atração. E Huntington vai além, concordando com a teoria realista das relações internacionais que “prediz que os Estados-núcleos das civilizações não-ocidentais devem se congregar para contrabalançar o poder dominante do Ocidente”. 

Assim, parece correta a tese do choque de civilizações quando colocamos, por exemplo, o ódio fundamentalista contra os EUA em um quadro de formação de identidades reativas: se uma civilização pretende afirmar universalmente seus valores precisará enfrentar novas entidades formadas a partir da busca de valores comuns de etnia, língua, território, história e religião. Mas é preciso olhar com atenção a dinâmica de formação destas novas entidades.

Para Castells, identidade de resistência é a "criada por atores que se encontram em posições/condições desvalorizadas e/ou estigmatizadas pela lógica da dominação, construindo, assim, trincheiras de resistência e sobrevivência com base em princípios diferentes dos que permeiam as instituições da sociedade, ou mesmo opostos a estes últimos". Difere da identidade de projeto, que é "quando os atores sociais (...) constroem uma nova identidade capaz de redefinir sua posição na sociedade e, ao fazê-lo, de buscar a transformação de toda a estrutura social", e da identidade legitimadora, “introduzida pelas instituições dominantes da sociedade no intuito de expandir e racionalizar sua dominação em relação aos atores sociais”.

Os conflitos entre comunidades diferentes não contrapõem apenas sociedades de diferentes civilizações, mas também (ou principalmente) comunidades de uma mesma civilização que compartilham alguns valores e discordam profundamente em outros. Segundo Vidal, “o governo [dos EUA] deveria pôr uma coisa em sua cabeça: que é odiado não só pelos estrangeiros cujos países destruíamos, mas também por americanos cujas vidas foram destruídas (...) Temos milhões de cidadãos americanos ressentidos, que não gostam da maneira como o país está sendo conduzido”.

Existe ainda uma reação de comunidades diferentes ao mesmo processo de globalização, comunidades que têm em comum apenas o fato de estarem reagindo ao mesmo processo de domínio, pertençam os dominadores a mesma civilização dos dominados ou não. Esta reação pode tanto ser um atentado suicida praticado por árabes, como a explosão das torres do WTC, quanto um ataque terrorista de fundamentalistas cristãos norte-americanos, como o atentado em Oklahoma City em 1995. 

Pensando as civilizações monoliticamente, Huntington coloca os valores centrais do Ocidente em conflito com valores culturais de em outras sociedades levando as nações a conflitos étnico-religiosos. Não há espaço para distensões internas.

Os valores ocidentais, ideologia e o fantasma de Gobineau

Características culturais podem facilitar a adoção de determinados conceitos políticos ou colocar alguns países em posição de vantagem em determinada dinâmica econômica. Castells, por exemplo, diz que a tradicional estrutura em rede das corporações asiáticas foi um fator importante para o espantoso crescimento econômicos dessas economias na fase da reestruturação capitalista.

Mas isso não significa que a aceitação de novos valores esteja excluída a priori em determinada civilização ou que estas sejam blocos monolíticos livres de transformações. Muito menos que democracia, individualismo, separação da autoridade espiritual e temporal, pluralismo social e império da lei sejam conceitos aceitos apenas pela civilização ocidental.

Um estudo recente compara crenças e valores das populações mulçumanas e não-mulçumanas em 75 sociedades diferentes. É encontrado um abismo entre o Islã e o Ocidente quando o tema é a liberação sexual e o grau de igualdade entre homens e mulheres. Mas o “Ocidente e as sociedades islâmicas em geral concordam em três dos quatro indicadores de valores políticos”.

Tal concordância entre valores políticos não desautoriza completamente a tese de que estamos vivendo em uma era onde serão predominantes os choque de civilizações. Invertendo o ângulo de observação (e reformulando vários conceitos e desenvolvimentos), pode-se afirmar, como o faz Bernard Lewis – cujo Raízes da Fúria Mulçumana, de 1990, já explica as relações políticas entre os países ocidentais e islâmicos como um choque milenar de civilizações – que o conflito acontece justamente pela semelhança: “são apenas duas as civilizações que podem se dizer universais, e são a civilização cristã e a islâmica. Que se assemelham porque não são geradas por uma etnia mas com base em uma religião e porque reivindicam uma universalidade e uma exclusividade. O conflito entre a civilização cristã e a civilização islâmica não nasce de suas diferenças, mas de suas semelhanças. Quando existem duas religiões semelhantes, historicamente contemporâneas e geograficamente adjacentes que reivindicam a mesma coisa, o conflito é inevitável”. 

Sejam os conflitos marcados pelas semelhanças, sejam pelos antagonismos, a idéia de um choque civilizacional continua sendo uma adesão racional à contraposição “Nós e os Outros” estabelecida de maneira passional pela religião. E Eco nos lembra que “todas as guerras de religião que ensangüentam o mundo através dos séculos são geradas de adesões passionais a contraposições simplistas, como Nós e os Outros, bons e maus, brancos e negros”. Neste contexto, qual o significado da sistematização de preconceitos tão profundos? Podemos traçar um paralelo com a transformação do racismo popular para o racismo ideológico na Europa imperialista?

Para Said, Huntington é um “ideólogo – alguém que quer transformar "civilizações" e "identidades" em algo que elas não são”. Mas a palavra ideologia tem uma gama de significados diferentes. Bobbio, por exemplo, chama de significado fraco da ideologia o “sistema de crenças políticas, um conjunto de idéias e de valores respeitantes à ordem pública e tendo como função orientar os comportamentos políticos coletivos”. Já Arendt diz que “(...) a ideologia difere da simples opinião na medida em que se pretende detentora da chave da história, e em que julga poder apresentar a solução dos “enigmas do universo” e dominar o conhecimento íntimo das leias universais “ocultas”, que supostamente regem a natureza e o homem”. 

A teoria do choque de civilizações tem a pretensão de orientar comportamentos políticos, de fornecer um paradigma para o exame da política mundial. Supera o “status” de opinião ao rejeitar outros elementos da realidade histórica, entre eles a própria ideologia.

E faz isso traduzindo a realidade em um conflito, reduzindo a realidade a uma dicotomia. Lembremos que “poucas ideologias granjearam suficiente proeminência para sobreviver à dura concorrência da persuasão racional. Somente duas sobressaíram-se e praticamente derrotaram todas as outras: a ideologia que interpreta a história como uma luta econômica de classes, e a que interpreta a história como uma luta natural entre raças”.

Huntington argumenta que civilização e raça são coisas diferentes e “povos da mesma raça podem estar profundamente divididos e povos de raças diferentes podem estar unidos pela civilização”. A distinção não se dá por aspectos raciais (como formato da cabeça ou cor da pele), mas culturais (religião, estruturas sociais). Mas esta diferença é suficiente para que a tolerância não seja subjugada por tendências totalitárias?

O conde Arthur Gobineau escreve seu Essai sur l´inégalité para procurar a força singular que regeria as civilizações em sua ascensão e seu declínio. Huntington quer fornecer “uma lenta significativa e útil através da qual se possa examinar os acontecimentos internacionais”.

Gobineau acreditava que a decadência da França no século XIX (e, por tabela, da civilização ocidental) era conseqüência da degenerência da raça, “e de que esta, ao conduzir ao declínio, é causada pela mistura de sangue”. Huntington escreve que a decadência dos Estados Unidos (e conseqüentemente da civilização ocidental) virá se houver um repúdio do “Credo” e se os multiculturalistas “promoverem outras identidades e agrupamentos raciais, étnicos e de outras culturas subnacionais”. 

Ao alertar para os perigos da diversidade e clamar pela unidade em torno das raízes européias da cultura norte-americana, Huntington nos faz lembrar a doutrina racista alemã, usada como arma de unidade interna, “vindo a transformar-se, depois, em arma para a guerra entre as nações”. Este é um resultado possível (se não provável) quando se esquece que “o parâmetro de tolerância da diversidade é certamente um dos pontos mais fortes e menos discutíveis, e nós julgamos madura a nossa sociedade porque sabemos tolerar a diversidade”.

Ao terminar O Choque das Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial, Huntington parece dar-se conta disso. Escreve que “o futuro da paz e o futuro da Civilização dependem da compreensão e da cooperação entre os líderes políticos, espirituais e intelectuais das principais civilizações do mundo”. A esperança é que seja esta a mensagem e não a simplificação danosa da contraposição cultural que permaneça. Infelizmente, não podemos esquecer que “a política é conduzida e apresentada no estilo elitista das visões de inteligência: desinformação, informações falsas, exagero da força e da capacidade do inimigo (...) Tudo é exageradamente simplificado ou reduzido a uma preocupante incompreensibilidade. A mensagem é simples: não há alternativa”.

Quando o choque não explica o mundo

A tese do choque civilizacional exige que admitamos a priori que a defesa dos interesses norte-americanos em países estrangeiros é uma atitude que geralmente coincide com a divulgação de valores como a democracia liberal ou império das leis. Mas como é possível falar em reação a valores culturais quando se sabe que desde 1947 os EUA lançaram “(...) mais de 250 ataques militares contra outros países, sem provocação anterior”? Quais valores culturais estão em jogo quando há o massacre de populações civis como estratégia de guerra?

O fundamentalismo islâmico

A lógica de Huntington não explica a guerra internacional contra o terrorismo iniciada como resposta aos ataques de 11 de setembro. Pela teoria do choque de civilizações, o Ocidente marcharia unido contra o Islã fundamentalista. Mas, após um ano depois dos atentados ao World Trade Center, a solidariedade européia aos EUA já era bem menor, “na medida em que as imagens das torres gêmeas desabando foram se apagando da memória coletiva”. Começa a se falar “muito menos dos EUA como vítimas e muito mais como agressores – em especial sobre George W. Bush”.

O choque de civilizações ignora que as diferenças entre o Ocidente e as nações islâmicas também refletem as visões de seus governos e elites. Dizer que “a revitalização das religiões não-ocidentais é a mais forte manifestação de antiocidentalismo (...), uma rejeição do ocidente e da cultura secular, relativista e degenerada, associada com o ocidente”, não parece suficiente para explicar porque jovens instruídos tornam-se terroristas suicidas. Para Friedman:
Esses incontíveis são jovens rapazes cheios de raiva, pois são educados com uma visão do islã como sendo a mais perfeita forma de monoteísmo, mas olham ao redor em seus países e vêem pobreza, ignorância e repressão generalizadas. E são humilhados por elas, humilhados pelo contraste com o Ocidente e pelo sentimento que isso lhes provoca, e essa humilhação – esta miséria de dignidade – direciona-os para a vingança suicida. A questão da dignidade é uma força poderosa nas relações humanas.

O próprio Huntington, um ano após publicar O Choque das Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial, abandona sua visão cultural-religiosa para dizer que “a ascensão do fundamentalismo religioso é produto, em primeiro lugar, dos processos de modernização social e econômica que estão ocorrendo no mundo. Esse fator gerou movimentos fundamentalistas em praticamente todas as religiões mais importantes do mundo”. Ele hoje refuta a interpretação da guerra contra o terrorismo como um conflito civilizacional.

As causas do fundamentalismo radical islâmico são mais bem explicitadas quando olhamos para as disparidades profundas entre pobres e ricos dentro das sociedades, além das perversas iniqüidades do poder político nos regimes do oriente Médio. Segundo Ali, “a ascensão da religião é explicada parcialmente pela falta de qualquer outra alternativa ao regime universal do neoliberalismo”. 

O petróleo do Iraque

Árabes sunitas, incluindo Saddam Hussein e muitos iraquianos da oposição mantida pelos americanos, não somam mais do que 16% da população iraquiana; eles dominam o Iraque central assim como o sul de Bagdá. Os curdos étnicos, que também são mulçumanos sunitas, estão concentrados nas montanhas do norte. Mas cerca de dois terços dos iraquianos são mulçumanos xiitas, e eles habitam os bairros miseráveis de Bagdá assim como o sul do Iraque. Diferentemente dos curdos e outros na zona de exclusão aérea ao norte, que recebem uma grande parte das vendas de petróleo administradas pelo programa das Nações Unidas de petróleo por comida, os iraquianos na vasta zona sudoeste têm sofrido privações em uma década de sanções. Saddam Hussein, naturalmente, está inteiramente disposto a deixá-los sofrer.

Imaginar civilizações em conflitos não ajuda a entender a estrutura social iraquiana. Quais valores estão em conflito: os ocidentais contra os islâmicos ou os sunitas contra os xiitas e contra os curdos? Qual conflito melhor explica o que acontece com a população iraquiana? Conflitos de valores também deveriam provocar reações anti-ocidentais nas ruas de Bagdá:

A primeira e mais chamativa experiência para os visitantes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, os dois países que lideram a campanha para o Iraque permitir inspeções livres de armas ou enfrentar um ataque militar, é que os iraquianos permanecem extraordinariamente amistosos. (Há poucas exceções, principalmente entre autoridades do governo e oficiais do exército, os que se sentem mais ameaçados).

Além disso, por que não acreditar que xiitas, curdos sunitas estariam propensos a festejar da mesma maneira que os habitantes de Kandahar ou Cabul a queda de um regime sanguinário? A resposta fica mais clara se procuramos entender a guerra contra o Iraque não como um confronto com os valores ocidentais, mas como um jogo geopolítico e econômico.

Se os Estados Unidos tiverem acesso pleno às reservas iraquianas, isso pode significar o fim do domínio da Arábia Saudita no mercado internacional de petróleo e até mesmo o fim da OPEP. É uma conta arriscada e de valores altíssimos: “a guerra deve mobilizar mais de 100 mil soldados e custará de US$ 100 bilhões a US$ 200 bilhões (...) Depois, será preciso manter 50 mil soldados no país, a um custo da ordem de US$ 18 bilhões por ano, talvez por décadas. Em troca [Bush] poderá deter também por décadas o controle da produção e do preço do petróleo no mundo”. Deve-se incluir aí também os massivos investimentos que o Iraque precisará das indústrias ocidentais para reestruturar a sua produção petrolífera e a nova amizade de Bush com Putin, uma importante mudança na geopolítica energética. Para completar, a diferença do tratamento dado à Coréia do Norte nos levar a duvidar que a única preocupação do governo norte-americano seja a questão das armas nucleares.

A Bósnia e outros conflitos

Temos então que o ataque terrorista de 11 de setembro não deve ser visto com as lentes do choque civilizacional – conseqüentemente, excluímos também a possibilidade deste modelo explicar a guerra no Afeganistão. E é igualmente complicado encaixar a guerra dos Estados Unidos contra o Iraque na categoria do conflito de civilizações. Ou seja, os dois maiores conflitos da última década (que mais receberam a atenção da mídia) não podem ser explicados pelo modelo de Huntignton.

Nos últimos 15 anos, apenas um outro conflito ocupou tanto a mídia e os intelectuais: a guerra da Bósnia. Aqui parece que a teoria funciona como um relógio, tanto que é citada por Huntignton para exemplificar como as diferenças culturais conduzem ao conflito. Afinal, católicos (ocidentais), ortodoxos (eslavos) e mulçumanos enfrentaram-se em um genocídio étnico medonho. Para Huntington, o “ponto crucial é que as potências estrangeiras que apoiaram os participantes nos combates o fizeram segundo critérios estritamente ligados à civilização, excetuando os EUA e seu interesse em promover uma Bósnia multiétnica, dominada pelos muçulmanos”. Mas os únicos apoios que poderiam ser chamado de civilizacionais são o russo à Sérvia e o alemão à Croácia. França e Inglaterra apoiaram a Sérvia ortodoxa: é muita exceção para ignoramos outros interesses em jogo.

O quadro geopolítico mundial fica mais claro se pensarmos que “uma grande parte dos conflitos inter-culturais hoje são resultados de uma humilhação cultural”. Assim, temos que motivos outros que não apenas os culturais ligam as engrenagens dos preconceitos e estes geram o ódio racial ou civilizacional. A diferença de valores culturais não é sempre um motivo forte o suficiente para deflagrar um conflito. O movimento indígena mexicano em Chiapas, um exemplo já clássico das lutas sociais na era da informação digital, não é uma luta contra valores ocidentais, mas contra um longo processo de marginalização. Tratar esta ou outras culturas como inferiores (como fez o primeiro ministro italiano em relação ao Islã) ou como perigosos para os nossos valores não servirá para explicar conflitos de nossos tempos – apenas acirrará este ódio.


Conclusão

Simplificar as questões geopolíticas focando as principais causas de conflito nas diferenças culturais das “sete ou oito” principais civilizações modernas não fornece a resposta esperada para entendermos a nossa complexa realidade, na qual as sociedades interagem globalmente através das redes informacionais.

O aspecto cultural continua importante, como sempre o foi. Talvez em uma época em que sociedades, nações e indivíduos buscam desesperadamente suas identidades, importe até mais do que em outros momentos da história humana. Mas isso não implica a sua centralidade e o desprezo aos aspectos econômicos, territoriais, humanos (nem sempre confessáveis) e ideológicos. Isso não apenas impede uma melhor compreensão como, como visto, pode nos trazer de volta fantasmas que imaginávamos extintos.

No início da década de 90 prometia-se um novo mundo de riquezas e prosperidade, uma humanidade finalmente unida em busca do desenvolvimento econômico e da prosperidade resultante dos avanços da ciência e da tecnologia. O modelo neoliberal, a “ideologia política de maior sucesso na história”, é hoje muito contestado e o fundamentalismo religioso “parece estar forte e influente como fonte de identidade”. Mas o resultado não é um choque civilizacional. Antes de falarmos em conflitos de valores, é preciso lembrar, como faz Eco, que “a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz”. Além disso, “se, no passado, a guerra em outras partes garantia a paz no centro do império, hoje é exatamente ali que o inimigo golpeia mais facilmente”.

Neste mundo instável, é preciso ainda mais cautela ao falar em contraposições de valores, em estabelecer dicotomias simplistas. Para que o choque não seja o catalisador que foram as idéias de Gobineau para o racismo como ideologia imperialista e como arma política nazista.

Foi utilizando o racismo de forma ideológica que Hitler implantou a sua visão de Estado na Alemanha. Utilizando-se de um discurso anti-ocidental, a direita religiosa islâmica quer controlar as intuições políticas do mundo mulçumano. E ao atacar o multiculturalismo norte-americano, Huntington procura defender a cultura ocidental da miscigenação inter-civilizacional de modo a unir a população ocidental no “Credo” norte-americano. Assim, o que temos não é um choque de civilizações, mas um choque de maldades.

Reduzir a complexidade do mundo a dicotomias simplificadoras é esquecer que “o reconhecimento do pluralismo cultural requer o desenvolvimento de uma democracia avançada”, que a “democracia é também um método para o diálogo e o consenso entre grupos com interesses diversos”. Perder a capacidade de trabalhar com parâmetros diversos e contraditórios, “uma das coisas mais louváveis da cultura ocidental”, é deixar a porta aberta para a prática da violência totalitária.

A preocupação de Huntington é com a decadência do Ocidente e com a manutenção do poder norte-americano em um mundo globalizado e informacional. O irônico é ele usar justamente os conceitos de democracia e liberdade como armas, sem se importar com as conseqüências que a disseminação de sua tese traz para a democracia e a liberdade. Assim, antes de absorverem automaticamente idéias como a do choque de civilizações, políticos e mídia deveriam entender os seu significado: no jogo imperialista e totalitário, não há vitória a longo prazo.

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Bois transgênicos monstruosos já são realidade

Bois "Schwarzenegger" assustam, mas produtores garantem que a carne é saudável. A Raça Belgium Blue chega ao dobro do tamanho do gado convencional e gera debate nas redes.

Foi mais de uma década desde que os seres humanos têm rachado seu próprio código genético, mas ainda tem que acordar para um mundo de formas de vida artificiais, como reivindicado por muitos geneticistas. Enquanto esperamos para a ciência amadurece genética talvez devêssemos dar uma boa olhada nos bois. Especificamente, o Belgian Blue.

Esta bolsa é um monumento à potência muscular genética de reprodução seletiva. Um único defeito genético um gene da miostatina defeituosa é responsável pela sua massa enorme, e este defeito foi cuidadosamente atravessou a corrida por mais de um século antes de ser conhecido o que estava causando sua impressionante “double musculoso . ”

Você sabia que algumas variedades de carne no mercado hoje vêm de gado que tem sido deliberadamente alterados para fazê-los crescer anormalmente grandes músculos para a produção de carne? A reportagem da National Geographic oferece um vislumbre da produção misteriosa dos chamados “Super Bois” intencionalmente carregando um gene defeituoso que lhes permite crescer anormalmente grande, com um “double musculoso”.

segunda-feira, agosto 26, 2013

Armas Químicas na Síria: Falso Pretexto para uma Invasão estrangeira

Com o pacto de partilha do Médio Oriente (segundo o Mandato Sykes-Picot, no pós 1ª Grande Guerra) ainda tacitamente em vigor no entender das potências Ocidentais neocolonialistas, a França ameaça com uma ação de força na Síria em conjunto com a “comunidade internacional”. Nos Estados Unidos Barack Obama deu instruções aos serviços de info-espionagem que reúnam dados, com urgência, sobre o ataque com armas químicas e preparam um possível ataque com misseis contra as as forças regulares do governo Sírio (CBS-News).


Isto faz sentido? com as forças militares regulares do regime de Bashar al-Assad numa clara posição de superioridade a remeter os “rebeldes” para uma posição de desespero, que sentido têm ataques “com armas químicas” na região de Damasco face aos recentes sucessos militares do Governo e qual o sentido destes serem levados a cabo mesmo nas barbas da missão da ONU?

Em boa verdade os combatentes “rebeldes Sirios”, que englobam mercenários das mais diversas nacionalidades, foram formados na Jordânia pelos EUA (fonte).

Os Estados Unidos apoiaram este plano para lançar um ataque de armas químicas sobre a Síria e culpar o regime de al-Assad (fonte). E os materiais "informativos" de propaganda que envolvem a Síria em ataque químico foram preparados antes do acontecimento ter ocorrido (fonte).

Trata-se, evidentemente, da mesma táctica combinada de soft-hard power imperialista que tem sido aplicada às “primaveras árabes” (sem esquecer a agressão ao Iraque) – primeiro cria-se o problema (a pertença ao “eixo-do-mal), secundo inventa-se um pretexto (as famigeradas armas de destruição massiva) e terceiro, apresenta-se uma solução (a invasão militar).

Feitas em nome de “ideais humanitários” como habitualmente, ao intervir para parar um suposto mal, está-se a criar um mal ainda maior no futuro - mas esse é um problema do qual o agressor não tem de dar contas a ninguém – o ter causado mais mortes do que aquelas que propagandisticamente se quis impedir. No caso da Síria, cujos aliados são a Rússia e o Irã, os efeitos podem ser ainda mais funestos, com a transformação da agressão num conflito militar regional generalizado.

“O Bloco Ocidental quer destruir a República Islâmica do Irão desde a sua fundação em 1979, e para o fazer na conjuntura atual, necessita de derrubar o regime de al-Assad na Síria primeiro. Se o regime de Bashar al-Assad cair, a via de comunicação e transporte entre o Hezbollah e o Irão será cortado. O espaço aéreo Sírio, com a criação de uma zona de exclusão aérea, poderá ser utilizado por Israel para facilitar uma invasão militar ao Irão que o Estado Sionista tanto defende. Resumindo, uma mudança de regime na Síria e a instalação de um regime mais amigável às aspirações do Bloco Ocidental é um passo fundamental para restabelecer a hegemonia Ocidental na região e para continuar a política de guerra total contra o Islã” conforme em tempo foi definida por Samuel Huntington através da encomenda por Washington da célebre estratégia do "Choque de Civilizações".

Miley Cyrus no VMA 2013


Miley Cyrus deixou seus fãs sem palavras na noite desde domingo (25) ao se apresentar no palco do vídeo Music Awards 2013.

Sua coreografia totalmente sexual, deixou a platéia boquiaberta .


A reação dos convidados foi tipo: O que é isso?

SÃO LÚCIFER - O Santo que a Igreja Católica não divulga

Sim, existe um santo conhecido como são lúcifer ou lúcifer calaritano, você não sabia né? Muitos não sabem! A igreja não toca muito no assunto, pois fazendo isso, teria que admitir que o nome lúcifer colocado na bíblia tem outro sentido e é totalmente deturpado.

O seu real significado não tem nada a ver com aquilo que a maioria das pessoas "informadas" pensam... Tanto é que existe até um santo canonizado com o nome de... Lúcifer!

Mas se a igreja admitisse isso oficialmente e divulgasse, é fato que a fé de muitas pessoas seria abalada!

Lúcifer ou Lúcifer Calaritano (em italiano San Lucifero) (m. 370 ou 371) foi um bispo de Cagliari na Sardenha e é um santo cristão conhecido, sobretudo, pelo sua oposição ao arianismo. No Concílio de Milão em 354 defendeu Atanásio de Alexandria e se opôs a arianos poderosos, o que fez o imperador Cosntantino II, simpatizante dos arianos, confiná-lo por três dias no palácio. Durante seu confinamento, Lúcifer debateu tão veementemente com o imperador que ele acabou por ser banido, primeiro para a Palestina e depois, para Tebas, no Egito. No exílio escreveu duras cartas ao imperador, que o pôs sob o risco de martírio.

Após a morte de Constantino e a ascensão de Juliano, Lúcifer foi solto em 362. Entretanto não pode se reconciliar com os antigos arianos. Ele consagrou o bispo Paulino, sem licença, criando assim um cisma. Possivelmente foi excomungado. Nos dá uma pista disso os escritos de Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Jerônimo, que referem-se a seus seguidores como luciferianos, uma divisão que surgiu no início do século V. Jerônimo em seu ALTERCATIO LUCIFERIANI ET ORTHODOXI (Altercação entre Luciferianos e Ortodoxos) demonstra quase tudo que se sabe sobre Lúcifer e suas idéias. Inclui-se entre os principais escritos do bispo de Cagliari: DE NON CONVENIENDO CUM HAERETICIS, DE REGIBUS APOSTATICIS, e DE S. ATANASIO.

Sua festa, no calendário da Igreja Católica é dia 20 de maio. Seu nome demonstra que Lúcifer não era, pelo menos no século IV, apenas um sinônimo para Satã. Todavia, com os movimentos a partir do século XIX houve certa confusão, dando a entender que luciferianos (diferentemente do sentindo teológico que é apresentado aqui) fossem satanistas. É de se observar que isso não faz com que seu culto seja suprimido ou sua canonização reavaliada. Muito embora ele não seja muito citado para evitar mal-entendidos e escândalos.

Uma capela na Catedral de Caligliari é dedicada a São Lúcifer (talvez a única no mundo). Maria Josefina Luísa de Savóia, rainha consorte, esposa de Luís XVIII de França está enterrada lá.


Igreja de São Lúcifer, em Cagliari (SARDENHA)
São Lúcifer, no Concílio de Milão (354), defendeu violentamente Santo Atanásio de Alexandria e suas ideias, ao ponto de ser também exilado pelo imperador Constâncio II, que havia aderido à doutrina ariana. Juntamente com o bispo, outro santo foi exilado, Eusébio de Vercelli, defensor da plena divindade de Cristo. Escreveu obras contrárias às heresias, sempre criticando duramente o arianismo, de modo que, seus seguidores eram chamados luciferianos, que posteriormente foram liderados por São Gregório de Elvira. A seu respeito, escreveu São Jerônimo na Altercatio Luciferiani Et Orthodoxi.

domingo, agosto 25, 2013

Pessoas que vivem em sociedades mais ameaçadoras são mais conformistas

Sociedades que enfrentam uma série de perigos são mais propensas a terem estritas normas sociais e serem intolerantes com as pessoas que se desviam delas. Quanto mais segura é a sociedade, mais liberal e tolerante é seu povo.

Para descobrir como as estritas normas sociais estão em lugares diferentes, Michele Gelfand da Universidade de Maryland em College Park, e colegas, examinaram 6.800 pessoas em 33 países. Eles usaram os resultados para dar a cada país um valor de "rigidez", refletindo quantas normas sociais lá existem e como elas são rigorosamente aplicadas.

Países "rígidos" como a Índia e a Coréia do Sul tiveram mais normas sociais e mais rigorosas do que países "relaxados" como a Holanda e Estônia. Pessoas de países rígidos pensam que apenas uma pequena gama de comportamentos é aceitável em situações cotidianas, como comer em um restaurante.

E eles eram mais propensos a condenar a prostituição, aborto, divórcio, engano, evitar uma tarifa nos transportes públicos e de aceitar um suborno. Havia menos diversidade de opiniões, a religião era mais proeminente, e seus governos eram mais autocráticos.

Randy Thornhill da Universidade do Novo México reuniu algumas evidências de que sociedades com maiores taxas de doenças infecciosas são menos democráticas e mais conformistas, e argumenta que isso é porque tal rigidez minimiza os riscos de contaminação.

Índia Implementa Programa de Identificação Biométrica para seus 1,2 Bilhão de Habitantes

Nos últimos meses escrevi vários artigos sobre a vindoura sociedade sem papel-moeda e a rede de controle tecnológico que está em desenvolvimento. Também escrevi sobre o aumento das tentativas do governo em obter e forçar o uso de informações biométricas para fins de identificação, rastreamento, detecção e vigilância.

Infelizmente, as reações que recebo do público em geral são quase sempre as mesmas. Enquanto alguns reconhecem o perigo, a maioria simplesmente nega que os governos tenham a capacidade, ou até mesmo o desejo, de criar um sistema pelo qual a população seja constantemente monitorada por meio de suas informações mais pessoais, inclusive as biológicas. Outros, tomados pela apatia ou pela ignorância, não conseguem acreditar que os aparelhos eletrônicos fabricados pelas grandes empresas de tecnologia não tenham apenas o propósito de entreter e divertir.

Entretanto, os eventos atuais na Índia devem servir não apenas de advertência, mas também como prenúncio dos eventos que sobrevirão aos países ocidentais.

A Índia lançou recentemente um programa em âmbito nacional que envolve a atribuição de um Número Exclusivo de Identificação para cada um de seus 1,2 bilhão de habitantes. Cada um dos números será vinculado aos dados biométricos do portador usando três tipos diferentes de informações — impressões digitais, escaneamento da íris e fotos do rosto. Todos os dez dedos das mãos serão registrados e os dois olhos serão escaneados: http://www.youtube.com/watch? (reportagem em inglês)

O projeto será dirigido pelo Instituto Indiano de Identificação Exclusiva, sob a premissa de prevenir o roubo de identidade e a fraude nos programas sociais. A Índia possui gigantescos programas de bem-estar e redes de segurança sociais, indo de assistência médica e auxílio para aquecimento a outros, como ajuda aos pobres. A fraude é um problema desmedido no país, especialmente com relação a esses programas, devido à predominância de políticos e burocratas corruptos que geralmente preenchem as listas dos programas sociais com nomes falsos e depois embolsam o dinheiro.

Entretanto, ainda que a justificativa para esse registro de um bilhão de pessoas seja a maior capacidade de distribuir precisamente os benefícios sociais, não serão apenas os programas sociais do governo indiano que consultarão e utilizarão os dados do Instituto de Identificação. De fato, mesmo antes do programa estar concluído, os principais bancos, governos municipais e estaduais e outras instituições estão planejando usar os dados para fins de verificação de identidade e, obviamente, para efetuar pagamentos e permitir a acessibilidade.

Como Aaron Saenz, do Singularity Hub (NT: Um site que traz notícias sobre tecnologia) informa:
"A utilização do registro exclusivo de identificação irá muito além do que apenas os programas sociais. O Instituto de Identificação está negociando com muitas instituições (bancos, órgãos governamentais, etc.) para permitir que eles usem os dados exclusivos de identificação como um meio de verificação da identidade. Essas instituições pagarão ao Instituto uma taxa para cobrir os custos e gerar receita. Parece não haver dúvida que, uma vez implantado, o registro exclusivo de identificação se tornará o método preferível de identificação na Índia."

Saenz também vê a possibilidade do programa se tornar uma forma de pagamento e acessibilidade. Ele prossegue:
"Não ficarei surpreso se o registro exclusivo de identificação, com suas informações biométricas, for usado futuramente como uma forma de pagamento (quando conectado a uma conta bancária), ou como uma chave para liberar a porta de casas e veículos. Pague o jantar com sua impressão digital e destrave a porta do carro piscando seus olhos. Resultados similares podem ser esperados em outros países que adotarem sistemas de identificação biométrica."

Saenz e outros proponentes do registro exclusivo de identificação, insistem em explicar que o programa "é apenas um número, não uma carteira de identidade". No entanto, essa afirmação é discutível. O próprio Saenz admite que as carteiras de habilitação para dirigir veículos e de identidade, emitidas pelo governo, citarão as informações do registro exclusivo de identidade.

A pergunta então é quanto dessas informações serão citadas e como isto será feito? As informações serão incluídas na carteira? Apenas parte das informações serão incluídas? Ou será que a carteira fará menção às informações digitais do registro exclusivo de identificação para que elas possam ser conferidas com as informações presentes na carteira? Com certeza, o registro exclusivo de identificação será usado por outras instituições fora dos programas de bem-estar social, mas nenhuma resposta a essas perguntas foi fornecida.

Mas, realmente importa se as informações estarão reunidas em uma carteira de identidade, se o governo já tem acesso a essas informações digitalmente? É mais do que provável que uma carteira de identidade nacional apareça como um complemento ao banco de dados já criado pelo registro exclusivo de identificação. Independente disso, as informações biométricas pessoais continuam a ser coletadas dos indivíduos. O banco de dados já existe.

De fato, as autoridades do governo já declararam que o banco de dados será usado pelas agências de Inteligência como forma de monitorar as transações bancárias, a aquisição de celulares e a movimentação dos indivíduos e grupos suspeitos de fomentar o terrorismo. Isto será muito fácil de fazer, pois o registro exclusivo de identificação será acessado toda vez que alguém fizer uso de serviços de departamentos do governo, hospitais e também seguros, telecomunicações e bancos.

Mesmo assim, aqueles que defendem o sistema também alardearam o fato que, no momento, o programa é opcional. Mas, é claro que não será opcional por muito tempo. Como já discuti em outros artigos, a introdução de programas como uma carteira de identidade nacional, dados biométricos, ou tecnologias de pagamento sem dinheiro vivo, sempre é sucedida pela obrigatoriedade dos mesmos. O objetivo final de um programa universal de vigilância, sem o uso de papel-moeda e sem a opção de ficar de fora é sempre introduzido de maneira furtiva e pelo emprego da técnica gradualista.

Em um primeiro momento, o programa é apresentado como uma forma de acelerar as transações, aumentar a eficiência e oferecer conveniência. Logo, porém, os governos e empresas começam a eliminar os métodos antigos de pagamento e de identificação e focam mais na nova tecnologia. A identificação usando os métodos tradicionais continua sendo uma opção, mas é vista como arcaica e dificultosa. Eventualmente, os métodos alternativos são eliminados de vez e a obrigatoriedade substitui o que antes era uma escolha individual.

Assim que os bancos, empresas e os serviços sociais do governo na Índia começarem a exigir a identificação pelo registro exclusivo de identidade, a possibilidade de ficar de fora do sistema e ter o que hoje passa por uma vida normal desaparecerá.

Esta é exatamente a intenção desse novo programa de identificação biométrica indiano. Na verdade, a sociedade sem papel-moeda é um objetivo declarado do programa. O presidente-executivo da MindTree IT Services, a empresa que venceu a licitação do governo para o desenvolvimento e manutenção do registro exclusivo de identificação, explicou em uma entrevista à ComputerWeekly que o "esquema apoiará uma sociedade sem o uso de dinheiro vivo. Ele disse que todos os vendedores terão um leitor biométrico e os cidadãos poderão efetuar compras apenas com sua impressão digital. Até mesmo um pacote de 1 kg de arroz."

Sem dúvida, mesmo após tal confissão feita pelo homem que foi vital no desenvolvimento do programa, muitos que lerem este artigo ainda verão isto como uma "teoria conspiratória".

Ainda assim, este novo e monumental esforço de coleta de dados pelo governo indiano se encaixa com outros esforços recentes no Ocidente para criar uma rede de vigilância eletrônica capaz de rastrear, detectar e registrar cada movimento e comunicação de cada cidadão dentro do território de um país.

As novas tecnologias que estão sendo introduzidas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália, como escâneres vasculares, sistemas biométricos de controle de funcionários, dispositivos de reconhecimento de voz, e sistemas de análise comportamental estão levando ao Conhecimento Total de Informações sobre cada indivíduo na face da Terra.

Apenas uma forma totalitária de governo desejaria este tipo de informação e apenas um governo totalitário bem determinado trabalharia ativamente para estabelecer este sistema. A Índia é apenas o primeiro país a colocar toda sua população em uma rede gigantesca de dados biométricos. Não podemos permitir que nosso país seja o próximo.

Nota: Este artigo, intitulado originalmente "A Sociedade Sem Papel-Moeda: Índia Implanta Primeiro Programa de Identificação Biométrica para Toda a População”, foi escrito por Brandon Turbeville e publicado em Active Post.

Saiba que o Advogado do Diabo realmente existiu


Popularmente, utilizamos a expressão “advogado do diabo” para designar a pessoa que defende pontos de vista com os quais ela não concorda necessariamente, em geral para apresentar um argumento contrário aos demais e testar as opiniões divergentes.

Papa Sisto V
Mas você sabia que os “advogados do diabo” existiram realmente? Dentro da Igreja Católica, existia uma figura indicada pela instituição religiosa para ocupar esse cargo, a qual recebia, no latim, o nome de advocatus diaboli.

Essa função foi instituída pelo Papa Sisto V no ano de 1587. Oficialmente, o cargo dava o título de “Promotor da Fé” a quem fosse participar do processo de canonização de um candidato para advogar contra o pedido. Seu trabalho era manter-se cético às evidências, argumentar contra os milagres atribuídos e procurar falhas no histórico do candidato.

A postura crítica contra a canonização visava manter a lisura da Igreja Católica, mas essas pessoas recebiam em troca o nome informal de “advogados do diabo”. O cargo foi abolido da instituição após o Papa João Paulo II revisar o processo canônico em 1979.
Fonte: Britannica

quinta-feira, agosto 15, 2013

Fátima: uma farsa rentável

Padre revela a grande mentira e negócio que é Fátima

O padre português Mário de Oliveira é autor do livro «Fátima nunca mais» que revela que a ICAR só mantém a mentira porque tudo não passa de um grande negócio e rende muito dinheiro.

Também acusa a ICAR de ter abusado psicologicamente das 3 crianças, a ponto de duas delas terem morrido de pneumonia por estarem fracas devido aos jejuns, e fadadas a viver num convento, em reclusão.

Edward Snowden e a Espionagem Global



Video 1


Video 2

Entendendo a eugenia

A palavra é eugenia. Melhorar a raça humana através de genocídio. Eliminar o fraco, o feio, o estúpido.

Adolf Hitler perseguiu essa filosofia. Utilizou-de incineradores, câmaras de gás ou poços abertos. Todos os eugenistas modernos são mais sutis. Eles aprenderam, através da experiência, que  que exterminando abertamente as populações inteiras não vão conquistar os corações e mentes do público. Assim, eles desenvolveram métodos secretos de realizar a mesma coisa. Estes métodos incluem convencer as pessoas a comer alimentos geneticamente modificados - que promovem infertilidade - a beber o fluoreto, tomar vacinas, usar produtos químicos sintéticos, causar abortos e buscar outras ações que matam as pessoas e reduzir drasticamente as taxas de reprodução.

Os globalistas defendem que hoje a evolução humana genética está parada., Eles dizem, e a única maneira de trazê-lo de volta a um ponto em que temos uma espécie capaz de atingir as estrelas é eliminar aqueles que não são inteligentes o suficiente para ter um lugar no ser humano geneticamente evoluído.

A ideia por trás delas é que, em primeiro lugar, o abate da raça humana agora pode ser realizado sem todas as imagens horripilantes de câmaras de gás nazista da Alemanha. Enquanto os judeus na Segunda Guerra Mundial tiveram de ser forçados e levados para vagões de trem, as vítimas de hoje da eugenia ocorre voluntariamente, injetando vacinas contra a gripe que contenham vírus furtivos que realizam a mesma coisa: a morte. Morte por vacinas é apenas mais lenta e mais secreta do que a morte por Zyklon B.


O teste da grande inteligência

É importante ressaltar que as propriedades genocidas de vacinas, OGM, os aditivos alimentares, medicamentos químicos e outros produtos químicos sintéticos funcionam como uma espécie de teste de inteligência para a população. Aqueles que, rotineiramente, tomam vacinas, é claramente, estúpido. Removendo as pessoas estúpidas - o "bocas inúteis" - A evolução genética é uma das metas dos controladores globais. Assim, a vacina propaganda serve como filtro perfeito para remover genes "estúpidos" da evolução genética humano. É, sem dúvida, por isso que os globalistas empurram tão agressivamente  as vacinas em famílias de baixa renda - que equivalem "baixa renda" com "não qualificado para se reproduzir."

É importante ressaltar que as vacinas contêm vírus furtivos de câncer que são passados através de múltiplas gerações. Os vírus SV40 introduzidas à população através de vacinas contra a poliomielite na década de 1950 ainda existe hoje nos netos daqueles que foram os primeiros vacinados. Isso é admitido abertamente por cientistas que ajudaram a desenvolver essas vacinas (Clique AQUI). Enquanto isso, a eficácia destas vacinas é completamente e totalmente fabricado, tal como foi exposto por dois cientistas whistleblower que fundiram a tampa sobre a fraude científica da Merck (Clique AQUI). Muitos medicamentos causam diretamente a infertilidade. Propícia, uma droga calvície Merck, já foi associada à infertilidade e a distúrbios de ejaculação (Clique AQUI ).


Você vive no jogo real chamado de "Sobrevivência"

O objetivo dos controladores deste mundo é de matar cerca de 90% da população global. A grande verdade aqui é esta: Você é um concorrente em um jogo de realidade chamado "Sobreviver". Se você ganhar, você sobreviver e seus genes passam a representar o futuro da raça humana. Se perder, a sua linhagem genética é aniquilado... permanentemente removidos do futuro da raça humana. Meu objetivo é ajudá-lo - o leitor inteligente do blog garantir que o seu material genético permanece no "sobrevivente "lado desta equação.

Lembre-se: o objetivo dos controladores deste mundo é de matar cerca de 90% da população existente, seja através de um comunicado para matar lentamente, um método de causar infertilidade global. Enquanto Bill Gates só mencionou publicamente a 10% - 15% em sua cotação de 2010 (acima), Ted Turner anunciou publicamente, em vídeo, que ele acredita que a população deve ser reduzida em cerca de 70% para o "dois bilhões" nível. Nos bastidores, nas reuniões secretas, os níveis de redução reais sendo discutidos estão na faixa de 90%. Se este é o objetivo real, isso significaria uma pessoa normal só tem uma chance de 1 em 10 de ganhar o jogo de sobrevivência.

Neste artigo, vou mostrar-lhe como inverter as probabilidades, dando-lhe uma chance de aproximadamente 90% de ganhar o jogo de sobrevivência. Essa é a vitória final: sobreviver, ter bebês saudáveis, e criá-los a contribuir para a melhoria da civilização humana. Provavelmente há muito pouco que você ou eu posso fazer para parar o abate de 90% da população, como muitas pessoas hoje parecem empenhados em sua auto-destruição própria. Mas pelo menos podemos ter certeza de que permanecerá em 10% dos sobreviventes que passam a ter uma prole saudável e contribuir para um futuro de liberdade, liberdade e progresso espiritual. Então, para começar, vamos primeiro explorar as ameaças à sua vida e sua fertilidade. Estas são coisas que você deve evitar se você esperar para ganhar o jogo de sobrevivência.


As 7 ameaças à sua sobrevivência e fertilidade:


1. OGM - Organismos Geneticamente Modificados projetado para acrescentar produtos químicos venenosos direito nas culturas próprias, os OGM também são projetados para provocar a falha reprodutiva em qualquer mamífero consumi-los. 
2. Vacinas - Carregado com vírus de câncer e adjuvantes químicos, as vacinas são a principal causa por trás de taxas crescentes de hoje de defeitos congênitos e infertilidade, abortos espontâneos.As vacinas são agressivamente empurrados em bairros de minorias e de baixa renda áreas. 
3. Chemtrails - Formulado com bário, alumínio e outros metais pesados, chemtrails causar exposição humana aos metais tóxicos que prejudicar a função cerebral e na função neurológica. Esta exposição pode contribuir para defeitos congênitos e deformidades, mas os detalhes precisam ser mais explorado. 
4. Prescrição medicamentos - medicamentos prescritos e causam danos ao DNA quimioterapia, promover a impotência e diminuir tanto a qualidade do esperma e qualidade dos ovos. 
5. Aditivos químicos alimentares - Estes danificam o DNA e produtos químicos de qualidade do ovo, causando infertilidade para ser transmitida através de várias gerações de fêmeas. O que você come hoje pode danificar os ovos de sua bisneta grande-grande. Venenos no fornecimento de alimentos agora incluem nitrito de sódio (em quase todas as carnes processadas), MSG, aspartame e conservantes químicos. 
6. Liberação de armas biológicas - Uma possível jeito "rápido de matar" um cenário que está sendo explorada por governos do mundo, uma liberação de armas biológicas pode queimar toda a população com altas taxas de matar ao ser convenientemente atribuído a qualquer bode expiatório desejado, como um grupo terrorista fictícia. "Estamos em guerra com a Eurásia!" 
7. O fascismo do Food levando à fome - Empresas como a Monsanto estão buscando a dominação global total (e propriedade corporativa) sobre a oferta alimentar. Este conceito é chamado de "fascismo de alimentos", e permitiria corporações e governos a determinar quem come e quem passa fome.Observe como hortas estão sob ataque? centros de leite cru é surpreendida com uma arma? Isso tudo é parte do assalto fascista ao alimento que já está em curso em nosso mundo. 
                Essas são as principais ameaças à sua sobrevivência e fertilidade. O que se segue a seguir é como vencê-los.

                As 10 estratégias para vencer no jogo da sobrevivência:
                1. Evite todos os venenos - Estes significa eliminar todos os OGM, flúor, aspartame, glutamato monossódico, fragrâncias artificiais, medicamentos químicos, aditivos químicos e todos os outros produtos químicos sintéticos de sua vida. Para a maioria das famílias, isso significa evisceração da sua despensa, contadores de casa de banho, garagem e produtos químicos e produtos químicos do cuidado do gramado. Lembre-se: Os controladores globalistas se recusam a comer OGM e consumir apenas alimentos orgânicos. Você já se perguntou por quê? Porque eles sabem que os produtos químicos carregados , alimentos geneticamente modificados estão sendo usados ​​para matar as massas desinformada.
                2. Use nutrição para proteger o seu DNA - Isso é absolutamente crucial. Boa nutrição (mineralização elevada, antioxidantes, concentrados de planta, etc), pode evitar danos no ADN da exposição a níveis baixos de radiação, bem como produtos químicos tóxicos. Acima de tudo, uma boa nutrição aumenta a saúde reprodutiva, qualidade do esperma, qualidade do ovo, e até mesmo o funcionamento do cérebro (assim você pensar mais claramente e não se instigado a propaganda globalista).
                3. Não vacine seus filhos - Este é um defesa chave contra o abate grande. Aqueles que vacinar seus filhos condená-los a riscos acrescidos de infertilidade, colocando toda sua linha genética em risco de aniquilação. Ao evitar as vacinas e permitir que seus filhos naturalmente experimentar a catapora ou sarampo, que você realmente torná-los mais fortes e mais resistentes a infecções futuras.
                4. Aumente a sua própria comida - O único alimento que você pode realmente confiar é a comida que você cultiva sozinho. Usando as sementes da herança, os probióticos do solo e de águas pluviais. Salve suas sementes e plantá-las novamente a cada temporada. Com o tempo, eles vão se adaptar a seus solos e clima específicos, melhorando o rendimento e a viabilidade das sementes.
                5. Aprenda habilidades de auto-defesa e de segurança física - Esteja preparado fisicamente para defender a sua vida familiar, e da propriedade contra os tiranos, saqueadores, criminosos ou mesmo zumbis . Aprenda as habilidades fundamentais de auto-defesa, a competência arma e pontaria.
                6. Rejeitar propaganda mainstream - A fim de proteger a sua mente, você deve se recusar a submeter-se à propaganda de entorpecimento mental da grande mídia. Isso significa jogar fora a sua televisão, desligar televisão a cabo, e mudar para fontes de informação como de apuração da verdade websites e livros.
                7. Não tente "salvar" a todos - A maioria das massas serão abatidos. Eles já estão sem esperança, depois de ter sido envenenado com flúor, vacinas, OGM e outros produtos químicos em um estado de negação total. Tenha compaixão por eles, pois eles são o último de sua espécie. Mas não encontrar outros sobreviventes conscientes e informados e conhecê-los. Compartilhar habilidades e conhecimentos. Formar um plano de defesa da comunidade para a possibilidade de pior cenário.Cross-treinar um ao outro para espalhar habilidades em todo o grupo. Não há força nos números.
                8. Siga uma filosofia de despedimento do núcleo - Examine toda infra-estrutura crítica necessária para apoiar a sua vida - alimento, água, calor, abrigo, medicina de emergência, defesa, comunicações, etc.
                9. Treine-se para a adaptabilidade mental - Para sobreviver, você não deve permitir-se a nunca ser trancado na "visão de túnel" de pensamento estreito. Para sobreviver, você deve ser capaz de se adaptar, resolver problemas e usar os recursos de maneiras inovadoras. Formação para o que pode incluir resolver puzzles mentais (incluindo jogar "resolução de problemas" jogos de quebra-cabeça), explorando ao ar livre, aprender novas habilidades (como o malabarismo), e experimentar novos hobbies. Não deixe sua mente estagnar.Você vai precisar dela para ser flexível.
                10. Evite exposição à radiação - Danos a seu DNA são mais rápido do que a radiação e as fontes de radiação estão à nossa volta. A partir dos scanners corporais da TSA no aeroporto para o TC ordenado pelo seu médico, esses procedimentos prejudiciais, radiação ionizante danificar o seu DNA e fertilidade compromisso. Evite o uso de telefones celulares, medidores inteligentes e até wi-fi, se possível. Especialmente evitar exames de imagem médica, odontológica raios-X e tomografias de segurança de todos os tipos. Os danos da radiação é cumulativo, ou seja, piora progressivamente ao longo do tempo como você está exposto a doses repetidas de baixo nível de radiação.
                                    Não seja uma vítima, seja um sobrevivente.

                                    O ponto de toda esta informação é simples: o "Grande abate " está sobre nós. Redução da população já começou. Para muitos, já é tarde demais para seus filhos e netos porque o seu DNA foi comprometido além do reparo. Eles não vão perceber isso até que seus filhos ou netos não podem ter seus próprios filhos, mas o estrago já foi feito agora, e hoje,no nosso tempo.

                                    Lembre-se: Os ovos que produzem neta de uma mulher são formados no interior do útero de sua própria filha durante o tempo em que a filha está se formando em seu ventre. (Sim, realmente.) O que uma mulher grávida come hoje, em outras palavras, diretamente molda a qualidade dos ovos de sua neta. Isto também significa que leva, no mínimo, duas gerações para se recuperar de exposição a substâncias químicas tóxicas

                                    Quem está por trás da Nova Ordem Mundial?

                                    Winston Churchill dizia da União Soviética que era “um quebra-cabeças envolvido num mistério, dentro de um enigma”. A eleição de Barack Hussein Obama e os desenvolvimentos da política globalista são um quebra-cabeças envolvido num mistério, dentro de um enigma. Para o cidadão com alguma estatura intelectual, e mesmo para os políticos de países mais pequenos como Portugal e países do terceiro-mundo, o que se está a passar nos areópagos internacionais é um quebra-cabeças envolvido num mistério, dentro de um enigma. O que é Nova Ordem Mundial?


                                    Ainda recentemente , Henry Kissinger dizia publicamente que a China é o exemplo a seguir em termos de política global, apesar dos chineses recusarem a redução das emissões de CO2 porque não são burrinhos de todo e sabem da política de propaganda escatológica (fim dos tempos, apocalipse) do poder globalista.
                                    A forma encontrada pelos mais poderosos do mundo é a síntese entre o fascismo e o neo-marxismo. Podemos chamar a esse novo sistema político de “marxismo-fascista” ou Nova Ordem Mundial.

                                    Através do “marxismo-fascista”, os poderosos comprometem-se a dar o poder político totalitário ou para-totalitário, em troca de um sistema similar ao chinês: um país totalitário neo-marxista aberto às multinacionais. Ademais, os poderosos exigem dos políticos locais, a obediência incondicional à ONU, que será reforçadamente controlada pelos Bilderbergers, e que terá poderes acrescidos em algumas áreas cruciais como a Educação, Cultura e políticas de Reprodução.

                                    Outra das condições impostas aos políticos (vendilhões) locais é a progressiva extinção da classe média em todo o Mundo: passará a existir uma pequena e rica elite nacional ligada ao poder totalitário, e uma classe operária A China é o paradigma de Bilderberg.
                                    O fascismo é um sistema político através do qual as corporações controlam o Estado, enquanto que 
                                    no marxismo, o Estado controla as corporações. 

                                    Podemos facilmente imaginar um fascismo global em que as grandes corporações multinacionais com sede em paraísos fiscais controlam os Estados, e em troca, os poderosos da finança internacional permitem a existência de países — ou "federações" como a União Europeia e outros que se formarão — onde uma elite dirigindo o Estado controle as corporações.

                                    Portanto, a Nova Ordem Mundial é basicamente uma mistura original entre neo-marxismo aplicado a nível nacional e de um neo- fascismo global. Pretende-se um mundo neo-fascista a nível macro-económico global, e totalitário neo-marxista a nível da micro-economia de cada país. Já se perguntaram para que é que vão votar? É que o lema continua a ser dividir para reinar.
                                    Este é o plano de Bilderberg, Trilateral, Maçonaria e comandita.

                                    Para levar avante o plano, os plutocratas controlam já os media a nível global, porque esse plano não pode ser realizado pela força bruta senão pela propaganda ― e assim se explica a propaganda apocalíptica em torno do aquecimento global que não existe, (ou serão as alterações climáticas?) na ruptura cultural em torno da eutanásia para todos, aborto para todos e casamento gay, do pânico que se pretendeu instalar com as pandemias, etc.

                                    A guerrilha cultural e psicológica, que tem por efeito a desorientação dos povos em relação à sua própria natureza e identidade, é realizada através da propaganda massiva dos media controlados, e é um ponto-chave da estratégia do marxismo-fascista. O "Jogo de Espelhos" é monumental.
                                    [https://espectivas.wordpress.com]

                                    O Demônio está atacando o Mundo

                                    A Palavra de Deus adverte a respeito de um tempo em que forças espirituais tenebrosas virão contra o mundo e tomarão o controle da humanidad...