sábado, julho 28, 2012

As Seis Cosmovisões Dominantes no Mundo

Autor: Dr. David Noebel
Forcing Change, Volume 4, Edição 2.

No início dos anos 1990s, o Dr. James Dobson e Gary Bauer procuraram identificar aquilo que viam acontecer com os jovens cristãos. A conclusão deles foi que:

"... nada menos que uma grande guerra civil de valores está ocorrendo hoje na América do Norte. Dois lados com cosmovisões tremendamente diferentes e incompatíveis estão travados em um conflito amargo que permeia cada nível da sociedade."

A guerra, conforme Dobson e Bauer a descreveram, é uma luta "pelos corações e mentes das pessoas; é uma guerra de ideias."

De um lado está a cosmovisão cristã, a base da civilização ocidental. Do outro lado estão cinco cosmovisões: o Islamismo, o Humanismo Secular, o Marxismo, o Humanismo Cósmico e o Pós-Modernismo. Embora essas cinco cosmovisões não concordem em cada detalhe, elas unanimemente concordam em um ponto: sua oposição ao cristianismo bíblico.

Como em qualquer guerra, existem baixas e as ideias anticristãs estão fazendo suas vítimas. Pesquisas recentes indicam que até 59% dos universitários que se declaram cristãos "nascidos de novo" mudam de categoria por volta do último ano de seus cursos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de George Barna, nove de cada dez adultos que se declaram "cristãos" não têm uma cosmovisão bíblica. Para efetivamente se envolverem nessa batalha ideológica, os cristãos precisam ter uma compreensão dos tempos e "saber aquilo que precisam fazer" (1 Crônicas 12:32).


O Que É uma Cosmovisão?

Todos baseiam suas decisões e ações em uma cosmovisão. Podemos não ser capazes de articular nossa cosmovisão e ela também pode ser inconsistente, porém todos nós temos uma cosmovisão. Portanto, a pergunta é: o que é uma cosmovisão?

Uma cosmovisão é uma "estrutura interpretativa", uma espécie de par de lentes por meio das quais vemos todas as coisas. A cosmovisão se refere a qualquer conjunto de ideias, crenças ou valores que forneçam uma estrutura ou mapa para ajudar você a compreender O Criador, o mundo, e seu relacionamento com O Pai Celestial e com o mundo. Especificamente, uma cosmovisão contém uma determinada perspectiva relacionada com pelo menos cada uma das seguintes dez disciplinas: Teologia, Filosofia, Ética, Biologia, Psicologia, Sociologia, Direito, Política, Economia e História.

Este artigo resume as seis cosmovisões que atualmente exercem mais influência no mundo. Existem outras cosmovisões, mas elas são menos importantes em termos de influência. Por exemplo, o Confucionismo, o Budismo, o Taoísmo, o Hinduísmo e o Xintoísmo podem influenciar profundamente alguns países orientais, mas dificilmente afetam todo o mundo. As principais ideias e sistemas de crenças que controlam o mundo e, especialmente o Ocidente, estão contidos nas seguintes seis cosmovisões:


A Cosmovisão Cristã

Muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, não percebem que a Bíblia trata todas as dez disciplinas de uma cosmovisão. O Cristianismo é a incorporação da afirmação de Yaohushua de que Ele é "o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Quando dizemos: "Este é o caminho cristão", queremos dizer que este é o modo como Cristo nos faria tratar a vida e o mundo. Não é uma questão de pouca importância pensar e agir como Cristo nos instruiu.

Os EUA são descritos como um país cristão. Entretanto, os EUA — juntos com toda a civilização do mundo ocidental — se afastaram de sua herança intelectual, cultural e religiosa. Cerca de trinta anos atrás, o filósofo cristão Francis Schaeffer observou a tendência do país em direção ao secularismo como uma falha dos cristãos "em verem que tudo isto [a ruptura cultural e social] ocorreu devido a uma mudança na cosmovisão, isto é, por meio de uma transformação fundamental no modo geral como as pessoas pensam e veem o mundo e a vida como um todo."

O estudo das cosmovisões em geral e da cosmovisão cristã, em particular, é um chamado ao despertamento para todos. Uma nação que esteja procurando promover os direitos humanos (incluindo o direito de nascer), a liberdade e o bem comum precisa aderir à única cosmovisão que pode explicar nossa existência e dignidade. Afirmamos que a dignidade humana advém do fato de termos sido criados à imagem de Yaohu [Pai], uma perspectiva singularmente bíblica. O abandono dessa perspectiva traz sérias consequências; basta observar o crescimento no número de abortos, nas práticas homossexuais, na eutanásia, no casamento entre pessoas do mesmo sexo, a pesquisa com células-tronco embrionárias e a tendência em direção à clonagem humana.


A Cosmovisão Islâmica

O número de muçulmanos é estimado em 1,3 bilhões de seguidores. Nos anos recentes, a cosmovisão islâmica cresceu exponencialmente em número, poder e influência e, portanto, merece ser incluída em nosso estudo. Um artigo publicado teve o seguinte título: "O Futuro Pertence ao Islã", o que fornece um incentivo adicional para que compreendamos suas crenças e objetivos.

Escrevendo em The Sword of the Prophet (A Espada do Profeta), o comentarista e consultor em política internacional Serge Trifkovic explicou que "o Islã não é uma 'mera' religião; é todo um modo de vida e um sistema social, político e jurídico que envolve tudo e que gera uma cosmovisão peculiar para si mesmo".

O Cristianismo e o Islã têm alguns ensinos em comum, incluindo a fé em um Criador pessoal, a criando o universo material, anjos, imortalidade da alma, céu, inferno e julgamento dos pecados. Da mesma forma, os muçulmanos aceitam Yaohosua como um profeta (um entre muitos), Seu nascimento virginal, Sua ascensão física, Sua segunda vinda, Seus milagres e Seu papel como Messias.

As grandes diferenças entre o Cristianismo e o Islã são: a rejeição do Islã do Yaohu [Pai] bíblico triúno e da morte vicária de Yaohushua [Pai da Salvação] pelos pecados do mundo. Os muçulmanos também rejeitam a ressurreição física de Cristo dos mortos e Sua reivindicação de ser o Filho de Yaohu.

Outra grande diferença entre o fundador do Cristianismo e o fundador do Islã é que a Bíblia descreve Cristo como alguém que teve uma vida imaculada, enquanto que as tradições do Islã retratam Maomé com muitas falhas e imperfeições.

"A prática e constante encorajamento de Maomé para o derramamento de sangue", escreve Trifkovic, "são singulares na história das religiões. Assassinatos, pilhagens, estupros e mais assassinatos estão no Alcorão e nas tradições."

Além disso, a vida de Maomé "parece ter impressionado seus seguidores com uma crença profunda no valor do derramamento de sangue como um modo de abrir as portas do Paraíso". Assim, desde o ano 622 até o presente, a história do Islã tem sido de violência, submissão e guerra contra os infiéis (qualquer um que não seja muçulmano).

Para muitos muçulmanos, um dos legados mais importantes é ver o mundo como um conflito entre a Terra da Paz (Dar al-Islam) e a Terra da Guerra (Dar al-Harb). Por outro lado, existem muitos muçulmanos, particularmente aqueles que vivem em países ocidentais democráticos, que não creem nas passagens violentas do Alcorão sobre matar os infiéis e que a história violenta do Islã deva ser aplicada literalmente hoje. Todavia, em ambos os casos, o Islã é uma cosmovisão contra a qual os cristãos precisam contender.


A Cosmovisão Humanista Secular

O Humanismo Secular (também chamado de Humanismo Laico, ou Humanismo Secularizado) refere-se principalmente às ideias e crenças delineadas nos Manifestos Humanistas de 1933, 1973 e 2000. O Humanismo Secular é a cosmovisão dominante na maioria de faculdades e universidades em todos os países ocidentais. Ele também fez avanços em muitas escolas e universidades cristãs, especialmente nas áreas de Biologia, Sociologia, Direito, Ciência Política e História.

Os humanistas seculares reconhecem a sala de aula como uma poderosa incubadora para doutrinar os alunos em sua cosmovisão. Operando sob a palavra da moda "liberalismo", uma agenda Humanista Secular controla o currículo nas escolas do sistema público de ensino dos EUA graças à Associação Nacional da Educação, à Academia Nacional de Ciências e diversas fundações, incluindo a Fundação Ford.

Os cristãos que estão considerando uma educação de nível superior precisam estar bem instruídos a respeito da cosmovisão Humanista Secular, ou correm o risco de perderem sua própria perspectiva cristã quase que automaticamente. Em seu livro Walking Away From the Faith, a autora e professora de seminário Ruth Tucker deixa claro que os estudantes cristãos estão se afastando da fé por causa do ensino Humanista Secular.

As ideias do Humanismo ganharam influência proeminente em toda a sociedade moderna. B. F. Skinner, Abraham Maslow, Carl Rogers, and Erich Fromm, todos os quais receberam o título "Humanista do Ano" afetaram poderosamente a disciplina da Psicologia. Cientistas como o falecido astrônomo Carl Sagan, outro "Humanista do Ano", pregaram seu humanismo com grande publicidade na televisão e em livros adotados no currículo escolar. Mais recentemente, o combativo ateísta e biólogo da Universidade de Oxford Richard Dawkins recebeu muita atenção com seus livros sobre a evolução e, é claro, com seu livro de grande sucesso de vendas Deus, um Delírio, publicado em 2006. Claramente, os humanistas estão dispostos a apoiarem sua cosmovisão — frequentemente com mais fervor e dedicação que os cristãos fazem por sua fé. Por estas e por outras razões, precisamos prestar muita atenção à cosmovisão do Humanismo Secular.


A Cosmovisão Marxista

O Marxismo é uma cosmovisão militantemente ateísta e materialista. Ele desenvolveu uma perspectiva com relação a cada uma das dez disciplinas, normalmente em grande detalhe. Baseado nos escritos de Karl Marx (fim dos anos 1800s), o Marxismo assumiu novas aparências nos anos recentes, incluindo a degradação da cultura como uma forma de atividade revolucionária. O mais recente Manifesto Comunista, intitulado Empire (Império) foi publicado no ano 2000 pela editora da Universidade de Harvard. A presença de Marx continua a ser sentida em todo o mundo.

O Marxismo predomina em muitos campi universitários. Recrutados nos anos 1950s e 1960s como alunos de faculdade, muitos "radicais" marxistas receberam diplomas de pós-gradução e hoje integram o corpo docente de muitas universidades.


"Com algumas poucas e notáveis exceções", diz o ex-professor da Universidade Yale Roger Kimball, "nossas universidades e as faculdades de artes liberais instalaram todo o menu radical no centro de seus currículos de Ciências Humanas tanto no nível de graduação como de pós-graduação." O U.S. News and World Report publicou uma extensa matéria em 2003 intitulada "Where Marxism Lives Today" (Onde o Marxismo Vive Hoje), que diz o seguinte: "O Marxismo está tão entrincheirado em cursos que vão de Literatura a Antropologia... que hoje os estudantes estão virtualmente imersos nas ideias de Marx."

O "menu radical" mencionado por Kimball inclui uma grande porção de determinismo econômico. De acordo com Karl Marx, o problema fundamental com o capitalismo é que ele gera a exploração. Portanto, o capitalismo precisa ser substituído por um sistema econômico mais humano, um sistema que elimine o livre mercado (a propriedade privada e a troca livre e pacífica de bens e serviços) e o substitua por uma economia controlada pelo governo. As ideias econômicas de Marx e a definição de políticas públicas caminham de mãos dadas. O comunismo no estilo de Marx controla um grande número de países em todo o mundo e, disfarçada com o nome de "Social Democracia", uma filosofia política de inspiração marxista engolfou os países da Europa Ocidental. Além disso, nos anos recentes, muitos países sul-americanos se voltaram para o marxismo e muitos acreditam que a atual administração do presidente Obama e o atual Congresso dos EUA estão levando rapidamente o país para o mesmo caminho socialista.

Ademais, alguns grupos cristãos tentaram combinar sua forma de cristianismo com as ideias de Marx sobre a igualdade social. Devido à prevalência e à natureza subversiva do Marxismo, os cristãos precisam se acautelar dos objetivos dos professores, políticos e teólogos de pensamento marxista.


A Cosmovisão Humanista Cósmica

A cosmovisão Humanista Cósmica consiste de dois movimentos espirituais inter-relacionados. Um é conhecido como Movimento de Nova Era e o outro é o neopaganismo, que inclui práticas ocultistas, xamanismo indígena e Wicca.

O Movimento de Nova Era mistura antigas religiões orientais (especialmente o Hinduísmo e o Zen-Budismo) com um toque de outras tradições religiosas, adiciona uma dose de jargão científico e traz o bolo recém-saído do forno para a sociedade consumir. "A Nova Era", explica a pesquisadora cristã Johanna Michaelsen, "é a religião eclética máxima do eu: tudo o que você decidir que é certo para você é correto, desde que você não fique com a mentalidade estreita e exclusivista sobre aquilo."

Entretanto, a suposição que a verdade reside dentro de cada indivíduo torna-se a pedra fundamental para a cosmovisão. Dar a alguém o poder de discernir toda a verdade é uma faceta da teologia e essa teologia tem ramificações que muitos membros do movimento de Nova Era também descobriram. Marilyn Ferguson, autora de A Conspiração Aquariana (um livro considerado como "o clássico divisor de águas da Nova Era"), diz que o movimento introduz "uma nova mente — o aparecimento de uma cosmovisão surpreendente".

Essa cosmovisão foi resumida da seguinte forma por Jonathan Adolph: "Em seu sentido mais amplo, o pensamento de Nova Era pode ser caracterizado como uma forma de utopismo, o desejo de criar uma sociedade melhor, uma 'Nova Era' em que a humanidade viva em harmonia consigo mesma, com a natureza e com o cosmos."

Embora os aderentes da Nova Era não façam sérias distinções entre as religiões, considerando que todas são no fim a mesma coisa, John P. Newport explica que: "... geralmente, os neopagãos acreditam que estão praticando uma antiga religião popular, seja como uma forma sobrevivente ou restaurada. Assim, estando focados nas religiões pagãs do passado, eles não estão particularmente interessados em uma Nova Era do futuro."

Por meio de livros de grande sucesso de vendas, de programas na televisão e de filmes no cinema, a cosmovisão Humanista Cósmica está ganhando convertidos no Ocidente e em todo o mundo. Malachi Martin lista dezenas de organizações que são de Nova Era ou simpatizantes da visão Humanista Cósmica. Claramente, o Humanismo Cósmico, um transplante do Oriente, é uma presença crescente em todo o hemisfério ocidental.


A Cosmovisão Pós-Moderna

Forçados a encararem a desumanidade, a destruição e todos os horrores produzidos pelo Terceiro Reich e pelos Gulags soviéticos durante a primeira metade do século 20, grupos substanciais de humanistas iluministas e neo-marxistas abandonaram suas cosmovisões para criarem uma cosmovisão que eles acreditavam seria mais apropriada para a realidade, resultando na virada para o Pós-Moderno. Por volta de 1980, professores pós-modernos estavam entrando significativamente nos Departamentos de Ciências Humanas e Ciências Sociais das universidades de todo o mundo.

O filósofo cristão J. P. Moreland observa que o Pós-Modernismo se refere a uma abordagem filosófica principalmente na área da Epistemologia, ou aquilo que conta como conhecimento ou verdade. Falando em termos bem amplos, Moreland diz: "O Pós-Modernismo representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a verdade, a realidade, a razão, os valores, o significado linguístico, o 'eu' e outras noções."

Embora existam diversas formas de Pós-Modernismo, três valores são unificadores: (1) um comprometimento com o relativismo; (2) uma oposição às meta-narrativas, ou explicações totalizadoras da realidade que são verdadeiras para todas as pessoas em todas as culturas; (3) a ideia de realidades culturalmente criadas. Cada um desses comprometimentos tem o propósito de negar que exista uma cosmovisão ou um sistema de crenças que possa ser considerado como Verdade absoluta.

O instrumento metodológico mais eficaz do Pós-Modernismo, que é usado extensivamente nos Departamentos de Letras modernos, é conhecido como Desconstrução, que significa (1) que as palavras não representam a realidade e (2) que os conceitos expressos em sentenças em qualquer idioma são arbitrários.

Alguns pós-modernistas chegam ao ponto de desconstruírem a própria humanidade. Assim, junto com a morte de 'Deus', da verdade e da razão, a humanidade também é obliterada. Paul Kugler observa a inversão irônica: "Hoje, é o sujeito que declarou que 'Deus estava morto' cem anos atrás que agora está tendo sua própria existência colocada em questão."

Para complicar as coisas ainda mais, precisamos reconhecer que existe também uma variedade chamada de "Pós-Modernismo Cristão". Tal é a essência do Pós-Modernismo dominante — uma cosmovisão que afirma que não existem cosmovisões. Essa cosmovisão "anticosmovisão" certamente requer a atenção dos cristãos atentos.


Conclusão

Não podemos negligenciar essas cinco cosmovisões anticristãs. A base para muito daquilo que é ensinado nas salas de aula nas escolas públicas hoje vem do pensamento secularizado, marxista, humanista cósmico e pós-moderno e recebe diversos rótulos: Progressismo, Multiculturalismo, Politicamente Correto, Desconstrucionismo, e Educação para a Auto-Estima. Ou, como é frequentemente o caso, os rótulos são deixados de lado e os cursos são ministrados a partir de suposições anticristãs sem que os estudantes sejam informados qual cosmovisão está sendo expressa. A neutralidade na educação é um mito.

O primeiro capítulo do livro de Daniel explica como ele e seus companheiros se prepararam para sobreviverem e florescerem no meio de um choque entre civilizações em seu tempo. Acreditamos que os jovens cristãos equipados com um conhecimento abrangente e uma compreensão da cosmovisão cristã e de suas rivais possam se tornar "Daniéis" que não ficarão nas laterais, mas que entrarão em campo para participarem na grande colisão de cosmovisões no século 21.

A sociedade florescerá somente à luz da verdade e quando a ênfase retornar para uma perspectiva cristã. Essa mudança drástica em ênfase pode ser produzida por meio da liderança de milhares de estudantes cristãos bem-informados e confiantes que pensem de modo amplo e profundo a partir de uma bem-afiada cosmovisão bíblica e se levantem como líderes na educação, nos negócios, na ciência e no governo.

Nosso desejo de produzir essa mudança em ênfase é a razão fundamental por que nosso ministério cristão produz currículos e recursos para as escolas cristãs e para as famílias que oferecem educação no próprio lar para suas crianças (primária, básica e de segundo grau), apresenta treinamento em cosmovisão para professores de todo o país e do mundo e organiza conferências para os estudantes e para os adultos. Maiores informações podem ser obtidas em nossa página na Internet em http://www.Summit.org.

Nota: Este artigo foi extraído do capítulo introdutório do livro Understanding the Times (Compreendendo os Tempos), do Dr. David A. Noebel, (Summit Press, Manitou Springs CO, 2006). Esse livro fornece uma comparação detalhada das seis cosmovisões discutidas neste artigo e pode ser adquirido no site do autor em http://www.summit.org. Porções do texto original foram editadas e reescritas por Chuck Edwards para compor este artigo.

quinta-feira, julho 26, 2012

O que é a Opus Dei?

Imagine sua mente sendo monitorada 24 horas por dia. Você está num lugar onde não é permitido ver televisão ou ir ao cinema. Até o jornal chega editado às suas mãos. Ninguém pode ter amigos do lado de fora e o contato com a família é restrito.

Pelo menos duas horas por dia, você tem de amarrar um cilício na coxa – espécie de instrumento de tortura com pontas metálicas que machucam a pele. Quanto maior for o seu desconforto, melhor: isso significa que a instituição está exercendo mais controle sobre você. Se doer demais, tudo bem, você poderá trocar de coxa na próxima vez. O importante é que a experiência não passe em branco. Tem de machucar, deixar marcas. Caso contrário, não “faz efeito”.

Castidade

Se tudo isso já parece um pesadelo, saiba que ainda não acabou. Uma vez por semana, você terá também de golpear suas nádegas ou suas costas com um chicote. E ainda passará pelo que é chamado de “sinceridade selvagem”: contar aos seus superiores cada pensamento que passa pela sua cabeça, principalmente aqueles segredos mais íntimos, sobre os quais não se comenta nem no banheiro, de porta fechada e luz apagada. Se você não revelar tudo, mas tudinho mesmo, estará mantendo um “segredo com Satanás”.
As situações descritas acima não ocorrem nos porões de uma ditadura ou no ritual de alguma seita satânica, muito pelo contrário. Elas são rotina nas residências do Opus Dei, onde vivem os chamados numerários – membros da organização religiosa que fazem voto de castidade e estão ali por opção, para “santificar” o mundo. A maioria tem profissão e trabalha normalmente, como outra pessoa qualquer. Mas seus salários vão direto para o Opus. Muitos foram recrutados ainda bem jovens.

“O aliciamento acontece na infância ou na juventude, pois é mais fácil doutrinar uma personalidade ainda em formação. Eles começam levando crianças para brincar numa espécie de clube e vão seduzindo aos poucos”, diz um ex-numerário, que só aceitou falar com nossa reportagem mediante o compromisso de não ser identificado. “Eu mesmo convidava colegas de escola para fazer parte do clube. Obedecia ao que o diretor mandava: ‘Não conte que é do Opus. Leve primeiro para conhecer o centro, faça com que a pessoa se envolva’.”

O Opus Dei não é feito só de numerários: há também os supernumerários. Esses podem se casar, ter filhos e viver em suas próprias casas, embora também recorram à penitência física – ou mortificação corporal – como uma forma de controlar instintos pecadores. Uma das funções secretas desses membros, de acordo com os críticos da organização, seria ocupar posições de liderança na sociedade – seja num cargo político, na direção de uma grande empresa, na presidência de um banco, na reitoria de uma universidade ou na chefia de um veículo de comunicação. Do alto desses postos de comando, a capacidade de expansão e o poder de influência do Opus Dei estariam assegurados.


Trabalho

Pode acreditar: numerários e supernumerários estão por toda parte, talvez bem mais perto do que você imagina. Afinal, é justamente essa a proposta do Opus – ser uma legião de homens e mulheres comuns, que se misturam ao mundo real para transformá-lo de dentro para fora. Do motorista de táxi ao ministro de Estado, da dona-de-casa à diretora de uma multinacional, todos devem ser engrenagens e trabalhar silenciosamente pelos objetivos da organização. Como dizia Josemaría Escrivá, fundador do grupo: “Seja santo. Santifique-se em seu trabalho. E santifique os outros com seu trabalho”.

Quem defende a instituição religiosa das acusações de ultraconservadora, totalitária e conspiradora garante que não há nada de errado com suas tradições, muito menos de secreto ou misterioso nas ações de seus integrantes. “Para quem conhece e vivencia o Opus Dei, acima da pirotecnia fica a verdade: ele é uma entidade da Igreja Católica (...) cuja única finalidade é procurar o ideal da vida e de serviço cristão no meio do mundo, mediante a santificação do trabalho profissional, da família e dos deveres cotidianos”, afirma o jurista Ives Gandra Martins, num artigo publicado pelo jornal Folha de S.Paulo em 2005. “O Opus Dei tem como membros e trabalha com pessoas de todas as classes sociais. Ama e defende a liberdade de seus fiéis em todas as questões que a Igreja deixa à livre discussão dos católicos.”


Autonomia

O Opus Dei – expressão em latim que significa “Obra de Deus” – foi fundado pelo sacerdote espanhol Josemaría Escrivá em 1928. Trata-se de uma prelazia pessoal, figura jurídica da Igreja Católica que está prevista no Código de Direito Canônico (a constituição da Igreja). Ela dá aos seus membros o direito de seguir ordens do prelado (o líder máximo do Opus, que fica em Roma), em vez de obedecer à autoridade católica regional. Simplificando grosseiramente, é como se o grupo fosse um braço independente da Igreja, que não deve explicações a mais ninguém além do papa.

Josemaría Escrivá
“A ascensão do Opus Dei à categoria de prelazia pessoal era o grande sonho de seu fundador”, escreve o jornalista espanhol Juan Bedoya em artigo recente no jornal El País. “Homem de grandes ambições, Escrivá queria livrar-se das dependências em relação aos bispos porque sua fundação, então com 70 mil integrantes – a imensa maioria leigos, homens e mulheres, celibatários ou casados –, tinha pouco a ver com os institutos e as congregações tradicionais.”

Os 70 mil seguidores de 25 anos atrás hoje são aproximadamente 87 mil. Na avaliação de Bedoya, esses números demonstram com sobras a situação especial desfrutada pelo Opus Dei dentro da sempre rígida Igreja Romana. “No último meio século, ninguém se destacou tanto quanto a Obra de Escrivá”, afirma o jornalista. “Não se pode dizer a mesma coisa de outras congregações clássicas, como os jesuítas, que hoje são apenas 19 mil no mundo todo.” Ainda assim, e apesar de estar presente em 64 países, o Opus continua sendo fundamentalmente espanhol. Na Espanha estão concentrados mais de 40% de seus membros. Outros 35% estão na América Latina. A organização também tem seus pés muito bem fincados na África e na Ásia. “Agora o objetivo é a conquista dos ex-países comunistas do Leste Europeu.”

Nesses 25 anos de história, o Opus Dei colecionou críticos. Alguns de seus detratores mais radicais chegam a chamá-lo de “máfia santa”. Outros o acusam de ser “uma Igreja dentro da Igreja”, com poderes excepcionais e muito dinheiro sendo colocado a serviço de um conservadorismo atroz. Em parte, essa fama se deve às estreitas relações que a organização cultivou com o regime fascista do ditador espanhol Francisco Franco, de 1939 a 1975. Josemaría Escrivá, o próprio, ouvia as confissões do “generalíssimo”, como Franco era conhecido, e muitos integrantes ou colaboradores do Opus Dei foram nomeados ministros de Estado enquanto durou a ditadura.

A organização chegou ao Brasil na década de 1950. Instalou-se inicialmente em Marília, no interior de São Paulo, e de lá acabou migrando para a capital, onde hoje mantém centros nos bairros do Pacaembu, de Vila Mariana, de Pinheiros e do Itaim, entre outros. Está presente também nas cidades de Campinas (SP), São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Londrina (PR) e Porto Alegre (RS). Entre numerários, supernumerários e sacerdotes, estima-se que o Opus tenha cerca de 1 700 integrantes por aqui.

Preeminência

A influência que a “Obra de Deus” exerce sobre o Vaticano pode ser medida pelo processo incrivelmente rápido de canonização de Escrivá – o 2º mais breve na história da Igreja Romana, atrás apenas do de madre Teresa de Calcutá. De acordo com Juan Bedoya, o papa João Paulo 2º chegou ao cargo protegido e impulsionado sobretudo pelo Opus Dei. E o atual sumo pontífice também dá sinais de profunda simpatia pela “Obra”. “A organização não gozou de trato especial com os papas Pio 12, João 23 e Paulo 6º, mas foi o movimento predileto do polonês João Paulo 2º, mais conservador que os anteriores”, diz o jornalista espanhol. “Com o papa Bento 16, a organização mantém a preeminência do passado.”
Fonte: origem

quarta-feira, julho 25, 2012

Quais os ingredientes de um cigarro?

Você vai ficar chocado com a lista de ingredientes que contém um cigarro.

O fumo do cigarro contém mais de 4.000 substâncias químicas, incluindo 43 cancerígenas conhecidas (cancerígeno) e 400 compostos de outras toxinas. Estes incluem o alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, bem como formol, amônia, ácido cianídrico, arsênico e DDT.



Os piores, ou mais inacreditáveis ingredientes num cigarro:
  • Amônia: desinfectante doméstico
  • Extracto de raiz de Angélica: Conhecido por causar cancro em animais
  • Arsénio: Usado em venenos para ratos
  • Benzeno: Usado na produção de tintas, borracha sintética
  • Butano: Gás; utilizado em fluido de isqueiro
  • Monóxido de carbono: gás venenoso
  • Cádmio: Usado em pilhas
  • Cyanide: veneno mortal
  • DDT: um insecticida proibido
  • Etílico Furoate: Causas danos no fígado de animais
  • Chumbo: Venenoso em altas doses
  • Formaldeído: Usado para preservar espécimes mortas
  • Metilnaftilacetamida: Inseticida
  • Megastigmatrienone: Químico
  • Maltitol: Adoçante para diabéticos
  • Napthalene: Ingrediente das bolas de naftalina
  • Isocianato de metila: A sua libertação acidental matou 2000 pessoas em Bhopal, na Índia em 1984
  • Polônio: causadora de cancro do elemento radioactivo

Um comprimido pode tratar Racismo e Raiva!??

Uma pílula para melhorar o comportamento moral; um tratamento para os pensamentos racistas; uma terapia para aumentar a sua empatia por pessoas de outros países – isto pode soar como coisa de ficção científica, mas, com a medicina mais perto de alterar o nosso estado moral, a sociedade deve se preparar para as conseqüências, de acordo com um livro que analisa a evolução científica no campo.

Drogas como o Prozac, que altera o estado mental do paciente, já tem um impacto sobre o comportamento moral, mas os cientistas prevêem que futuros avanços da medicina podem permitir manipulações muito mais sofisticadas.

A área de pesquisa ainda está engatinhando, mas “está muito longe de ser ficção científica”, diz o vice-diretor do Centro de Oxford para Neuroética Wellcome Trust e um vencedor do prêmio de ética biomédica, o Dr. Guy Kahane.

“A ciência tem ignorado a questão do aperfeiçoamento moral até agora, mas agora está se tornando um grande debate”, diz ele. “Já existe um crescente corpo de pesquisa que você pode descrever nesses termos. Estudos mostram que certas drogas afetam o modo como as pessoas respondem a dilemas morais, aumentando o seu senso de empatia, a afiliação a um grupo e reduzindo a agressão”.

Os pesquisadores têm se interessado no desenvolvimento de tecnologias biomédicas, capazes de intervir nos processos biológicos que afetam o comportamento moral e do pensamento moral, diz um pesquisador Wellcome Trust, em Oxford University Uehiro Centre, Dr. Tom Douglas. Ele é um co-autor do Enhancing Human Capacities, publicado esta semana.

Mas o altruísmo induzido farmacologicamente, por exemplo, seria a quantidade de comportamento moral genuíno? “Nós podemos alterar as respostas emocionais das pessoas, mas mesmo que isso melhore o seu comportamento moral não é algo que a ciência pode responder”, afirma Kahane.

Ele também admite que é improvável que as pessoas corram para tomar uma pílula que iria melhorar a sua moral.

Pesquisadores sugerem que as drogas estimulantes da moral podem ser usadas no sistema de justiça criminal. “Esses remédios serão mais eficazes na prevenção e cura do que prisão”, dizem.
Por: noticias-alternativas.blogspot.com

sábado, julho 21, 2012

A Nova Era, o Comunismo e o Nazismo: Utópicos Sanguinários!

Autor: Carl Teichrib em: Forcing Change

"As ideias surgem com a história; elas também moldam a história." – Stuart R. Schram, The Political Thought of Mao Tse-Tung.

"O poder mata; o poder absoluto mata absolutamente." — R. J. Rummel, Death By Government.



Introdução

Alguns anos atrás, escrevi uma série em três partes intitulada "Sonhos Utópicos Sanguinários". Ela tratava a visão da Nova Era a respeito do comunismo e das ditaduras, conforme era ensinada por alguns de seus líderes, bem como as raízes de Nova Era do nazismo e o aspecto espiritual do controle populacional. O artigo apresentado aqui é uma nova versão daquela importante série, com o aspecto da população excluído para uma data futura.

A pergunta que alguém poderia fazer é: por que tratar este assunto? Por que se incomodar com este tópico?

Por uma questão simples, porém importante: a cultura ocidental atual está enamorada com os temas do ocultismo. Nossa sociedade está sendo bombardeada pelos conceitos de Nova Era — e isto não está escondido atrás das cortinas culturais, como o mundo do faz de conta da indústria do cinema. Ao contrário, esses temas agora moldam a ética e a moral da sociedade.

Sendo este o caso, então precisamos compreender como a Nova Era vê as culturas políticas danosas. Também precisamos explorar como uma cultura política, o Nacional Socialismo Alemão, teve suas raízes nesses ensinos. É bastante revelador ver como a Nova Era se conecta com o nazismo e que resposta dá ao comunismo. Assim, compreendendo melhor este assunto, podemos começar a ver para onde a ética atual está fazendo sua transição.

À medida que nossa sociedade se move para longe do cristianismo bíblico e abraça uma estrutura neopagã, é imperativo que investiguemos como isto aconteceu no passado. Assim, estaremos melhor equipados para reconhecer onde essa cosmovisão está fazendo avanços hoje. Isto não é por uma questão de medo, mas de conhecimento; e o conhecimento corretamente aplicado demonstra sabedoria.


"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Yaohu, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Yaohu, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Yaohu; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos." [Efésios 6:10-18].


A Foice e o Martelo — Uma Perspectiva da Nova Era

Desde que a humanidade foi colocada para fora do Jardim do Éden por causa de uma rebelião contra Yaohu (Gênesis 3), ela tem constantemente esquematizado e trabalhado pela unificação do homem com algum sistema de Paraíso. Desde as doutrinas místicas das religiões de mistérios do Antigo Egito até a foice e o martelo da União Soviética, desde a República de Platão e o conselho dos "homens sábios" até os sonhos e aspirações de uma Organização das Nações Unida expandida — a humanidade tem procurado criar a sociedade "utópica perfeita", moldada segundo a imagem do homem.

O Movimento de Nova Era se encaixa perfeitamente com esse conceito, visualizando uma humanidade espiritualmente evoluída acoplada com um sistema social, político e econômico completo. É um mundo em que a harmonia e a sintonia cósmicas motivam e permeiam cada grupo e cada indivíduo, e em que cada nação e cada cultura podem se reunir em solidariedade e equidade. Se você acha que tudo isto soa como uma mistura do comunismo de Karl Marx com o misticismo teosófico de H. P. Blavatsky, não está muito longe da realidade.


A Espiritualidade Endossando a Grande Experiência Ateísta

Marx, o fundador do comunismo, postulou um modelo para o Estado controlar toda a produção econômica. Suas ideias, interpretadas e executadas por V. I. Lenin, Josef Stalin e Mao Tsé-Tung, foram uma tentativa de alcançar o ideal utópico de um regime político e econômico ateísta. Os resultados dessa experiência de construir um paraíso foram os seguintes: mais de 100 milhões de mortos, milhões de presos, vastas regiões despovoadas e sofrimento como o mundo nunca viu antes. (Para uma análise estatística do assassinato em massa promovido pelo governo, veja R. J. Rummel, Death By Government, Lethal Politics: Soviet Genocide and Mass Murder Since 1917, e China’s Bloody Century: Genocide and Mass Murder Since 1900.)

Mas, a despeito de uma cordilheira inteira de cadáveres, o Movimento de Nova Era e seus mestres espirituais de algum modo conseguiram transcender o maior banho de sangue na história.

Considere as seguintes citações do espírito-mestre da Nova Era chamado de Maitréia, o Cristo, conforme canalizadas por Benjamim Creme. Tenha em mente que essas palavras foram transmitidas durante o auge da Guerra Fria:

"O homem é Um. Isto, essencialmente, é o que Marx está dizendo. O homem é Um. A humanidade é Uma. Eventualmente, todos os sistemas sociais tenderão para um sistema que encoraje essa irmandade, ou Unidade do homem, que Marx sentiu, como um ser espiritual." (Nota do autor: Maitréia então diz a Creme que a falha na teoria estava na forma como ela foi imposta!)

"No futuro, no futuro não tão distante, veremos que todos os sistemas políticos são expressões divinas. Há mais em comum entre a verdadeira democracia e o verdadeiro comunismo do que parece existir hoje. O que é chamado de comunismo hoje, como ele existe na Rússia, na China e o mundo comunista, não é de forma alguma o verdadeiro comunismo, mas é uma estrutura em evolução, movendo-se em direção a uma expressão mais perfeita da forma de pensamento como ela existe na Mente Divina; o mesmo acontece com a democracia."

Em outra série de mensagens de Nova Era canalizadas durante a Guerra Fria, o ser espiritual que chama a si mesmo de "EU SOU" transmitiu um plano extenso para um paraíso comunista mundial para os trabalhadores:

"O velho mundo chegou ao seu fim. Você sabe que o fim acontece somente uma vez. Isto foi profetizado durante toda a história e o fim das fantasias agora chegou. Todos esperavam pelo fim. Até os comunistas que diziam que eram comunistas esperavam pelo fim. Eles ensinaram que o capitalismo e o socialismo poderiam coexistir juntos. Sim, eles podem coexistir juntos até o fim; mas o comunismo precisa iniciar agora. Na verdade, todos querem o comunismo universal, que é o mesmo que o verdadeiro comunismo."

"Todas as coisas que canalizei por meio de Karl Marx seguem a mesma ciência social e econômica que ensinei na Bíblia e que estou ensinando aqui... As grandes religiões estão encarando o socialismo como uma força com a qual podem construir meu Reino, e tomarão a iniciativa e introduzirão o comunismo nela. Nenhum sermão pregado em qualquer religião mundial que deixa de fora o marxismo-leninismo pode enfrentar a realidade imediata."

Este é somente um pequeno excerto da mensagem de "EU SOU". Na verdade, todo o texto, intitulado Deus — A Mente Ilimitada Maior — Fala, tem mais de 450 páginas de extensão e, como tema central, discute o estabelecimento literal de um Novo Governo Mundial por meio de uma forma planetária do "verdadeiro" comunismo.

Um determinado Mestre Ascensionado, o mestre tibetano Djwhal Khul (na Nova Era, um Mestre Ascensionado é uma entidade espiritual altamente evoluída), canalizou as razões para a existência dos déspotas e tiranos nos últimos duzentos anos, atribuindo-lhes um papel elevado e benéfico no desenvolvimento da iluminação espiritual humana. Alice Bailey, uma das líderes mais proeminentes do Movimento Teosófico (a teosofia foi um fator-chave na criação do moderno Movimento de Nova Era), registrou as palavras do mestre tibetano em seu livroThe Externalisation of the Hierarchy (A Exteriorização da Hierarquia):

"Essas nações [França, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal] reagiram a essa força [a Força de Shambala] por meio de certas grandes e extraordinárias personalidades que foram peculiarmente sensíveis ao poder da vontade e à vontade de mudar e que... alteraram o caráter de suas vidas nacionais e enfatizaram cada vez mais os valores humanos mais amplos. Os homens que inspiraram a Revolução Francesa, o conquistador Napoleão, Bismarck, o criador de um país, Mussolini, o regenerador de seu povo, Hitler, que ergueu os ombros caídos de um povo aflito, Lenin, o idealista, Stalin e Franco, são todos expressões da força de Shambala e de certas energias pouco compreendidas. Esses homens produziram mudanças significativas em seu tempo e em suas gerações..."

"Chamamos essas pessoas de ditadores, demagogos, líderes inspirados, ou homens justos e sábios, de acordo com nossa ideologia, tradição, atitudes em relação aos nossos semelhantes e nossa formação política, econômica e religiosa específica. Mas, todos esses líderes são... na análise final, personalidades altamente desenvolvidas. Eles estão sendo usados para produzir grandes e necessárias transformações para alterarem a face da civilização..."

"Não acuse as personalidades envolvidas ou os homens que produzem esses eventos diante dos quais estamos hoje pasmados e chocados. Eles são somente o produto do passado e vítimas do presente. Ao mesmo tempo, são os agentes do destino, os criadores da nova ordem e os iniciadores da nova civilização; são os destruidores daquilo que precisa ser destruído para que a humanidade possa prosseguir no Caminho Iluminado."


"Eles são os destruidores daquilo que precisa ser destruído..." Pense nisto! Esta seção de "A Exteriorização da Hierarquia" foi escrita em 1939, o ano em que a Segunda Guerra Mundial teve início. As atrocidades de Hitler contra seu próprio povo — particularmente os decrépitos e os doentes incuráveis — eram conhecidas por volta de 1939, como também o tratamento dado aos judeus alemães. As táticas de Mussolini também eram conhecidas, como também as execuções perpetradas pelos nacionalistas de Franco, na Espanha. Os massacres de Lenin e Stalin contra seu próprio povo, encharcando o solo russo com o sangue dos seus cidadãos, também eram conhecidos. E a Revolução Francesa, com suas incontáveis guilhotinas, tinha dado início às ideologias revolucionárias que fizeram a Europa e outras partes do mundo sangrarem repetidamente.

Mas, lembre-se do seguinte: foi o mestre Djwhal Khul, uma entidade espiritual que pode supostamente transcender no tempo e espaço, quem basicamente proclamou que todas essas mortes e destruições foram boas e necessárias. Por quê? Para que a "humanidade possa avançar no Caminho Iluminado."


Seja Bem-Vindo à Verdadeira Nova Era

Compreenda que nem todo líder, autor ou médium de Nova Era fala de forma tão elogiosa do comunismo ou do despotismo. Na maioria das vezes, a palavra "comunismo", ou os nomes de Marx e Lenin, nunca aparecem no léxico popular da Nova Era. Todavia, existe uma visão admiravelmente similar entre a "sociedade global" da Nova Era — o ideal de um sistema centralizado com uma humanidade completamente transformada — e as visões utópicas e centralistas dos tiranos políticos, completa com seus vários conceitos de transformação social humana.

Como assim? O Movimento de Nova Era, como os utopistas políticos do século 20, busca um "mundo perfeito", equilibrado pela unidade e pela harmonia econômica, política e espiritual. Este é o Estado Mundial, em que a cidadania global e a espiritualidade planetária se fundem no sistema "perfeito e centralizado".

Nesse paraíso místico, a natureza, o homem e Deus estão colocados no mesmo plano. A humanidade, uma vez espiritualmente evoluída e reconhecendo sua consciência coletiva, é Deus. Da mesma forma, os governantes déspotas do nosso passado imediato exibiram esse mesmo ego-teísmo: o Estado ateísta, um produto do homem evoluído, foi anunciado como Deus — e o Partido e seus líderes eram a voz dessa deidade Estado-despótico.

Ambas as ideologias, em suas várias formas e concepções, querem recriar o Jardim do Éden. Entretanto, esse Jardim, seja ele construído pelo leninismo ou construído pelos homens e mulheres que seguem os ensinos das vozes do outro mundo, não pode escapar dos fatos da natureza humana — a ganância, a arrogância e um foco infindável em si mesmo. Além disso, os "mestres espirituais" que promovem essa sociedade centralizada de Nova Era exibem qualidades que estão em paralelo com as falácias humanas. O que essas entidades canalizadas querem ver destruídas para que a "humanidade possa seguir o Caminho Iluminado"?

Uma comunidade planetária e utópica de Nova Era, em que a tolerância é imposta em nome da diversidade e em que a humanidade é dirigida no caminho da transformação social e espiritual não soa muito diferente do sistema comunista — em que o martelo esmagava indiscriminadamente e a foice ceifava onde não havia semeado, tudo sob o estandarte da "paz" e da harmonia.


O Enigma do Terceiro Reich

"Precisamos considerar os nazistas com seriedade; afinal, eles foram os autores de um regime que matou cerca de 40 milhões de pessoas e que produziu a destruição na maior parte da Europa... Portanto, como eles encaravam o ocultismo seriamente, assim devemos também fazer." — David Morris, The Masks of Lucifer.

"Os partidos políticos estão inclinados a contemporizar; os filósofos, nunca." — Adolf Hitler, Mein Kampf (Minha Luta).

O Movimento de Nova Era imagina um mundo em que "as antigas normas" estão derribadas e a novidade é adotada; todavia, nessa recriação da sociedade, os poderes, símbolos e mitologias antigas são grandemente utilizados.

As seguintes palavras, escritas por Adolf Hitler, o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, demonstra o ponto essencial do nazismo: uma nova e fundamental filosofia:

"Era auto-evidente que o novo movimento poderia esperar alcançar a importância necessária e a força requerida para essa luta titânica somente se conseguisse, desde o primeiro dia, colocar nos corações de seus apoiadores a santa convicção que com ele a vida política seria dada, não para um novo slogan de eleição, mas para uma nova filosofia de fundamental significado."

Como expressão mística e política dessa "santa convicção", a nova filosofia do Partido Nazista se centrava nos ideais entrelaçados de sangue e terra, raça e natureza. No fundo, eles acreditavam que a evolução cultural e espiritual da humanidade dependia da força do ideal ariano germanizado. E então a Europa pegou fogo.


Está nas Raízes

Muitos livros já foram publicados para tentar explicar as ações militares da Alemanha, as estruturas políticas e o impacto histórico geral. O ambiente social e cultural da Alemanha também já foi discutido por muitos autores. Mas, uma área que não viu tanta literatura é o aspecto dos interesses esotéricos alemães. Existem alguns itens publicados sobre o assunto, porém é difícil encontrar relatos que não sejam sensacionalistas. Entretanto, podemos coletar alguns materiais importantes que apontam para as raízes filosóficas — a "santa convicção" — da ideologia Nacional Socialista Alemã.

As raízes teológicas da Alemanha são profundas; o ataque de Martinho Lutero ao catolicismo romano entrincheirado e muito do movimento da Reforma e dos anabatistas que se seguiram, são historicamente significativos para a Alemanha. Essa nação em particular foi vista durante séculos como um bastião do pensamento e da ação teológicos. Entretanto, a história espiritual da Alemanha engloba mais do que apenas a Reforma. Ordens rosa-cruzes e outras escolas esotéricas de pensamento emergiram nas terras alemãs. Entretanto, não foi um alemão quem deu ímpeto à filosofia nazista; foi uma mulher russa chamada Helena Petrovna Blavatsky — a fundadora da Sociedade Teosófica.

Blavatsky, em sua obra seminal A Doutrina Secreta, delineia as atividades de "Deus" por meio de diversos ciclos evolucionários. Cada ciclo, ela explicou, testemunhou a ascensão e queda de "raças-raízes", e o pináculo da humanidade neste estágio histórico do ciclo foi representado pela raça ariana. Além disso, as ideias filosóficas de Blavatsky também incorporavam a reencarnação, o carma, e outras crenças hindus. O gnosticismo, as filosofias herméticas, o cabalismo, as religiões orientais, as lendas e mitologias ocultistas: todas essas correntes de espiritualidade entraram por um funil nos escritos de Blavatsky. Além disso, essa mistura de conceitos místicos, sua ênfase no desenvolvimento racial e na hierarquia evolucionária tocou no coração de certos segmentos da alta sociedade americana, indiana, inglesa e alemã. Foi também durante esse período, no fim dos anos 1800s, que o Darwinismo Social estava sendo culturalmente aceito, dando uma justificativa científica para a ideia do início do século 20 da "higiene racial".

Em 1884, a primeira Sociedade Teosófica Alemã foi fundada. Contudo, devido a tensões internas e acusações externas contra Blavatsky, essa organização se desfez. Todavia, o interesse pela teosofia continuou e, por volta de 1896, um ramo alemão da Fraternidade Teosófica Internacional foi fundado.

Nota: A maior parte das informações seguintes foi extraída do livro The Occult Roots of Nazism, de Nicholas Goodrick-Clarke (New York University Press, 1985/1992). O autor é professor de Esoterismo Ocidental e diretor do Centro de Estudos do Esoterismo, na Universidade de Exeter, na Inglaterra. [NT: Existe uma tradução desse livro: Raízes Ocultistas do Nazismo, Editora Terramar, Portugal, 312 páginas].

A partir desse interesse maior na teosofia — e, em particular, da reorganizada Sociedade Teosófica Alemã — diversos grupos derivados e organizações esotéricas alternativas nasceram, tanto na Alemanha como na Áustria. Ao tempo em que a Primeira Guerra Mundial teve início, em 1914, o ocultismo e o misticismo alemães tinham assumido diversas formas: desde o misticismo popularesco de Guido von List à Sociedade Antroposófica, de Rudolf Steiner, das lojas maçônicas e rosa-cruzes "irregulares" à teozoologia e à Ordem dos Novos Templários. Pode-se dizer que a Alemanha e a Europa central estavam experimentando um renascimento ocultista naquela época, e cada um desses movimentos (e outros não listados aqui) contribuiu para criar uma tendência ao aventureirismo espiritual germânico. Além disso, muitos desses grupos esotéricos viam os judeus como uma contaminação na linha evolucionária ariana — um pensamento que mais tarde se enraizou no nacional-socialismo.


Com a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, um vácuo cultural e social precipitou um interesse ainda maior pelo misticismo germânico, pelas histórias pagãs alternativas e pelo ocultismo. Na crista dessa onda, Rudolf J. Gorsleben deu partida a um movimento radical ariano que se centrava nas runas e nas lendas alemãs, criando "uma religião de mistérios racista original que iluminava a preciosa herança mágica dos arianos e justificava sua supremacia espiritual e política mundial".

As ideias de Karl Maria Wiligut também se enraizaram durante este tempo. Wiligut, um proclamado sábio alemão com alegados poderes clarividentes, aderia a uma mistura de "ário-cristianismo" e paganismo teutônico. Mudando mais tarde seu nome para Karl Maria Weisthor, a contribuição de Wiligut ao Terceiro Reich foi seu envolvimento no projeto Wawelsburg – a total remodelagem de um castelo perto de Paderborn em um colégio de oficiais da Ordem SS e centro espiritual pangermânico da SS, completo com cerimônias e rituais pagãos.

Finalmente, durante os anos entre as duas grandes guerras mundiais, um aristocrata chamado Ru­dolf von Sebottendorff organizou a Sociedade de Thule. Baseando-se em primitivas mitologias germânicas e em grupos esotéricos, como a Germanenorden – "um grupo antissemita organizado quase que como uma loja maçônica secreta" — A Sociedade de Thule se tornou um paraíso para as inclinações nacionalistas, devido à derrota da Alemanha na Grande Guerra.


Alguns interessantes futuros nazistas passaram pelas portas das lojas da Sociedade de Thule: Alfred Rosenberg — que mais tarde se tornou ministro para os Territórios Orientais Ocupados, Dietrich Eckart — um membro-chave no início do Partido Nazista e editor do Völkischer Beobachter (o jornal oficial do Partido Nazista), Rudolf Hess – o eventual representante do Füehrer, e Ernst Rohm – que mais tarde se tornou comandante da SA.

O símbolo da Sociedade de Thule era uma suástica circular sobre um punhal de dois fios.


O Terceiro Reich

Adolf Hitler tinha entrado em contato com algumas dessas doutrinas e ensinos arcanos e, sem dúvida, foi influenciado em certa extensão, particularmente pelos interesses de Thule e pelas inclinações místicas de Guido von List — uma figura proeminente nas ideologias esotéricas alemãs e arianas de sangue e de raça.

Minha Luta, o principal livro de Hitler, indiretamente vinculava o significado da suástica com as mitologias raciais arianas de List: "Como nacional socialistas, vemos nosso programa na nossa bandeira. Em vermelho, vemos o ideal social do movimento, em branco a ideia nacionalista, na suástica a missão de luta pela vitória do homem ariano e, da mesma forma, a vitória da ideia do trabalho criativo, que como tal, sempre foi e sempre será antissemita."

Entretanto, de todos os principais líderes do Partido Nazista, Heinrich Himmler, o comandante da SS, era o mais inclinado para as interpretações místicas. A SS, um acrônimo de Schutzstaffel, foi originalmente a guarda pretoriana para os líderes nazistas, porém à medida que o regime se desenvolveu, a SS assumiu múltiplas outras funções. O historiador Marc Rikmenspoel explica que:

"A doutrina religiosa oficial do Partido Nazista e da SS era um tipo de deísmo, uma crença indefinida em Deus, separada de qualquer religião organizada. A SS, em particular, incentivava a crença no paganismo nórdico e exortava seus membros a abandonarem qualquer denominação religiosa cristã."

Outra historiadora, Heather Pringle, autora de The Master Plan: Himmler’s Scholars and the Holocaust, dá uma explicação adicional:

"... O nazismo precisava de um religião estatal. E também precisava de um deus, ou talvez, de vários deuses, bem como de rituais adequados para tomarem o lugar da missa e de outros serviços religiosos cristãos. Himmler estava fortemente inclinado a tomar emprestado esses rituais e não via melhor lugar para procurá-los que na história dos ancestrais da Alemanha — as tribos germânicas e seus antepassados arianos. Ele acreditava que os antigos deuses pagãos seriam capazes de afastar os homens da SS da fé cristã. De fato, como mais tarde confidenciou ao seu médico particular, ele pretendia fazer com que todo homem da SS se desligasse de sua afiliação tradicional às igrejas cristãs. 'Depois do fim da guerra', ele explicou, 'os antigos deuses germânicos serão restaurados'."

Certamente, uma grande parte dessa orientação mística derivava da associação de Himmler com Karl Wiligut. O historiador Nicholas Goodrick-Clarke explica:

"Devido à sua [Wiligut] alegada posse de memória ancestral e uma inspirada representação das tradições germânicas arcaicas, ele se tornou o mentor favorito do Reichsführer-SS Heinrich Himmler em assuntos mitológicos e recebeu uma incumbência oficial para a pesquisa pré-histórica na SS entre 1933 e 1939."

O autor Goodrick-Clarke também acrescenta o seguinte:

"Entre os principais líderes do Terceiro Reich, Himmler parece ser a personalidade mais ambígua, motivado simultaneamente por uma capacidade para o planejamento racional e por fantasias irreais. Seu zelo pela ordem, pontualidade e detalhes administrativos, e a pedante impressão de um 'inteligente professor de escola primária', aparentemente contradiziam seu entusiasmo pelo utópico, pelo romântico e até pelo oculto. Foi a imaginação idealista de Himmler que levou ao conceito visionário da SS e de seu futuro papel: suas tropas de uniforme preto forneceriam o puro sangue da futura raça-mestre ariana e a elite ideológica de um Grande Reich Germânico em constante expansão."

Tenha em mente que Himmler foi o organizador do sistema dos campos de concentração e unidades específicas da SS foram incumbidas de perpetrar a "Solução Final" contra os judeus da Europa.

Da utilização das runas até a celebração do símbolo solar da suástica, das filosofias místicas e com motivação racial de uma linhagem ariana até aos ensinos esotéricos de uma pré-histórica alemã e pagã, a "santa convicção" do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães — uma mistura de ocultismo e racismo — culminou em uma das piores atrocidades na história humana.

Entretanto, há um fato que deixa muitos perplexos. Sabendo que a ideologia dos nazistas estava fixada em crenças arcanas, a perseguição à Maçonaria alemã, às diversas Ordens Rosa-cruzes, e até às associações místicas pangermânicas precisa ser explicada. Compreenda o seguinte: Hitler e seu regime perseguiram esses grupos e tentaram destruí-los; até mesmo as organizações esotéricas com vínculos históricos e que tinham ajudado a estabelecer os ideais filosóficos do Reich foram visadas. Dado o fato que o Partido Nazista era a expressão política de várias doutrinas arcanas, alguns críticos sugerem que esse expurgo lança dúvidas sobre a base esotérica do nazismo. Nada disto.

Imediatamente antes da Segunda Guerra Mundial, Hermann Rauschning, um ex-assessor de Hitler e presidente do Senado de Danzing, tentou advertir o mundo do objetivo final do nazismo publicando um livro, The Revolution of Nihilism: Warning to the West (A Revolução do Niilismo: Uma Advertência ao Ocidente). Comentando sobre a Maçonaria e outras sociedades sigilosas na Alemanha, e o relacionamento delas com o nacional socialismo, Rauschning escreveu:

"Se tentarmos compreender o que leva Hitler a repetidamente a se preocupar com a Maçonaria, com a Sociedade dos Jesuítas, ou com a Ordem Teutônica, chegamos perto do segredo essencial da elite nacional socialista, o 'mistério', como a Ordem Teutônica o chamava, a doutrina esotérica confinada aos irmãos que eram chamados para a iniciação. Era o caráter gradativo da iniciação deles em objetivos secretos, os objetivos e métodos de uma classe governante, em estágios de disciplina, iluminação, liberação, que fez o nacional socialismo olhar com inveja e rivalidade organizações como a Maçonaria."

Basicamente, todas as rivalidades precisavam ser removidas — independente de quão íntimas as associações históricas pudessem ser, como foi o caso com a teosofia. Essas rivalidades sentidas não estavam baseadas em pontos de vistas opostos, mas na noção que elas competiam pelas exigências de lealdade do nazismo.

Portanto, por que é importante compreender toda essa complexa e obscura história esotérica nazista?

Primeiro, o simples fato que, como um movimento, o nazismo recriou toda a estrutura da Europa e continua a ter repercussões sociais duradouras (política e culturalmente, a União Europeia atual foi concebida a partir das cinzas da Segunda Guerra Mundial e do impacto dos nazistas sobre a vida europeia). Esse fato somente exige que examinemos as raízes mais profundas do nazismo.

Segundo, e de imensa importância, é o fato que as filosofias históricas do nazismo estavam enraizadas nas mesmas ideologias que formam hoje o Movimento de Nova Era. Você se lembra da teosofia de Blavatsky e do papel inicial que teve no desenvolvimento do misticismo alemão? A teosofia é a raiz do atual Movimento de Nova Era.

Considere a seguinte afirmação de Cherry Gilchrist, autora de Theosophy: The Wisdom of the Ages: (Teosofia: A Sabedoria das Épocas):

"Embora suas origens estejam no século 19, a perspectiva teosófica tem muito em comum com a da Nova Era e, pode-se corretamente dizer, foi o ímpeto da teosofia que permitiu que todo o Movimento de Nova Era viesse a existir."

A influência de Blavatsky sobre a cultura germânica-pagã foi substancial. Ela abriu a porta para o aspecto esotérico do Terceiro Reich. Hoje, o Ocidente está rapidamente se tornando pós-cristão e o Movimento de Nova Era abriu a porta para uma cosmovisão neopagã que está sendo aceita pela nossa cultura. As palavras de Hitler podem ser repetidas aqui: "Os partidos políticos estão inclinados a contemporizar; as filosofias, nunca."


Conclusão

A religião de mais rápido crescimento percentual no Canadá é o paganismo (crescimento de 280% registrado entre os censos de 1991 e 2001). Nos Estados Unidos, não importa para qual parte do país você vá, essas mesmas influências pagãs e de Nova Era podem ser encontradas: basta entrar em qualquer livraria e ver a quantidade de títulos com temas de Nova Era que estão expostos. Além disso, a indústria do cinema em Hollywood produz muitos filmes baseados em temas do ocultismo. Na verdade, parece que os temas mais predominantes na indústria do entretenimento hoje são espirituais em sua natureza.

Sabendo como certos elementos na Nova Era veem os governos despóticos e como a teosofia induziu esse tipo de sistema na Alemanha, cabe a nós encarar com seriedade a luta espiritual que está agora ocorrendo no mundo ocidental. As ideias têm consequências e as culturas são moldadas pelas filosofias e pelos conceitos religiosos.

Para os cristãos, é tempo de permanecer firmados na verdade e estar preparados para "responder com mansidão e temor a qualquer um que pedir a razão da esperança que existe em nós". Fonte: espada.eti.br

sexta-feira, julho 20, 2012

I, Pet Goat II by Heliofant: Satanismo Exposto

Nada de mensagem subliminar nesse vídeo de uma produtora de animação chamada Heliofant do Canadá. Aqui alguns conceitos de satanismo e da nova ordem mundial são apresentados de forma bem objetiva.


O vídeo começa com satanás saindo de uma prisão na forma de um bode e com uma hipotética marca da besta que é o código de barras. A prisão lembra muito os campos nazistas durante a II Guerra Mundial. O bode faz movimentos com a cabeça para representar os números da ordem illuminati 11 e o 9 da ordem mundial de Baha’u’llah.

Logo em seguida satanás aparece com mãos de um demônio com sangue, portando um anel com o símbolo das finanças ($ ) e manipulando o ex presidente americano W. Bush em uma sala de aula

Bush, usando um chapéu de burro, começa a fazer rituais satânicos, entre eles o famoso chinfrim no piso maçônico xadrez através de danças. Logo em seguida ele se senta em uma cadeira para dar uma aula de esoterismo.





Bush dá uma introdução aos mistérios da coruja que indicam grande conhecimento nos mistérios ocultos, o culto fálico de fertilidade a baal, e a iniciação nos mistérios maiores que está representada acima do quadro mostrando o ciclo de evolução da humanidade, onde o ápice é o manifestante solar que está com nove raios sobre a cabeça. Na parte de baixo do quadro negro possui um cérebro sendo cortado pela serpente e um dragão, isso representa o falso espírito atuando sobre a mente humana.

Na primeira cena de Obama ele aparece apenas rindo e sem o chapéu de burro. Logo em seguida a garota presa em um ciclo satânico adormece e deixa cair a maça (representação do fruto do conhecimento do bem e do mal) , onde o mistério do cristo cósmico é revelado na forma do lótus de mil pétalas.


Agora Obama derrama um gota de suor frio que representa os sacrifícios que são necessários para a chegada do cristo cósmico. Um anagrama do salmo23 aparece ao lado da janela.

Logo em seguida, acontecem vários eventos como guerras, os antenados ao WTC (Osama aparece em uma cena prestando culto a Aláh) e a tentativa de acabar com o comunismo (o homem com a foice e o martelo se afogando em uma tinta verde). A decadência moral e social continua e satanás, agora na forma de uma serpente, acusa um rapaz que é viciado em drogas .

A estátua da liberdade aparece juntamente com a estrela de Davi para indicar um falso anticristo, nesse caso o presidente americano.

O cristo cósmico navega em estado de transe diante de todos esses acontecimentos e o seu fogo vai ficando mais forte. Em um determinado momento ele sai do abismo varrendo várias pessoas. Satanás, na forma de serpente, se esconde atrás de uma montanha e começa o reinado do cristo cósmico.

Uma melodia é tocada por um boneco monstruoso, um rapaz rodopia prestando culto à lua (isso também é um sinal dos líderes espirituais que vão surgir). Um alienígena dança prestando culto ao fogo que se manifestou e também a várias religiões pagas como o hinduismo.

Vários peixes sobem mortos diante do pé do cristo cósmico para representa o fim da era de peixes ou era cristã. Finamente o cristo cósmico termina sua viagem e sai do transe através da garganta do diabo em um barco. O seu corpo está todo envolvido por fogo agora. Ele começa a destruír o cristianismo, representado por uma cruz no final da tela e também as pirâmides do Egito. Isso representa o poder do cristo cósmico sobre toda crença e religião desse mundo.


O cristo cósmico possui uma pirâmide illuminati sobre a testa e no meio dela o terceiro olho que representa a visão completa do ocultismo (satanás sai de dentro desse olho em uma das cenas). Em outras palavras, o cristo cósmico vem de uma revelação progressiva de manifestantes de DEUS, conhecidos no esoterismo como manifestantes solares, no bahaismo como revelação progressiva e no cristianismo como as sete cabeças da besta.

Normalização da pedofilia!?

A CNN abriga cientista simpático à alegação de predadores de crianças de que a culpa é das “conexões cerebrais”.

Chelsea Schilling


Indivíduos que estupram crianças ou que fantasiam abusar delas sexualmente merecem simpatia pelo motivo de terem nascido com cérebros de pedófilos?

Essa é a questão levantada por um cientista e âncora famoso da CNN após o recente escândalo envolvendo Jerry Sandusky.

A CNN recentemente publicou uma reportagem de James Cantor, um psicólogo e cientista homossexual do Centro de Dependência e Saúde Mental da Clínica de Comportamento Sexual, que trabalha como professor associado de psiquiatria na Universidade de Toronto.

“Parece que é possível nascer com um cérebro predisposto a experimentar um estímulo sexual em resposta a crianças”, escreve ele em seu artigo para a CNN.

E continua: “Casos de abuso sexual de crianças que envolvem uma longa sequência de vítimas ao longo de anos ilustram o que pode acontecer quando alguém se rende aos seus interesses sexuais, ou deliberadamente os estimula, independente do dano potencial às outras pessoas. São esses casos que dominam as manchetes e provocam repulsa com relação aos pedófilos. Mas eles são raros. Um número incontável de casos merece simpatia. A ciência sugere que eles são indivíduos que, involuntariamente, nasceram com um impulso sexual ao qual devem resistir continuamente, sem exceção, ao longo da vida toda. Pouca ou nenhuma assistência está disponível para eles”.

De acordo com a Associação Americana de Psicologia, Cantor é entusiasmado pelas bases neurológicas do comportamento sexual, e brinca, “Sinto-me sortudo de ter encontrado uma maneira de estimular meu cérebro intelectualmente permitindo-me pensar em sexo o tempo todo”.

Ele estudou os cérebros de homens pedófilos por meio de ressonância magnética. Cantor explica suas descobertas:
“Homens pedófilos possuem uma quantidade consideravelmente menor de substância branca, que é o tecido conjuntivo responsável pela comunicação entre diferentes regiões do cérebro. Os pedófilos executam com desvantagem diversos testes de função cerebral, tendem a possuir estatura mais baixa e são três vezes mais propensos a serem canhotos ou ambidestros (características observáveis antes do nascimento). Embora características não biológicas possam se mostrar relevantes, é difícil, se não impossível, explicar as descobertas da pesquisa descartando um forte papel da biologia”.

Ele explica, da sua experiência com esses indivíduos, que os pedófilos agem com base nos seus impulsos sexuais e estupram crianças “quando se sentem mais desesperados”.

“No entanto, boa parte do que a sociedade faz tem ajudado a aumentar em vez de reduzir esse desespero”, escreve.

Nos EUA, observa Cantor, o foco tende a cair sobre as punições exigidas depois que o abuso sexual aconteceu, em vez de se implantar políticas sociais com foco na prevenção.

“Se são as conexões cerebrais que no fim das contas determinam quem irá desenvolver a pedofilia, poderíamos detectá-las cedo o suficiente para evitar o processo?” pergunta. “Até que descubramos mais informações, faremos um bem maior tornando mais fácil para os pedófilos buscarem ajuda do que forçá-los à discrição solitária”.

Enquanto isso, o âncora da CNN se intromete para expressar simpatia por Sandusky, considerado culpado de 45 das 48 acusações de abuso sexual depois de ter estuprado 10 garotos ao longo de 15 anos.
Don Lemon, da CNN, um homossexual assumido que revelou que foi estuprado quando criança, entrevistou Cantor sobre as suas descobertas. No trecho, ele afirma:

“Sei que muitas pessoas irão me enviar mensagens de ódio por isso. Nunca fui o tipo de pessoa que se alegra com a desgraça dos outros, e quando vi Jerry Sandusky sair algemado, senti um pouco de pena dele, mesmo que saiba que o júri havia descoberto que ele havia feito coisas terríveis, pensei: ‘A vida dele acabou’. Todos esses meninos, foi terrível para eles também. Não há vencedores”.

Enquanto isso, alguns especialistas alertam sobre campanhas bastante controversas nos últimos anos que buscam a simpatia, e até a normalização, da pedofilia.

No ano passado, a Dra. Judith Reisman, que lidera uma investigação do Ministério de Justiça dos EUA sobre o abuso sexual de crianças, afirma que os defensores da pedofilia estão utilizando a mesma estratégia aplicada com sucesso para tornar o homossexualismo um assunto de sala-de-aula para crianças pequenas nas escolas públicas do país.

Conforme noticiado pelo WND, Reisman esteve em uma conferência feita pelo grupo de defesa das “pessoas que sentem atração por menores” B4U-ACT, cujo objetivo era o de disseminar “informações precisas” sobre a posição de que a pedofilia é nada mais do que uma orientação sexual alternativa.
“Se um país estrangeiro viesse e fizesse isso em nosso país, todos ficariam escandalizados”, disse Reisman a respeito do evento do B4U-ACT, em que também esteve presente Matt Barber, vice-presidente do Liberty Counsel Action.

Os palestrantes pediram a remoção da pedofilia da lista de distúrbios mentais da Associação Americana de Psiquiatria no seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM).

Reisman explica que a mesma estratégia foi utilizada pelos ativistas homossexuais na década de 1970, quando a atração pelo mesmo sexo foi removida da lista de distúrbios da Associação. Mais tarde, seguiu-se a legalização do “casamento gay”, as aulas obrigatórias sobre o homossexualismo nas escolas públicas e a política que permite o homossexualismo assumido nas forças armadas dos EUA.

“O Dr. John Sadler (Universiade do Texas) argumentou que critérios diagnósticos para distúrbios mentais não deveriam ser baseados em conceitos de vício, uma vez que tais conceitos estão sujeitos a mudanças de atitudes sociais, o que desvia os profissionais de saúde mental do seu papel como terapeutas”, disse a organização B4U-ACT em um relatório sobre sua conferência em Baltimore.

Outra celebridade foi Fred Berlin, da Universidade de Johns Hopkins, que argumenta em favor da “aceitação e da compaixão por pessoas que sentem atração por menores”, continua o relatório.

O relatório se refere enfaticamente a “pessoas que sentem atração por menores” em referência aos pedófilos, e explica que as questões podem ser resolvidas com “informações precisas”. Richard Kramer, que representou o B4U-ACT no evento, sustentou que listar a pedofilia como uma desordem estigmatiza as “vítimas” dessa escolha de estilo de vida.

De acordo com Barber, os palestrantes da conferência disseram que o Manual Diagnóstico deveria “se concentrar nas necessidades” dos pedófilos e deveriam ter “um foco mínimo no controle social” em vez de um foco na “necessidade de proteger as crianças”.

Barber, defensor veemente dos valores judaico-cristãos e da família tradicional, disse ao WND que a conferência foi “a Associação Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos [conhecida pela sigla em inglês NAMBLA] disfarçada da linguagem pomposa de Ph.Ds elitistas”.

A NAMBLA defende abertamente a legalização das relações sexuais entre adultos e crianças.
“Isso é um monte de relativistas morais bem-educados da comunidade de saúde mental tentando atingir a tolerância absoluta", afirma Barber. “Essa gente são discípulos de Alfred Kinsey”.

Foi nas décadas de 40 e 50 que Kinsey, o “pesquisador” sexual, Kinsey publicou os seus escritos ridicularizando o casamento, a fidelidade e a castidade e pregando a experimentação sexual generalizada. Mas de acordo com a pesquisa de Reisman no livro “Sexual Sabotage” (“Sabotagem Sexual”), a pesquisa de Kinsey foi compilada com informações frequentemente obtidas de criminosos sexuais encarcerados, que depois eram retratados como integrantes da classe média americana.

Barber disse que os temas da conferência se tornaram claros rapidamente:
  •  Os pedófilos são injustamente “demonizados” na sociedade.
  •  O conceito de “errado” não deveria ser aplicado a “pessoas que sentem atração por menores”.
  •  “Crianças não são inerentemente incapazes de consentir” à relação sexual com um adulto.
  •  “O desejo de uma adulto de ter relação sexual com crianças é ‘normativo’”.
  •  E o Manual Diagnóstico “ignora que os pedófilos ‘possuem sentimentos de amor e romance por crianças’ da mesma forma que adultos heterossexuais possuem uns pelos outros”.
Barber observa que o palestrante autointitulado “ativista gay”, Jacob Breslow, afirma que é natural que as crianças sejam “o objeto da nossa atração”. Breslow sustenta que os pedófilos não deveriam precisar de consentimento de uma criança para ter relações sexuais da mesma forma que não precisam de consentimento de um sapato para calçá-lo, de acordo com Barber.

Berlin havia noticiado anteriormente que 67% dos pedófilos e estupradores de crianças tinham recaídas após serem tratados do distúrbio. Mas os poucos que não tiveram recaídas foram monitorados por apenas dois anos, e qualquer reincidência depois disso não foi relatada. E Reisman observa que mesmo suas “histórias” de sucesso eram anônimas e “não verificadas de forma alguma”.

Em um comentário relaciotado feito para o WND, Reisman afirma que “O caminho da Associação Americana de Psiquiatria para normalizar a pedofilia segue o sucesso da campanha do anarquismo homossexual. Possivelmente o lobby da mídia pedófila orientou os beijos apaixonados entre meninos na série de TV ‘Glee’ para permitir que seus amigos “que sentem atração por menores” possam ser vistos cada vez mais como ‘amigos’ sexuais de meninos’.

“O B4U-ACT alega estar ‘ajudando profissionais de saúde mental a aprenderem mais sobre a atração a menores e considerar os efeitos dos estereótipos, dos estigmas e do medo’. Enquanto o grupo alega querer ensinar aos pedófilos ‘como viver plenamente e se manter dentro da lei’, ninguém sugeriu como parar com seu desejo sexual por crianças ou com os abusos sexuais”, escreveu.

No entanto, em 2010, quando o Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de estado do Vaticano, associou o homossexualismo aos abusos sexuais, Cantor rejeitou a alegação de que haveria uma ligação entre o homossexualismo e a pedofilia.

“A literatura científica é solidamente clara que não há absolutamente nenhuma associação entre ser gay e ser um pedófilo”, disse à CNN.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Has the normalizing of pedophilia begun?”

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