O Vaticano convidará personalidades que se definem como não religiosas ao encontro mundial inter-religioso pela paz previsto para o fim de outubro em Assis, no centro da Itália, anunciou o cardeal Tarcisio Bertone.
Em um editorial publicado pelo Osservatore Romano, o cardeal Bertone destaca a vontade de convidar "também algumas personalidades da ciência e da cultura que se definem como não religiosas" [será que Dawkins vai?]. "Não apenas porque a paz é responsabilidade de todos, e sim, mais profundamente, porque estamos convencidos de que a posição de quem não acredita ou custa a crer pode desempenhar uma papel saudável para a religião como tal, ajudando por exemplo a identificar possíveis degenerações e falsidades", afirma no texto.
O Papa Bento XVI anunciou em abril a convocação de uma jornada inter-religiosa de "oração pela paz e a justiça no mundo" para "celebrar o 25º aniversário do encontro histórico que se celebrou em Assis em 27 de outubro de 1986, por vontade do venerável Servidor de Deus João Paulo II".
Além da bandeira ECOmênica, a luta pela paz é o tipo de causa que tende a colocar as diferenças de lado e unir as pessoas, independentemente do credo (ou da falta dele). O Vaticano vem desempenhando seu papel profético e a aglutinação das massas é algo previsto no Apocalipse. A iniciativa, em princípio, é boa. O problema serão os meios utilizados para se tentar chegar aos alvos propostos. Em algum momento, esses meios vão cercear a liberdade de minorias fiéis à Palavra de Yaohu. Não nos esqueçamos também de que, "quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1Ts 5:3).
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