Pela primeira vez, o Relatório Internacional de Controle de Narcóticos, uma publicação oficial do Departamento de Estado dos Estados Unidos, colocou o Vaticano na lista de países cujo sistema financeiro é desprovido de salvaguardas que impeçam a lavagem de dinheiro, principalmente pelo tráfico.
O relatório, que é atualizado anualmente, contém 190 países divididos em três categorias: maior preocupação, preocupação e monitorados.
O Vaticano, que é o menor país do mundo, está na categoria “preocupação”, junto com países como Polônia, Irlanda, Egito, Chile e Hungria.
Uma fonte do Vaticano citada pela Reuters tentou minimizar a “inauguração” do Vaticano no relatório. “Estamos felizes por termos sido colocados na categoria menos vulnerável do Departamento de Estado", disse.
Em 2011, sob pressão da Procuradoria de Roma, o Vaticano adotou normas de transparências nos demonstrativos do seu banco.
A pressão por transparência era antiga, mas Vaticano só tomou a iniciativa quando a Procuradoria congelou em setembro de 2010 uma transferência de 20 milhões de euros (R$ 45,36 milhões) que o banco tinha feito para uma agência em Frankfurt (Alemanha) do banco americano JP Morgan, entre outras movimentações de menor valor.
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